O Evangelho segundo Jesus Cristo

O Evangelho segundo Jesus Cristo José Saramago




Resenhas - O Evangelho Segundo Jesus Cristo


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lucas 06/04/2010

Sensacional
Ótima versão para a vida de Jesus Cristo.

Temos a impressão de ser muito mais perto da realidade do que a historia relatada na bíblia. Aqui, Jesus tem as mesmas dúvidas que temos; sente as mesmas dores e vontades que sentimos; faz escolhas erradas, do mesmo modo que fazemos.

Enfim, vale a pena entrar na alma de Saramago pra imaginar como pode ter sido a vida de Jesus
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Carlos Alberto 11/10/2010

Sensacional.
O Evangelho, biblicamente falando, é narrado por quatro pessoas: Mateus, Marcos, Lucas e João. Saramago se propõe, então, a narrar da sua forma esta história mundialmente conhecida.

Com uma descrição impecável e algumas vezes repetitiva, José Saramago relata a vida de um Jesus comum, humano, com suas necessidades e ambições, culpas e remorsos, filho de um José crucificado e uma Maria incrédula. Irmão de outros sete, abandona a casa ao treze anos após descobrir que seu pai deixou que matassem as crianças de Belém, a mando de Herodes, pois preferiu salvar a sua própria, mas que afinal estava em segurança numa caverna longe da cidade. Viveu quatro anos ao lado de um autodenominado Pastor, até que um dia vê Deus em formato de nuvem, no meio do deserto. Há uma aliança a ser feita: em troca de póstumas glória e poder, Deus quer a vida do Seu Filho, Jesus; aliança aceita. O Filho de Deus descobre os desejos da carne com uma prostituta, Maria, da cidade de Magdala, com quem acaba por dividir o resto de seus dias na Terra. Torna-se pescador, embora não tivesse a mínima vocação para isso. Arrasta exércitos de seguidores, crentes em seus milagres, seus exorcismos e suas pregações de arrependimentos e belas histórias contadas. Morre nu, ao lado de dois ladrões, como o Rei dos Judeus e com uma mãe ressentida aos pés: "Homens, perdoai-lhe, porque Ele não sabe o que fez".

Saramago faz de Deus um deus mesquinho, que quer sempre poder e glória e para conquistar mais adoradores, usa de Jesus como ferramenta: "Vai, ande a pregar o arrependimento. Diga: Arrependei-vos. Não há ser humano que não tenha pecados. Ah... e se eles não te derem ouvidos, use a imaginação, conte parábolas, e não se preocupe se eles não as entenderem, deixe lhes ficar a dúvida e pensar que se não conseguem entender, a culpa é só deles. Para arrematar, tu morrerás numa cruz, morrerás como um mártir para seres lembrado no futuro, e ampliar meu domínio sobre o ocidente, sobre as terras a serem descobertas."

Esta obra é simplesmente fantástica do ponto de vista ficcional, mas pode ir contra os valores dos mais religiosos. Saramago com certeza quis isso, e eu o apóio.
Guga 17/11/2010minha estante
Meu amigo Arnie, você cometeu um erro enorme. Saramago trata sim Deus como figura literária, escreve esse trecho, que faz parte do diálago entre Deus, o Diabo e Jesus, para ver como não faz sentido a crença religiosa em Jesus. Só isso. Você se equivocou tremedamente.

O único burro aqui é você, que chama Saramago de burro, sem ter lido o livro, pegando trechos soltos. E não leia mesmo, Saramago não é para cabeças fechadas como você.


Ivan Picchi 08/12/2010minha estante
bem retardado mesmo, o argumento


Pâmella 02/01/2011minha estante
Tanta discussão é mais um convite para ler o livro!!




Shepones 12/09/2010

Humanizando Jesus
O diálogo entre Jesus, Deus e o Diabo em "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" foi uma das melhores coisas que já li. No mais, o resumo do livro é: Jesus junta os trampos com puta e sobrevive vendendo ração pra peixe por toda a Judeia. No final, descobre que é lobista e relações públicas de Deus.
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Adriano 09/02/2011

Apenas opinião
Não considere estas palavras uma resenha, apenas a opinião de alguém que gosta de ler (mas nem tanto).

O primeiro livro que lí do Saramago foi Caim.

Alí já me deparei com uma narrativa bastante rica em detalhes e um vocabulário mais refinado.

Este que terminei de ler, do qual arrisco a escrever algumas linhas talvez mais para fixar o romance na minha memória que para orientar algum leitor, só reforçou minha opinião quanto à narrativa e ao vocabulário.

Saramago parece construir o texto de forma artística usando uma régua de medir palavras, se esta existisse.

Gostei do romance por propor de maneira lúcida acontecimentos da vida de Jesus, além de suscitar reflexões através dos questionamentos e diálogos.

Um enredo de leitura leve porém se escrito na idade média provavelmente não haveriam garantias de que alcançaria nosso tempo.

Em vida, provavelmente para não macular sua imagem de ateu, fosse diferente, porém hoje talvez diria o autor a respeito de não ter ele nascido em outros tempos, Até isto a providência divina pensou.

Como em outra ocasião, aos que igualam-se à minha condição de neófito em boa literatura, sugiro um bom dicionário e um mapa da região à época correspondente.
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Olivia 09/12/2010

Se minha avó lesse esse livro, com certeza ia jogá-lo no lixo e com muita raiva! Por ser uma pessoa muito religiosa ela não censeguiria achar o livro bom.
Tenho certeza que muitos possuem a mesma opinião que essa, mas não passa de um preconceito. Saramago teve a coragem de através das dúvidas da humanidade criar um livro como esse, que muitas das crenças são colocadas em jogo, e muitos papeis virados ao avesso.
Mas não há o que discutir. Saramago é genial. Sem dúvida um dos meus livros favoritos.
Pedróviz 08/07/2020minha estante
A destruição da sociedade está justamente na destruição lenta de crenças e valores. Aos poucos tem-se uma sociedade onde um Estado Absoluto dita todos os detalhes da vida, pois as pessoas já não têm parâmetros próprios do que é certo ou errado. Saramago contribuiu com esse estado perverso de coisas.




KK 27/11/2011

Inesperado
Saramago dá uma visão muito realista à vida de Jesus neste livro, mostrando mais seu lado humano. E a forma de narração... Sem descrições. Não há como. Ele foi, mais uma vez, brilhante.
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Fábião 17/09/2011

Ácido, Polêmico e Maravilhoso
Uma vez mais Saramgo nos oferta outro livro fantástico
Há de ser ler totalmente livre de preconceitos e religiosidade, apenas ler e deixar acontecer.
Ler Saramago sempre nos transporta para outra dimensão, no faz raciocinar, refletir sobre coisas que nunca pensamos.
Concordando ou não com sua visão, o importante é ter mente aberta e a deixar viajar na inteligência de Saramago.
Uma pena que tenha nos deixado...
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Vitor 07/01/2012

Questão Católica
A descrição da história de Jesus e seu envolvimento com Maria de Madalena é muito interessante. Imagino que os puristas católicos tenham se revoltado contra esse Romance.
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Celia 15/01/2012

O Evangelho segundo Jesus Cristo
Posso não ser versada nas pesquisas de estudiosos sobre Jesus Cristo, mas se tem uma coisa que entendo é o que está escrito na Bíblia sobre ele. Como, embora não esteja tão familiarizada, sei que as descobertas arqueológicas sobre Jesus são bem poucas, ainda nos sobra a Bíblia e é lá que aceito discussões sobre o tema. Gosto de Saramago, um de meus livros favoritos foi escrito por ele, mas no caso deste livro comecei achando uma perda de tempo e uma simples disseminação de ateísmo, feito mais para chocar do que por convicção e embasamento no tema. Esse é um dos pontos. Outro ponto contra o livro é o fato de ele ser arrastado demais, o estilo de Saramago, de fazer parágrafos imensos, acabou pesando demais na leitura, deixando ela chata.
Esperava algo ou mais chocante (já disse acima que acredito que o livro tenha sido escrito para chocar), o que não acontece de fato, ou mais próxima de uma ideia de religiosidade do autor (todo ateu é religioso, no sentido de que se diviniza o acaso e a natureza), o que também não acontece, tornando o livro apenas um apanhado da vida de um homem chato.
Em tempo: em parte alguma da Bíblia há referência a sexo ser pecado, ou a Maria ter permanecido virgem após a concepção de Jesus. Erro que alguém que pesquisou deveria ter descoberto.
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Saga 24/01/2012

O único evangelho
Li, no começo com alguma dificuldade de entusiasmo, esse livro fascinante. O enredo de um modo grosseiro já é conhecido, mas com algumas alterações dos fatos. Porém a supremacia do autor se faz nas entrelinhas, no esparramar na narrativa sua fúria e delicada humanidade.
Foi uma leitura intensa e que deixou digamos, cravos em mim.
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Emilia 26/02/2012

Escrita realmente diferenciada
Já havia tentado ler Saramago antes, na adolescência, mas hoje vejo que não tinha a maturidade suficiente. O tipo de escrita é muito diferenciado, além de ser uma aula de uso de pontuação. Apenas com vírgulas, Saramago consegue relatar diálogos complexos, sem necessariamente atribuir as falas aos seus donos. O leitor consegue fazê-lo por si só, apenas através das vírgulas! Impressionante! Quanto à estória contada, é bastante complexa... ainda estou digerindo, rs!
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Angie 19/05/2012

Outro lado?
Ótimo! O livro parece completar os fatos bíblicos de forma muito coerente.
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Lise 06/07/2012

A história de Jesus de modo a mexer ainda mais conosco
Nessa brilhante versão de Saramago conhecemos a história bíblica de Jesus Cristo desde o dia de sua concepção até a sua morte.
E lá estão os personagens bíblicos, as passagens dos milagres, os apóstolos, Maria e José, Maria Madalena... Afinal, o que há nessa história para ele perder tempo reescrevendo?
Grande parte do livro está centrada no Jesus antes de saber que é o filho de Deus (sim, ele é o filho de Deus mesmo). Em como José e Maria saíram de Nazaré para fazer um recenseamento lá em Belém, onde veio nascer Jesus.
Também ficamos sabendo das angustias que José vivenciou ao longo da sua vida após o nascimento de seu primogênito que motivaram Jesus a deixar a casa após sua morte e reencontrar o anjo que avisou Maria da sua vinda.

Chegamos a melhor parte da história, os caminhos percorridos e os momentos vivenciados por Jesus da saída da sua casa até o momento em que fica sabendo ser filho de Deus.
Saramago vai a fundo nas angústias de um rapaz correto na palavra de Deus que se vê em situações de desespero, no desespero de um jovem homem que descobre seu destino e o destino dos homens. Sim, é aí que está toda a marca de Saramago, na minha opinião, nos conflitos e sentimentos de Jesus.

A escrita é aquela característica dele, com longos parágrafos onde você perde o início e o fim. Embora eu tenha achado que havia muitos capítulos curtos comparado a outros livros. E ele conseguia trazer aquela veia cômica nas frases mais simples ao narrar o comportamento dos homens há quatro mil anos atrás.

"(...) À hora da morte hão-de pedir contas ao varão por cada conversa desnecessária que tiver tido com sua mulher. Interrogou-se José sobre se esta conversa com Maria poderia ser contada no número das necessárias (...)"

Esse é um livro para ser lido por todos, independente da religião, para repensarmos em nossas crenças (não necessariamente divinas), mas nas crenças de nossas ações diárias. Afinal, Saramago foi um escritor que via fundo na nossa alma de humano.

Em: http://liliescreve.blogspot.com.br/2012/06/evangelho-segundo-jesus-cristo.html
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