Lord of the flies

Lord of the flies William Golding




Resenhas - Lord of the flies


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JPHoppe 01/08/2023

The end of innoence, the darkness of man's heart
"Lord of the Flies" é uma dessas obras que passam a sensação de familiaridade. Seus personagens e temas centrais são objeto de estudo há muito tempo, desde as aulas de literatura de um jovem, até o experiente filósofo ou crítico. Eu mesmo já me peguei citando o livro para ilustrar algum exemplo, me referindo "as crianças de Golding" e conjecturando sobre o que o Senhor das Moscas titular diria. Achei que seria um desses livros que, por causa dessa carga externa, produziria poucas surpresas. Que a leitura seria apenas uma lenta progressão linear para chegar nos checkpoints conhecidos.

Estava enganado. E como.

Golding quis escrever algo após a leitura de outro livro, que descreve a vida idílica e social de um grupo de crianças que cai em uma ilha. Ele simplesmente não conseguia aceitar que a natureza humana, especialmente em mentes ainda em desenvolvimento como de uma criança, se comportaria dessa forma. "E se eu escrevesse algo sobre o que crianças fariam de verdade em uma situação assim?", ele perguntou a sua esposa. Uma referência a essa obra aparece nas páginas finais do livro, com o marinheiro falando da Ilha Coral.

Apenas senti falta de um desenvolvimento que chegou a ser escrito, mas foi cortado pelo editor: o misticismo envolvendo Simon e o titular Senhor das Moscas. Há apenas um breve "diálogo" entre eles, mas que deixa claro o tema espiritual que poderia ser abordado.

Um dos melhores livros que já li. Merece toda a tinta que foi gasta para discuti-lo, e mais.
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Marco 06/08/2018

An amazing study of Hobbes ideas applied to a miniature society of lost children
I've been willing to try this book for a long time for its strong classical value, but what made me want to read it so badly was how much another favorite author of mine likes it...Stephen King.
So, I got the book and started going through. It was first published in 1954 so the English is quite intricate, and the reading can be a little challenging at first. It is totally worth the effort, though.
This is an amazing work of literature that reiterates the profound Hobbesian nature of men. In it, a bunch of boys see themselves in an inhabited island as their plane crashes. When they wake up, there is no human presence at all and “it’s only us” as they say to one another. What seems to be a time for fun and freedom transitions to a hopeless attempt of stablishing order as they realize they need order to function if they want to be rescued. But as time goes by and their memories of civilization fades away savagery starts to take over and the true evil nature of man dominates their hearts.
Hobbes used to say that the natural state of men is “bellum omnium contra omnes” (war of all against all) and that the social contract is necessary to establish a civil society where people abdicate of some of their rights for the sake of society to work. That is exactly how we see it happen in the book. Not only the story is a beautifully written tale of lost children, trying to control their own lives with an incomplete education and the lack of the knowledge and critical thinking to do so. It is also a tale about how free man without social contract turn to their natural state of war. Even though the kids attempt to create their own state, the legitimate elected leader is not strong enough to prevent their small society from collapsing.
The kids are remarkably characterized with their very own young personalities and even if you don’t like Hobbes and all that philosophical stuff aforementioned you can still enjoy a well written book about kids being kids and doing what regular kids would do (hopefully not all the time) in a deserted island.
Finally, it is a great book, a good classic and a must read for any booklover or anyone that likes to reflect about life or society. And that beyond all that will make you think about how fast the human mind can crumble when under constant pressure.

"And he (...) wept for the end of innocence, the darkness of man's heart (...)"
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Samu 15/11/2024

As crianças presas na ilha e eu preso no livro (não no bom sentido)
Essa foi a minha primeira vez lendo um clássico em inglês, e aproveitei para testar algumas formas de facilitar esse processo, como ouvir o audiobook em português enquanto lia o texto original, além de usar o dicionário do Kindle para entender palavras ou expressões novas. Funcionou super bem! Acho que esse pode ser um bom ponto de partida para quem quer começar a ler livros mais complexos em inglês, já que Senhor das Moscas não é EXTREMAMENTE difícil, mas ainda assim é um clássico.

Sobre a história em si, não rolou conexão nenhuma. Já tinha começado o livro há algum tempo e travado, sentia que nada estava acontecendo, e essa sensação continuou até o último capítulo. Tudo parece repetitivo, a história poderia ter sido resumida em um conto curto, talvez com menos de 50 páginas, sem perder o impacto ou a profundidade. Tive a impressão de estar lendo o mesmo capítulo várias vezes, esperando pelo plot (que nunca chegou).

Decidi ler esse livro quando soube que ele foi uma das inspirações para a série The Society, que eu gostei muito, mas foi cancelada antes de ter um final. Confesso que li com a esperança de encontrar aqui um desfecho que a série não teve, mas não rolou. O final do livro, para mim, não foi grandioso como as expectativas que eu criei.

Ainda assim, reconheço as reflexões que ele traz. É legal ver como o autor explora o comportamento de crianças deixadas sem adultos para impor regras e limites. A forma como elas constroem (e destroem) estruturas de poder e controle, além das rebeliões que surgem, gera conexões com coisas que vivemos em nossa sociedade atual, politicamente falando ou até em nosso dia a dia no trabalho ou na simples convivência com as pessoas. Grifei vários trechos que me fizeram pensar sobre isso. Mas ainda assim, para mim, essas reflexões não foram suficientes para salvar o livro.

Li a edição importada da Penguin Books, que, mesmo sendo econômica, tem uma diagramação boa e vários conteúdos extras. O posfácio e o capítulo adicional foram incríveis, com referências a outras obras e conteúdos relacionados à temática do livro, além de curiosidades, como um episódios dos Simpsons inspirado em Senhor das Moscas.

No final, foi uma leitura que agregou em reflexões, mas não me conquistou como eu esperava. Acho que o problema foi a expectativa que, infelizmente, não foi suprida.
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lunaa.claraa 14/01/2023

Lord of the Flies
Lord of the Flies conta a jornada de meninos ingleses que após sofrerem uma queda de avião enquanto fugiam de uma guerra acabam em uma ilha deserta e enfrentam dificuldades para sobreviverem sem adultos.

Os garotos são influenciados pelo pensamento "o que adultos iriam fazer nesse caso?" e logo montam uma "assembleia" para discutirem sobre as melhores opções. Logo o grupo se diverge em dois e brigas sérias começam a acontecer.

O livro busca mostrar o mal da humanidade, como a ganância e o poder podem corromper mesmo pessoas "inocentes" como as crianças. Também retrata a esperança e a luta contra os medos durante a espera por um resgate.
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Rafael 29/05/2020

Clássico
Não é à toa que é considerado um clássico da literatura. Curtinho, e qualquer aficionado por literatura deve lê-lo uma vez na vida.
É um livro que convida a refletir e que tem muito mais camadas do que somente a sua história "principal". O que mais me chamou a atenção foi a transformação dos personagens quando relegados a uma realidade sem regras, responsabilidade ou sociedade organizada. Enquanto alguns optaram por seguir o caminho "correto" e seguir razoavelmente as regras, alguns simplesmente desviaram o caminho e fizeram um motim para eleger uma nova liderança por si próprios.
Mesmo os personagens "do bem" como Ralph, os gêmeos e Piggy tiveram seus momentos de mal caráter, participando da dança da morte - literalmente.

TL/DR: Não é um livro cheio de plot twists ou floreios, mas cuja história é relevante e os personagens são simples e retratam muito bem o enredo proposto pelo autor. :)
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Paula @contrapontodaleitura 03/07/2021

O duelo entre a civilidade imposta e a selvageria instintiva
Publicado originalmente em 1954, o livro se passa no período pós Segunda Guerra Mundial, sendo então uma alegoria para a Guerra Fria. Na história, um avião cai numa ilha deserta, e seus únicos sobreviventes são um grupo de meninos em idade escolar, e liderados por Ralph, procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos esses garotos, aparentemente inocentes, transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria perfura a fina camada da civilidade.

O duelo entre civilização e barbárie é uma das temáticas centrais do livro, que traz à tona uma batalha interna que todos enfrentamos diariamente, a luta entre a natureza humana que nos impulsiona para a selvageria, e as condições e limitações da civilização, necessárias para a sobrevivência da espécie. Somos jogados na ilha junto aos garotos, sem saber direito o que está acontecendo, e nos colocamos em meio aos meninos ingleses civilizados, acostumados às regras da sociedade de um mundo aparentemente civilizado que está no meio de uma guerra brutal. Aparentemente inocentes, ao tentarem construir sua própria sociedade, ao longo do livro acompanhamos a mudança de comportamento das crianças ao tentarem se manter às restrições da vida em comunidade, abdicando dos próprios desejos, desenvolvendo então um desejo por sangue e violência.

Golding acreditava que todo ser humano é capaz de crueldade e cometer atos selvagens. A juventude dos garotos é perdida à medida que seus atos se tornam mais egoístas, terríveis e violentos. É muito comum a crença na inocência da criança, da infância, mas aqui Golding trabalha com a crença de que todos, até mesmo as crianças, tem mal dentro de si, que o mal é parte da natureza humana e que isso não é totalmente percebido por conta do processo de educação dentro dos padrões de uma civilização.

Um livro curto, mas de grande impacto!

Para saber mais sobre o livro e o autor, escute o podcast 'Contraponto Cast', disponível em várias plataformas.
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tayfavs0 11/05/2022

lord of the flies
é um livro em que você começa achando que é aqueles livros em que a maior questão é sobrevivência e pegar comida, fazer abrigos etc. e de fato o livro começa assim. porem os meninos começam a ver uma besta que não existe e também entram em conflitos entre eles, pois ralph quer manter o fogo aceso caso passe um navio, e jack quer caçar.
Me surpreendi e fiquei horrorizado muitas vezes durante o livro.
Achei as descrições de ambiente exaustivas e muitas vezes só passei o olho.
estou agora ansioso para ver o filme e ver se ele é fiel ao livro
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Vivi 11/11/2020

Chocada!
A construção dos personagens, a narrativa impecável, tudo muito incrível. Vou levar uns dias para processar os últimos acontecimentos dos livros.
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Iguer 24/06/2021

Incrível
Certamente o principal motivo de eu ter amado tanto esse livro foi tê-lo ouvido por um áudio excelente no YouTube, mas a história de fato é muito boa; fiquei triste, me surpreendi, me aliviei, etc., junto com Ralph, o protagonista.

Amo livros cujos títulos são explicados em um momento específico da história e esse certamente serviu uma explicação muito boa e surpreendente.
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bibisdesu 28/07/2021

Super legal
A história é ótima e super bem escrita.

Antes de ler o livro, recomendo assistir ao vídeo da Tatiane Feltrin. Vi o vídeo primeiro e acabou deixando a minha leitura bem mais legal.
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dani 21/02/2022

A maldade natural do homem
Eu sempre tive curiosidade de ler esse livro, lembro de ver o filme quando ainda era pequena e tinha a curiosidade de saber como era o livro de verdade. Não me decepcionei.
O livro narra a história de um grupo de crianças que se encontra naufragado em uma ilha sem a presença de um adulto sequer. Vemos então como eles vão abandonando os "costumes civis" e se rendendo cada vez mais a crueldade, de algo que começa com uma brincadeira e vai atingindo consequências cada vez mais sérias.
Vale muito a pena a leitura.
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Everton.Paulo 31/12/2021

Uma metáfora sobre a vida
Hoje é dia de falar de um clássico da literatura britânica. Publicado nos anos 50, esse romance conta a história de algumas crianças que tentam sobreviver numa ilha. Porém, ao contrário das histórias de tesouros e ilhas desertas, conhecemos crianças que precisam, de certa forma, tentar abandonar sua infância e passar a agirem como adultos para a sua sobrevivência. Num mundo em guerra, o avião dessas crianças caiu nessa ilha e somente os pequenos sobreviveram.
Passamos a acompanhar como eles lidavam com as dificuldades de alimentação, exploração do ambiente desconhecido e esperança de um resgate que parecia nunca vir. Além da ilha em si, praticamente um personagem do livro, cheia de mistérios e sombras.
É intetessante acompanhar o desenvolvimento da história e a necessidade de sobrevivência, numa sociedade criada por essas crianças fadada ao fracasso. Há muitas metáforas, inclusive em relação ao título (pesquisem aí o que significa "O Senhor das Moscas".
A edição que li foi adquirida num sebo, edição de bolso, e confesso que tive dificuldades. Acho que precisaria de um livro com uma diagramação mais confortável. Mas apesar do tempo para concluir a leitura, a experiência foi muito boa. Clássico é clássico.
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amabile 01/03/2021

Inimaginavelmente incrível
Devo confessar que não esperava retirar e aprender tanto com este livro. E muito mais profundo do que crianças perdidas de espírito ou localização. Mas sim do questionamento sobre a nossa sociedade, e de nos. Nossas atitudes, nossas morais, mentalidade, limites, e a nossa fé como conquistamos? E como aplicamos em nossa vida, cotidiano e sociedade? Como impacta aos outros a minha volta, a onde vivo?

Viver em harmonia não é uma tarefa fácil, impossível? Talvez não. O que nos leva a tomar atitudes que tomamos? E o que é bom para mim será bom para você?

Quer ver meninos que sabem pouco do mundo e de si próprios em um lugar ainda mais desconhecido? Sem ninguém. Somente a eles e a quilo que pouco sabiam. O será que sabiam até de mais? Pois está aventura lhe respondera muitas perguntas. Mas vai te questionar mais ainda.

"Ralph wept for the end of innocence, the darkness of man's heart." - Golding
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