Crime e Castigo

Crime e Castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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Linhares 16/11/2022

Um verdadeiro clássico da literatura mundial, um livro com muitas camadas, que em cada nova leitura, desperta novas reflexões. Raskólnikov é um personagem sensacional, muito humano eu diria. Um ponto que pode deixar o leitor desavisado confuso, é o uso de nomes e apelidos em russo, onde um mesmo personagem e chamado por vários nomes diferentes a depender de quem está se referindo a ele. Sobre essa edição em específico, editora promete uma experiência de imersão interativa com "qr's code" para ouvir sons durante a leitura. Porém esses qr's code, são muito poucos e muito espaçados, o que os torna totalmente irrelevantes durante a leitura.
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Maria. 15/11/2022

narração perfeita
tanto detalhe, tantos personagens interligados e uma construção de enredo que prende o leitor. dostoiévski abriu portas para o romance psicológico e a exploração da mente humana diante do crime e da barbárie
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ferbrito__ 15/11/2022

É um livro que você ama, depois odeia, depois ama novamente. Muito bom porém arrastado em algumas partes, além de que cada personagem tem mil nomes diferentes e eu tive de fazer um esquema de setas pra entender quem era quem. De resto, muito bom, recomendo!
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Thalita264 10/11/2022

angústia! foi o que senti quando li. pesado e envolvente. a riqueza de detalhes é tão grande que eu consegui sentir exatamente o que o personagem estava vivendo - terrível!
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Fernanda631 10/11/2022

Crime e Castigo
A narrativa de Fiódor Dostoiévski é cheia de detalhes nas descrições dos cenários, situações e personagens, essa descrição dá um tom realista aos romances do autor. É quase como se estivéssemos vendo tudo aquilo que é narrado.
O primeiro elemento que mais chama a atenção quando dá-se início a essa leitura é que Raskolnikov não é um protagonista simples. Raskolnikov não é um personagem fácil, não é feito para ser um protagonista que seja admirável, mas ele também não foi feito para ser um vilão.
O tema central do livro está justamente descrito no título: na história temos um crime, e teremos também um castigo.
Nas primeiras cem páginas do livro, somos apresentados a Rodion Românovitch Raskólnikov, um ex-estudante que precisou desistir dos estudos devido às dificuldades financeiras que enfrentava. Ele acreditava honestamente, na superioridade intelectual de determinadas figuras - incluindo ele próprio. Ele acredita que está destinado a grandes ações, mas que a miséria o impede de atingir todo o seu potencial. Com problemas econômicos, Raskolnikov recorre à ajuda de uma senhora que empresta a juros altíssimos e maltrata a sua irmã mais nova, de trinta e poucos anos.
É neste período, inclusive, que entendemos que um crime será cometido por ele, uma vez que ele busca uma grandeza que, em sua cabeça, merece. Esta primeira etapa da obra é bem construída, mas um pouco parada
A obra de Dostoiévski desde cedo nos coloca uma questão moral: o assassinato de uma pessoa reles seria moralmente errado se o objetivo fosse nobre? Raskolnikov acredita que todas as pessoas superiores acabam cometendo assassinatos para atingir os seus objetivos, que, no final, são grandes avanços para a humanidade.
Convencido de que ele é um dessas pessoas, Raskolnikov julga que matar a velha para conseguir os meios para atingir o seu potencial não é um ato moralmente condenável, mesmo que seja contra a lei.
Raskolnikov passa, então, a planejar o assassinato, sendo uma das suas maiores preocupações o efeito psicológico que este ato pode causar nele. O ex-estudante acredita que durante e depois do assassinato ele por ser acometido por uma espécie de remorso, como se fosse uma doença. Raskólnikov decide matar uma velha agiota gananciosa com o objetivo de roubar seu dinheiro. A partir do momento em que não apenas um, mas dois assassinatos acontecem, o leitor passa a tentar entender a mente do criminoso.
Por uma fatalidade do destino, a irmã caçula da velha acabou entrando na cena do crime e, por ser testemunha do assassinato, foi também morta a machadadas. Ao contrário da senhora agiota, que foi um assassinato premeditado, o crime da irmã aconteceu a quente, sem qualquer planejamento.
Ao mesmo tempo que ele parece ter escapado imune ao ato, a paranóia e obsessão constantes parecem entregá-lo para o restante da sociedade como o verdadeiro responsável pelos crimes. Para mim, é neste momento em que passamos do Crime ao Castigo.
Ao longo das extensas páginas do romance vemos o personagem Raskolnikov tendo que lidar com a culpa dos assassinatos cometidos e precisando justificar para si mesmo as escolhas tomadas. Raskolnikov se torna, então, responsável por dois homicídios, também fica evidente a urgência do personagem de esconder o seu duplo crime.
Apesar de o verdadeiro castigo chegar apenas na parte final do livro, eu considero que o tempo que Raskólnikov passou sendo assombrado por isso em sua mente torna-se, por si só, um castigo pessoal e interno. Sua mente se torna, de certa forma, sua prisão.
É possível haver crime sem punição? Uma das principais questões do romance é essa, mesmo que o criminoso acredite que o delito que ele cometeu é moralmente correto e mesmo que ele seja hábil suficiente para esconder todas as provas e não ser descoberto pelo crime que cometeu, ele ainda assim será castigado?
Crime e Castigo não é um livro sobre descobrir o assassino, afinal já sabemos quem ele é, na realidade, temos que entender o porquê de ele ser quem é, e esse sim é o cerne do que mantém a história em seu fluxo. Ao investir mais no “castigo” do que no crime, Dostoiévski abriu espaço para discussões sobre a ética humana e até que ponto somos capazes de esconder nossos desejos mais obscuros e imorais.
O romance então adquire um lado filosófico, de ensaio sobre a moral e sobre a relação do indivíduo com a sociedade que o cerca. A sociedade em questão no romance é uma Rússia extremamente moral e católica, czarista e aristocrática.
Outro aspecto é que Raskolnikov insiste ao longo de todo o romance que não se sente culpado pelo assassinato e que busca fugir do castigo, mesmo quando já se encontra na prisão. Porém, as suas ações e a sua perturbação, que só é acalmada depois da confissão, nos mostram o contrário.
Em última instância, nos parece que Raskolnikov busca o castigo desde o primeiro segundo após o crime, pois ele não se aproveita dos bens roubados e cai num estado de delírio.
Alimentando discussões legislativas, religiosas, sociais e morais desde que foi lançado, Crime e Castigo é um daqueles clássicos que quando lemos entendemos o porquê de esse livro ter a importância que tem. Muitos dos elementos que Dostoievski começou a compor em sua narrativa são utilizados até hoje, além de haver uma imersão diferente dentro da história da Rússia.
Se você gosta de tramas com jogos psicológicos e mentais, discussões morais, sociais e políticas, Crime e Castigo é excelente e rende uma boa dose de reflexões até para as mais firmes das nossas convicções éticas.
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miyuki 09/11/2022

provavelmente o melhor livro que eu já li, não foi uma leitura muito fluída pq eu enrolei muito pra ler, mas a história é maravilhosa, simplesmente perfeito, muito envolvente
assisti um filme inspirado no livro, mas o livro realmente é muito superior, não tem nem comparação
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Thzk4i 08/11/2022

.
Psicologicamente destruída, abalada
Passei mt tristeza e mt raiva também?
E aliás, alguns falam que precisa ter uma ordem pra ler esse e entender oq quer passar, mas eu acredito que não
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Nandhy - @minhavidanapagina 08/11/2022

Resenha @minhavidanapagina
Confesso que esse segundo volume é ainda mais difícil de ler que o primeiro!
Pouco se passa em termos de atos.
Ele gira em torno dos pensamentos do assassino, da avaliação daqueles que estão próximos e da consequência do assassinato para si e para os outros, chegando ao ponto de tomar uma decisão entre seguir os preceitos da sociedade ou a sua própria avaliação do acontecido. Outras histórias são apresentadas mas com pouca ou nenhuma interferência relevante, se perdendo no meio da narrativa.

A minha opinião pode não agradar os fãs da literatura clássica: esse livro não me prendeu e não me fez ter uma reflexão tão profunda.
Será que sou a minoria?
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Juliaaa.sf 07/11/2022

Fiquei muita em dúvida se eu deveria escrever uma resenha sobre o livro ou não. Isso porque não sinto que captei a real essência do livro. Fui apresentado a ele como um dos melhores livros russos e definitivamente um clássico mundial, e não posso discordar, porém sinto que esperar demais foi meu problema. Não sei se foi por ter lido a versão adaptada, mas fiquei sentindo um gostinho de quero mais; parecia que faltava alguma coisa, mas não sei dizer o que.

Mesmo com essa experiência não tão prazerosa, o livro sem dúvidas é ótimo (como dizem a quantidade de estrelas que dei ao livro, muito bom). As filosofias de Raskolnikov e a maneira que se discute crimes e se é possível "relevar" alguns por um fim maior simplesmente alugaram um triplex na minha mente. A escrita do autor é diferente de qualquer outro que já li e os conflitos sociais, morais e econômicos do livro se tornam uma angústia na vida real!

Pretendo reler esse livro? Com certeza, mas não especificamente esse. Se por algum motivo, minha eu mais velha for pegar para ler o Crime e Castigo de Dostoievski de novo, com certeza será a versão original!
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Carolina 05/11/2022

Crime e Castigo
Sempre quis ler Crime e Castigo, mas não imaginava o quão denso é esse livro. Foi uma leitura demorada, por vezes não entendia nada, confundia os personagens e tinha a impressão que a narrativa sempre se deslocava para histórias secundárias. Acho que vou precisar reler.
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null 03/11/2022

Bem, o livro é sem dúvidas muito bom. Pelos reflexões à respeito da consciência, sobre caráter, sobre personagens realmente bem trabalhados.
Embora eu não tenha me surpreendido com o enredo e algumas vezes o estilo de narrativa ser incomoda para mim. A maneira que as coisas vão acontecendo como que numa cascata de eventos seguidos e de repente termina o capítulo.
Mesmo com alguns desconfortos e, as vezes, desânimo de seguir a leitura, consegui me emocionar com certas falas ricas dos personagens e reconhecer, por fim, a importância da obra
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Soraya.Utsumi 02/11/2022

O maior anti-herói de todos os tempos
Raskolnikov, o personagem principal do livro, comete um crime atroz e será castigado. Toda a trama que acontece entre o crime e o castigo é algo que apenas um escritor da magnitude de Dostoievski poderia esquadrinhar com seu humor e espírito característicos, tendo em vista a complexidade da ideia subjacente e a do próprio personagem Raskolnikov naquelas circunstâncias e naqueles estados psicológicos que se intercalam entre algo ingênuo, sufocante, cínico, irônico e depressivo, além dos laços que unem os demais personagens ao principal, como se o tempo todo Dostoievski estivesse ludibriando nossa curiosidade enquanto desconhecemos quando e como realmente se dará o desfecho, da mesma forma que Raskolnikov parece ludibriar quase todos à volta. Embora os estados emocionais de Raskolnikov transitem entre a culpa e a justificação do crime, na verdade ele não se arrepende de nada, como se percebe pelo encadeamento de seus pensamentos mais ao final e em outros momentos do livro. Talvez este seja o maior anti-herói de todos os tempos, o qual, mesmo ante um crime de tal façanha, possui grande estima não apenas dos personagens que o conhecem, que não são criminosos, mas inevitavelmente dos leitores que, vez por outra durante a leitura, tornam-se cumplices e alheios a paradigmas.
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