Ficções

Ficções Jorge Luis Borges




Resenhas - Ficções


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Sammy 22/10/2020

Mundos Imaginados

Livro para apreciar a capacidade imaginativa das curtas narrativas de Borges, ao mesmo tempo em se é presenteado por textos com uma escrita elegante, mas com lenta apreensão pelos nosso intelecto.

As narrativas possuem um pé no fantástico, com análises sóbrias e realistas sobre o próprio texto, além de apresentarem simples arcabouços de escrita: tudo isso junto, o que torna difícil saber o que é real e o que é imaginado, de antemão.

É uma obra que mostra o potencial humano em criar realidades inimagináveis.

Reler trechos se torna uma atividade inesperadamente prazerosa porque o texto é ressignificado a cada momento pelo narrador.



Observção: Borges estaria nos contando sem percebermos segredos de redação utilizados pelos grandes escritores? Deixando à mostra incríveis estruturas narrativas.

Para ele ‘é melhor escrever um resumo descrevendo um grande livro imaginado do que escrever o livro inteiro’ (em livre citação).
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Carol 22/09/2020

Impressões da Carol
Livro: Ficções {1944}
Autor: Jorge Luis Borges {Argentina, 1899-1986}
Tradução: Davi Arrigucci Jr.
Editora: Companhia das Letras
176p.

#1001livrosparalerantesdemorrer

Vez por outra, alguém me perguntava se existiria algum autor que eu tivesse medo de ler e eu respondia, "medo não, mas receio de ler Jorge Luis Borges". Receio de não ser uma leitora madura o suficiente para pescar todas as referências literárias e filosóficas nos textos borgeanos.

Estaria mentindo se dissesse que Ficções é um livro indicado para todos os leitores. De fato, não é. A escrita de Borges é labiríntica e densa, exige concentração e releituras. Porém, posso garantir que o leitor que estiver disposto a fazer esse esforço, será muito bem recompensado. Não há um conto que seja capenga, não há um conto que não seja genial. Chega a ser absurdo.

O tripé Personalidade - Tempo - Universo vai perpassar todos os contos de Ficções. Contos que se espelham, que se remetem uns aos outros. Do idealismo de Berkley à Teoria dos Indiscerníveis, de Leibniz. De Platão aos questionamentos modernos sobre o Eu e a Relatividade. Borges, um grande leitor, constrói um universo. Em suas entrelinhas, todas as pistas estão lá.

"O que um homem faz é como se todos os homens o fizessem. Por isso não é injusto que uma desobediência num jardim contamine a todos; por isso não é injusto que a crucificação de um único judeu baste para salvar todo o gênero humano." excerto de 'A forma da espada' p. 113.

Essas impressões de leitura nem arranham toda a maravilhosidade de "Ficções" que, com certeza, é minha leitura favorita do ano (quiçá de todos os anos). 'Pierre Menard autor do quixote', 'Funes, o memorioso', 'a biblioteca de Babel', 'o sul', 'o milagre secreto', 'as ruínas circulares', dá para citar um a um, todos os contos são perfeitos. É um dos livros mais gratificantes que já li.

Ps.: Não posso deixar de recomendar a playlist "Lendo Ficções", do canal "Chave de Leitura". A @alineaimee esmiúça cada um dos dezesseis contos. Como Borges, ela é nosso cristal literário. A cada conto lido, eu assistia a um vídeo e a mente explodia. Recomendo demais.
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dramosn 17/09/2020

gostei imenso das ficções! cada tema abordado, cada história contada, cada palavra escrita. Borges realmente é um autor e escritor maravilhoso.
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Bárbara 26/07/2020

Arquitetônico e poético
Atraída pelo tema (ficções) e pela premissa de que a precisão de trechos e contos muitas vezes dispensa transformá-los em romance, busquei este livro, e imaginei que poderia amá-lo por ser apaixonada por um conto muito específico de Borges, uma vez mencionado por minha mãe, o qual não figura neste livro. Entre altos e baixos, deliciando-me com parágrados poéticos e bem-fraseados e com a metalinguagem do autor, mas também frustrada com outros trechos insossos, peguei-me pensando se eu não estaria me forçando a gostar desta leitura por se tratar de um autor de renome - e pensei se eu insistiria tanto em ler até o final se o livro fosse de um autor anônimo. O engraçado é que, uma vez que eu tenha me permitido não gostar de Borges ou de seu estilo, e superada a decepção que este livro me trouxe, a leitura fluiu muito bem e me entreteve por algumas horas. Ir sem sede foi a chave da degustação.
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Marcele 04/07/2020

Filosofia pura
Sem mais, tive que ler o livro com o Google do lado, mas não deixa de se rum bom livro.
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Tiagofas 09/06/2020

Dificílimo
Não entendi praticamente nada. Mas sabendo da importância da obra, certamente vou reler. Livro requer bastante atencao
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Helena.Jablonski 24/05/2020

Ficções foi o primeiro livro de Jorge Luis Borges que li. Demorei pra engatar, pela escrita difícil e pelas diversas menções a figuras e obras em alguns dos contos. Apesar disso, o livro e a escrita do autor são como uma aula, de conteúdo e metodologia muito ricos.
Dentre os contos, os que mais gostei foram:
As ruínas circulares;
O jardim de veredas que se bifurcam;
Funes, o memorioso;
A forma da espada;
O milagre secreto.
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Marker 15/05/2020

Sucessivos murros na poc.
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Luiz.Antonio 12/05/2020

Borges
Borges, definitivamente, não é prá muitos... Tive que ler consultando dicionário (pelo celular) muitas vezes.

E, de fato, como vi em algumas resenhas por aqui, o começo ficou meio travado.

Alguns poucos contos não gostei (ou não entendi)... A maioria absoluta, porém, são interessantes e instigantes.

Destaco:
- tlön, uqbar, Orbis tertius;
- as ruínas circulares (uma poesia em forma de prosa);
- exame da obra de herbert quain (achei até um artigo escrito por José Saramago sobre esse escritor. https://www.josesaramago.org/algumas-provas-da-existencia-real-de-herbert-quain/);
- a biblioteca de babel;
- o jardim de veredas que se bifurcam;
- funes, o memorioso (lembrou-me Gabriel Garcia Márquez);
- a forma da espada;
- tema do traidor e do herói;
- a morte e a bússola (aqui me lembrou Sherlock Holmes);
- o milagre secreto;
- o fim;
- o sul.
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Mada 11/05/2020

Essencial
Não é todo mundo que me faz sonhar enquanto leio, tenho dificuldade em criar visualmente um mundo na imaginação. Não é tudo que leio que fica no meu mundo pra sempre ou muito tempo depois de lido. Mas Borges tem essa coisa de ativar algo em mim que parece que sempre esteve lá, inscrito em algum lugar que nem sei. Ele fornece imagens que conheço, imagens universais que me habitam sem eu sequer desconfiar que havia em mim quarto para elas. É assustador e lindo.
Alê | @alexandrejjr 25/09/2020minha estante
Não sentiu dificuldades, Mada? Fui tentar ler uma vez e achei o texto erudito demais, levemente inacessível. Vou tentar futuramente, mas agora com a ajuda do "Borges babilônico", espécie de enciclopédia de verbetes borginianas.


Mada 26/09/2020minha estante
Oi! Olha... Entendo tua impressão do texto. Realmente não é uma leitura simples, o texto possui muitas camadas e a própria narrativa é bastante "labiríntica" mesmo. Não tive grandes dificuldades porque é o tipo de narrativa que mais me agrada, é o tipo de história que me prende e me fascina e que, por consequência, leio muito. Acho que vai bastante disso também, depois de um tempo lendo textos desse tipo tu vai compreendendo os mecanismos...




André 10/05/2020

Alguns contos são difíceis de compreender ( principalmente os primeiros) o que tornou uma leitura cansativa pra mim. Mas também contém ótimos contos.
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Renata 08/05/2020

Ficções, ao lado de "O Aleph", é uma das grandes obras de Borges. O livro é composto por contos, entre eles os super conhecidos "A biblioteca de Babel", "O Jardim de veredas que se bifurcam" e "Funes, o memorioso". E foram esses três contos, junto com "A morte e a bússola" e "O milagre secreto", os que mais gostei da coletânea e que recomendo muito a leitura! Acho interessante a dimensão filosófica de alguns contos, a brincadeira com a linguagem e com o aleatório.
Minha relação com a leitura de Borges tem sido mais ou menos assim (por enquanto só li dois livros dele): ou eu amo o conto de paixão ou eu acho tão chato (ou tão viajante e maluco!) que quase tenho vontade de parar de ler o livro. Hehehehe..
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Luiz Miranda 28/04/2020

Labirinto Literário
Borges pertence ao grupo dos escritores difíceis, aqueles de erudição impenetrável que exigem a alma do leitor. Peguei porrada na minha primeira incursão a Ficções, me faltou paciência e concentração, agora prometi que iria até o fim e realmente valeu a pena.

Começa com Tlön Uqbar Orbis Tertius e Pierre Menard, duas muralhas herméticas capazes de fazer o leitor desavisado fugir do livro mais rápido que o Usain Bolt. Quem ousar seguir vai encontrar duas pérolas: As Ruínas Circulares e A Loteria da Babilônia, esta última uma pequena obra-prima.

Se você chegou ao quinto conto provavelmente pegou o ritmo da coisa e vai até o fim. Começa uma alternância de momentos de curiosa erudição (O Exame da Obra de Herbert Quain, A Biblioteca de Babel, A Morte e a Bússola, etc) com outros de brilho mais acessível (Funes O Memorioso, O Milagre Secreto, O Sul, etc).

Todos os contos são amarrados pelas temáticas preciosas ao escritor: livros, bibliotecas, sonhos e labirintos. É admirável e único seu alcance criativo. Do alto de sua excelência, Borges curiosamente se permite um pecadilho pulp: finais surpresa.

Jorge Luis Borges nunca será fácil, certamente continuará mais famoso que propriamente lido. Em todo caso, recomendo fortemente a leitores mais experientes e sem medo de desafios.

4 estrelas
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Kiki 05/02/2020

Surpresa
No início achei uma leitura difícil, mas quando percebi já estava totalmente envolvida com os contos.
Alguns contos mexeram com meus pensamentos...me pego lembrando deles e procuro significados.
Foi uma ótima leitura.
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Lucas1429 20/01/2020

Esperava mais
Me falaram muitíssimo bem deste livro porém houve apenas 2 contos que eu gostei, que foram a Loteria da Babilônia e a Biblioteca de Babel. Porém ainda sim recomendo a leitura exclusivamente por esses dois contos pois os mesmos são excelentes.
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