O sol é para todos

O sol é para todos Harper Lee




Resenhas - O Sol é Para Todos


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Otávio - @vendavaldelivros 25/09/2020

“A única coisa que não se deve curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa”.

Como uma história aparentemente tão simples pode se tornar um dos livros mais famosos e importantes da literatura norte-americana? Como Harper Lee, autora que teve em O Sol é Para Todos seu primeiro livro (e único por muito tempo), conseguiu produzir uma obra tão aclamada e vencedora do Prêmio Pulitzer?

Lançado em 1960, o livro narra a história de Scout, uma menina de 7 anos, sua família e sua relação com uma cidade rural e pacata do Sul dos Estados Unidos nos anos 30. O tema principal, porém, é a percepção de Scout sobre a defesa feita pelo seu pai, o advogado Atticus Finch, em um caso onde um homem negro (Tom Robinson) é acusado de estuprar uma mulher branca. Além disso, um dos temas é o mistério que nasce da curiosidade dos irmãos Finch e do amigo Dill em relação ao vizinho Boo Radley.

O que torna O Sol é Para Todos um livro icônico e representativo até os dias atuais, é a capacidade de mostrar, pelos olhos de crianças, a crueldade e a injustiça que envolvem o racismo e a discriminação. Mais profundamente, como o racismo é um gerador de injustiças gigantescas. O retrato pintado por uma autora que viu essa realidade de perto é fundamental para o entendimento das relações sociais e raciais nos Estados Unidos até hoje.

A expectativa com livro era altíssima e preciso dizer que não foi alta o suficiente. Há tempos não devorava um livro em tão pouco tempo, com uma ansiedade crescente em saber mais sobre o desenrolar da história e vendo com tanta clareza todo o universo criado de forma magnífica por Harper Lee.

O Sol é para Todos faz rir, chorar, se revoltar e se solidarizar. É um livro que nos muda de dentro pra fora e nos leva a refletir os rumos que nossa sociedade tomou. A injustiça racial no mundo e aqui no Brasil, que faz com que as pessoas não entendam um processo seletivo exclusivo para negros como uma reparação necessária e não como preconceito, só nos sinaliza que temos muito ainda a evoluir. Mais do que isso, que precisamos enxergar o mundo com a pureza dos olhos das crianças, sem as feridas sociais que vão nascendo conforme crescemos e que acabam nos tornando aquilo que não sonhamos quando éramos pequenos.

site: https://www.instagram.com/p/CFlNVjynhZG/
Sophia.Dabbah 30/09/2020minha estante
Uma das melhores leituras que fiz esse ano! Adorei a resenha


Otávio - @vendavaldelivros 30/09/2020minha estante
Minha também, Sophia! Há muito tempo não devorava um livro tão rápido. Ainda estou com a ressaca dele. ahahaha

Obrigado pelo comentário. :)




Tenis 29/11/2021

Udhbejsbi
Njhsjeurbelddndlskqkjsksnnddvdbdjdjdjdkskwkwkapqlqpqkwlsoelrlkdjejrhdjbehrhdjdbebddjdefkkrfirhdhdbdhbdjdjdj
Jrdncst 02/12/2021minha estante
????


Paloma.Lohane 07/12/2021minha estante
Concordo




Jane.FAlix 20/03/2022

Só digo que LEIAM
Livro antigo? Sim
Mas o tema é, infelizmente atual.

A história acontece em uma pequena cidade chamada Maycomb, no estado do Alabama, sul dos Estados Unidos, bem no auge da segregação racial. Um homem negro é acusado de estuprar uma mulher branca e Atticus é designado para defede-lo e mesmo sabendo que será quase impossível inocentar Tom, Atticus luta e faz de tudo para conseguir provar a inocência de Tom.
Toda a história é narrada por Scout, filha de Atticus e é através dos olhos dela que construímos a imagem da cidade e da sua população e já conseguimos visualizar o que vai acontecer.
Fairy2 20/03/2022minha estante
Parece ser muito bom, fiquei interessada


Jane.FAlix 20/03/2022minha estante
É simplesmente maravilhoso




Ricardo 27/03/2024

Leia esse livro assim que puder
Foi uma experiência fantástica ler essa história que provoca um mix enorme de sentimentos, abordando temas sérios de uma maneira muito única, através das lentes de uma criança extremamente especial. Sério, esse livro tem tudo: tristeza, alegria, humor?

As aventuras de Scout e Jem descobrindo o mundo e se tornando pessoas cada vez melhores, sobretudo pela influência positiva do grande homem que é Atticus Finch, abordam a perda da inocência diante de um mundo cheio de defeitos, mas que pode ser mudado por pessoas boas, mesmo que seja difícil.

Entre momentos que partiram meu coração e outros que me deixaram feliz, em suma:
1 - É um pecado matar um rouxinol.
2 - É um pecado não tentar fazer a diferença.

Essa obra vai ficar no meu coração pra sempre. Livro 10/10. Um dos melhores da vida.
LarissaVeloso 28/03/2024minha estante
Adorei amor


Ricardo 28/03/2024minha estante
Brigado vida ???




Luna 26/10/2020

esperava mais
sendo muito sincera, o que achei do livro? broxante. por ser um clássico tão renomado, tinha certeza de que não largaria desde a primeira página. Acontece que larguei nas dez primeiras e resolvi tentar de novo depois. cheguei na 150 e percebi que até o momento,
nada tinha chamado minha atenção e tava lendo só pra acabar.
quanto tava prestes a desistir, conversei com uma amiga que tinha lido e ela disse q depois ficava bom. lá fui eu tentar gostar do livro, e realmente, depois de 200 páginas lidas que me entediavam, o livro ficou melhorzinho.
a reflexão proposta é muito linda e tem pequenas frases que tocam muito. mas, por ser um livro mais lento e calmo, não fez muito meu estilo.
desculpa harper lee e amantes desses livro, quem sabe daqui uns anos eu tento de novo.
Marinilsa0 26/10/2020minha estante
Então , tb ouvi dizer que é massacre. Acho que vou tentar ler em HQ. Talvez de pra


Marinilsa0 26/10/2020minha estante
Talvez dê pra assimilar melhor !!!!




Lipe 18/02/2019

"Jem, como é possível odiar tanto o Hitler e, assim que viram as costas, ser tão mau para as pessoas da nossa terra..."
Rafael 18/02/2019minha estante
Este livro é maravilhoso


Li­lian 08/03/2019minha estante
Fato.




Isabela 03/04/2021

serei cancelada?
pra um livro desse porte, me decepcionei. O tema todo que o confere tanta visibilidade é exatamente o tema racial, que ao meu ver, é mto pouco explorado, pouco aprofundado. Não é uma leitura incômoda. É livro de branco escrito pra branco.
Maurikobs 28/05/2021minha estante
não sabia que livro era escrito por causa da cor de pele de alguém, muito menos a leitura é definida por este fator


Isabela 28/05/2021minha estante
oi, tudo bem? escrevi essa review curta pois na hora não tive muita vontade de me alongar, não queria escrever sobre eu livro que me frustrou. Realmente a literatura não é definida pela cor da pele, ou pelo menos não deveria ser, é inegável que a maioria dos clássicos, dos livros de maior sucesso, são livros escritos por brancos, e se torna até irônico um clássico extremamente debatido, tido como material obrigatório nas escolas dos Estados Unidos, que aborda essencialmente o racismo, ser justamente escrito por uma branca, também. É visível que até no debate racial, o preto é excluído por que sua perspectiva bate de frente e aponta uma realidade muito mais profunda e revoltante em que o branco é sim culpabilizado pela perpetuação do racismo e pela a sua isenção de uma postura ativa sendo anti-racista. Em meio ao universo literário, indubitavelmente elitizado, o quanto de espaço há, e pra quem? O sol é para todos tem sim suas qualidades, mas ele não é um livro incômodo. Em minha experiência, li O sol é para todos depois de ler o diário da Carolina Maria de Jesus e, sinceramente, foi revoltante. O abismo que existe entre os dois livros, ou qualquer outro livro realmente escrito por uma pessoa preta, é assustador o quanto o "Ponto de Vista" se mostra um fenômeno. Amiga, o Sol é para Todos é raso, recomendaria essa leitura para uma criança, e ainda tentando fazer ela questionar tudo que leu. O livro traz uma mensagem muito infeliz por ser irreal, o de que " Nem todo branco é racista". É uma leitura que voce, como branco, lê e não sente que deve mudar, é cômodo, se pensa " verdade nem todo mundo é racista eu não sou ", em seguida esqueco o livro na estante e assim como os personagens do livro, se cai na sublime e confortável inércia de não fazer nada. O único que se mostra mais ativo, é o próprio Atticus Finch, pois teve que advogar efetivamente em um tribunal. Tudo que escrevo é na minha visão, e, na minha visão novamente, o livro é mais sobre o cotidiano de duas crianças nos Estados Unidos Sulista do que o que ele realmente é conhecido por. Fica o questionamento, do por que um dos maiores livros da literatura que tratam o tema racial é justamente um escrito por uma branca, e o quanto lemos e consumimos essa mesma temática por artistas negros, com livros muito melhor fundados, e o que então segue inviabilizando os mesmos?
Ninguém gosta de receber uma verdade tão dura e tão cruel na cara, se branco não se sente um LIXO nessas leituras, algo tá errado...




Amanda.Jakovacz 23/12/2022

Que livro lindo, leitura viciante, fluída e importante.
A relação de irmãos do Jem e da Scout é linda e a Scout é a coisa mais preciosa!
Lorena 23/12/2022minha estante
Um dos livros mais lindos que já li


Bender 23/12/2022minha estante
Livro importantíssimo. Todos deveriam ler pelo menos uma vez.




spoiler visualizar
evemm 24/07/2023minha estante
perfeito?


Emmily 24/07/2023minha estante
Sim?




Ana Maria 15/02/2021

O sol é para todos
Sem palavras pra esse livro perfeito, que aborda assuntos extremamente delicados e necessários, com a leveza do pensamento de uma criança. Simplesmente incrível, todos deviam ler!
Ray 15/02/2021minha estante
que bom que gostou, tenho muita vontade de conhecer esse livro


Ana Maria 18/02/2021minha estante
leiaa, Ray, vale a pena!!




Gabriel 12/07/2019

A instigante e revoltante leitura de O sol é para todos
Essa é uma história que beira aos favoritos da vida.

Quando conheci o livro, o que mais me chamou a atenção foi o fato dele ser narrado por uma personagem de doze anos, Jean Louise Finch ou “Scout”, como a chamaram durante toda a história. Uma menina valente, sensível, amável, corajosa e admirável. Ela é filha de Atticus Finch, um advogado rotulado pelas pessoas como “defensor de preto”.
A trama se passa no condado de Maycomb, interior do Alabama – nos EUA, no começo dos anos de 1930.
Atrevo-me a separar a obra em três partes principais: A primeira parte, aproximadamente, metade do livro é descrito o dia a dia de Scout com seu irmão mais velho, Jem Finch, seu amigo de férias, Dill, a querida Calpúrnia, entre outros... A angustiante segunda parte, é o julgamento de Tom Robinson – Um homem negro acusado inocentemente por abusos sexuais com a filha de um homem branco, Sr Ewell. A última e intrigante parte, é a vingança de Ewell contra Atticus e sua família por tê-lo feito perder credibilidade diante do condado devido ao julgamento de Tom.
Essa obra é mais uma daquelas que nos ensinam algo de valor, apesar de já sabermos sobre o assunto, ainda hoje, esses preconceitos, conformismos e injustiças raciais, infelizmente, fazem parte do nosso cotidiano.

Agora pergunto-lhes: Se há sol para todos, por quê ainda permanecemos brigando por mais luz?

Até quando continuaremos a nos preocupar com a diversidade enquanto existe fome, falta de educação e tantos outros problemas universais mais importantes a serem resolvidos o mais rápido possível? É nisso que devemos investir nosso tempo e a nossa energia.

OBS: Eu gostei de ter lido o livro, a leitura é rápida e de fácil compreensão, a única parte que, do meu ponto de vista poderia ter sido trabalhado um pouco melhor ou de outra forma é o final.
Mari 15/07/2019minha estante
Não entendi muito sua crítica no ponto em que você suscitou o questionamento: as pessoas focando nas diferenças quando deveriam estar focadas em resolver problemas mais sérios como a fome. Bem, amigo... já pensou sobre o seguinte ponto de vista: as diferenças geram a fome e o restante das mazelas do mundo? Não estou lhe escrevendo com o tom de crítica, mas apenas de ponderação mesmo. Abraço!


Gabriel 16/07/2019minha estante
Oi Mari, tudo bem?
Estava refletindo sobre o que eu escrevi, notei que a palavra diversidade tornou-se um termo e acabei deixando em aberto em qual âmbito que eu pretendi mencionar. Quando fiz o questionamento e citando a questão da diversidade, em primeiro momento, tomei como base o racismo e as distintas classes sociais abordadas no livro e, posteriormente, intencionei de forma indireta, as críticas em relação a diversidade como os ataques aos LGBTQIA+.




Gustavo Rodrigues 30/01/2022

Curti, mas esperava um pouco mais. Talvez pelo hype que tem, ou por já ter visto tantos comentários positivos, achei que seria melhor. Mas não achei ruim, longe disso!

Na minha humilde opinião o fato da história ser narrada por uma criança representa tanto o ponto forte quanto o ponto fraco do livro. É meio contraditório, mas vou tentar explicar ?

Representa o ponto forte porque deixa a história mais leve, já que a inocência da criança tá sempre nas entrelinhas. Mas, ao mesmo tempo, representa o ponto fraco porque não permite uma abordagem mais direta e reta sobre os temas tratados, já que tudo é descrito pelo ponto de vista da criança.

É uma questão de gosto pessoal e conjectura. Acho que se fosse narrado por um adulto seria melhor em determinadas partes.

Não sei se deu pra entender, e espero que não me entendam mal, mas é isso. ?
Edison.Eduarddo 31/01/2022minha estante
E qual o tema central?


Gustavo Rodrigues 31/01/2022minha estante
Preconceito. Racismo, principalmente.




Dan 10/06/2019

Mesmo assim não deixa de ser válido
A história criada por Harper Lee para retratação da opressão racial na década de 30 no estado do alabama é uma das cartas magnas mais interessantes no sentido de confronto normativo versus realidade social. Aquele nó na garganta de perceber que o problema estrutural, por mais injusto que seja, prevalece e permanece entre nós.

Eu tenho que ressaltar que não foi um livro que me emocionou. Em vários momentos a história perde sua proporção; Apesar de ser contada do ponto de vista de Scout, me pareceu um drama nulo em alguns pontos. Os personagens tem digressões que em certos instantes me pareceu só preencher páginas.. e por fim, na minha opinião é uma história que não teve clímax; o desfecho deveria ter sido feito com Tom Robinson e ali o livro deveria ter acabado, mas entra mais 50 paginas de uma trama paralela. O corte final desse livro, pra mim, é muito fraco e meio desconexo com aquilo que a narrativa construiu desde o início.
Cris609 06/09/2021minha estante
Pensei exatamente a mesma coisa. Esse livro teria uma força muito maior se tivesse acabadom a morte de Tom!


Dan 07/09/2021minha estante
e dessa forma, teria sido mais interessante pra mim




Caroline Redlich 11/10/2020

Sensível
História forte transmitida pelos olhos de uma criança, mostrando que ninguém nasce mal, preconceituoso ou racista. As pessoas se tornam isso.
Tami 11/10/2020minha estante
O meu favorito desse ano até agora e com certeza um favorito da vida ??


Caroline Redlich 11/10/2020minha estante
Eu praticamente comi o livro, li muito rápido de tão envolvente




Simone Nunes 16/04/2022

Demorei uns 35% do livro pra começar a achar interessante, mas depois valeu muito a pena. Livro muito inteligente que mostra o preconceito, o racismo, o papel da mulher na sociedade pelo olhos de algumas crianças, numa cidade provinciana e cheia de castas sociais. O trecho sobre Hitler foi genial. O julgamento foi impactante. A relação do pai que cria seus filhos para enxergar além do preconceito e das convenções sociais é lindo de ver. Não dá pra não amar o Atticus e não rir das sacadas espertissimas da Scout!
joaovilnei 16/05/2022minha estante
Esperando aqui


Simone Nunes 16/05/2022minha estante
Esperando a resenha?




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