Mrs. Dalloway

Mrs. Dalloway Virginia Woolf




Resenhas - Mrs. Dalloway


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Denize.Biselli 01/12/2023

Uma leitura difícil, mas muito valiosa.
Foi meu primeiro contato com a escritora Virginia Woolf, que tem uma escrita um tanto quanto peculiar, totalmente diferente do que estou acostumada, Realmente sai da minha zona de conforto e foi uma grata surpresa.
A história se passa em apenas um dia. Clarissa Dalloway, uma mulher de 50 anos, uma dama da sociedade inglesa muito tradicional, é preocupara com sua posição da sociedade. Numa manhã, sai para comprar flores para o jantar que esta organizando, onde irá receber a sociedade inglesa. E é a partir daí que o livro começa, a cada passo de Clarissa dá, uma história é contada, seja um ex namorado, uma amiga, ou sua filha Elizabeth, seu esposo Richard, um ex soldado sobrevivente da guerra, que é julgado por todos estar louco (pois antigamente não tinha como ser diagnosticado uma depressão, crises de pânico, estresse pós-traumático).
No começo, fiquei um pouco perdida, até entender que Virginia Woolf praticamente “mergulha na cabeça das pessoas”. Descobri recentemente que a literatura de Virginia é considerada atômica, onde todos seus personagens são pequenas partículas de átomo, onde ninguém é mais importante que ninguém, porém cada um é um universo, uma vastidão que transcende a humanidade. Uma excelente comparação.
Foi um livro difícil, porém muito interessante. Vale e muito a leitura, o conhecimento, mesmo que você não goste do estio.
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frida 28/11/2023

Pessoas e o mundo
Acho que esse livro captura as pessoas em suas essências e formas, de forma tão genial quanto a própria experiência de vida.
Por mais que seja focado em uma aristocracia inglesa, gosto muito como Virginia perpassa pelas múltiplas relações humanas entre si e o entorno. O jeito crítico que ela retrata a fé, o casamento, a saúde mental, a solidão da mulher, e, principalmente, os sentimentos, é fascinante.
Todos no livro são extremamente imperfeitos e essa é a magia, é isso o que torna os personagens tão vivos. Tudo isso contado em apenas um dia.
Sem contar, que as transgressões, as metáforas, tudo sobre o escrever de Woolf me fascina.
Gostaria que tivesse tido um aprofundamento maior em dados personagens e, confesso, ter achado certas parte levemente maçantes ou desnecessárias. Dito isso, o a história não poderia ter sido contada de outra forma.
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jupiternasceu 27/11/2023

Cara, comecei a ler por indicação de uma colega querida e simplesmente amei. A forma como cada personagem cria uma importância e deixa seu legado com o passar da história, é fascinante saber que toda a história é passada em apenas um dia. Sem dúvidas o meu favorito é o septimus warren.
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Joice 26/11/2023

Impressionada em como a Virginia Woolf conseguiu fazer um livro que tem TANTOS personagens,se passar em um só dia,e ainda ser interessante.
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Fer Ayer 26/11/2023

Podem me julgar mas este foi meu primeiro livro da Virgínia Wolf e não sei se vou ler outro na vida, que coisa difícil de ler gente . Não curti messssmo
Brunofds 01/12/2023minha estante
Eu te julgo sim???


Brunofds 01/12/2023minha estante
Eu te julgo sim???




Akemi Shibuya 25/11/2023

"Inteligência era bobagem. Convinha mesmo era dizer o que sentia..."
Uma narrativa única, desafiadora e ao mesmo tempo real, assim Woolf nos conta sobre 01 único dia da vida de Clarissa Dalloway.
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Mareufq 24/11/2023

?Roía-lhe, contudo, ter esse monstro brutal se mexendo dentro dela! [?] nunca estar inteiramente contente, ou inteiramente segura, pois a qualquer momento a fera podia estar se mexendo, esse ódio que, especialmente desde a sua doença, tinha o poder de fazê-la sentir-se arranhada, ferida na espinha [?] (p. 14)?
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Lili 24/11/2023

Cérebro X coração
O que importa o cérebro comparado ao coração? Tá aí algo que diz bem o que foi o livro pra mim.
A nota nem de longe é atribuída à Virgínia Wolf. Afinal, quem sou eu para dar esta nota a uma autora com o gabarito dela. Mas ao quanto me identifiquei e gostei do livro. E realmente, não foi um livro que cativou meu coração.
O fato de ser uma leitura corrente, sem paradas, sem capítulos etc, afinal, trata-se de fluxo de consciência (rs) dificultou bastante. Obviamente, não consegui ler o livro em uma sentada de cadeira, gastri inclusive bem mais tempo pra lê-lo do que realmente costumo gastar em um livro pequeno... tive que voltar várias vezes pra relembrar, me perdia nos pensamentos alheios hehe e os personagens (exceto Sally) não me cativaram muito ou quase nada.
Assim, foi uma leitura bem arrastada e de pouco prazer para mim.
.
Mas foi legal ver a Inglaterra pos-guerra, como a alta sociedade se perdia nestes bailes de temporada e que tudo parecia girar em torno disto. (Me lembrei de Julia Quinn) Rs o momento de socializar, se mostrar, ver o outro, comparar.... a realidade de uma parte da sociedade que se perde na supercialidade, no vazio, nas aparências, por vezes, invejada pelas classes mais baixas... adorei a tal hipocrisia cristã escancarada na sofrida professora de história de Elizabeth. A relação conturbada desta com a mãe... a incrível dificuldade de um marido falar "eu te amo" para a esposa... q mente ensandecida de Septimus, os casamentos por conveniência, feitos no impulso da juventude, a forma desigual como o homem e a mulher colhem estes frutos e até o papel da mulher nesta sociedade londrina.
E claro, não posso me esquecer da medicina nesta época retratada na figura dos dois médicos de Septimus. A forma como os problemas mentais eram solucionados, no caso, o estresse pos-traumatico do pos guerra, a forma como os soldados eram tratados apos suas muitas condecoraçoes, menosprezando suas dificuldades de readaptação, a marginalização dos pacientes. Lembrei inclusive de Focault a respeito da crítica da "hospitalização da loucura". Neste aspecto foi bem interessante o livro.
O fluxo de consciência me pegou. Nunca tive lido um livro assim. Mas foi interessante a despeito de todas as dificuldades
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Michela Wakami 23/11/2023

Bom
Um livro que nos traz o tão temido fluxo de consciência, mas para minha surpresa, tive pouca dificuldade na leitura.

Temos aqui personalidades diversas, umas que me agradaram outras que não, o que já é normal no nosso próprio cotidiano.

Na minha percepção, vejo que a autora trouxe muito dela, na obra.
Tanto no papel do Septimus, quanto no papel da própria Clarissa.
Rogéria Martins 23/11/2023minha estante
Adorei ver suas considerações sobre a leitura, amiga! Muito bem pontuadas! ?


Vanessa.Castilhos 23/11/2023minha estante
Mi, arrasou nas percepções!! Adorei a resenha, amiga!! ????


Michela Wakami 23/11/2023minha estante
Obrigada amigas! ?????




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Ju_allencar 21/11/2023

Diferente
A autora subverte a narrativa tradicional, a história vai passando pela cabeça de todos os personagens e cada um vai mostrando seus pensamentos mais íntimos, seus preconceitos, rancores e medos. É bem difícil ler esse livro se você não se deixar levar pela narrativa. Os personagens mudam a cada instante sem aviso. Facilmente você se perde. Foi uma experiência diferente, mas não indico o livro pra todo mundo.
Bruno Oliveira 22/11/2023minha estante
Tô de olho nesse há tempos! Dizem que é uma aula de como descrever bem um ambiente.


Ju_allencar 22/11/2023minha estante
Achei a escrita muito boa, mas o livro exige muito da sua atenção. Qualquer coisinha você se perde ?.


sandroquina 24/11/2023minha estante
Quase comprei na BF mas lembrei dessa resenha aqui kkkkk


Ju_allencar 24/11/2023minha estante
??? poupou seu dinheiro kk




opalind_ 18/11/2023

O que importa o cérebro comparado ao coração?
Às vezes eu me sinto boba dando nota pros livros, principalmente clássicos que marcaram e revolucionaram a literatura como esse. Mas a nota não é indicador de qualidade (obviamente, quem sou eu pra ditar isso?), e sim o quanto eu particularmente gostei de ler o livro ou não. E subjetividade é justamente um dos maiores temas desse livro, se não o maior. Mrs Dalloway conta a história de apenas um dia, fazendo com que ele pareça uma vida toda, através dos olhos de diferentes pessoas. O uso do fluxo de consciência é metafórico, confuso, caótico, mas envolvente. Eu adoro o diálogo indireto também, mas confesso que me arrastei pra ler esse livro. Por sua natureza não tem pausa, não tem descanso, ele é um livro cansativo e por vezes difícil de entender, pelo menos pra mim. Muitas vezes tive que reler uma passagem por me perder no meio dos pensamentos dos personagens, mas acho que esse é o ponto, ne? A conexão entre o que é "real" e o que é percepção é muito louca de ver, é um livro que me deixou bem pensativa. Quanta coisa não acontece no mundo em um dia? Um dia que está ligado ao passado, ao futuro, a milhares de pessoas e locais e acontecimentos. A gente é um mini universo cercado por outros mini universos dentro de um universão. Não foi um livro que eu adoreeeeeei ler, mas estou grata que li.
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LidosdaCris 13/11/2023

?Eles mal se conhecem. São apenas dois jovens trocando mensagens de texto. Mas cada palavra vai mudar suas vidas para sempre.

Essa é a história de Penny e Sam.

Ela tem dezoito anos e acabou de sair de casa rumo à universidade. Longe da mãe expansiva e do namorado sem graça, vai finalmente se dedicar ao sonho de ser escritora. Só não contava que essa nova vida traria também novos obstáculos: pessoas, o maior pesadelo de qualquer introvertido.

Ele, por sua vez, está perdido na vida. Em todos os níveis. Aos vinte e um anos, os poucos dólares na conta, a mãe alcoólatra e a ex-namorada complicada não o ajudam a se manter são. Só lhe resta fazer os doces mais mirabolantes para o café onde trabalha (e mora), concluir sua faculdade a distância e tentar (sem muito sucesso) não surtar.

Por um acaso do destino ? também conhecido como um ataque de pânico no meio da rua ?, eles passam a trocar mensagens de texto inofensivas. Mas o que começa como um simples contato de emergência salvo no celular se torna a conexão mais importante da vida deles.

Aos poucos, esses jovens introvertidos e problemáticos se tornam dois amigos dividindo angústias, sonhos, piadas e inspirações. Duas pessoas que quase nunca se veem, mas que estão juntas o tempo inteiro. Dois solitários que, finalmente, não estão mais sozinhos.

Com perspicácia, humor e grande sensibilidade, a estreante Mary H. K. Choi traça o retrato de uma geração cujos relacionamentos se entrelaçam à evolução tecnológica. Uma história capaz de causar nos leitores o frio na barriga que só as melhores comédias românticas podem proporcionar.?
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joão 12/11/2023

Confesso que demorei bastante para terminar esse livro, mas com muita paciência, lendo de pouco em pouco, consegui me prender na história e me conectar com os personagens.
Foi nesse momento, quase acabando o romance que refleti e vi o quão lindo esse livro é.
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