Cássio Costa 07/04/2021
Tenho fé suficiente pra crê em Deus
Não tenho fé suficiente para acreditar em qualquer outra religião que não seja o cristianismo depois desse livro. Não tenho fé suficiente para ser agnóstico, Não tenho fé suficiente para, muçulmano, Não tenho fé suficiente para ser Judeu, Não tenho fé suficiente para ser espirita, e muitos outros. Se não tenho fé suficiente para crer nessas religiões, menos fé eu tenho para ser ateu.
Essa obra apologética bem conceituada a tantos anos é sem dúvidas uma das mais contundentes respostas aos céticos sobre várias questões acerca do cristianismo. Questões essas que os autores abordam com extrema proficuidade, desbaratinando com extrema expertise os opositores da fé cristã com argumentos por demais convincentes .
Muitos temas são explorados no livro ao longo dos seus 15 capítulos. Alguns deles são: A origem do universo; a nossa certeza em relação à verdade, qual a relação da moralidade com Deus; a origem e a confiabilidade do A.T e do N.T; dúvidas sobre os milagres e sobre a ressurreição de Jesus e outros temas de muita relevância para a fé cristã são abordados. Todavia o livro pode ser resumido em três argumentos principais, nos quais estão encaixados boa parte dos temas apresentados, são eles:
O argumento Cosmológico: que é o estudo da origem do universo, se o universo teve uma origem então teve uma causa, se teve uma causa então teve o causador, ou seja é a comprovação científica que o universo foi criado por um Deus Pessoal. Usando a segunda lei da termodinâmica, a teoria da relatividade, a radiação do Big Bang, e outros métodos científicos, os autores chegam a conclusão que o universo teve um criador. Detalhe, os autores em nenhum momento (pelo menos nessa primeira parte do livro) usam qualquer texto bíblico, tudo é inferido de métodos científicos.
O segundo argumento é o Teleológico: O termo tem seu nome derivado da palavra telos que significa plano, ou seja, nesse argumento os autores irão comprovar a existência do plano de Deus através das coisas criadas, explicando a relação do projeto com o projetista. Os autores nesse argumento nos mostra que toda a complexidade e extensão do universo e suas contante antrópicas como: Nível de oxigênio; Transparência atmosférica; Interação gravitacional entre a terra e a lua; Nível de dióxido de carbono; Gravidade e outros princípios são informações que nos leva a crer que o universo foi brilhantemente projetado em seus mínimos detalhes, e se foi projetado então teve um projetista.
e por último, o argumento da Moralidade, onde os autores irão explicar como os ateus podem querer ser bons para a sociedade e para seus parentes se não existe uma fonte de moralidade preexistente e fora do mundo pra servir de referência para seus
embasamentos morais. Os autores fazem uma comparação entre Hitler e Madre Teresa e o motivo dos atos de cada um relacionados à moral. Nos é dito que todos, sem exceção, temos uma lei moral intrínseca que nos marca com um senso fundamental do que é o certo e do que é errado. Ele nos lembra que todo mundo sabe, por exemplo, que o amor é superior ao ódio e que a coragem é melhor do que a covardia e que não existe terra onde o assassínio seja uma virtude e a gratidão seja um defeito.
Na última parte do livro, os autores abordam a Bibliologia, falam sobre o cânone da escritura, nos mostrando o quanto confiáveis são os autores bíblicos e que os supostos erros que os céticos encontram na bíblia, não comprometem sua mensagem central. Também vemos como são rebatidos com perfeita maestria e com provas cabais todos os ataques sobre a ressurreição de Jesus e outros milagres.
Há ainda muito assunto que os autores comentam, entretanto esses são alguns dos que eu achei mais relevantes e discutidos por muitos. A obra é de grande proveito apologético, recomendo a todos fiéis em cristo a terem e a usarem muito, e principalmente recomendo a todos aqueles que não acreditam em Deus, pois depois da leitura do mesmo, a sua recusa em aceitar que Deus existe será de sua volição e não de raciocínio lógico.