Crime e Castigo

Crime e Castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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Vagner 06/11/2024

Livro fantástico que nos faz enxergar as coisas por uma outra perspectiva.
Crime e Castigo é um livro que se aprofunda nas questões morais, na redenção, arrependimento e consequências pelos nossos atos. Uma das partes que mais me interessei no livro foram os interrogatórios: O investigador Porfíri Pietróvitch é demais!
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AleBertulino 05/11/2024

CRIME E CASTIGO
Crime e Castigo, de Dostoiévski, é uma leitura desafiadora, mas a complexidade compensa a cada página. Desde o início, somos movidos pela curiosidade sobre o protagonista; mesmo sabendo do crime, queremos acompanhar cada detalhe, entender as motivações e sentir o peso de suas escolhas. A narrativa nos envolve de tal forma que mergulhamos no abismo de castigo moral junto ao personagem, experimentando suas angústias e dilemas. Com personagens incrivelmente complexos e temas profundos, o romance, embora situado na Rússia do século XIX, traz questões que ressoam até hoje.

Este é um marco indiscutível da literatura, mas não é uma leitura fácil, especialmente para quem não está habituado com a literatura russa. Ainda assim, recomendo que, em algum momento, todos tenham a chance de vivenciar essa obra única.
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vkzinha 05/11/2024

Nem sei como explicar o que esse livro foi pra mim, nunca tinha lido nada parecido. Me fez questionar muito a minha existência, o que era certo, o que era errado. É um livro que eu considero muito "humano", não sei explicar muito bem. Virou meu imperio romano. Definitivamente uma experiência. "Por que é que não tinha se matado? Por que preferia a rendição? Será que tinha tanta vontade assim de viver? Seria tão difícil assim superar essa vontade?"
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llovyas 04/11/2024

Devastador e excelente.
Crime e Castigo é a história de Raskólnikov, um jovem que mata uma idosa e sua irmã.
Ler esse livro foi realmente uma experiência, apesar da leitura densa e difícil, sem se falar da dificuldade de entender todos os nomes russos, continua sendo um livro indispensável e atemporal.
O fim dessa obra para mim, foi perfeito, não tinha como ter outro fim. Ao longo da leitura eu achei que o "castigo" dele seria ser preso, mas notei que estava muito errada.
Enfim, incrível! Dostoiévski foi um gênio.
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PedroKafkaesco 03/11/2024

Leitura de Renome
Todos os principais pontos importantes sobre a leitura de Dostoievski são encontradas nessa obra da forma mais crua e bela, Raskolnikov é de longe o personagem mais conhecido e mais importante criado pelo autor, dentre muitas obras geniais essa com certeza se destaca, principalmente por conseguir alcançar o melhor público, e também servindo para mim como ponto de partida, mesmo sendo um texto adaptado, sinto que esse fato só fortalece a leitura para os iniciantes no autor, facilitando, e não tirando pontos importantes da escrita do autor, se quiser se aprofundar mais no autor e na sua escrita, também recomendo ler o texto integral.
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jojo 01/11/2024

Puro suco da psique humana
Já faz uns dias que terminei crime e castigo
Porém como falar dessa obra do jeito que ela merece? Acho que nem precisa. Ela fala por si só. Será que devo ler Dostoiévski ou ele que nos interpreta em suas obras?
Crime e castigo é o puro suco do realismo psicológico.
Mergulhando na psique de seu personagem... um jovem pobre, miserável, doente, que vive em um porão. E até que certo dia comete um crime. E assim são mais de 700 páginas nos adentrando na mente desse criminoso, querendo saber o porquê de suas atitudes em relação ao crime que cometeu, e também seu comportamento diante das pessoas que estão no seu convívio. Románovich Raskólnikov diz muito, e mesmo quando ele se faz presente em certos momentos, no qual ele não diz nada, ao mesmo tempo ele continua dizendo e muito.
Recomendo ler em uma leitura coletiva (como fizemos). Pois não dá para ler sem ter com quem conversar sobre.
"Tudo está nas mãos de um homem e ele o deixa escapar por covardia".
#crimeecastigo #Dostoievski
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Benigno_Lê 31/10/2024

O livro conta a história de Rodion Romanovitch Raskólnikov, um ex-estudante de direito de 23 anos que comete um crime, o assassinato de sua agiota e a irmã desta, e passa a ser atormentado pelos seus próprios pensamentos e suspeitas alheias após tê-lo feito. Existem outras tramas que também se dão ao longo da história juntamente com aquela que dá nome à obra.

Com esse livro entendi a estrutura dos nomes russos: (Nome) + (Nome do pai + -ovitch(-ovna)) + Sobrenome. Além de compreender que existem diversas maneiras de se chamar alguém de forma carinhosa em russo.

Enquanto lia, percebia uma construção de personagem diferente daquela que estou acostumado. O planejamento do crime de Raskólnikov me fez lembrar um pouco o Kira, de Death Note. Entretanto, enquanto no anime do século XXI o protagonista é tratado como extremamente inteligente, frio, um verdadeiro psicopata, tendo seus planos sempre (ou quase sempre) o desfecho esperado, sem nunca ser atormentado pelo ato de matar, no livro do século retrasado, o protagonista se vê diante de vários questionamentos de suas atitudes, chegando a ficar doente após cometer o crime. Estava sentindo falta de uma visão mais "emotiva", "moralista" da mente humana após o assassinato.

Apesar dessa perspectiva, Rodion ainda é uma pessoa fria. O protagonista ficou extremamente abalado com suas atitudes, mas não se arrependeu do crime. Não se viu capaz de utilizar o dinheiro e pertences furtados, não por remorso (pode-se pensar que houve uma influência disso, apesar de Rodion não reconhecer), mas sim por ter sido afetado emocionalmente pelo crime, por não se ver na imagem dos grandes nomes militares, que derramavam rios de sangue e eram glorificados.

Ródia (Rodion, na versão carinhosa) formulou uma tese de que existiam dois tipos de pessoas: ordinárias e extraordinárias, as primeiras são pessoas comuns, as últimas são pessoas especiais, cuja visão de mundo, cujas ações, mesmo que vis, são justificadas pelos seus objetivos finais, de modo que não deveriam viver sob o jugo da lei. Essa tese me lembrou o super-homem de Nietzsche (apesar de eu conhecer pouco de sua obra), o homem além da moral construída pelos outros. Por fim, o incômodo de Raskólnikov foi o de se ver como uma pessoa ordinária; ele quis matar para mostrar (para quem?) que era extraordinário, que poderia matar pessoas inúteis, ruins (sua agiota), a fim de utilizar o produto do roubo para auxiliar nos seus estudos, sua família. Eu mesmo fiquei incerto quanto às reais motivações do protagonista, mas gira em torno disso. O quanto o seu psicológico abalado, pela pobreza, pela má alimentação, pelo desemprego pode ter influenciado nisso eu não sei responder, mas, com certeza, Dostoiévski quis trazer esses temas para sua obra, que ficam evidentes nas descrições dos ambientes e pessoas com que convive o protagonista.

Válido destacar um detalhe que me foi introduzido por Alexandre Linck, do canal Quadrinhos na Sarjeta: nas obras ocidentais (ou no público ocidental, ou ambos) existe uma empatia maior para o protagonista da história. Quando as histórias tratam de heróis, até que isso não se faz um problema, mas quando a trama descreve anti-heróis, vilões, ou pessoas normais (que possuem qualidades e falhas), podemos ser tendenciosos quanto ao julgamento das atitudes do protagonista, de modo que, acredito, fui influenciado a não "pegar tão pesado" ao julgar Ródia.

Gosto bastante da escrita do autor, apesar de ficar um tanto confuso em alguns diálogos. Ele mostra, de forma orgânica, sincera, os pensamentos do criminoso, suas motivações, seu modo de pensar, suas angústias, medos, seus pensamentos mais perturbadores, suas inseguranças. Mas consegue descrever com emoção o acolhimento e amor da mãe e da irmã de Raskólnikov, Pulchera e Avdótia (Dúnia). Gostei muito, ao fim do livro, quando Ródia, com dificuldade, conversa com sua mãe e posteriormente com sua irmã e elas mostram seu acolhimento e afeto.

Minha parte favorita do livro foi quando Raskólnikov confessa seu crime para Sofia. Ali ele destrincha seus pensamentos, deixa claras suas ideias (por mais questionáveis que sejam), mostra seu sofrimento e confusão para a moça, que também o acolhe. Acho que esse momento diz muito sobre as pessoas, o que buscamos, afinal, nos nossos momentos mais sensíveis, tristes, desesperados, é atenção, carinho e acolhimento (inclusive, hoje, por acaso, vi um vídeo sobre o aspecto dual do impacto das igrejas evangélicas na sociedade brasileira, cujo aspecto positivo é justamente esse acolhimento, que deve ser visto caso a caso para ser melhor entendido. O vídeo é do Humberto Matos).
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Rhuan C. S. 31/10/2024

Personagens interessantes.
No geral gostei, mas os personagens são tão densos e apocalípticos que você perde o fio da meada com tanto rolê nessa história. Mas eu precisava conhecer a obra e o autor e as reflexões acerca desse livro.

Viver na Rússia já deve ser algo tenso para quem tem o espírito livro. Imagino que saco é lidar com esse país ainda mais numa crise econômica e política.
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Rafa Perejon 30/10/2024

O livro conta a história de um estudante russo muito pobre que, por conta das adversidades da vida, teve que largar seus estudos e viver o horror da pobreza e da fome. Sua situação financeira e a solidão o fizeram adoecer de tal forma que era impossível pensar em viver. Então, seu desespero o levou a cometer um crime e, como castigo, Ródion teve que lidar com seus próprios pensamentos.

A edição que li creio que supriu alguns detalhes que talvez me levassem a sentir mais empatia por Ródion, uma vez que a forma como o autor narra não me fez enxergar muito bem os pensamentos do personagem, mas seu jeito impulsivo de resolver as coisas. Mesmo com pouca percepção de seus pensamentos, não consigo vê-lo como uma pessoa ruim, mas como alguém que, frustrado com sua situação e tomado por pensamentos solitários, tomou uma decisão errada. Mesmo em seu prólogo, quando não se mostra arrependido do que fez, é notável, pela forma como decidiu viver e encarar a situação, que existia arrependimento e vergonha ali.

Algumas resenhas que li me deram vontade de ler a edição apenas traduzida do russo, mas acho que essa já supriu minha necessidade de saber mais sobre esse clássico.
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Luana.Walery 30/10/2024

Uma grande loucura
Faziam muitos anos que eu não lia um livro do Dostoiévski, e para quem não está acostumado com livros russos, sabe o quanto pode ser difícil e confuso. O livro é muito bom, mas os nomes dos personagens geram um pouco de confusão, e como é uma história de "época", os costumes são muito diferentes, e interessantes. Algumas situações chegam a ser cômicas. Mas é uma leitura muito válida, e interessante.
Hoelscher 30/10/2024minha estante
Estou ansiosa para ler esse!!




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giubruckmann 28/10/2024

Leitura indispensável e atemporal!
Esse livro é simplesmente fantástico! A narrativa é sufocante, de modo que o leitor sente e vive junto com o protagonista, Ródion Romanóvitch Raskólnikov, seu conflito interno entre o desejo, o crime e a consciência moral. A dualidade, presente em muitas obras de Dostoiévski, também marca Crime e Castigo, não só em Raskólnikov, mas em personagens como Marmieladóv, Svidrigailóv e Soniétchka. Dessa forma, o leitor se pega, por vezes, ponderando sobre esse assassino; pois, mesmo após cometer dois homicídios ? sendo um deles premeditado ? e deixar o leitor confuso e com raiva, ele ajuda crianças, salva uma jovem de um possível abusador e, mesmo sem dinheiro para si próprio, dá tudo o que tem a pessoas em situação pior do que a dele.

O jovem desenvolve uma teoria que se torna um dos principais debates do livro: defende que há no mundo um seleto grupo de pessoas que possui o direito de matar em nome de uma causa maior. É importante salientar que esse ?direito? de matar não se refere a um direito legal, mas sim a um direito moral de derramar sangue, permitindo que a própria consciência sobreponha ?obstáculos? para a execução de seus fins. É evidente que ele se considera um desses homens e testa essa teoria com os assassinatos que comete.

Ao meu ver, o estado de perturbação mental que o protagonista entra em sequência aos assassinatos se deve ao fato de que sua teoria não se consolidou ? ao menos para ele próprio. Ródion se desespera ao perceber que não é capaz de passar por cima de sua consciência moral e que, por isso, ele não é um ser ?extraordinário? como imaginava. Dessa forma, ele luta consigo mesmo: legitima seus atos através da ideia de que a usurária era um ?piolho? e que ele fizera um favor ao mundo ao matá-la, ao mesmo tempo em que sua consciência o condena e o adoece.

Como aponta Cintia Furtado em sua resenha, a motivação de Ródia reflete uma angústia real do autor em relação às mudanças na sociedade russa da época: a ascensão do materialismo, o declínio da velha ordem e a popularidade de filosofias individualistas e niilistas. Dostoiévski parece usar essa tensão moral para criticar uma sociedade onde o racionalismo e o niilismo ameaçavam os valores espirituais e coletivos.

Outro aspecto muito característico das obras de Dostoiévski é a profunda religiosidade e espiritualidade. Por fim, ele mostra que a redenção é possível através do amor e do evangelho, fazendo-o jogar fora seu niilismo.

Crime e Castigo é uma obra ATEMPORAL, que com certeza deixa uma marca profunda em qualquer um que o leia. Dostoiévski é certeiro ao criar um retrato da condição humana que ultrapassa gerações e ecoa nos dilemas morais de hoje, deixando evidente o motivo do romance ser um dos maiores clássicos da literatura mundial e uma leitura indispensável.
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gabriellinha 29/10/2024minha estante
Deu até vontade de ler!!!




Richelle 27/10/2024

Um livro incrível de estória envolvente e que leva a inúmeras reflexões de como um crime e a mente humana são capazes de levar um humano a atos indescritíveis.
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