A Ventura de Amar

A Ventura de Amar Danielle Steel




Resenhas - A Ventura de Amar


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Nathy.Braganca 06/10/2024

Sem lágrimas
Eu já li diversos livros dela, e são todos muitos tristes. Esse não foge a regra, sempre que algo vai bem tem uma mudança de rota
A diferença desse livro foi que o sofrimento foi dentro da normalidade
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Carla.Parreira 07/07/2024

A VENTURA DE AMAR (Danielle Steel). Trechos sublinhados: "...Finalmente descobriu um lindo conjunto Dior de veludo preto com ombreiras, cintura marcada e uma longa saia justa. Seu cabelo pareceria uma chama sobre uma vela negra. E ainda uma jaqueta abotoada até o pescoço fazendo uma gola chinesa. Não precisaria de blusa. Vestiria seu mink por cima e calçaria os sapatos Dior de salto alto. Tomou seu banho no banheiro de mármore rosa pela última vez e saiu cheirando a gardênias e rosas. Escovou os cabelos até que brilhassem como mel escurecido, maquiou-se um pouco e vestiu-se com calma. Quando se colocou frente ao espelho, teve orgulho do que viu. Ninguém adivinharia que ela era uma garota de apenas dezenove anos que acabara de perder tudo o que tinha. O salão do leilão já estava cheio de gente, com filas e filas de negociantes, colecionadores, curiosos, compradores e velhos amigos. Todas as conversas pararam quando ela entrou na sala. Dois homens pularam à sua frente e tiraram sua fotografia, mas Bettina nem vacilou. Andou majestosamente para uma das primeiras filas, quase em frente do leiloeiro e colocou o mink nas costas da cadeira... Com cuidado, acariciou-a, as mãos cobrindo todo o seu corpo, devagar, desejosas, suavemente, enquanto sentia-se tremer por inteiro. Aos poucos, virou-a para si e beijou-a longamente, na boca. Ivo queria que ela o desejasse tanto quanto ele, ou mais. Finalmente apertou seu corpo contra o dela. Bettina movia-se gemendo, agarrando-o, quase implorando, enquanto ele a segurava com firmeza, até que a penetrou, num movimento rápido, sentindo-a contrair-se, tensa, enquanto arranhava suas costas, e ele mergulhou mais e mais. No sabia que seria doloroso, mas queria lhe dizer o quanto a amava e, enquanto a abraçava, repetia isso infinitas vezes, até que ambos ficaram imóveis. Ele podia sentir o sangue quente de Bettina nos lençóis, mas não se importava. Apenas a abraçou mais forte, sentindo como tremia, segurando-a bem perto de si. - Eu te amo, querida... oh, Bettina, como eu te amo com todo o meu ser. Mesmo no escuro, ela virouse e mais uma vez ele a beijou, curtindo o momento e desejando deter a dor que ela sentia... Bettina estava linda naquele simples vestido de cetim creme. Caía longo até metade das pernas, tinha o colarinho alto e mangas curtas em forma de sino e uma jaqueta seguindo a mesma linha. Vestiu as pequenas luvas brancas, viu se usava os brincos de pérolas e olhou para as meias cor-de-marfim e os sapatos de cetim... Parecia tão pequenina, tão frágil, uma garotinha. Mas não era. Era uma mulher, agora. Totalmente dele. Para sempre... Bettina sentia-se segura com seu amor. Estavam no ponto culminante de um longo sonho feliz... Bettina o seguiu escada acima, através dos intermináveis degraus estreitos, enquanto o motorista esperava lá embaixo e, quando finalmente chegaram ao apartamento, sentia-se como se tivesse subido aos céus. Ele destrancou uma pesada porta de ferro e, do outro lado, surgiu um apartamento cheio de charme. O teto pintado com nuvens, os cantos cheios de grandes folhagens, havia cômodas de campanha e objetos orientais, tapetinhos de palha, tapetes peludos e grandes e confortáveis cadeiras estofadas num suave tom de azul. Era mais do que uma moradia, era um abrigo, um pedaço de campo, um jardim dentro de casa, uma nuvem escondida num céu azul-claro de verão... resto de sua estada no hospital foi sem maiores acontecimentos. Sentiu-se triste e solitária, não por Anthony, mas pela criança que perdeu. Disseram a ela que era uma menina e, dia após dia, ela ficava na cama e chorava. Não ajudaria, as enfermeiras diziam, mas entendiam que tinha que desabafar. No final da semana Bettina chorava não só pelo bebê, mas por tudo. Chorava pelo seu pai e pela maneira com que a deixou, por No e pelo que fez a ele, e depois pela maneira rude com que ele a mandara embora. Por Anthony e pelo que fez só por um visto de residência e agora, por, ter perdido seu filho: Agora não tinha nada nem ninguém. Sem o filho, o marido, o lar e um homem. Ninguém a queria. Não tinha ninguém. E aos vinte e seis anos, sentia como se sua vida tivesse terminado... A coisa mais impressionante é que sempre vale. Sempre tem outra coisa acontecendo, outra pessoa, uma mulher por quem se apaixonar, um amigo que você visita, uma criança que deseja ter, alguma coisa que faz com que você continue. Tem sido assim para mim. Ela assentiu, adorando o que ele estava dando a ela, porque suas palavras a estavam libertando. Colocava todas as peças juntas e revelava um quadro, não apenas completo, mas mostrava que ainda tinha mais a ser revelado, algo que ainda veria..."
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Rodrigo505 16/03/2018

Ótimo
Danielle Steel sendo Danielle Steel, não tem erro :)
Jeferson.Gomes 25/04/2018minha estante
Casa Forte é maravilhoso. Ansioso para os demais livros dela.




LetAcia.Tarazuch 30/06/2014

Megaaaaaaaa livro!
O destino e o amor sempre tem suas artes!
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Tatynha - @cantinho_datati 11/06/2013

Neste livro a Danielle quer nos mostrar que toda mulher necessita da ventura de amar e ser amada.E de como isso pode ser bom ou ruim.
Bettina Daniels é uma dessas mulheres que precisam amar e ser amada pelo resto da vida,porque se não ela fica totalmente sem rumo.
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Rita 27/04/2012

GOSTEI
ACHEI INTERESSANTE,UMA RICA HERDEIRA PERDE TUDO APS A MORTE DO SEU PAI E TEM QUE RECOMEÇAR DO ZERO,APRENDIR QUE TEMOS QUE ANDAR COM NOSSAS PROPRIAS PERNAS PARA ALCANÇARMOS O SUSSESO
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DIRCE18 26/11/2010

Um talismã
Clarice Lispector no seu texto O Milagre das folhas (in A Descoberta do Mundo) diz: " Um dia uma folha me bateu nos cílios. Achei Deus de uma grande delicadeza". Peço licença a ela, para eu poder dizer meio que parafraseando-a: Um dia um livro pousou no meu coração. Achei a Paulinha de uma grande delicadeza.
Por ter esse livro pousado no meu coração, em um momento em que estou precisando muito de colo, ele permanecerá, na minha estante, juntos aos meus demais "talismãs".
Quanto ao livro em si, ele não traz o tipo de leitura que eu me encontro voltada no momento, pois é um livro para se ler sem esperar muito – do tipo seção pipoca, entretanto, nos enregarmos à seção pipoca não é pecado, portanto, não corremos o risco de perdermos o reino do céu.
Obrigada mais uma vez, Paulinha.
Continue sempre assim: afagando corações com sua grande delicadeza.
Bjs carinhosos
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