Crime e Castigo

Crime e Castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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canibawillismo 01/05/2024

Absolute literature
"Crime e castigo" é um dos clássicos da literatura filosófica, e a sua fama é merecida por vários motivos.

Começando pela escrita fenomenal de Dostoiévski, ela te prende, é fluída, muito bem construída e por incrível que pareça, fácil de entender, mesmo sendo um livro de 1866 ele é atual, fala com o leitor diretamente. A história em si também é incrível, você fica ansioso pra ler o que vai acontecer no próximo capítulo, ou só querer entender mais a cabeça do Raskolnikov, e sinceramente, poucos livros são assim, a maioria deles são somente fluídos, o que não quer dizer que "fluído = bom". Então se você gosta desse sentimento, esse é livro é perfeito pra você.

Dostoiévski também sabe muito nos fazer refletir, e até mesmo entender melhor a cabeça de Raskolnikov, principalmente suas emoções, a mais presente sendo a pura melancolia e ansiedade, e as quais quase o enlouquecendo, e de quebra, enlouquecendo o leitor também.

Particularmente, o final não me agradou muito, porém ele é muito bem estruturado, fica claro o porque Raskolnikov fez o que fez. Realmente não gostar do final é só gosto pessoal mesmo, não foi um erro do autor, ele só deu um final possível e que se encaixa na obra. Exceto com aquele final do "romance" que, pelo menos pra mim, foi conveniente até demais. Dito isso, com certeza estou ansioso para conhecer mais obras de Dostoiévski.
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Lucasjgv 01/05/2024

Crime e castigo
Leia, apenas leia, é sobre sentir.
É uma leitura épica, que te provoca ansiedade, te faz ansiar a estudar o livro, muito bom, muito bom mesmo. Tudo é circular.
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Isa Sales 29/04/2024

Raskolnikóv
Não tenho muito contato com literatura russa, acredito que esse seja no máximo o meu terceiro (sendo um dos outros Anna Karenina), mas eu achei a construção da história muito boa. O começo é bem envolvente e prende muito, todo aquele suspense para o crime e se ele ia ser feito ou não e como ia ser feito, as páginas seguintes são muito tensas e refletem muito o que a personagem sente e deixam o leitor nervoso também. Todos os momentos de doença e calafrios e palidez foram muito bem transmitidos, não tem como falar que não. Só que lá pro meio achei muito arrastado, outras diversas tramas foram se desenvolvendo, e apesar de achar que todas se amarraram bem, acho muito que poderia ser um pouco menor, mas a literatura russa é assim grandona sempre. O epílogo me brochou um pouco, achei que do nada o autor jogou um felizes para sempre e idealizou 100% algo, tornando uma situação que pra mim já poderia ter sido desenvolvida antes e acabou tornando se algo, pra mim, ?conveniente?.
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Pedro.Inocente 29/04/2024

Dostoiévski é meu escrito favorito e já li muita coisa boa dele, mas achei esse livro um tanto ?superestimado?, é sim uma boa obra, com boas reflexões e Dostoiévski como sempre, escreve muito bem!
Mas achei o livro um tanto monótono, muito diálogo que parece que ?não sai do lugar?, enfim, livro legal, mas não acho o ?Magnum Opus? igual muita gente diz, pra mim ?Os Irmãos Karamázov? supera essa obra, e muito!!!
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Chris 28/04/2024

Eu sou um homem ou um piolho ?
Eu entendi o conceito do livro, apesar de seu crime Ródia teve vários motivos para que levou ao seu ato precipitado. As vezes pensamos o quanto nossa existência é significativa, existimos por existir? Qual é o sentido de tudo?
Obviamente ele não estava eu seu pleno estado de consciência, mas ainda sabia o que era certo e errado, no entanto seus "desejos" eram mais fortes.
Como um ser humano pode deixar seus pensamentos ser mais forte que sua postura? Tipo tudo era pra ter dado certo se ele não fosse tão orgulhoso. O que acabou com a vida dele não foi o seu crime e sim o seu ego frágil!
A minha maior pergunta é: como um ser humano tem a capacidade de tirar a vida de outro, por mais que a existência outro seja insignificante para nós.
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Victor415 26/04/2024

"Que te parece? Não ficaria apagada a mancha dum só crime, insignificante, com milhares de boas ações?"

Crime e castigo é uma ótima leitura para quem se acha perdido no mundo, aqui temos um crime e um castigo (óbvio), mas vai muito além disso, não é um castigo físico, mas sim mental que o próprio personagem principal Rodiá raskólnikov, se faz.
É um livro incrível, cheio de reflexões sobre diversas áreas, mas o mais interessante é como a mente humana pode se auto torturar com pensamentos e angústias a ponto de quase chegar a loucura.

Para quem for ler, recomendo ir com calma, e ler em uma edição direta do russo ( quando eu for ler novamente irei ler em outra ) sinto que isso me atrapalhou bastante, pois é um livro denso, e com essa tradução duplicou essa dificuldade, nao que seja uma tradução ruim, ela é do francês, mas não se compara das que são direto do russo.

Aproveitem a leitura, cada diálogo e pensamento, é possível encontrar a si próprio na mente de raskólnikov, como eu me encontrei.
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Biblioteca Álvaro Guerra 26/04/2024

Por uma fatalidade do destino, a irmã caçula da velha acabou entrando na cena do crime e, por ser testemunha do assassinato, foi também morta a machadadas. Ao contrário da senhora agiota, que foi um assassinato premeditado, o crime da irmã aconteceu a quente, sem qualquer planejamento.

Raskolnikov se torna, então, responsável por dois homicídios.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788562605970
Jeffin_03 26/04/2024minha estante
Assim tu só fala os spoilers....


namicchin 26/04/2024minha estante
isso não seria spoiler?


gabzete 26/04/2024minha estante
"Assim, sem me avisar mana?"


Raquel1211 26/04/2024minha estante
Obg pelo spoiler mano


Blendon.Moreira 26/04/2024minha estante
A opção ?spoiler? ainda é de graça viu?!




Biblioteca Álvaro Guerra 26/04/2024

Diante do crime duplo, o protagonista entra numa profunda crise. Ele leva a vida de estudante e mal consegue bancar as suas despesas. Depois de ter tomado dinheiro emprestado e não conseguido quitar a dívida, resolve eliminar a credora. Agora, com dois assassinatos nas “costas”, Raskolnikov encontra-se na linha entre contar a verdade ou carregar para sempre a culpa internamente, numa dor terrível, a da consciência. O que fazer? Nas investigações ele sai ileso, mas um agente policial o pressiona constantemente, situação que o leva a ficar cada vez mais nervoso.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788562605956
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guinha 26/04/2024

Um clássico da literatura
Agora consigo entender porque esse livro é tão conhecido e estimado.

A história traz vários questionamentos sobre as nossas condutas, orgulho, a visão que temos de nós mesmos (muitas vezes equivocada) e também sobre o peso da nossa consciência.

O livro me trouxe diversas reflexões a respeito daquilo que consideramos crime e como o pior castigo de todos é conviver com os nossos próprios pensamentos.
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pietra 26/04/2024

Ao iniciar o livro, compreendo a injustiça que sente Rodia. Conforme o tempo passa, ele se torna algo que não sei bem explicar, mas tenta a todo momento justificar-se.
No final seu único arrependimento é ter falhado, ter se entregado. Ele esperava por algo grandioso mas acaba trancafiado e o autor nos traz a reflexão de que outrora homens mataram em nome da honra e que de alguma forma são lembrados calorosamente na história.
Quem sabe julgar um inocente ou não? Onde estaria o peso da real culpa? Como medir isso tudo?
O epílogo me trouxe a mensagem de que o amor é capaz de renovar o ser, transforma e acalma.
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denise.peixoto 25/04/2024

Pq não li antes?
Ri, chorei, sofri, emoções vivi e não queria acabar nunca. Escrita rápida e letal, fiquei rendida. Gênio e clássico, ponto!
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Sthéfane 25/04/2024

Para futuros leitores da obra
"Antes de tudo eu quero viver, do contrário seria melhor não existir"

Dostoiévski não apenas descreve a miséria humana, ele acima de tudo descreve o que é ser um humano (sentimentos, necessidades, pensamentos) quando se vive na miséria.

Não da forma romantizada ou de caráter revolucionário que muitos escritores retratam (mesmo que consiga nos despertar os mais diversos sentimentos e denuncie a sociedade em toda sua ignorância e crueldade), ele descreve de uma forma muito íntima: o desgosto, a tristeza, a solidão, as poucas alegrias e sentimento de fé (alienação?) inabalável que o ser humano é capaz de ter mesmo em situações de descaso e humilhação.

É um livro capaz de levantar questionamentos que mesmo após décadas ainda permanecem sem uma resposta correta, que até hoje nos instigam e nos fazem questionar o que é loucura e o que é razão, o que é certo e o que é errado.

Trata-se de um crime cometido por um homem comum, que se questiona porque as leis são diferentes a depender de quem você é. Mesmo que o crime e o motivo pelo qual o crime foi cometido sejam os mesmos para ambos, o castigo de fato não será igual.

Não sei se há um grupo seleto de pessoas que devam ler esse livro, mesmo que eu o julgue necessário a todos, mas se você não se interessou pela obra até aqui, tente lê-la mesmo assim, pois acredito que minhas palavras não são capazes de demonstrar 1% dessa obra maravilhosa.
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