Resenhas - O Sol é Para Todos

Karol Alencar 18/10/2022

O sol é para todos
O começo é bem chatinho, mas depois a história ganha vida.
É um livro incrível com uma mensagem muito importante, necessária, forte e triste sobre racismo.Ele nos faz refletir sobre os valores da família e do ser humano num modo geral.
Gostei muito do Senhor Atticus e seus filhos Jem e Scout(principalmente).
Recomendo muito a leitura desse clássico atemporal.??

Beto | @beto_anderson 12/04/2020

Maravilhoso, nada mais que isso
Lendo essa história, quero dizer que se um dia eu for pai quero ser pelo menos um terço do que é ou foi Atticus Finch, e que meus filhos tenham o bom coração que Scout e Jem. Uma leitura imprescindível para todos para entendermos o verdadeiro sentido de igualdade.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/

Jorisdana 29/06/2021

Muito muito bom
O livro tem uma ambientação da década de 30 perfeita, a visão é do ponto de vista de uma criança e o jeito dela falar e a escrita são ótimas. Não é quebração de pau o tempo inteiro, suspense e treta, e isso foi excelente pra mim, viciante sem ser pesadão. Eu adorei, não tem defeitos, vou guardar esse livro no coração.

solindaz 30/08/2020

O Sol é para ´Todos´
Esperava mais. Sinceramente nao sei o motivo de ter esperado mais, porém muitas pessoas o tratam como um "clássico" e eu fui esperando algo melhor. Minhas amigas acharam a leitura leve, já eu achei bem confusa e pouco cativante, inclusive demorei bastante tempo para ler. O final é a melhor parte e quando o livro finalmente fica bom ele acaba.

Luisa.Costa 30/06/2020

O livro fala sobre muito em poucas páginas. Olhar para o preconceito de uma sociedade através de uma visão questionadora de uma criança nos leva a refletir sobre injustiças naturalizadas. O sol é para todos é um convite para um olhar mais humano sobre o mundo baseado principalmente na empatia sobre o " outro ".

Dani 11/12/2017

O Sol é para todos.
A história se passa nos Estados Unidos dos anos 30, em uma cidade do estado do Alabama, Montgomery. Narrada pela nossa querida Jean Louise Finch, mais conhecida como Scout.

A primeira parte do livro fica mais concentrada nas relações de Scout, em especial nas aventuras de um verão ao lado do seu irmão, Jem, e de seu amigo Dill.

A missão do verão desses três passa a ser provocar um encontro com o problemático e lendário Boo Radley, vizinho de Scout e Jem, que há anos ninguém vê. Com um histórico difícil, Boo, nunca mais foi visto na pequena cidade e passa todos os seus dias enclausurado dentro de casa, fato que desperta a curiosidade dessas crianças, eles estão determinados a conhecer Boo, apesar de todo medo que sentem em relação a esse personagem enigmático.

Acontece que a história é muito mais profunda que isso, paralelamente são debatidos assuntos relevantes como o racismo, o preconceito e a segregação, e o mais louvável: sob olhar de uma criança.

Scout e Jem são filhos do advogado Atticus, muito conhecido na cidade por ser um cidadão respeitável e muito sensato. Ocorre que Atticus decide pegar o caso mais difícil da sua carreira: defender um negro acusado de violentar a filha de um branco. Essa escolha traz inúmeras implicações na sua vida e de sua família, além de nos mostrar como somos julgados por nossas ações, não rara às vezes, de forma totalmente equivocada.

A segunda parte do livro vai retratar o julgamento e o desfecho desse caso tão complicado de Montgomery.

Como leitora foi gratificante acompanhar a personalidade forte e voluntariosa de Scout, o caráter de Atticus, sobretudo, seus ensinamentos e o cuidado com seus filhos. O sentimento de revolta de Jem e a sua vontade de mudança. São laços familiares e de amizade muito bem abordados e tratados com muito carinho.

Scout me fez sentir muita vontade de ler a continuação dessa história: Vá e coloque um vigia. Harper acertou quando escolheu Scout para nos revelar essa história. Sua personagem é admirável e cativante.

Gustavo | @guh_santtoos 05/07/2021

To Kill a Mockingbird
Scout é uma garota de apenas 10 anos. Muito inteligente e questionadora. A garota é filha de Atticus Finch, um advogado que defende o réu e sofre com o preconceito da população, por buscar provar a inocência de um negro, diante de provas claras, mas que são desconsideradas principalmente pela cor da pele do acusado. A menina acompanha de perto todos os desdobramentos desse caso que vai impactar diretamente na vida de sua família, mas sem deixar abalar ou perder os princípios que seu pai sempre ensinou aos filhos.


Escrito por uma mulher branca, Harper Lee acabou de tornando uma das autoras mais influentes do séc. Sendo que até hoje seu livro vende milhões de cópias pelo mundo, e continua sendo um clássico, tanto para os leitores, quanto para estudantes.

A pureza de Scout acaba chamando a atenção. Vi isso acontecer recentemente com o livro ?O menino do pijama listrado? e meio que acaba sendo idênticos, por conta do preconceito presente em ambas as obras.

A autora explica que o preconceito e o mal são doenças sociais das quais os olhos inocentes das crianças quase sempre estão livres até serem ensinadas.

A história em si é boa, a leitura consegue ser de fácil entendimento, mas é algo muito simplório. E se tratando de um livro aclamadissimo, eu esperava muito mais. O começo é meio devagar e acaba cansando, só acaba ficando envolvente quando aproximamos do julgamento.

E tem algumas coisas que vão incomodar, pode até ser a minoria, mas vão incomodar. Os personagens negros não tem uma profundidade merecida. E mais da metade dos personagens são todos brancos e racistas. E temos o maior dos problemas. A autora meio que transforma os personagens brancos em heróis apenas por defenderem o povo negro, sendo que isso acaba sendo o mínimo que deveriam fazer. Você pode até me dizer ?Mas naquela época também né, Gustavo? tudo bem, eu até entendo que naquela época as pessoas eram mais ruins (pra não dizer outra coisa) mas tratar isso como um endeusamento, ainda mais atualmente? ?

? Acabei dando 3 estrelas por conta da escrita, e do julgamento mesmo que te deixa envolvido, mas de resto... ?

?? Mesmo não tendo achado lá essas coisas, ainda recomendo o livro, até para tirarem suas próprias conclusões.

Wanessa135 02/07/2020

Necessário!
Comecei esse livro há 2 dias. Sempre tive vontade de ler, mas nunca tive coragem até o momento que começou todo o debate sobre racismo. Nem cheguei a acrescentar achando que ia ser difícil e demoraria. Me enganei. A escrita fluiu gostosa e não iria conseguir estudar em paz até saber tudo o que Jean Louise tinha pra dizer. Eu amei a cumplicidade dela e de Jem. Me fez desejar ter um irmão mais velho como ele. Atticus tem uma paciência de Jó, que cavalheiro! E por fim, destaquei horrores no meu Kindle todas as reflexões que o livro provoca sobre a sociedade e acima de tudo sobre o racismo. Leitura mais que necessária.

Paulo Silas 30/01/2016

Um excelente livro que faz jus à fama que possui. Crítico, reflexivo, prosaico, profundo e muito bem escrito. A autora faz com que o leitor mergulhe numa história aparentemente simples enquanto questionamentos surgem em cada capítulo.

A narrativa do romance é feita por uma criança de tenra idade, o que contribui para que a história seja contada sob uma perspectiva simples e pura.
A protagonista conta suas diversas peripécias típicas de criança, as quais são vivenciadas juntamente com o seu irmão não tão mais velho. Numa pequena cidade estadunidense situada na década de 30, a menina vivencia os conflitos sociais existentes na época enquanto expõe o seu modo de ver as coisas.
O conflito racial (brancos e negros) é o tema que ganha destaque na obra, principalmente quando Atticus, pai da protagonista, assume a defesa de um negro acusado de ter estuprado uma garota branca da cidade. O advogado passa a ser visto com certa resistência por parte da população da cidade, além de seus filhos também sofrerem consequências devido ao caso.

É uma leitura bastante agradável, que flui de maneira leve e prazerosa. A mensagem transmitida pelo romance é tocante, transmitida num modo próprio. A história convence e gera reflexão. Um ótimo livro.
Recomendo!

Juh W.M. 08/04/2021

Perfeitooo
Comprei o "Sol é para todos" no impulso, para ler no momento e saber do que se tratava. Eu sabia que falava sobre racismo e que era um clássico amado. Coloquei na minha meta e fui, sem expectativas, esperando o que se espera de clássicos. E eu fui surpreendida com força!!!!

A história é singela, infantil, sensível, pura, cheia de amor e inocência. Somos introduzidos no enredo pela visão da Scout, uma menininha de 8 anos, que é a rainha dessa trama toda. Ela é emponderada, determinada, tem uma personalidade forte, defende suas escolhas, seus estilos, sua liberdade de ser uma criança do sexo feminino sem amarras e prisões sociais de gênero. Ela é uma das melhores personagens infantis que eu já li. Adoro ela. E o mais legal, é que ela é tudo isso sendo uma criança completamente livre e feliz.

Dessa forma, o assunto principal do livro se apresenta: uma acusação de estupro de uma mulher branca por um homem negro. E é aí que temos o desenrolar de tudo, de como as crianças lidam e enfrentam assuntos tão pesados e adultos em uma época tão racista e machista, onde as concepções sociais eram tão preconceituosas.

É incrível mesmo essa leitura, maravilhosa, eu amei dmsss todos os personagens, as referências históricas, as discussões, a construção de cenário tão linda... e eu descobri só agora que Harper Lee é uma mulher ????? amei mais ainda kkkkk leiam, apenas isso!

Natália Tavares 06/07/2020

Doçura
Livro publicado em 1960 e vencedor do prêmio Pulitzer de 1961, O Sol é Para Todos é de uma doçura surpreendente. O livro é um romance de formação, de leitura tão imersiva que o tempo passa e nem nos damos conta. A história se passa nos anos 30 e a narradora do livro é uma garotinha que vive com o irmão e o pai no Alabama, sua família é abastada e de renome há gerações na região, seu pai possui um cargo político importante e as crianças são bastante instruídas. Acompanhamos alguns anos da garota: suas brincadeiras com o irmão e um amigo em comum, suas aventuras e suspenses fantásticos aos olhos de crianças, sua iniciação na trajetória escolar e os acontecimentos da vizinhança. Acompanhamos a perda da inocência de Scout e seu amadurecimento diante a questões sociais importantes. É muito bonito observar temas profundos através dos olhos de uma criança e como ela desenvolve uma percepção do absurdo que são o preconceito racial, a injustiça e a desigualdade. Podemos observar nesse livro, como a educação moral e a formal são importantes na formação de caráter e na conduta das pessoas. Atticus, o pai de Scout é o personagem mais íntegro, cuidadoso e correto que já vi, que homem admirável!
Achei o início um pouco longo, mas ao completar a leitura e observar a obra como um todo eu compreendi a escolha da autora, que faz todo sentido, pois precisamos dessa imersão no mundo infantil para compreendermos a visão da narradora. Me senti tocada inúmeras vezes por cada injustiça sutil, ou descarada, apresentada, me emocionei, sofri, torci e fiquei ansiosa aguardando os acontecimentos da história. Esse é livro é um retrato histórico importante do sul dos Estados Unidos na década de 30, como os negros eram vistos e tratados, e é chocante como até os dias atuais pouca coisa mudou. Podemos observar também como o acesso à educação abre portas e leva o sujeito a experienciar a vida de maneira mais crítica e com mais possibilidades de ascensão financeira e social. Vemos ainda como as mulheres eram vistas enquanto frágeis e como eram esperados ou repreendidos certos comportamentos. Fiquei tocada com a relação de carinho e cuidado entre os irmãos. Sofri com o fato da ignorância e o orgulho levar tantas vezes a comportamentos violentos e irracionais. Me emocionei com o fato de as negras e os negros serem tratados com desumanidade, mas sempre se levantarem, lutarem e seguirem de cabeça erguida. Percebi como regras e convenções sociais podem tolher o melhor de nós e como a crueldade humana não tem limites. Essa é, sem dúvida, uma leitura obrigatória.


site: @queroafome

Gudegois 27/05/2020

Tocante!
O livro tem como narradora a pequena Scout, uma criança muito esperta e viva, que nos conta de uma forma pueril suas travessuras e atividades ordinárias, o que torna a leitura bem agradável e fluida. Ela nos conta desde cenas escolares, até sua relação com vizinhos, família e amigos. Mas, a história chega ao seu clímax no julgamento de Tom Robinson, em que Aticus, o pai de Scout, é designado para ser o seu Defensor. O caso, nos traz muita reflexão sobre a injustiça e o preconceito, assim como a própria reação da comunidade quanto ao caso, à defesa e ao julgamento. Os ciclos vividos, em especial por Scout e seu irmão Jem refletem o amadurecimento pelo qual eles passam diante dos acontecimentos, e a perda da inocência numa sociedade racista e cruel.

Rodrigo1001 03/05/2018

Uma obra atemporal (SEM SPOILER)
Na realidade, eu não me atreveria a escrever uma resenha extensa para um livro que, desde o seu lançamento em 1960, já foi estudado, pesquisado, resenhado e republicado centenas de vezes. Ganhou o Pulitzer de ficção, o Quill Award, teve seu enredo levado ao cinema onde arrebatou três Oscar, três Globo de Ouro e mais outras 3 premiações de renome. Uma obra épica, best-seller mundial traduzida para 40 idiomas.

Digo isso, simplesmente, por acreditar que minha resenha seria redundante.

O livro é, de fato, espetacular. Agradável tanto para adolescentes quanto para adultos. Um livro que transborda esperança, que equilibra emoção e suspense na medida certa. Um livro dos mais relevantes para um debate social da história recente. Ensina sobre empatia, tolerância e respeito ao próximo com personagens cativantes, sensíveis, inseridos em um enredo que embala o leitor. Além disso, sua característica atemporal é extraordinária: quase 60 anos desde o seu lançamento e os temas que reflete não poderiam ser mais atuais.

Se vocês me permitem, há uma passagem em especial que me tocou a alma, onde a protagonista faz uma analogia entre o nazismo e o racismo, uma maneira incrível de abordar estes temas através dos olhos de uma criança pura e inocente. Profundamente emocional.

Se tenho algum arrependimento, é o de não ter lido esse livro antes. Se você tem filhos, aconselho presenteá-los com um exemplar. Se eles estão na escola, peça para que este livro seja trabalhado em sala de aula. Se você é um adulto com pouca esperança no futuro da humanidade, leia já! Tudo o que está ali é o que esquecemos nesses últimos anos, valores que nunca deveriam ter se perdido.

Última nota: Atticus Finch, pai da protagonista, se tornou um dos meus personagens prediletos na literatura... Mil vezes bravo!

Leva 5 estrelas cadentes.

Passagem interessante (há dezenas delas!):

“Antes de poder viver com os outros, eu tenho de viver comigo mesmo. A consciência de um indivíduo não deve subordinar-se à lei da maioria”.

manu 27/06/2020

Terminei o sol é para todos ontem e não sabia o que pensar sobre, porque achei o livro muito arrastado, o que fez com que eu demorasse muito mais tempo nele do que em outros livros. Por outro lado, gostei bastante da forma como as questões raciais e até mesmo o machismo vai sendo colocado na história. A segunda parte foi muito melhor, é quando as coisas começam a acontecer, e o final do livro é maravilhoso. Infelizmente essa questão dele ser muito arrastado me desanimou, mesmo assim, foi uma leitura que valeu a pena.

Bia.cp 19/10/2020

Um livro que todos deveriam ler
Emocionante e realista.
Olhar pra o mundo pelos olhos de uma criança talvez seja a maneira com a qual se pode imaginar a salvação pra humanidade. Perceber o quanto as coisas são enfiadas nas nossas cabeças com o tempo e que acabam nos afastando sem razão alguma. O livro me inspirou a um dia ser pros meus filhos o que o Atticus é pra os dele, e também me tornou uma pessoa melhor pela simples mudança de panorama que me proporcionou.