Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


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Bianca.Groot 15/08/2024

Notas do Subsolo
Meu Deus, que livro intenso.
O que eu mais pensava ao ler era: esse cara precisa ir para um psicólogo para ontem.
Gostei bastante e, ao contrário do que eu vejo a maioria das pessoas falando, eu gostei mais da primeira parte do livro (que é um monólogo do personagem basicamente mostrando sua forma de pensar) do que da segunda parte (que é o enredo em si).
De novo o Dostoiévski constrói os seus personagens de uma maneira impressionante, quase nos fazendo odiá-los (e quase mesmo), mas no final não dá pra odiar o personagem.
Posso odiar sua forma de vida, mas não o personagem em si.
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Maickyas 11/08/2024

Semelhanças comigo
O engraçado de ler Notas do Subsolo é a coerência com o momento atual da minha vida, o personagem principal de Dostoiévski nessa obra é melancólico, esquisito,com uma pinta de intelectual, mas por dentro só é mais um com tanto medo de ser julgado ou de ser inferior que se esconde de tudo e de todos, eu de certa forma consegui traçar semelhanças comigo mas o subsolo onde o personagem se encontra é minha própria cabeça, as vezes sinto que o problema sou eu, oq é um grande clichê, a prisão onde eu me encontro sou eu mesmo, minha cabeça, o pior de estar preso a você mesmo é que a única forma de se libertar é lidar com suas frustrações e fracassos.
toricarvl 11/08/2024minha estante
Tá tudo bem, amigo?




Sabrina758 07/08/2024

Mona chata
Achei um personagem chato, cheio de neura q não me interessa e tb não gosto de ler livro pocket, mas não é de todo ruim
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Winne.Cardoso 27/07/2024

Sensacional
É possível alguém ser inteiramente sincero consigo mesmo e não temer toda a verdade?

Essa passagem do livro me fez refletir muito.

Apesar de o personagem do livro ser um cara isolado, paranoico e totalmente recluso e dramático, em alguns momentos eu me vi compartilhando de suas ansiedades e razões de se esconder no subsolo.

Não sei se o intuito de Dostoiévski era de fazer essa identificação, como todos nós estamos fadados a desenvolver algum trauma advindo de como somos tratados em sociedade, e apesar de ficar muito impaciente com os comportamentos insanos do personagem, não pude deixar de me reconhecer nele em alguns momentos.

Um livro brilhante.
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Lcardosi 21/07/2024

O Homem do Subsolo
O livro é estruturado em duas partes. A primeira delas discute uma série de ideias que fervilhavam na Rússia do século XIX (Dostoiévski discordava delas), as quais explicam porque o homem do subsolo surgiu e se desenvolveu. A segunda parte é uma narrativa em 1ª pessoa do protagonista do livro, que não é nominado, tratando da sua vida no "subsolo", que é uma metáfora para os homens que decidem se isolar e viver para dentro, no mundo dos sonhos. O livro é primoroso nas análises psicológicas do protagonista, que apesar dos seus defeitos de caráter, é verdadeiramente humano e complexo.

O contexto histórico da obra é a entrada de uma série de ideologias na Rússia, que foram importadas da Europa, mas que Dostoiévski opunha-se ferrenhamente, como o Utilitarismo, de Bentham, o Racionalismo Científico e o Ateísmo.

Na minha visão, o autor quer passar o que é o homem do subsolo e como este surge. Dessa forma, analisa como o isolamento, a fuga da realidade, a inveja, os maus hábitos e com relação ao transcendente podem gerar este tipo de homem, que para Dostoiévski é claramente algo podre.

O interessante é notar como essa obra ressoa com a figura de Nietzsche e o Niilismo e como a falta de sentido faz com que as pessoas ficam desnorteadas ao invés de ficarem mais fortes.
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Rafa 20/07/2024

Os profundos pensamentos de alguém com gana e fome
Acompanhamos os pensamentos críticos, controversos, aleatórios deprimentes e vívidos do nosso protagonista. Reflete a clara realidade de como alguém que tem pouco, almeja muito. Não só isso, mas também critica muito, o sistema, as pessoas envolvidas (até tarefas diárias).

Por ser uma imersão em pensamentos e (em partes) a história de um homem, pode ser que alguns achem meio massante. Porém, se você leu e gostou de Memórias Próstumas de Bras Cubas, você vai ter apreço por esse aqui também.
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Gabriel1994 07/07/2024

Autonomia
Escrito para se opor ao positivismo, Notas do Subsolo nos mostra a importância (e consequência) de nossos desejos.
O protagonista, arrogante e soberbo, entre lembranças e devaneios nos explica a importância de "sentir a liberdade de mostrar a língua" como o mesmo diz.
O homem é autodestrutivo, incapaz de viver para sempre num palácio de cristal. E ele se consola perante aos que se acham inteligentes por se covardarem da vida.
Essas são paráfrases que retirei do livro que relata a agonia de ser apenas um indivíduo e a necessidade de ser um ser autônomo nessa sociedade cada vez mais padronizada.
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Yan Miranda 02/07/2024

O nossa mente é um perigo
O que eu tiro do livro é o perigo de nos aprofundar em pensamentos, sentimentos e interpretações superficiais, uma vez que pode ser muito autodestrutivo.
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cledysonrb 19/06/2024

Como pode dostoévsky ser meu pai literário, até agora não tem um livro que achei ruim e espero nunca encontrar.
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Laura 03/06/2024

Povoar o imaginário
Essa literatura russa de grande valor traz-nos o eterno embate de um anti-herói que tenta lutar contra a própria realidade que o cerca.
Sua pobreza de espírito o corrói mais do que sua falta de recursos materiais e ele não percebe a cada dia que passa mais raiva tomando conta do seu ser.
O discurso final que ele enfrenta com uma puta é fenomenal. Se possível, leia as últimas 40 páginas acompanhado de alguma bebida alcoólica e um disco do Cartola ao fundo. Um jeitinho bem Dostoi de ser.
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Rodrigo1185 28/05/2024

A falta que terapia não faz
?Por acaso um homem com consciência pode ter algum respeito próprio??

Em "Notas do Subsolo", Dostoiévski nos apresenta o retrato de um homem perturbado e amargurado com a vida e com todos ao seu redor. A história é dividida em duas partes que contrastam em tudo: na primeira parte, temos uma apresentação da psique do narrador, escrita em uma linguagem truncada, de difícil compreensão e com longas correntes lógicas. Vemos um homem que se considera alguém de ?consciência amplificada?, enquanto detesta os homens normais, de ?ação? ? na sua visão, homens sem inteligência. Na segunda parte, mudamos para uma linguagem mais simples e informal, que foca em contar três acontecimentos, ou melhor, confissões do narrador principal. Se algum grau de empatia e identificação resta no leitor ao terminar a primeira parte, isso é completamente lavado pelo desprezo que temos pelo personagem e suas ações na segunda parte. O livro é uma obra-prima que constrói um personagem complexo e multidimensional, nos surpreendendo a cada capítulo com o grau de consciência de sua própria condição.

É um livro complexo, que demanda uma leitura cuidadosa, especialmente na primeira parte. Com certeza terei de ler mais vezes para absorver o seu conteúdo. Parece ser uma boa introdução ao característico arquétipo de ?homem do subsolo? de Dostoiévski.
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Alice808 28/05/2024

Meu primeiro livro dos dostoievski
Esse livro alugou um triplex na minha cabeça, uma leitura fluída e que faz vc ler sem parar.
Certamente eu irei ler crime e castigo.
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Karol557 25/05/2024

Avalio esse livro com ??????/5. Achei a leitura bem difícil. O livro é denso e cheio de questões filosóficas que exigem bastante reflexão.
A história é narrada por um homem amargo e solitário que nos leva para dentro de seus pensamentos complicados e negativos. Ele questiona muito a vida, a liberdade, o orgulho e a irracionalidade humana. É uma visão bem pessimista do mundo e da natureza humana.
Apesar de ser difícil, a obra oferece um olhar profundo sobre a mente humana. Dostoiévski nos força a enfrentar verdades desconfortáveis sobre nós mesmos e a sociedade. No fim das contas, mesmo com a dificuldade, eu gostei da honestidade brutal e da profundidade com que o autor aborda questões existenciais.
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pot 01/05/2024

"E de fato agora eu mesmo estou colocando uma questão ociosa: é melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado? Então, o que é melhor?"
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