Gabi 15/05/2024
Resenha O Sol é Para Todos.
Ambientada num pequeno vilarejo no sul dos Estados Unidos, em meados do século XX, a obra retrata uma sociedade restrita em que impera, ainda, entre muitos moradores, o preconceito racial oriundo da herança do pensamento escravocrata.
Ainda que aborde temas chocantes, como intolerância, estupro e assassinato, a obra decorre de uma forma extremamente leve e lúdica.
A narrativa em primeira pessoa, na perspectiva de uma garotinha de sete anos, traz um tom pueril à trama, o que cativa o leitor do início ao fim.
O livro resume-se no acompanhamento das vivências e das primeiras experiencias da pequena Scout, junto com sua família e seus amigos da vizinhança, bem como na maneira como percebemos o nítido amadurecimento da personagem ao longo dos acontecimentos da trama.
Todos os personagens, muito bem construídos, convencem o leitor a afeicoar-se, prontamente, seja pela menina de personalidade forte; seja pelo seu pai, Atticus, um grande advogado e homem dos mais sensatos; seja pelo seu irmão Jem, que se torna um verdadeiro cavalheiro; seja por, enfim, desvendar o misterioso Boo Radley e tantas outras figuras fascinantes...
Fica impossível não se apaixonar por essa história e, ao fim do livro, desejar que não tivesse acabado.
Tornou-se meu livro favorito, o qual, de fato, é àquele que deveria ser lido por cada um ao menos uma vez, e o quanto antes!