spoiler visualizarSarah587 05/04/2024
Não senti um climax
Eu antes já tinha lido dois outros contos do Machado, O Caso da Vara e Pai Contra Mãe, e se for para comprar as três obras, tenho para mim que essa é a menos interessante. Mas dá uma reflexão boa.
Seu Pilar é um menino que não gostava muito de ir na escola, mas era muito esperto. Entendia as coisas com tamanha facilidade. Já Raimundo, filho do professor, não compreendia as matérias com tamanha facilidade. O mestre em questão é o Policarpo, homem de cinquenta anos ou mais, rígido com os alunos e o filho.
Um dia, Raimundo pede auxílio de Seu Pilar com a matéria, a troca de uma moeda de prata. Apesar do pagamento ser suspeito, pois o menino também o ajudaria sem o dinheiro, Pilar acaba aceitando. Curvelo vê toda a situação, denuncia ao professor, que castiga os dois meninos a doze palmatórias. No fim, no ambiente escolar Pilar aprendeu sobre corrupção (com Raimundo), sobre delação (com Curvelo) e, posteriormente, a única coisa boa que lhe aconteceu foi vinda de um batalhão de fuzileiros, que ele decidiu seguir e acabou se divertindo - achei irônico pois esse grupo é o que mais aparenta ter relações com o professor Policarpo, mas foi com eles que Pilar aproveitou o dia.
Enfim, resumo feito, eu queria criticar sobre uma coisa. Não senti que a história tem um ponto alto. Ela seguiu no mesmo tom do início ao fim, e isso me desinteressou. Mas amo o Machado, então passarei pano para ele.