A mão e a luva

A mão e a luva Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - A mão e a luva


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Ari 17/04/2021

Gosto da edição, também da história, acho que da pra imaginar quem ela vai escolher, e gosto muito da personalidade da Guiomar.?
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Marina 16/04/2021

Machado de Assis é bom demais
Anti romântico, o livro gira em torno da decisão da jovem Guiomar entre três possíveis pretendentes.
Ao contrário das jovens ingênuas e apaixonadas dos romances tradicionais, Guiomar é pragmática e racional, mas nem por isso se torna vilã.
Ela é simplesmente humana e contraditória como é o seu escolhido, com quem é feliz.
Por outro lado, o ?mocinho apaixonado? que seria o herói dos romances termina aqui renegado e mergulhado num sofrimento que chega a ser ridículo, morrendo de amores pela idealização de uma mulher que sistematicamente o despreza.
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EvaíOliveira 09/04/2021

Esse livro narra a história de Guiomar, afilhada de uma baronesa, com seus três pretendentes: Estevão (sentimentalista), Jorge (calculista) e Luís Alves (ambicioso).
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Ale 04/04/2021

Guiomar, uma jovem adotada pela madrinha baronesa, precisa escolher um dos seus três pretendentes.
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Franklin Moreno 03/04/2021

A mão e a luva
As vezes eu acredito que uma pessoa pode ter muitos defeitos e ser criticada, mas se ela tem um legado, tem um porquê. E é assim que eu me sinto falando qualquer coisa sobre Machado. Esse livro é mais um dos que seguem o padrão Machado de Assis, onde os personagens são super detalhados, onde há muita ênfase no caráter dos personagens e tals, fazendo a história se desenrolar com uma genialidade ímpar.
Esse livro gira em torno de Guiomar e alguns admiradores, o que logo vira um "quem será que a moça vai escolher para se casar?". Por mais que eu adore o jeito que o Machado escreveu seus livros, a maneira de contar, a facilidade de desenrolar a história, eu por outro lado não gosto das histórias em si, dos romances que ele escreveu, dos personagens e etc. No final das contas acaba sendo um bom livro, melhor ainda pra quem é fã do autor...
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Silvana.Freitas 03/04/2021

A Mão e a Luva
O romance narra a história dos amores de Estêvão, Jorge e Luís, pela bela Guiomar. Cada qual com origem, temperamento e ambições distintos, tentam conquistá-la. Porém apenas um conseguirá alcançar seu intento.

Como não podia deixar de ser numa obra de Machado de Assis, o enredo acima encanta não pelo romantismo, mas pela descrição tão exata do que vai na alma de cada personagem, das suas motivações e de como tudo isso se reflete nas palavras, gestos e atitudes; encanta pela fina ironia e incrível perspicácia, que nos propicia uma visão mais complexa e realista da sociedade e dos costumes da época.

Pra quem é admirador de Machado, qualquer obra sua é garantia de momentos muito instigantes e prazerosos. Com "A Mão e a Luva" não é diferente.
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Bel 30/03/2021

Gostei muito do livro! É daqueles que te prende quando tá lendo. Amo como Machado descreve as personagens e sentimentos que não sabemos explicar. Até agora, pra mim, foi o livro mais fácil que eu li dele, gostei muito da linguagem mais simples. É um ótimo livro pra começar a ler Machado!
Jota 30/03/2021minha estante
Quero lerrrr?




Evy 29/03/2021

Segundo livro publicado do autor, inicialmente em formato de folhetim. Nesta edição da @taglivros inclusive há duas advertências escritas pelo próprio Machado falando sobre o método de composição da novela, um pouco fora de seu hábito, o que na minha humilde opinião não se fazia necessário, já que de forma alguma torna a leitura menos agradável ao leitor. Pelo contrário, é tão deliciosa como todos os demais livros de sua autoria. Sou fã, confesso.

Nesta novela vamos conhecer Guiomar, uma bela jovem que vive com sua madrinha baronesa e está sendo cortejada por três pretendentes bastante distintos em personalidade. Estevão dá início a novela e seu cortejo dura muito pouco, já que ambos são ainda muito jovens e a moça não sente por ele nada além de estima. Demora muito tempo pra superar esse baque, mas conta com a amizade de Luis Alves para isso. Passado alguns anos, voltam a se encontrar, e ele tenta novo cortejo e mais uma vez é rejeitado por Guiomar que é moça de personalidade forte e que tem clareza do que deseja para si, não se deixando levar por palavras bonitas e pelo ímpeto das paixões.

É então que surge Jorge, sobrinho da Baronesa e que vem visitá-la por um tempo. Ele se encanta por Guiomar e decide deixar uma carta para ela declarando seus sentimentos. A moça, no entanto, apesar de achá-lo interessante e sentir-se aflita em relação a madrinha que tem muito apreço por ele, não tem certeza de que seria a escolha certa para a vida que almeja para si, muito embora esteja levando a carta em consideração.

Para completar a equação, Luis Alves, que acompanha os cortejos de Estevão há tempos e também os recentes de Jorge, decide declarar sua admiração por Guiomar, mas o faz sem os rodeios e floreios das paixões, demonstrando maturidade e segurança e deixando a moça em situação difícil para decidir o seu futuro.

Apesar de ser uma de suas primeiras obras, Machado já demonstra toda genialidade em explorar a natureza humana de seus personagens e através deles soltar boas críticas à sociedade da época e aos seus costumes e em envolver o leitor com pitadas ácidas de humor e comentários como se fossemos seus confidentes. Acho que é impossível que algo que Machado tenha escrito não carregue seu talento e natural qualidade na escrita.

Recomendo a leitura!
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Raquel 27/03/2021

Romântico mas também crítico da sociedade
"A mao e a luva" é o segundo livro de Machado de Assis, ainda na fase Romântica do autor.  Os capítulos são curtos, já que foram lançados no estilo folhetim (edições diárias no jornal).

O livro começa com o drama de Estêvão, apaixonado por Guiomar,  mas logo o foco muda para Guiomar e seus vários pretendentes. O final é previsível mas gostei do desenrolar da história e a ótima caracterização dos personagens.

Ele usa os personagens para fazer críticas aos tipos e convenções sociais: o excesso de romantismo, os que vivem sem ambição ou vivem da fortuna da família (o bon vivant), os casamentos arranjados, os que fazem intriga para o beneficio próprio.

O que me chamou a atenção foi a postura de Guiomar,  muito inteligente e sagaz, movida pela razão e a ambição, muito segura de si e de seus desejos,  não se deixando levar por romantismo.

O hábito de Machado de Assis de conversar com o leitor e o sarcasmo já estão presentes.

Gostei bastante e indico para quem quer conhecer Machado de Assis além de Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas.
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Icaro 21/03/2021

Dou 5 porque me recuso a dar menos ao Machado de Assis. A Mão e a Luva - seu segundo romance publicado - de longe não é o melhor da obra machadiana. Porém já encontramos elementos típicos do autor, como o impecável desenvolvimento psicológico de seus personagens e a sua escrita elegante e inconfundível. Um livro muito bom pra passar o tempo e, de quebra, conhecer melhor o estilo do bruxo do Cosme Velho.
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Mabia.Santana 20/03/2021

Grande Machado de Assis
Ao ler terminar essa obra, tive a sensação de ter lido algo que realmente aconteceu e que não me deixou apenas com uma sensação de ter lido uma ficção. Fico impressionada como Machado consegue desenvolver personagens tão fiéis aos temperamentos e o quanto ele consegue fazer uma descrição de coisas que o homem sente e não sabe dar nomes.
Leitura muito boa, personagens com uma formação incrível e uma história que, para mim, é original em enredo. Ótima experiência.
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Kamilli 19/03/2021

Clássico e atemporal
A mão e a luva foi publicado no ano de 1874, dá pra acreditar? A linguagem é mais diferenciado de como se fala e se escreve hoje, porém completamente entendível, isso não muda o interesse e a curiosidade que a história nos causa, é uma bela obra.
É maravilhoso como apenas no final, de forma surpreendente e conclusiva, o autor explica o belo título do livro. Toda a história se passa no Rio de Janeiro, entre alguns ambientes, mas principalmente na casa da baronesa, segunda mãe de Guiomar.
Eu vejo bastante a história na perspectiva de Guiomar e não acho mesmo que a sua ambição seja uma maldade, um pouco de egoísmo talvez, mas apenas o necessário para ser gentil e bondosa mas não ao ponto de deixar os seus objetivos de lado. Gosto de como a personagem não é reticente e nem quieta demais, a medida certa pendendo mais para a prudência sempre. Eu admiro muito esses tempos em que se passa a história; pouco se conversa, porque os assuntos são valiosos e verdadeiramente discutidos, dá-se importância para as conversas; os namoros antes de um noivado duravam o tempo suficiente para os corações envolvidos avaliarem e se conhecerem, então todo o apego e compromisso extremos e escancarados de hoje não existiam, quando não se fazia necessário, tudo ia se tendo no tempo certo, namoro, noivado, casamento...
Enfim, colocando muito de minha opinião pessoal para dizer que recomendo sim, e muito, essa obra de Machado de Assis. É diferente de suas obras mais famosas porque era uma época em que ele ainda escrevia mais através do Romantismo, sem o pessimismo das obras seguintes. Obrigada!
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Stephanie V. B. 17/03/2021

A Altiva Guiomar
"... A imaginação dela porém não era doentia, nem romântica, nem piegas nem lhe dava para ir colher flores em regiões selváticas ou adormecer à beira de lagos azuis. Nada disso era nem fazia; e por mais longe que velejasse levaria entranhadas na alma as lembranças da terra" (p.47). Se eu pudesse definir Guiomar em um único trecho do livro, seria este. Uma metáfora ou uma descrição objetiva da heroína Machadiana. Isto a depender da interpretação da(o) leitora(o). Mas esta é Guiomar, uma mulher à frente de seu tempo. Ambiciosa para crescer na vida, não através do casamento ou pelo menos não do arranjado, como era comum à época. Não buscava no amor romântico a sua salvação.

Era firme e decidida, embora pisasse em ovos com sua tia/madrinha a baronesa, quem lhe acolheu no momento mais dramático de sua vida. Inteligentemente procurava não desagradá-la.

A jovem Guiomar precisou escolher dentre seus três pretendentes. O primeiro, Estevão, o perfeito arquétipo do amor romântico dos séculos XVIII-XIX, mas nada atraente para a jovem. O segundo, o Jorge, o primo dela, um bon vivant , que se viu atraído por Guiomar e pela sua possível fortuna de herança. E o terceiro o Luís Alves, sagaz, senhor de seus sentimentos, estremamente ambicioso, como um político.

Mulher decidida e forte, será que se renderá ao amor? Se sim, a que tipo de amor?! (Bom, já sei a resposta).

CURIOSIDADES:
1) Este conto foi publicado em 1874, em formato folhetim;
2) Este foi o segundo escrito de Joaquim Maria Machado;
3) A época o Brasil ainda era Império e passava por um século de muitas epidemias, como do colera e principalmente da febre amarela, por isso, em alguns trechos remete a epidemias;
4) A minha leitura foi bem gostosa, fluída e rápida. Iniciei e finalizei em 17/03/2021.
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