Bartleby, The Scrivener

Bartleby, The Scrivener Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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gigi 15/11/2024

Bartleby
Leitura acadêmica. O livro rendeu uma boa interpretação sobre o reflexo da sociedade em um contexto moderno.
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KeniaCandido 14/11/2024

Que conto!
Já ouvi dizer que a leitura de Bartleby, o Escrivão do escritor Herman Melville faz refletir sobre nossa própria vida e realmente a leitura deste conto fez pensar em várias situações e atitudes que tomaram sem pensar no julgamento alheio, mas também me fez refletir sobre a desilusão, frustração e solidão. No final das contas Bartleby, o Escrivão é uma história clássica e, no entanto mostrou ser bastante atual.

Escrito em 1853 o conto Bartleby, o Escrivão começa com o narrador, um advogado bem sucedido de Wall-Street, apresentando como patrão de Bartleby e relembrando desde o momento em que contratou Bartleby como escrivão na tentativa de aliviar a carga de trabalho em seu escritório. Rapidamente Bartleby conquistou a confiança do patrão, pois executava seu trabalho com muita habilidade. Acontece que após alguns dias, Bartleby começou a recusar determinadas tarefas e deixou seu patrão surpreendido.

Ao contrário dos outros funcionários, Peru, Alicate e Bolinho de Gengibre, que o narrador tinha em seu escritório, Bartleby era um homem calmo, não tinha mudança de comportamento e não entrava em conflito com ninguém. Contudo sempre recusava em realizar determinadas tarefas, sem apresentar nenhuma justificativa para seu patrão. Com isso o fascínio do advogado pelo seu funcionário crescia, pois Bartleby apenas mencionava a frase: “Prefiro não fazer” em qualquer tarefa resignada para ele e não demorou muito para o narrador descobrir que Bartleby não saia do escritório por nada e até, descobriu que Bartleby morava lá no próprio escritório quando, num domingo, precisou ir ao escritório.

Bartleby, o Escrivão contém uma leitura fluída e fácil compreensão. É aquele tipo de história que termina e permanece marcada na memória. A história continua com o narrador ficando cada vez mais espantado com Bartleby, pois ele não saia para almoçar como os outros funcionários e apenas alimentava de bolinhos de gengibre e, para piorar, Bartleby decidiu não trabalhar mais e nem sair mais do seu lugar. Ficando apenas com seu olhar fixado na janela que dava para um parede desgastada.O comportamento de Bartleby acaba impactando psicologicamente todos os personagens, especialmente o narrador. Várias vezes o narrador era atormentado pelo peso da culpa em julgar Bartleby, como também revelava suas angústias e frustrações pelo funcionário que permanecia recusando suas tarefas.

Confesso que durante a leitura eu fiquei com muita vontade de entrar na história e sacolejar Bartleby. Eu queria saber o motivo do comportamento esquisito do escrivão, no entanto, o final da história conseguiu me tirar da zona do conforto e fiquei intrigada pela vida de solidão de Bartleby. Enfim, mais um conto que conheci através do projeto Sociedade das Relíquias Literárias da editora Wish que vale a pena ler e ser explorado em detalhes por cada leitor. Espero tê-lo na minha estante também para reler futuramente.

site: https://consumidoradehistorias.blogspot.com/2024/11/bartleby-o-escrivao-herman-melville.html
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Marianna174 13/11/2024

Não me prendeu, demorei muito pra ler, algumas partes confusas, mas nem tudo é ruim, é legalzinho o geral por ser diferente, dar uma pequena curiosidade do pq o escrivão ser assim.
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Ariadna.Guedes 05/11/2024

Um destroço de naufrágio
Citação:

Mas ele parecia ser sozinho, totalmente sozinho no mundo. Um destroço de naufrágio em pleno Atlântico

Glossário

Turkey = Peru
Nippers = Alicate
Ginger = Pão de mel
Execrável abomináveis
Amiúde = com frequência
Eremitério = onde vive
Eremital Eremita = pessoas que vivem isolado por motivos religiosos

Resumo:

Uma sequência de absurdos sem fim!

Quando voce acha que a tenacidade
de um indivíduo pode ser capaz de enlouquecer um predio inteiro, sabia que sim, é possível. Quase uma novela sobre a história de Barteby, Advogado, Turkey, Ginger e Nippers convivendo por um tempo e apresentando-se as dificuldades da convivência com a retórica diária do "acho melhor não.." esse livro vai te fazer passear por alguns pensamentos de:

- ser um vadio é errado?
- isso é impor limites ou loucura?
- o quê houve com ele?
- O que eu faria nessa situações?

Eu não consegui responder e você?

Ps : ganhei a edição da Ubu editora, o que corrobora nessa sensação de mal estar .. pq te faz ter toda vez que virar a pagina ter que rasgala.
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cernasci 05/11/2024

Eu Prefiro Não (Verbo)
Acredito que a nota seja mais por uma questão de como a leitura em si me entreteu do que de fato sobre a qualidade da obra, até porque quem seria eu para discorrer sobre a qualidade de uma literatura, de um gênero renomado e aclamado por todos os estudiosos e expertises da área. Entretanto, acho interessante a forma como trata a loucura e como nos faz perceber em como o absurdo nos incomoda e nos instiga, mostrando-nos como somos normatizados, robotizados, marionetes que seguem o fluxo das engrenagens e quando há uma quebra nesse padrão; uma fuga; há um profundo descontentamento mesmo enquanto ser humano, e descontentamento esse bivalente, que diz tanto sobre o desejo de tornar ?normal? aquilo que ?não é? e o desejo de também não ser ?normal? mas não poder sê-lo.
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Isã 29/10/2024

Muito profunda para uma obra curta...
É raro encontrarmos em contos desse tempo críticas tão fortes contra o capitalismo, e essa pequena passagem de... 62 páginas? Faz isso com excelência. Me encontro de certa forma triste e devastado depois de terminar e de algumas reflexões, após inclusive mal julgar o personagem Bartleby do início ao meio. E depois de entender - ao menos da minha maneira - do que realmente sua forma de agir se trata e o que representa, é meio inevitável sentir um peso.
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Laís ð©°ð 16/10/2024

Legal
Muito legal ???????????????????????????????????????????????????????
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Nicoly686 04/10/2024

Bartleby, o Escrivão é uma novela de Herman Melville, publicada em 1853, que narra a história de um advogado de Wall Street e sua interação com Bartleby, um escrivão de comportamento peculiar. Inicialmente um empregado eficiente, Bartleby, em dado momento, recusa-se a realizar certas tarefas, respondendo apenas com a frase enigmática: "Preferiria não fazê-lo". À medida que a recusa de Bartleby se estende a todos os aspectos de seu trabalho, a narrativa se transforma em uma reflexão sobre alienação, apatia e a desumanização no ambiente de trabalho.

A obra é permeada por um tom de melancolia, ressaltando o isolamento social e psicológico de Bartleby, bem como a incapacidade do narrador de compreender e ajudar o escrivão. Melville oferece uma crítica sutil ao capitalismo e ao vazio existencial que ele pode causar. O comportamento passivo e indecifrável de Bartleby torna-se uma metáfora para a resistência silenciosa ao sistema, e o conto, embora curto, tem um impacto profundo na forma como retrata o conformismo e a solidão.
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Danilo Andrade 03/10/2024

Ambiguidades entre resignação e protesto
Uma palavra: resignação. Não por um chefe, não por um cargo, não pelo fruto pecuniário de seus labores, mas pelo absurdo, pela delisusão, pela vacuidade de propósitos, pelo desinteresse, pela apatia, pela cáustica circularidade de nossa condição Sísifiana. Melville imagina em Bartleby o homem que escapa da lógica da ratoeira, estacando em meio ao movimento circular com um simples: "Preferiria não fazê-lo", desestabilizando a "ordem" das coisas.
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Rhuama1 22/09/2024

É uma leitura fluida, leve, reflexiva e triste, são vários sentimentos ao ler. A escrita é boa. É um livro que não tem como ter apenas uma explicação, cada pessoa tira suas conclusões ao lê-lo. Gostaria que tivesse mais páginas, que contasse mais sobre o personagem, pois gostei da história. Recomendo a leitura.
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Luciana Dryer 22/09/2024

Preferia não fazê-lo
O que dizer sobre esse livro?
É maravilhoso e ao mesmo tempo devastador.
As emoções humanas são complexas e ao mesmo tempo tão perceptíveis.
Criei minhas teorias, espero que você se permita criar as suas.
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Adriano 19/09/2024

Sendo esta a primeira obra que leio de Herman Melville (ler Moby Dick na infância, naquelas versões resumidas em menos de 50 páginas, certamente não conta), fiquei muito satisfeito com a experiência, e mesmo surpreso. Uma vez que não sabia nada sobre o curto livro, me deparei com uma história totalmente diferente do que imaginava. É difícil não ficar fascinado logo de cara com a figura de Bartleby. E posteriormente, é difícil não ter tantos outros sentimentos sobre o personagem...
Explorar os significados do modo de agir de Bartleby, tentar propor teorias para explicar seu comportamento, é desnecessário em uma resenha como essa. Há tantas outras já fazendo isso, além de autores que vem se debruçando há décadas e décadas sobre esse pequeno texto. O que eu gostaria de destacar é o sentimento de ler essa obra. Mas diferentemente de Bartleby, que certamente preferiria não fazê-lo, acho que eu particularmente só não consigo realmente expressá-lo.
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Gabi 15/09/2024

Uma amiga querida comentou sobre esse livro comigo e por coincidência pouco tempo depois encontrei ele na livraria, saltando aos olhos. Uma leitura rápida, divertida, mas também muito incômoda. Se de um lado temos o narrador, paralisado pela inércia de Bartleby, do outro temos o próprio Bartleby, cujo único poder é o da recusa. Ao mesmo tempo em que me exasperei pela dificuldade do narrador de impor limites; me exasperei também pelos reincidentes "nãos" de Bartleby, que soma à sua coleção de recusas a própria vida: preferiria não viver.
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farahgabrielf 13/09/2024

Preferiria que tivesse mais texto.
Minha única crítica é em relação ao final explicativo sobre os antecedentes do escrivão, que fazem todo sentido mas poderia ter sido apresentado em outro momento, omitido ou explorado de outra maneira. Excelente, no geral.
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Sara 12/09/2024

Eu poderia escrever uma resenha mas prefiro não fazer.



Como pude viver tanto tempo sem conhecer Bartleby?
Wildsley.Mathias 13/09/2024minha estante
A resenha mais adequada para Bartleby kkkkkkk


Sara 14/09/2024minha estante
Sim kkkkk




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