Cris 31/03/2022Fama, Drama e família“Os funcionários tinham uma relação de amor e ódio com a família Gucci.”
A história da família Gucci realmente tinha tudo pra virar um filme, porque é um novelão com direito a muito drama familiar, disputas, traições, romance e inclusive até a máfia italiana.
Neste livro, a autora nos traz a história da famosa e prestigiada Casa Gucci, desde que o patriarca da família, Guccio Gucci começou seu negócio de venda de artigos de couro por volta de 1920, em Florença.
O livro é bem detalhado, mostrando as dificuldades do início, a abertura de várias lojas primeiro na Itália e depois ao redor do mundo, o crescimento da família e a ascensão da Casa, até se tornar um dos maiores nomes da indústria da moda. No início do livro tem uma árvore genealógica que me ajudou muito com os nomes e temos uma galeria de fotos bem interessante no final também.
Eu confesso pra vocês que moda não é meu assunto favorito, e o mais perto que já cheguei da marca Gucci, foi de seus perfumes (e hoje em dia, nem mesmo isso hahahaha), mas mesmo assim, a história me fisgou desde o início e foi muito interessante conhecer a história desta família com seus altos e baixos.
Apesar disso, o livro é grande e a riqueza de detalhes, principalmente no que se refere às inúmeras disputas judiciais e reuniões de negócio, tornaram a leitura muito vagarosa. Com certeza, o mais interessante do livro é o romance entre Maurizio Gucci e Patrizia Reggiani, que envolveu muitas pessoas, brigas e, no final, até um crime chocante.
Acho que como a maioria das pessoas, este livro me chamou a atenção após eu saber do filme inspirado nesta história, que é estrelado por um elenco maravilhoso. Assisti ao filme depois de ler, mas o filme deixa bastante a desejar, tanto por não se aprofundar na história, quanto por algumas atuações bem esquecíveis (Pra quê aqueles ridículos sotaques italianos? Que fizessem o filme só com atores italianos, então!).
Livro recomendado para amantes de biografias, disputas familiares e a indústria da moda.
“Existe um ditado na Itália que diz que a primeira geração é a que elabora a ideia, a segunda dá seguimento a ela e a terceira deve encarar as grandes questões do crescimento.”
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