Diário de viagem

Diário de viagem Albert Camus




Resenhas - Diário de Viagem


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Elizabeth 03/09/2024

Diário
Um diário de uma complicada agenda de compromissos, doente, bom que aproveitou. Bom que é uma leitura rápida.
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v de vanisse 14/02/2024

Viajar é bom, mas ficar em casa é melhor
Gente, o homem passou a viagem inteirinha com febre e se reclamando de dores pra ainda ter que aguentar dar seminários, palestras? guerreiro.
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Guilherme.Eisfeld 27/01/2024

Relatos de uma viagem depressiva às Américas
Os diários de Camus pelas Américas do Norte e do Sul. Relatos recheados de melancolia e depressão. Muito curiosas as percepções em relação ao abismo social que existia (e ainda perdura) no Brasil.
"Nunca o luxo e a miséria me pareceram tão insolentemente mesclados."
Com elipses e omissão de verbos, Camus é seco, mas cheio de sentido.
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G.Borges 10/10/2023

Uma Jornada Interior: O Diário de Viagem de Albert Camus
"Diário de Viagem" de Albert Camus é uma obra singular que nos leva a uma jornada fascinante pelo interior da mente de um dos mais proeminentes pensadores do século XX. Publicado postumamente, este livro nos oferece um vislumbre precioso da personalidade e das reflexões do autor enquanto ele viaja pela Europa e pela África do Norte.

Ao longo dessas páginas, mergulhamos nas profundezas da mente de Camus, acompanhando-o em suas viagens ao redor do mundo e em suas experiências que o inspiraram a criar obras literárias notáveis, como "O Estrangeiro" e "A Peste". O diário revela não apenas a sua busca pela compreensão do mundo, mas também sua busca por autenticidade e significado em uma era marcada por conflitos e incertezas.

O livro é uma leitura cativante que combina o relato de suas experiências de viagem com suas meditações filosóficas. Camus discute a natureza humana, a solidão, a angústia existencial e a busca pela felicidade. Sua prosa é notavelmente introspectiva, e nos convida a refletir sobre as questões fundamentais da vida e da existência.

O estilo de escrita de Camus é inegavelmente envolvente, e suas observações aguçadas sobre a condição humana ressoam com o leitor. Ele nos leva a uma jornada de autorreflexão, instigando perguntas profundas e provocando pensamentos sobre nossa própria busca por sentido em um mundo complexo.
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Gabriel 22/09/2023

Mais do que um simples diário feito pelo Camus durante suas viagens pelos Estados Unidos da América, Canadá, Brasil, Chile, Argentina e Uruguai, este livro é um convite para se aproximar da alma do franco-argelino.

As observações registradas no diário naturalmente refletem o humor e o temperamento de Camus, de modo que a leitura é, ao mesmo tempo, divertida e melancólica. Divertida porque há um refinamento irônico na observação que o autor faz dos lugares por onde passa e das pessoas com quem dialoga. Melancólica porque o próprio Camus diz fazer um esforço para parecer normal. Havia um ímpeto depressivo que o arrastava frequentemente

Além do interesse de conhecer um pouco mais do Camus e de sua escrita, o que me trouxe a esta leitura foi a curiosidade de saber o que ele teria a dizer do Brasil quando aqui esteve nos anos 1940.

Durante a viagem, ele passou por Rio, Recife, Olinda, Salvador, São Paulo, Iguape e Porto Alegre. Elogiou a modesta Iguape (que, durante a leitura, descobri que inspirou um conto escrito por ele, chamado "A pedra que cresce"), chamou de feia Porto Alegre e não parece ter se dado tão bem com as outras cidades, apesar dos comentários ora simpáticos, ora sardônicos.

De toda forma, o livro é satisfatório e cumpre a expectativa do leitor que, pelo título e pela descrição, busca se aventurar nessa leitura. Finalizo transcrevendo as palavras do próprio Camus sobre o Brasil:

"País em que as estações se confundem umas com as outras; onde a vegetação inextricável torna-se disforme; onde os sangues misturam-se a tal ponto que a alma perdeu seus limites. Um marulhar pesado, a luz esverdeada das florestas, o verniz de poeira vermelha que cobre todas as coisas, o tempo que se derrete, a lentidão da vida rural, a excitação breve e insensata das grandes cidades -- é o país da indiferença e da exaltação. Não adianta o arranha-céu, ele ainda não conseguiu vencer o espírito da floresta, a imensidão, a melancolia. São os sambas, os verdadeiros, que exprimem melhor o que quero dizer".
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Rosiene5 19/03/2022

Albert Camus em território americano.
Para quem gosta de Albert Camus é uma boa leitura. No diário ele relata suas impressões sobre sua viagem à America do Norte e do Sul. Incrível suas percepções sobre os lugares que visitou e principalmente sobre nosso Brasil.
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Suka - Pensamentos & Opiniões 22/12/2017

Iremos encontrar nesse livro os cadernos escritos por Albert Camus em suas viagens para os Estados Uunidos e América do Sul.
Na Leitura percebemos que ele teve uma grande admiração pela América do Sul e apesar de ter ficado doente durante sua viagem ele prosseguiu com o planejado.
Quando ele fala do Nordeste, senti uma ponta de orgulho de minha parte, pois a admiração dele por Recife é evidente.
Ao viajar para França sua estádia no navio o deixou melancólico e pensando em suicídio. Quem já leu A Queda, também se depara com esse tema na escrita do autor e isso é algo que o faz refletir bastante.
É uma leitura agradável onde conheceremos um pouco mais sobre ele e suas viagens.
Diferente de suas outras obras.

site: http://www.suka-p.blogspot.com.br
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Rod Serling 07/09/2017

Livro Essencial
Nosso estiamdo Filosofo, Albert Camus, Nos dá um relato unico sobre suas impressoes, Nem todas positivas mas honestas sobre o rio de janeiro no final da decada de 40, Camus se mostra chocado com algumas situaçoes que para nós sao corriqueiras.

Como por exemplo o convivio ja na decada da era dos filmes Noir, Com um transito assassino no rio de janeiro. Algo que chocaria qualquer um que visse filmes policiais da epoca como Falcao Maltês, por exemplo .

O filosofo se diz espantado com a naturalidade cujo o carioca ja naquela epoca lidava com situaçoes desse tipo. (Camus se visita se o rio nos dias de hj acho que teria ficado em estado de choque).

Alem disso Camus se disse assustado com um estado que era dito como laico como o Rio de Janeiro mas tem como maior simbolo o cristo rendetor. Enfim e um livro que apesar de ser feito em 1949 esta mais atual que nunca, Se Camus tivesse vivo atrevo a dizer que ele diria que o Rio de Janeiro é a prova de que a teoria do Absurdismo de Camus era mais que certa.
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Tito 21/06/2010

Um relato íntimo, melancólico e desconcertantemente honesto das duas viagens do autor às Américas: a primeira, aos EUA e ao Canadá, em 1946, ainda antes da fama, e a segunda, já como estrela, ao Brasil, Argentina, Uruguai e Chile, em 1949. Aqui e acolá, perdida em meio às circunstâncias, a triste imagem de um estrangeiro em terras estranhas, que pouco bem lhe fizeram e das quais, apesar de tudo, extraiu a matéria bruta para alguns de seus escritos.
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GCV 13/01/2010

Camus para fãs
O subtítulo diz tudo: 'a viagem de Camus ao Brasil'. Baseado em fragmentos não-publicados da vinda do escritor ao país, o livro é um item para curiosos. Aqui, as comparações são inevitáveis, principalmente por se tratar de um diário: as cores filosóficas que Camus imprime às paisagens, como em, por exemplo, 'Núpcias', são um tanto foscas aqui, e as impressões de um estrangeiro em nosso país são breves e telegráficas. Obras incompletas e não-editadas tem esse problema, ao mesmo tempo que revelam bastante do autor e seu processo criativo.

Não é um livro ruim, mas é preciso ressaltar que aqueles que não conhecem a obra de Camus dificilmente irão se divertir com esse livro, sendo uma opção para os curiosos em relação ao autor e sua obra. Mas se mesmo assim houver o interesse, é possível perceber em seu diário um homem enfadado com a sociedade e o convívio com outros, ao mesmo tempo que consegue ter alguns lampejos de alegria com alguns pontos luminosos nessa mesma sociedade e convívio que o enfadam.
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