Marta Anaya 03/08/2012
Casa das Máquinas
"Primeira grande surpresa: "Máquinas, peças soltas, parafusos ... Como objetos tão desprovidos de sentido foram capazes fazer brotar em meu peito esse sentimento de desajuste e sofrimento???" Continuei a viajar no universo criado pelo Alexandre: um lugar apertado e escuro onde a cada passo que eu dava conseguia enxergar um novo cenário e a cada
novo cenário um novo sentimento. Quando cheguei exatamente no meio do livro, simplesmente consegui olhar [...] Na
realidade essa montoeira de peças, máquinas barulhentas, assustadoras, desproporcionais, irritantemente incapazes de parar, envoltas por este ar carregado e hostil - isso tudo SOU EU !! - São meus sentimentos, minhas dores, meus medos, meu olhar, minhas obrigações, meus gostos e meus desgostos."