Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


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Clara.Hollunder 29/07/2023

Percebe que eu sou megalomaníaco, eu- eu sou narcisista.
O protagonista é um doido varrido, amo demais. Leria de novo, alugou um triplex na minha cabeça.HeloAlberti, mona só lê, se não boto fogo na sua casa.
Heloiza.Alberti 29/07/2023minha estante
Quando vc ler percy jackson eu penso no seu caso




renata1004 27/07/2023

"Notas do Subsolo", vezes traduzido como "Memórias do Subsolo", é uma leitura divertida ao mesmo tempo que, relativamente, trágica. Como alguém que se encontra com uma dificuldade aparente em avançar em "Crime e Castigo", comecei a obra com um medo de encontrar a mesma complicação que via no seu contemporâneo, mas logo me encontrei engajada no personagem escrito por Dostoievski. Além de um ótimo passatempo para horas no aeroporto de Confins e uma única tarde quente em São Luís, "Notas do Subsolo" é um clássico da literatura russa que constrói a personagem de um anti-herói autoconsciente até demais para o seu próprio bem e nos permite adentrar os seus pensamentos e fragmentos de seu passado de maneira que simpatizamos com a figura antipática do protagonista. Tenho pra mim que Dostoievski entenderia o que eu, mulher de 19 anos no século XXI, sinto mais do que a grande maioria das pessoas.
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Gabriel Santos 22/07/2023

Dostoievski apenas.
Livro incrível, típico de Dostoievski. Confesso que estou encantado pela escrita do mesmo, a maneira cujo Dostoievski escreve este livro e conta sobre o Subsolo é impressionante. Parece que estou em um diálogo com o Dostoievski do começo ao fim. Leitura fácil, te prende, recomendo.
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Beatriz.Pereira 20/07/2023

Esse foi o meu primeiro contato com Dostoiévski e, apesar de estar com as expectativas já muito altas, fui muito surpreendida com este conto. Definitivamente abrirei um espaço para mais obras do autor nas minhas futuras leituras.
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Lucas 13/07/2023

Personagem amargo egocêntrico narcisista hostil e negativo
Eu sou literalmente ele ????? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ????? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ????? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
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WeltonLuis 23/06/2023

O livro trata de um narrador-personagem que traz uma reflexão e depois memórias propriamente ditas sobre como se viu não sendo aceito por seus pares e, em seguida, renunciando a qualquer tipo de felicidade e redenção.
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Iasmin 17/06/2023

"Até mesmo nos é difícil ser gente"
Como eu começo essa resenha? Eu realmente não sei! É um livro denso, o homem do subsolo é um patife miserável como ele cita diversas vezes, mas ele é um humano complexo e comum que não sabe como existir, como amar, como se relacionar, como lidar com outras pessoas, e isso é rude. O livro nos confronta, nos questiona, nos indigna, esse é o existencialismo de Dostoiévski, diferente de tudo que já li do autor, vale muito a pena.
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Tenebra 10/06/2023

Que homem miseravelzinho e infeliz, o céu é cinza e a vida é amarga.
Amei, lerei novamente algum dia, sei que vou.
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Ricardo77 09/06/2023

Subsolo
Contar por miúdo como falhou minha vida, desacostumando-me de viver, encolerizando-me sem cessar no meu subsolo - não, verdadeiramente, não é interessante. Para fazer um romance é preciso um herói, mas eu, como se o fizesse de propósito, reuni todos os traços de anti-herói. É, depois, tudo isso produzirá uma impressão detestável, porque nós todos estamos desacostumados de viver, porque nós todos claudicamos mais ou menos. Estamos mesmo desacostumados a tal ponto que sentimos pela vida real, pela "vida viva", quase desgosto, e por isso não gostamos que nos obriguem a recordá-la. Chegamos a considerar a vida real, a "vida viva", um castigo, quase um trabalho forçado, e estamos todos de acordo que vale mais reportarmo-nos aos livros. Então porque nós agitamos? Que procuramos? Que queremos? Não o sabemos, nós mesmos, é, se nossos desejos fossem atendidos, seríamos os primeiros a sofre com isso.
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Vitoria.Milliole 29/05/2023

Meu primeiro contato com Dostoiévski e com a literatura russa, no geral, não poderia ser mais doido. Primeiro, me surpreendi com a forma como ele é escrito. Depois, com o caráter do narrador. Por último, me surpreendi quando percebi que todos somos um pouquinho parecidos com ele.

O livro é dividido em duas partes. A primeira é um monólogo do narrador (que eu só percebi depois que nem ao menos sabemos o nome), um homem subterrâneo, que observa e reflete sobre o mundo através do subsolo. Nela, ele apresenta sua visão de mundo existencialista e amargurada. Um homem de quarenta anos com uma doença que se recusa a tratar, porque dois e dois ser quatro segue uma lógica pré estabelecida que joga por terra o livre arbítrio e não se tratar e nem fazer absolutamente nada é reinvindicar esse livre arbítrio, bem como questionar que dois e dois são quatro. E isso também fica claro na passagem:

"Não apenas não consegui tornar-me cruel, como também não consegui me tornar nada: nem mau, nem bom, nem canalha, nem homem honrado, nem herói, nem inseto. Agora vivo no meu canto, provocando a mim mesmo com a desculpa rancorosa e inútil de que o homem inteligente não pode seriamente se tornar nada, apenas o tolo o faz."

Mas também fica claro que ele se odeia e se martiriza por ser assim. E é isso o que torna o personagem tão interessante: ele se odeia por fazer coisas que continua fazendo, mesmo sabendo que vai se odiar ainda mais. Ao mesmo tempo, sua prepotência se dá justamente por fazer coisas estúpidas e por odiar a si mesmo: para ele, é essa a condição normal do homem. Quem não odeia a si mesmo não tem cultura ou consciência suficientes para saber que deve odiar:

"Talvez somente eu, em toda a repartição, tivesse permanentemente aquela impressão de que era covarde e servil, e isso se dava justamente porque eu tinha cultura. Mas não era apenas questão de parecer: de fato, eu era um covarde e um escravo. Digo isso sem nenhum constrangimento. Todo homem honesto neste nosso tempo é e deve ser um covarde e um escravo. Essa é a sua condição normal."

Essa primeira parte me prendeu e surpreendeu positivamente, mas não posso dizer o mesmo da segunda. Nela, nosso homem subterrâneo nos leva até os anos de sua juventude, mostrando os acontecimentos que o tornaram esse prepotente e amargurado homem do subsolo. Mas desconfio que ele sempre foi.

É, ao mesmo tempo, hilário e odioso. O personagem se coloca em apuros o tempo inteiro, se inserindo em situações tão absurdas que não tem como defender, tudo para ser aceito em algum meio. Mas não é de despertar empatia: ele não quer ser aceito como um deles, mas que o apontem como o ser superior que ele pensa que é. Pra ele, não basta enxergar a si mesmo como culto. Os outros também precisam enxergar. E, quanto mais ele tenta, mais se afasta. Mais fundo ele penetra no subsolo, onde se orgulha em estar:

"Estamos argumentando seriamente, mas, se não quiserem conceder-me sua atenção, não hei de me humilhar. Tenho meu subsolo."

O narrador é um homem que se contradiz o tempo todo, ora parecendo querer conquistar a empatia do leitor, ora parecendo querer que o leitor o odeie tanto quanto ele se odeia. Ele oscila entre a arrogância e o autoflagelo, entre a solidão e a autossuficiência. Narrado em primeira pessoa como se o narrador estivesse tentando convencer uma plateia, pode passar a impressão de que é do próprio Dostoiévski todo esse ponto de vista, mas a verdade é que não apenas é um personagem criado pelo autor, mas também uma representação da dualidade e da contradição que é a psique humana.

Notas do Subsolo ? ou Memórias do Subsolo, em outras versões ? é um livro angustiante. Não como um livro de suspense onde você não sabe quem é o assassino, mas sabe que tem um. É angustiante porque expõe, a todo momento, a angústia do narrador. A angústia do ser humano. É angustiante porque esse narrador é prepotente, arrogante, odioso, mas também é, acima e talvez como causa de todo o resto, infeliz. Mas é angustiante, principalmente, porque mostra um ser humano dizendo e fazendo coisas que todo mundo já quis dizer e fazer, ainda que jamais admita. E eu não poderia encerrar essa resenha sem uma última passagem pra elucidar o que eu acabei de dizer:

"E no que me diz respeito, eu apenas levei às últimas consequências na minha vida aquilo que os senhores não tiveram coragem de levar nem à metade, e ainda por cima acharam que sua covardia era bom senso, consolando-se e enganando a si próprios com isso."
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Viky.Lorenna 25/05/2023

Foi um elogio de uma amiga...
Ganhar esse livro!

Ácido e divertido, você vai conhecendo e reconhecendo quem é esse autor...

Melhor que uma autobiografia.

Fiz um ranking dos 20 mais da vida!
- 25.05.2023:
Esse ficou em 20o lugar.
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anacar0lina_ 18/05/2023

Quebrando muros
O livro é divido em duas partes, na primeira parte o personagem nos faz mergulhar com suas reflexões sobre a sua percepção de si e da realidade dos demais. Essa primeira parte me prendeu muito, pois a forma como ele faz alusão de sentimentos e situações com comparações inusitadas me chamou muito atenção..
A segunda parte, voltamos ao passado do personagem do sub-solo, onde ele nos narra algumas situações e seus sentimentos sobre ela. Aqui podemos entender um pouco das angústias do personagem e como a autoconsciência demasiada pode dia a dia nos destruir.
Gostei muito da forma como o autor escreve, esse é o meu primeiro livro dele, mesmo eu não sendo uma leitora assídua ele conseguiu me prender.
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André Costa 07/05/2023

Considerações após uma segunda leitura.
Notas ou Memórias do Subsolo foi o primeiro livro do Dostoiévski que eu li, quando eu tinha 19 anos. Lembro que fui muito impactado por ele à época, pois nunca tinha visto aquela forma de escrever. Um personagem narrador que expõe ideias profundas, complexas e que fazem sentido, mas que também expõe o pior de si, da sua personalidade e das ações que o fizeram se afastar da sociedade e se tornar o homem do subsolo.

Mas não foi só por isso que esse livro me impactou quando eu tinha 19 anos. Quando terminei a leitura, eu imaginei que eu poderia me tornar aquele homem, pois me identifiquei com ele em alguns aspectos. Felizmente isso não aconteceu, mas é engraçado perceber que já me deparei com pessoas parecidas com aquele narrador durante a minha vida, que pensavam e agiam de forma parecida, mas que não vi praticar tamanhas idiotices.

É quase sempre um prazer ler Dostoievski. Mesmo numa segunda leitura, a profundidade com que ele escreve seus protagonistas e as situações pelas quais eles passam, tudo tão humano, sempre me fazem refletir.
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