Fernand@ 09/09/2023
A Inveja mata...
Antes de começar a ler a resenha, um aviso: contém spoiler.
Nem Romeu e Julieta e nem Hamlet. Minha tragédia preferida é a de Otelo e Desdêmona que por inveja veem sua impressionante história de amor acabar de forma terrível.
Gosto desse livro porque lá entre 1556 e 1600 em plena idade média, Shakespeare aborda o tema do preconceito de cor, de classes e religioso.
"- Deus sempre é o mesmo, creio eu, seja Ele adorado pelos cristãos, pelos muçulmanos, pelos judeus ou por quem quer que seja. Por isso, suponho que Ele não se importa se rezo na mesquita, na igreja ou em minha casa, sem alarde. Só muda o ritual..." (palavras de Otelo, o mouro de Veneza).
Tratou-se para mim de uma releitura, enquanto pesquiso para escrever algumas das minhas próprias histórias trágicas, que fala da inveja e da pobreza do caráter humano. De alguns humanos.
Nessa história vemos isso em dois personagens, o pai de Desdêmona, que incita a desconfiança de Otelo sobre a esposa, e Iago, o invejoso e vil soldado que planeja uma trama indecorosa para levar o orgulhoso Otelo a cometer o assassinado da esposa.
Leiam e se surpreendam com esse romance sensacional!