Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


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Viviane 08/07/2010

Uma das obras mais sofridas de todos os tempos...
De maneira incrivelmente existencialista, Dostoievski nos coloca em xeque ao aflorar, em nós, sentimentos que nunca admitíriamos.
Neste magnífico livro, até a ciência é desafiada.
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Hudson 21/02/2011

Notas do Subterrâneo não é um livro fácil e muito menos simples.


é um livro que eu já li algumas vezes, porém cada leitura é
completamente nova, fazendo com o que o leitor sempre perceba algo de novo.


O Homem do Subsolo, assim como o Sonhador de Noites brancas não tem nome
acho interessante essa forma estilística de "Dostô" acredito que para
ter uma dimensão ora limitada, do personagem e se ater realmente ao que
importa, ou seja acho que é uma forma de se fixar mais na história do que
no personagem.


o Homem do Subsolo talvez seja um personagem único na literatura, é um retrato de muito do que acontecia na Rússia no aspecto histórico das transformações sociais advindas, visto que a política vigente na época sofria um séquito sem fim de protestos.



O Grande pavor sobre tudo, a inadequação social extremada a crítica aos
padrões sociais, e até mesmo muitas vezes contra a própria natureza humana
são algumas características desse grande personagem.



o fato é que ainda sim O Homem do Subsolo é um personagem muito dúbio,
apesar de ter poucas relações pessoais, ainda sim elas discorrem de um modo
muito estranho, e por incrível que pareça muito necessário apesar de muito
estranho e algo quase que vital para o personagem.



a Existência, mesmo que efêmera porém ainda sim se faz necessária
nesse jogo quase infinito de supremacia sobre o próximo e sobre si
mesmo o homem do subsolo, desafia a todos, e se desafia continuamente.

Ainda sim ele também parece Cérebro o cão guardião da porta do inferno de 3 cabeças com hidrofobia em seu nível extremo...

mas sempre brilhante...



Dostoievski construiu um dos maiores livros escritos, e um personagem
forte, implacável seria o melhor termo, o Homem do Subsolo por mais
que se seja tão pleno em suas convicções, também mostra-se um ser humano
muito pleno em um visão reflexiva pós leitura do livro, analisando acredito
que cada um chegará as conclusões acerca da estranha "humanidade" desse
Homem implacável.


Um dos melhores livros, já escritos sem sombra de dúvidas.



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Toni 23/08/2011

O homem subterrâneo
Do ponto de vista da psicologia, a construção esmiuçada de tipos é, provavelmente, uma das maiores contribuições que a literatura pode dar àquela esfera do conhecimento. Shakespeare, Cervantes, Balzac e Machado de Assis, só para citar alguns dos autores mais exponenciais nesse campo, são responsáveis por dezenas de figuras que hoje habitam nosso cotidiano e são sintomáticos de determinados traços de personalidade e comportamento capazes de encontrar ecos em indivíduos de qualquer sociedade. O avarento, o vingativo, o ciumento, a amante incondicional, o desvairado são freqüentemente referidos no dia a dia por personagens célebres da literatura mundial, isso quando não atingem o auge da fama ao emprestarem seus nomes a famosos complexos da psiquiatria.

“Uma solução brilhante para o problema do conteúdo filosófico no interior da forma literária”, nas palavras de Steiner, com Notas do Subsolo (1864), Dostoiévski logrou ainda construir um sujeito essencialmente amotinado contra as leis naturais, um tipo que ao mesmo tempo em que é resultado da sociedade em que vive, não pode aceitar nem consegue ser aceito por ela. Desta forma, a consciência aguçada deste homem subterrâneo não possui lugar nas engrenagens sociais do século XIX e, por conseguinte, resta-lhe viver em seu canto provocando a si mesmo com a “desculpa rancorosa e inútil de que o homem inteligente não pode seriamente se tornar nada”. Para ele, “o homem do século XIX que possui inteligência tem obrigação moral de ser uma pessoa sem caráter; já um homem com caráter, um homem de ação, é de preferência um ser limitado”. Amargurado, desconfiado e ressentido, o homem subterrâneo se regozija na autoflagelação, na afronta moral e perversa de si mesmo e dos outros, ainda que, em seu desejo de maldade, nunca consiga tornar-se verdadeiramente cruel, nem seja capaz de se vingar: “eu não conseguiria me vingar de nada e de ninguém, porque provavelmente não me decidiria a fazer o que quer que fosse, mesmo se pudesse.” Em seu subsolo abjeto, humilhado, abatido e ridicularizado, ele rapidamente mergulha num “rancor frio, peçonhento e, principalmente, perpétuo”. Caçoa perversamente de si mesmo, provocando-se com a própria fantasia —exagerando os efeitos de suas ações e subvertendo os motivos para que sirvam de alimento a seu ódio. Sua inteligência aguçada lhe rendeu um amor-próprio exagerado, que lhe faz o “principal culpado de tudo, mesmo sem culpa”. Inventa motivos para se sentir ofendido até o ponto de realmente acreditar em seu capricho. Contradizendo-se continuamente, num jogo estilístico e argumentativo capaz de lograr o leitor seduzido por sua prosa, o homem subterrâneo não se respeita: afinal, “um homem com consciência pode ter algum respeito próprio?” Como mais tarde ecoará em Brás Cubas—um dos mais bem desenvolvidos exemplares do homem subterrâneo nas letras brasileiras—em toda a sua vida nunca conseguiu começar nem terminar coisa alguma, e é acima de tudo “um tagarela, um tagarela inofensivo e enfadonho”, pois “o único e evidente destino de todo homem inteligente é tagarelar”. É capaz de jurar que não acredita em uma palavra sequer do que escreveu. Ou talvez acredite, ainda que ao mesmo tempo desconfie que esteja mentindo desbragadamente.

Organicamente expelido da engrenagem social por sua inutilidade prática, o homem do subsolo criado por Dostoiévski — neste autoflagelante monólogo sobre o paradoxo do livre arbítrio e da lei natural — se rebela contra todo materialismo e conformismo de sua época, gracejando à medida que range os dentes como um anti-herói desumanizado, sem possíveis leitores e desacostumado com a vida, completamente obcecado com a própria impotência para lidar com a realidade que o cerca.
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Gustavo 13/12/2011

Os Paradoxos de um anti-herói
O autor desenvolve um monólogo sobre um sujeito que cria suas próprias teórias, sobre o seu papel em uma sociedade que não o valoriza, trazendo questionamentos paradoxais de um verdadeiro anti-herói. Com linguagem extremamente sarcástica Dostoiévski mergulha nos sentimentos paradoxais do homem e a sua volatilidade na sociedade na linha tênue entre uma racionalidade destruidora e amarga e o sentimento impulsivo de uma situação enfrentada pelo seu personagem.


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Rômullo 29/01/2012

Verdade escrita em sangue
Uma introspecção tremenda. Aqui há uma inversão de conceitos, no qual é "o livro lê o leitor".

Considerado 'a primeira obra sobre existencialismo' (ainda que não teve tal objetivo), o livro trata das crises de identidade do protagonista, de sua aflição aos perigos morais, das suas escolhas e conseqüências.

No monólogo do personagem, vamos mergulhando no seu subsolo. No nosso subsolo. No inconsciente, onde habitam nossas vontades e desejos, nossa essência, as nossas verdades que escondemos do mundo e que escondemos até mesmo de nós.

É através dessa profundidade do 'homem consciente' que Dostoiévski é capaz de levantar certos questionamentos. Dentre eles, o dilema acerca das escolhas baseadas na razão frente às escolhas da vontade humana, dos desejos individuais.

"A razão é uma coisa boa, sem dúvida, mas razão é apenas razão e satisfaz apenas a capacidade racional do homem; já a vontade, esta é a manifestação da vida como um todo, ou melhor, de toda a vida humana, aí incluindo-se a razão e todas as formas de se coçar. E, mesmo que a nossa vida pareça às vezes bem ruinzinha do ponto de vista acima, ela é vida, apesar de tudo, e não apenas a extração de uma raiz quadrada.

Eu, por exemplo, naturalmente quero viver para satisfazer toda a minha capacidade de vida, e não para satisfazer apenas minha capacidade racional, ou seja, talvez a vigésima parte de toda minha capacidade de viver."

Ou seja, o que não se entende é a imprevisibilidade das nossas escolhas. O homem vê o mundo pela moldura da racionalidade, do que é certo ou errado. 2+2 = 4. Das tabelas e das fórmulas prontas. Do exato. Mas para o autor, o que importa para as escolhas do homem são as vontades e os desejos, ainda que eles não sejam vantajosos ou tragam algo de ruim.

Também vale destacar a infinidade de sentimentos ao redor do protagonista. É pessimista, irônico, cruel. Bom e mau. É altamente paradoxal e contraditório. Inteligente e consciente, mas trata-se como idiota no convívio social. É defensor da liberdade, mas vive recluso, flagelado pela incompreensão dos outros. Torna-se niilista pelos medos e pelo comodismo de ser 'culto demais'.

Por esse bombardeio de pensamentos e pela gama de interpretações, "Notas do Subsolo" é uma obra de arte. Nietzsche disse ao lê-lo: "chorei verdade a partir do sangue". A definição que se tem aqui do homem do século XIX permanece atual.

No limiar da filosofia do "Penso, logo existo", Dostoiévski vem nos lembrar que a vida não se divide em atitudes boas ou más, em aceitações ou reprovações, acima disso está o que verdadeiramente rege a condição humana: a simples liberdade da existência.
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Deise Santos 02/03/2012

Questões humanas em questão...
Até onde o ser humano pode ir para não ficar por baixo? Até que ponto a posição social influencia na vida de alguém? Humilhar alguém é a maneira mais fácil de sentir-se bem e, além disso, poderoso, dono da verdade? Quando o ser humano reflete sobre suas atitudes e atos e o quanto isso influencia na vida do outro? Dostoiévski e as questões humanas. As falhas, dúvidas, guerras internas, questionamentos do caráter e do SER humano. Apesar de ser um livro pequeno, Notas do Subterrâneo é denso como qualquer outra obra de Dostoiévski. È o existencialismo ganhando as páginas de um romance, publicado em 1864, onde um funcionário público aposentado narra sua vida através de um diário. O subterrâneo aqui é a posição humana em relação à sociedade, é ao quê o homem se submete durante sua existência.

Deise Santos
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Peterson Boll 31/10/2012

Uma obra particularmente doente (o personagem digo, não a obra), cheia de raiva, contradição, ressentimentos contra tudo e todos, uma espécie de "Elogio à Loucura" sem ironias. O narrador/protagonista está completemente ébrio de rancor.

PS- a sequência do jantar com os 'amigos' é simplesmente espetacular.
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Gabriel Schmidt Neto 19/12/2015

Por diversas vezes me identifiquei com o anti-herói do livro e a forma com que ele encara a sua prepotência em se relacionar com a sociedade que o cerca. Pessimista, contrário as banalidades, os seus questionamentos pessoais sobre diversas situações da vida coincidem com boa parte do meu jeito de enxergar as coisas, e por isso o livro se tornou bastante envolvente e divertido de ler.
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Marcos 25/06/2013

Dostoievski foi um dos mestres em retratar um fenômeno que começou a ocorrer em seu tempo. Escapando do mundo real para a literatura e a tentação de uma vida intelectual autônoma, o homem passava a duvidar de tudo e, principalmente de si mesmo. Era o niilismo dando entrada no coração da humanidade e levando a um triste caminho para a infelicidade e solidão.

Notas do subsolo trata da inadequação de um homem sem ideais com o mundo a seu redor. A vaidade em um homem que adquiriu cultura literária sem conectá-la a si mesmo e ao seu contexto acaba por torná-lo alienado e incapaz de qualquer conexão real com as pessoas, levando-o a viver no subsolo, símbolo para uma existência à margem da sociedade. Mais do que uma representação de sua autonomia,seu isolamento mostra seu profundo ressentimento de um mundo que nunca lhe deu o valor que julgava possuir.
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Marcelo 13/01/2014

Há mercados?
Seria o subsolo um recanto para os desprovidos de colo e amas de leite? e a superfície? o antro para os que herdaram geneticamente ou psicologicamente a burrice?

Invertamos os postos de trabalho: o homem de ação para o subsolo e o do subsolo para ação: eis o estrago. Mas quem disse que o estrago não é bom? Talvez, seja a alternativa para mudarmos de supermercado.
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Ricardo743 19/05/2014

Fantástico!
Como diz Nietzche no comentário na contra capa desta edição do livro '' Notas do subsolo é um verdadeiro golpe de mestre da psicologia''. Bukowski também considera ''notas do subsolo'' um livro genial.
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PH 27/01/2015

No limite da razão
Dostoiévski é um verdadeiro dissecador da alma humana, e nesse livro ele nos dá mais uma vez provas de que merece o título. A narrativa é cheia de detalhes e o leitor precisa estar atento e um pouco descansado pra ler o livro. O autor, como sempre, não ameniza em nos mostrar o que de mais vil e degradante existe no ser humano, em seu psicológico, no seu inconsciente. Esse tipo de leitura pode parecer um pouco penosa para os leitores que não estão tão acostumados com esse tipo de abordagem, mas garanto que com um pouco de afinco e boa vontade é impossível não mergulhar no conto que tem passagens belíssimas e muito bem trabalhadas, com discursos inflamados e estimulantes que nos evocam inumeráveis discussões filosóficas acerca da nossa própria existência. Enfim, o livro é uma bela porta de entrada para os trabalhos de Dostoiévski, e a minha recomendação é total.
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Junior 24/08/2015

Não há sentido fantasioso ou sobre-humano no personagem de Dostoievski, e é, talvez por isso, que ele se torna tão previsível na hora de agir e imprevisível no momento de lidar com os efeitos de sua ação. Este é o ponto. O personagem é humano, como você e eu. Sofre de medos e anseios que não podem ser satisfeitos se não por uma ação que, ou não é executada, ou demanda extraordinários esforços para o ser. E isso, quer por vergonha, quer por covardia, reflete o que somos: fracos e inconstantes. Inconsistentes.
No ímpeto de tornarmo-nos sãos, acuamos emoções e sentimentos com um ataque de racionalidade irresponsável. Dostoievski toca fundo na alma e desenvolve uma trama em que o narrador descreve a si, delineando num primeiro momento seus problemas e questionamentos pessoais, partindo, em seguida, para uma exposição de experiências que o colocaram naquela situação.

No fim, tomado pela dor, na tentativa de justificar seu estado, o narrador pergunta: afinal, "é melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado?"
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Leonardo1316 20/09/2015

“Sou um homem doente, um homem mau, um homem desagradável”

“O personagem central do romance é um homem que vive solitário entre a multidão, oscilando entre o orgulho e a autodepreciação que busca ser entendido e amado pelos seus semelhantes e, ao mesmo tempo, despreza a necessidade de se conformar a padrões tidos e havidos como aceitáveis ou até recomendáveis pela maioria. A crônica de sua paradoxal existência, quase sempre dominada pela humilhação e pela insegurança, revela uma figura marcante e inesquecível que se incorporou para sempre ao universo literário do mestre russo. A figura central do narrador/protagonista, oscilando entre grandeza e miséria, coragem e covardia, lucidez e delírio, a cada instante nos propõe desafios morais e intelectuais que nos tocam no mais fundo de nossa capacidade de refletir e julgar, levando-nos às certezas da dúvida e à instabilidade emocional que, segundo Dostoievski são inerentes a todo e qualquer ser humano e para todo o sempre lhe dificultarão a plena conquista da felicidade.”

O homem do subsolo é um amargo, isolado, sem nome. Este personagem, não menciona seu nome em momento algum, encena na primeira parte do romance um grande monólogo com a intenção de "comover" de alguma forma seu leitor. Este leitor é de suma importância que seja detectado na leitura, pois o discurso do narrador é "moldado" por seu receptor, dessa forma o seu monólogo, na verdade, é uma grande evocação de discursos alheios que são parodiados de uma forma zombeteira e às avessas.

Dúvidas, falhas, conflitos internos, questionamentos sobre caráter e sobre o ser humano. Essas e outras questões serviram de base para Dostoiévski criar uma verdadeira obra prima da literatura com cunho existencialista. “Notas do Subsolo” é um livro curto (em torno de 150 páginas, dependendo da edição), mas extremamente denso. O autor introduziu nesta obra, ideias de moral, política, filosofia que mais tarde seriam aplicadas em suas obras primas: “Os Irmãos Karamavóz” e “Crime e Castigo”.

O personagem chega a dizer que é um homem mau, ou age como tal, mas que pode ser agradado e visto como uma pessoa de bem. Essa incapacidade de se livrar do peso moral o aflige. Diz que os homens sanguinários eram cultos e inteligentes, e que ele mesmo gostaria muito de encontrar um motivo para dar sentido a sua vida, como os chamados homens de ação.

Lendo este livro eu pude entender o motivo da literatura russa ser tida como complicada e difícil compreensão. “Notas do Subsolo” não proporciona uma leitura fácil ao leitor. Considero esta obra um marco para a literatura, pois Dostoiévski traz filosofia, psicologia, política para a literatura. Entretanto, esta obra apresenta um alto teor filosófico, pois apresenta vários traços da filosofia existencialista. Por isso, é necessário que o leitor tenha algum conhecimento sobre este assunto antes de iniciar esta leitura.

Apesar de ser pouco conhecida, Dostoiévski nos deixou uma obra de caráter excepcional. Com uma linguagem simples, irônica e crua, ele traz a tona aspectos da existência e da subjetividade humana. Se você tem interesse em ler clássicos da literatura e principalmente de Dostoiévski, este livro é um excelente começo. Uma leitura incrível e fascinante que vale muito a pena ser lida.

“(...) Deixe-nos a sós, sem livros e ficaremos confusos, perdidos, não saberemos a quem nos unir, o que devemos apoiar; o que amar e o que odiar; o que respeitar e o que desprezar.”

site: http://prafalarsobrelivros.blogspot.com.br/2015/09/notas-do-subsolo-fiodor-dostoievski.html
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