O Sol Também Se Levanta

O Sol Também Se Levanta Ernest Hemingway




Resenhas - O Sol Também Se Levanta


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Michele.GaviAo 11/10/2024

No começo pensei não tô entendendo nada sobre o que é esse livro, mas ao decorrer da leitura percebi que como a vida você sai conhece pessoas, participa de vários eventos se apaixona. Acho que é a vida simplesmente acontecendo.
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rafa 09/10/2024

Todo mundo nesse livro é pau mole.
Olha, se você busca uma história com muita emoção e reviravolta você não irá encontrar isso aqui, mas você com certeza irá encontrar um livro MUITO bem escrito e com uma imersão gigantesca porque esse autor é de fato um autor, ele não ganhou o nobel de literatura por nada, ele realmente dá o seu nome no quesito escrita.

temos personagens muito bem construídos, relações complexas, um ambientalismo muito bom e diálogos muito engraçados acho que destaquei vários no meu ebook.

vamos acompanhar a história do Jake e seus amigos para uma viagem até a Espanha para irem a Fiesta, são todos amigos de longa data, todos precisam de psicólogos e rumo na vida (que inclusive é num cenário pós guerra) e precisam parar de serem tão pau mole e irem de fato atrás de ambição. eu gostei do livro sim, é lento de uma certa forma e até enche um pouco o saco, mas é um bom livro.

Brett e Jake quase quebrei o meu kindle por tanta raiva de vocês dois.
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Aline 09/10/2024

Se é para ser sincera....
No início não gostei da história, era nada com nada. A escrita do Hemingway é bem cativante mas não achei a história boa. Porém algumas partes me levaram a reflexões, sobre amizades, amores, fiestas. No final, fiquei feliz por ter acabado. ?
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dzlorean 01/10/2024

Impressionante como não aconteceu NADA nessas páginas além desse grupo batendo perna pra cima e pra baixo na Europa ? e de Guerra nada teve. Apesar disso, confesso que Lady Ashley me despertou uma grande "afición", sendo sacana com homem arrogante.
Acredito que essa obra tenha um quê da vida pessoal do próprio Hemingway e não posso deixar de pensar em que rumo tomaram...
Sabemos apenas que foi chifre pra todo lado.
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Pagliuca 05/09/2024

Não funcionou para mim
O livro não é ruim, mas não funcionou para mim. Esperava uma maior identificação, ainda mais depois de ter lido Adeus às Armas. Toda a história das touradas me cansou, mas? ele deve ter tido um motivo para escreve-la. Lendo esse livro consigo imaginar o quão sofrido, para ele, foi esse amor não correspondido que ele teve.
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Luiz gs 03/09/2024

?Deve-se viajar enquanto se é jovem.?

Confesso que não entendi bem quando li de primeira, mas ao pensar sobre a ?geração perdida? ao qual Hemingway fez parte, esse livro soa como um relato de aventuras entre jovens amigos. A maior parte se passa em Paris, mas a melhor parte se passa quando viajam para Espanha, o jeito que Jake narra o que vê, me fez querer viajar pra Europa, e visitar os cafés de lá (aliás o que mais fazem é beber em cafés, seja alcool ou café mesmo, haja grana para gorjetas e bebidas).
Fiquei meio confuso com a relação de Brett e Jake até boa parte do livro.
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Mathias Vinícius 22/07/2024

Um comentário sobre: O sol também se levanta
Então, Sr. Hemingway, nos encontramos novamente.

Talvez eu gostasse mais deste livro se algo realmente tivesse me dado a impressão de que aquelas coisas haviam acontecido. Parece que o enredo não flui, é como se fosse um lago, todas decisões são uma passagem de um lugar para o outro sem maiores aprofundamentos; são apenas um monte de eventos encadeados que são assim: um pouco sobre o trabalho em uma agência de jornal, andar pelas ruas da Cidade Luz (Paris) em plena efervescência dos anos 20, indo de cafés e bares, ficando bêbados, viajar pela França, discutir, suspirar por uma mulher que juravam ser um homem por várias páginas porque ficam confusos com o nome “Brett”, ir para a Espanha, pescar trutas, tirar um cochilo, ir a algumas touradas, suspirar e reclamar um pouco mais, voltar para Paris.

Basicamente, esse é o enredo do livro, mas será que isso também não é vida? Quando nos damos conta, fazemos isso todos os dias. Não é o meu caso com a bebedeira, porém, andamos do ponto A ao B, acordamos, vamos ao trabalho, cuidamos da casa e dos afazeres pessoais, rimos e choramos. Dormimos. Tudo começa mais uma vez. Talvez seja isso o que esta Geração Perdida — denominação cunhada pela autora Gertrude Stein — representa: “uma geração criada com valores e perspectivas que já não significavam quase nada no mundo do pós-guerra: uma geração perdida. Uma geração que precisava se reencontrar”.

Não faço juízo de valor quanto às atitudes dos personagens Jake Barnes, Lady Brett Ashley e Robert Cohn. Porém, essa era a maneira como eles buscavam alívio, e o local para onde iam dia após dia proporcionava isso. “Quando penso que minha vida vai passando tão depressa e não a vivo realmente […] Não podemos sair de dentro de nós mesmos. Não adianta.” Também vemos que a natureza desempenha um papel crucial, entrelaçando-se com a trama, sobretudo quando o vemos as cenas que passam na Espanha com a Fiesta. A tranquilidade do interior ganha vida nesta parte do texto, como na descrição na pescaria nas montanhas, contudo essa serenidade é contrasta de maneira vívida com a agitação dos festivais e o derramamento de sangue nas touradas. “continuar. Não queriam que o animal fosse morto tão depressa, não queriam que aquilo terminasse, e Romero prosseguia. Encadeava todos os passes, completos, lentos, suaves, regulares. Nenhum truque, nem mistificação. A realização de cada passe nos causava uma dor íntima. E o público não queria que tivesse fim.”

Este foi o primeiro romance publicado por Hemingway, e embora a qualidade de sua prosa, que se tornaria marcante em seus romances “de guerra”, seja evidente, Fiesta parece, de certa forma, experimental. O enredo, porém, é seu ponto fraco. Às vezes, parece vagar sem um propósito claro. Não me arrependo de tê-lo lido, mas, até agora, é meu romance menos favorito de Hemingway.


site: https://www.instagram.com/um_comentario_sobre/
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Erich 20/07/2024

Pequenas tragédias pessoais de boêmios. Acompanhamos a história pelo olhar de Jake, apaixonado pela Brett e que não tem nenhuma chance com ela por algum acidente que teve nos testículos (pelo visto). A tragédia pessoal dele é bem simples, preso a não poder estar de verdade com nenhuma mulher. Vemos na história alguns momentos de fraqueza, mas fora isso ele se porta como se não fosse de maneira alguma afetado por isso.
O grande sofredor ao logo da história é o Cohn. Primeiro pela companheira detestável e que parece que não saí do pé dele. Depois por se tornar um puxa-saco detestável para a Brett e não sair do pé dela. O Cohn é a representação da falta de noção, sofrimento e angústia durante a trama.
A Brett, que em alguns momentos parece ser representada como a encarnação da felicidade, parece uma pessoa perdida em si mesma que não sabe que direção seguir, não sabe lidar com seus próprios desejos.
Estes e os outros personagens parecem muitas vezes à beira do precipício. Apesar de estarem vivendo uma vida "agradável" de belas aparências (a melhor palavra nos dias atuais seria dizer "instagramavel"), precisam estar constantemente bêbados para poder sobreviver a si mesmos.
Os momentos de verdadeira paz durante o livro é quando a "tentação", a Brett, se encontra suficientemente longe de Jake e ele pode simplesmente se concentrar em ficar bem e aproveitar a vida. Primeiro nos dias de pescaria, depois nos dias de "férias na praia".
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Gisele 12/07/2024

O sol também se levanta - Ernest Hemingway
Ao ler os livros de Ernest Hemingway, para que a história narrada faça sentido para o leitor é preciso levar em consideração o período histórico em que o autor viveu. Isso porque o autor retrata muito do que vivenciou em suas obras e este é o caso de "o sol também se levanta", em que o autor realmente esteve com um grupo de amigos nos locais em que a história se desenrola.
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Joooooanaaaaa 04/07/2024

Não sei muito bem como definir esse livro, ao passo que eu gostei muito da escrita do autor, a história se demora em cativar o leitor. Aliás a história é algo que me deixou curiosa para saber o que se passava na cabeça de Hemingway quando ele decidiu escrever um livro sobre um homem gado de uma mulher.
Os personagens são todos detestáveis, já que se tratam de ricos esnobes, o único momento em que um personagem demonstra sentimentos humanos é o garçom que detesta touradas e é lindo ver o contraste desse momento com o resto da história.
Gostei bastante do livro, apesar dos pesares, há beleza na dor muito mal escondida de cada personagem.
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gatoviski 23/06/2024

Os bêbados amam demais
Não foi uma leitura chata, ou difícil, porém achei o livro bem esquecível. Os personagens estão sempre bêbados, falando bobagens e complicando a vida com picuinhas em bares.
O ponto alto do livro é a Fiesta. Os protagonistas vão para a Espanha e participam da celebração, porém nada muda...
A mesma bebedeira e brigas sem sentido, e a impulsividade desnecessária de gente que faz tudo para resolver um problema, menos o necessário.
Talvez em uma releitura a história faça mais sentido, afinal, alguns livros só estão disponíveis para gente grande, é preciso ter experiência para fazer parte da invenção do escritor.
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Robremir 22/06/2024

Livro muito bom
A primeira coisa que você tem que saber é que este livro trata da vida de privilegiados, americanos e ingleses, vivendo uma vida de luxo, ou quase isto, em Paris, e depois passeando pela Espanha durante uma temporada de Touradas logo depois da guerra. Os contatos e alguma renda mensal garantem aos personagens gozar de farras e festas quase que ininterruptamente, até altas madrugadas. (Ideal de vida). Contudo o privilégio não garante que a vida desses personagens seja completamente livre de sofrimentos : eles sentem tédio, sentem desejos que não podem ser cumpridos, e querem muitas coisas sem muitas vezes saberem exatamente o que. Os personagens entram e saem da história com naturalidade. As narrativas das festas, eventos, cenários é rápida e eficaz. Você está acompanhando um período na vida do protagonista e das pessoas com quem convive. Não há mais nada além de narração e diálogo direto. O leitor que tire suas próprias conclusões dos sentimentos e ações dos personagens. O autor não vai direcionar as suas conclusões.
Assim, o romance te pega pela pureza e pela naturalidade da escrita. E o mais engraçado é que por mais que seja datado e regionalizado o texto tem tanta semelhança com as vidas no século XXI que poderia ser chamado atemporal.
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Eder 19/06/2024

Liberdade pós guerra
A trama gira em torno de amigos que iniciam em Paris, ingleses e americanos logo pós o fim da primeira guerra. Jake, o narrador, Roberth Cohn, Mike, Bill e Brett- a mulher do grupo, que tem grande participação e influência no decorrer da história. Até que os amigos decidem fazer uma viagem para a Espanha, onde vão para a "fiesta", assistir as Touradas. A morbidez dos bares e cafés, os excessos boêmios e o envolvimento dos personagens trazem ao leitor sentimentos estranhos e conflitantes, e a escrita de Hemingway não poupa quem lê de detalhes grandiosos e boa ambientação durante as viagens. O sentimento pós guerra está muito presente, e da pra sentir que, os bares, o vinho, o conhaque, os cafés e a beleza da vida era autossuficiente para quem havia superado aquele trauma. Agora, tudo que esses personagens queriam era desfrutar dessa liberdade reconfortante, e quase irreal, bem graças à vida Boêmia que vinham levando. Percebe-se muitos problemas de relação, e medo de expressar aquilo que cada um verdadeiramente sente.
Este livro é muito mais sobre relações humanas, busca por liberdade e se for ver, tem até uma pegada filosófica de leve. É difícil e demorado para ler, mas com paciência, da para tirar conhecimento e prazer daqui.
" E nisto consiste a moral: Coisas que fazemos e depois sentimos repulsa" Pág 127, cáp XIII
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sofia136 06/06/2024

Nada acontece, não tem clímax, os personagens não tem desfecho mas acho curioso tudo o que envolve o escritor e como ele pensa a vida depois da guerra
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lucasfrk 31/05/2024

O Sol Também se Levanta ? comentário
?Tudo se tornou absolutamente irreal, e parecia que nada mais poderia ter qualquer consequência. Parecia deslocado, ali, pensar em consequência, e durante toda a fiesta, mesmo nos momentos de calma, tinha-se a impressão de que era preciso gritar para se fazer ouvir, quando se tinha de dizer alguma coisa. Era a mesma sensação em tudo o que fazíamos.? (p. 142)

Romance de 1926, O Sol Também se Levanta conduz uma representação de uma sociedade fragmentada não só pela guerra, mas também pelas transformações estéticas e sociais do século XIX. Escrito por Ernest Hemingway, este livro, de caráter biográfico, conta sobre um grupo de expatriados em Paris ? inspirado no círculo intelectual/literário frequentado pelo romancista ?, que incorporam a ?geração perdida? do pós-guerra. Hemingway mostra os modos de vida do grupo, dos ?figurões?, buscando retratar o cotidiano vazio pequeno-burguês. As personagens estão sempre numa busca hedonista por prazer, cujo o ápice, na obra, talvez seja a violência da tauromaquia, que os tira momentaneamente de uma espécie de transe. Com frases curtas e objetivas, o autor, todavia, realça a ironia e o vazio demonstrados por esses abastados desocupados num tom morno, de uma prosa naturalista/jornalística, ?monográfica?, e com um exagero descritivo, ainda que a descrição seja sempre superficial ? dos objetos e das ações. Solidão e morte são perenes nos livros de Hemingway e, aqui, com todos os maneirismos do autor ? o gosto por metáforas, pela economia dos diálogos (sobretudo nas ?etiquetas? que explicitam a fala das personagens) ?, deixa-se clarividente, portanto, a rotina desses sujeitos na trama: sempre uma repetição com pouca alteração, como o nascer e o pôr do sol.

?Na praça, as bandeiras molhadas pendiam dos mastros brancos e as bandeirolas de encontro às fachadas das casas pendiam também úmidas. A garoa ininterrupta transformava-se às vezes em chuva pesada, fazendo toda a gente correr a refugiar-se nas arcadas, e formando poças de água na praça. As ruas estavam molhadas, escuras, desertas. Mas a fiesta continuava, sem pausa. Apenas, punha-se ao abrigo.? (p. 157)
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