spoiler visualizarJoel.Negidio 23/12/2023
Resenha nada imparcial de um hater
Vou resumir a história do livro para quem não quer perder tempo:
Um invejoso vagabundo - sustentando pela mãe e pela irmã -, motivado pela cobiça, rouba uma idosa e, em seguida, a mata, assim como a uma outra senhora. Em seguida, pega os itens roubados e os esconde sob um pedra, não vindo a utilizá-los ou vendê-los. Tomado pela culpa, na última página do livro, ele se entrega à polícia.
Essa é, literalmente, toda a história do livro. Em suma, isso é tudo que acontece. O resto é enrolação e pequenas situações que não levam a lugar nenhum. Obra pobre de personagens cativantes e de...na verdade, pobre de tudo.
Para quem não confiar na presente humilde resenha e pretender se aventurar na lúgubre missão de fazer esta leitura, lanço o desafio de marcar com uma caneta a palavra "súbito/a" e, ao final, fazer uma contagem, pois este vício de escrita - não sei se do autor ou do tradutor - fez com que a leitura, por si só desinteressante, se tornasse quase uma tortura, chegando a haver momentos em que 15 páginas precisassem de 1 hora para serem lidas.
Dessa forma, Dostoiévski e Collen Hoover - em "É assim que acaba" - dividem a coroa como autores das piores "obras" que já tive o desprazer de ler.
Vale dizer, ademais, que, juntamente com a versão física de "Crime e Castigo", comprei também o box de "Os irmãos Karamázov", mas ainda não tive sequer a coragem de abri-lo - e não sei se um dia terei -, porque ainda estou traumatizado com o autor.
Enfim, quem tiver interesse em comprar o box lacrado de "Os irmãos Karamázov" é só me chamar. Faço desconto.