Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


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Beatriz.Pereira 20/07/2023

Esse foi o meu primeiro contato com Dostoiévski e, apesar de estar com as expectativas já muito altas, fui muito surpreendida com este conto. Definitivamente abrirei um espaço para mais obras do autor nas minhas futuras leituras.
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Gabriel Santos 22/07/2023

Dostoievski apenas.
Livro incrível, típico de Dostoievski. Confesso que estou encantado pela escrita do mesmo, a maneira cujo Dostoievski escreve este livro e conta sobre o Subsolo é impressionante. Parece que estou em um diálogo com o Dostoievski do começo ao fim. Leitura fácil, te prende, recomendo.
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renata1004 27/07/2023

"Notas do Subsolo", vezes traduzido como "Memórias do Subsolo", é uma leitura divertida ao mesmo tempo que, relativamente, trágica. Como alguém que se encontra com uma dificuldade aparente em avançar em "Crime e Castigo", comecei a obra com um medo de encontrar a mesma complicação que via no seu contemporâneo, mas logo me encontrei engajada no personagem escrito por Dostoievski. Além de um ótimo passatempo para horas no aeroporto de Confins e uma única tarde quente em São Luís, "Notas do Subsolo" é um clássico da literatura russa que constrói a personagem de um anti-herói autoconsciente até demais para o seu próprio bem e nos permite adentrar os seus pensamentos e fragmentos de seu passado de maneira que simpatizamos com a figura antipática do protagonista. Tenho pra mim que Dostoievski entenderia o que eu, mulher de 19 anos no século XXI, sinto mais do que a grande maioria das pessoas.
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Kauana.Palma 09/08/2023

Esse livro me deixou confusa quanto ao que sentir. Na primeira parte temos contato mais próximo com características do narrador que, apesar de exageradas, geram identificação. Na segunda parte, no entanto, os relatos causam bastante desespero. Gostei de ter sido tão afetada pela história, embora tenha ficado irritada com o protagonista rs
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Luuizafkr 22/09/2023

Mais uma leitura do Dodo
Entre os 4 livros que eu li do Dostoiévski, esse eu não gostei tanto quanto eu amei Crime e castigo. Mas é um livro ótimo e te faz refletir muito na sociedade e no homem em si.
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LeandroCastro88 25/09/2023

Um ótimo livro. A primeira parte é bem filosófica, refletindo sobre as aspectos da vida. A segunda parte não deixa de ser filosófica, mas também traz o ardor e brutalidade dos romances viajantes do dostô. Dei umas boas risadas com esse miserável desse personagem principal.
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Sabrina758 07/08/2024

Mona chata
Achei um personagem chato, cheio de neura q não me interessa e tb não gosto de ler livro pocket, mas não é de todo ruim
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Rafa 20/07/2024

Os profundos pensamentos de alguém com gana e fome
Acompanhamos os pensamentos críticos, controversos, aleatórios deprimentes e vívidos do nosso protagonista. Reflete a clara realidade de como alguém que tem pouco, almeja muito. Não só isso, mas também critica muito, o sistema, as pessoas envolvidas (até tarefas diárias).

Por ser uma imersão em pensamentos e (em partes) a história de um homem, pode ser que alguns achem meio massante. Porém, se você leu e gostou de Memórias Próstumas de Bras Cubas, você vai ter apreço por esse aqui também.
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Lcardosi 21/07/2024

O Homem do Subsolo
O livro é estruturado em duas partes. A primeira delas discute uma série de ideias que fervilhavam na Rússia do século XIX (Dostoiévski discordava delas), as quais explicam porque o homem do subsolo surgiu e se desenvolveu. A segunda parte é uma narrativa em 1ª pessoa do protagonista do livro, que não é nominado, tratando da sua vida no "subsolo", que é uma metáfora para os homens que decidem se isolar e viver para dentro, no mundo dos sonhos. O livro é primoroso nas análises psicológicas do protagonista, que apesar dos seus defeitos de caráter, é verdadeiramente humano e complexo.

O contexto histórico da obra é a entrada de uma série de ideologias na Rússia, que foram importadas da Europa, mas que Dostoiévski opunha-se ferrenhamente, como o Utilitarismo, de Bentham, o Racionalismo Científico e o Ateísmo.

Na minha visão, o autor quer passar o que é o homem do subsolo e como este surge. Dessa forma, analisa como o isolamento, a fuga da realidade, a inveja, os maus hábitos e com relação ao transcendente podem gerar este tipo de homem, que para Dostoiévski é claramente algo podre.

O interessante é notar como essa obra ressoa com a figura de Nietzsche e o Niilismo e como a falta de sentido faz com que as pessoas ficam desnorteadas ao invés de ficarem mais fortes.
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Winne.Cardoso 27/07/2024

Sensacional
É possível alguém ser inteiramente sincero consigo mesmo e não temer toda a verdade?

Essa passagem do livro me fez refletir muito.

Apesar de o personagem do livro ser um cara isolado, paranoico e totalmente recluso e dramático, em alguns momentos eu me vi compartilhando de suas ansiedades e razões de se esconder no subsolo.

Não sei se o intuito de Dostoiévski era de fazer essa identificação, como todos nós estamos fadados a desenvolver algum trauma advindo de como somos tratados em sociedade, e apesar de ficar muito impaciente com os comportamentos insanos do personagem, não pude deixar de me reconhecer nele em alguns momentos.

Um livro brilhante.
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Gabriel1994 07/07/2024

Autonomia
Escrito para se opor ao positivismo, Notas do Subsolo nos mostra a importância (e consequência) de nossos desejos.
O protagonista, arrogante e soberbo, entre lembranças e devaneios nos explica a importância de "sentir a liberdade de mostrar a língua" como o mesmo diz.
O homem é autodestrutivo, incapaz de viver para sempre num palácio de cristal. E ele se consola perante aos que se acham inteligentes por se covardarem da vida.
Essas são paráfrases que retirei do livro que relata a agonia de ser apenas um indivíduo e a necessidade de ser um ser autônomo nessa sociedade cada vez mais padronizada.
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Bianca.Groot 15/08/2024

Notas do Subsolo
Meu Deus, que livro intenso.
O que eu mais pensava ao ler era: esse cara precisa ir para um psicólogo para ontem.
Gostei bastante e, ao contrário do que eu vejo a maioria das pessoas falando, eu gostei mais da primeira parte do livro (que é um monólogo do personagem basicamente mostrando sua forma de pensar) do que da segunda parte (que é o enredo em si).
De novo o Dostoiévski constrói os seus personagens de uma maneira impressionante, quase nos fazendo odiá-los (e quase mesmo), mas no final não dá pra odiar o personagem.
Posso odiar sua forma de vida, mas não o personagem em si.
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_ijaqline 17/08/2024

"É possível alguém ser inteiramente sincero consigo mesmo e não temer toda a verdade?
O deleite aqui derivava precisamente da consciência excessivamente clara de minha humilhação; de que você sente que já chegou ao derradeiro limite; que isso é detestável, mas também, que outra coisa é impossível; que você já não tem saída, já não pode mudar. Mesmo se ainda restasse tempo e fé para se transformar em algo diferente, provavelmente você mesmo não iria querer se transformar; e, se quisesse, ainda assim não faria nada, porque talvez não houvesse no que se transformar."
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