Nós matamos o Cão Tinhoso!

Nós matamos o Cão Tinhoso! Luís Bernardo Honwana
Luís Bernardo Honwana
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Resenhas - Nós matamos o cão-tinhoso


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Julio.Gurgel 15/05/2020

O cão tinhoso da opressão
Trata-se de um conjunto de contos escritos no início da década de 1960, quando Moçambique ainda era uma colônia portuguesa. Na época, o autor, Luís Bernardo Honwana, tinha apenas 22 anos.

São sete histórias potentes, contadas numa linguagem tão simples e tão local que imediatamente captura o leitor.

Mas não se engane: cada história é uma pancada! O livro fala de estupro, fome, opressão branca, colonialismo, assimilação, apropriação, armas, perdas e extrema pobreza. O racismo estrutural permeia todos os contos. ?Dina? e ?As Mãos dos Pretos? são de arrepiar.

?Eles fizeram me pequenino e conseguem que eu me sinta pequenino?.
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bibia.sucena 27/08/2023

"aos cavalos mansos mata-se todos os dias."
Todos os contos são extremamente tristes, fortes e reflexivos. O meu favorito sem dúvidas foi "a mão dos pretos", que é movido pela curiosidade de uma criança e da mente deturpada dos adultos.
gii.avellar 27/08/2023minha estante
esse conto e lindo demais


Rayoo 27/08/2023minha estante
terminei ontem e ainda me pego pensando nesse livro, o conto " a mão dos pretos" tbm foi meu favorito a frase final da mãe para a criança ainda passa na minha cabeça.




gigi borges 19/06/2024

Nós matamos o cão tinhoso
Mais um para a lista de lidos fuvest!
vou ser sincera, dos que eu li até agora, esse foi o que eu menos gostei, curto demais e sem impacto o suficiente para falar que só 140 páginas são suficientes, tem uns contos muito monótonos que, sim, passam uma reflexão bem legal, mas é rápido demais!
enfim, gostei do conto ?as mãos dos pretos? mesmo ele tendo 4 páginas, satírico e forte, esse sim valeu a pena

ter assistido a peça teatral antes de ler ajudou muito para identificar cada personagem, os nomes são muito parecidos
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vivian 04/04/2024

Muito bom!!
5 estrelas! Não é uma surpresa que esse livro faz parte das leituras essenciais para fazer alguns vestibulares!
Juro, esse livro deveria ser um ?must read? para todos, já que aborda diversos tipos de assunto, mas principalmente a relação entre colonizador/colonizado, considerando que o autor é de Moçambique, país colonizado assim como o Brasil pelos Portugueses, tendo participado ativamente da Frente de Libertação de Moçambique.

O conto com mesmo título da obra ?nos matamos o cão tinhoso? demonstra altíssimos traços psicológicos, portanto faz com que o leitor sinta vários tipos de emoção conforme o passar da história . Assim, embora esse tenha sido um dos meus contos favoritos, preciso destacar ? As mãos dos pretos? que apesar de ser bem curtinha possui muito significado e é com certeza uma narrativa muito poderosa.
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Mariana 15/08/2023

A visão dos nativos de Moçambique ??
Compilado de contos muito emocionantes, é triste pensar que foi a realidade de muitos no período da colonização, vale a pena ler o lado dos colonizados. Meu preferido, sem dúvidas, foi Papá, Cobra e Eu.
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DANILÃO1505 28/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Takakura 17/05/2023

Li por motivos de: fuvest
mas não me arrependo não, gostei bastante
achei o primeiro conto brutal, necessário, mas ainda assim brutal
o meu preferido foi ?as mãos dos pretos?
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lucianomdjr 16/03/2023

Os dois únicos contos que eu já conhecia do autor continuam sendo meus preferidos: "Dina" e "As mãos dos pretos". Ainda assim, curti muito todas as outras narrativas presentes na coletânea. A proposta anticolonial é nítida e muito bem executada. Uma baita letura.
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LaísGS 25/05/2023

"... Que o que os homens fazem é feito por mãos iguais"
Gosto de começar livros sem saber quase nada da história, para me surpreender, e com "Nós matamos o Cão Tinnhoso" não foi diferente.
O livro contém 7 contos (na minha edição vinha um extra, porém esse foi escrito depois) que apresentam a realidade de diferentes personagens, moradores de Moçambique, na época da colonização portuguesa.
As histórias contam sobre o racismo, a violência e a pobreza vivida pelos moçambicanos no imperialismo português, como também, mostram a inocência por parte das crianças e a esperança de um futuro melhor.
Junto a isso tem uma grande variedade linguística, fazendo a leitura não ser rápida mesmo o livro sendo curto, precisando assim dar atenção aos dialetos usados.
Meu conto preferido foi "As mãos dos pretos" pela sensibilidade de conseguir passar a curiosidade de uma criança a questões raciais.
Conheci o livro por ser uma leitura obrigatória da Fuvest e, mesmo não sendo o estilo de livro que geralmente leio, gostei :,)
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cadelinhadosnow 10/05/2023

Bom!
Fiquei feliz por não ter sido uma leitura massante.
o livro é bom e o significado por trás é gigante.

"Eu nunca via o Cão-Tinhoso a correr e nem sei mesmo se ele era capaz disso, porque andava todo a tremer, mesmo sem haver frio, fazendo balanço com a cabeça, como os bois e dando uns passos tão malucos que parecia uma carroça velha."
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Duda 13/10/2023

Que livro ruim misericórdia
Um dos piores livros q eu já li com toda a crtz. Livro sem nexo e com um péssimo aprofundamento, tinha tudo pra ter uma critica legal e aceitável, mas foi extremamente mal executado
Contos ridículos de tão ruim como esse Papá, mama e a cobra HORRÍVEL. Único conto q salva é Dina, de resto é horrível sinto mto. Me forcei a ler real, experiência terrível
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Raquel1299 24/07/2023

Quase todos os contos são ótimos, só um ou outro que é chato pra ler.
É um livro muito bom que mostra coisas horríveis sofridas pelos moçambicanos.
Em alguns contos eu simplesmente não consegui ler de uma vez pelo fato de ser muito pesado.
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gukjjjkk 14/11/2024

Nhinguitimo
De um autor moçambicano, que foi militante da FRELIMO, Nós matamos o Cão Tinhoso é um livro com uma série de contos pesados que retratam a vida de um país colonizado e suas consequências. Luís Honwana fez uma obra autêntica e triste, em alguns contos até num certo tipo de eufemismo - o próprio Nós matamos o Cão Tinhoso. Obrigado FUVEST por pedir essa obra fantástica e rica.
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phpeterparker 21/08/2024

"O cão tinhoso tinha uns olhos azuis..."
Essa obra foi a minha primeira vivência na literatura africana, é realmente muito expressiva, o autor consegue trazer as características da vida e cultura moçambicana de forma emocionante, e a sociedade sob o colonialismo português. Gostei de todos os contos, mas meus favoritos foram: "Nós matamos o cão tinhoso!","Papa, cobra e eu", que são protagonizados por crianças, e carregam a questão da infância naquele meio colonial, de "Dina", que conta do trabalho abusivo no colonialismo, "Rosita, até morrer", que é um conto extra, e é uma carta de uma mãe para o pai de sua filha, é escrita de forma tão peculiar e afetuosa.

"Depois ergueu a planta para se reanimar com o cheiro forte da terra negra que vinha presa às raízes esbranquiçadas"

"Eles podem matar-nos mas nós não temos medo de morrer..."

"A ligeira ondulação que lhe era imprimida desfazia-se, avançava e voltava a desfazer-se, murmurando o segredo dos búzios."

"Mas... quem sabe? E também, por que não acreditar? Por que não acreditar em qualquer coisa de giro 32 ? Como por exemplo que a formação dos miúdos fosse diferente da minha e que lhes conferisse uma condescendência para com aquelas coisas, uma condescendência que as minhas coordenadas emocionais não comportavam... E que talvez, eu sei lá, que talvez para com eles o tempo obrigasse a mais compreensão, mais carinho, sim, a mais humanidade... Porque talvez a velhota tivesse razão, há o tempo, o tempo..."

"Mesmo um pobre tem de ter qualquer coisa... Mesmo que seja só uma esperança!... Mesmo que ela seja falsa!..."

"Ô! Manuel tem esta nossa pele mas agora é branco, comprou ser branco nos papel, esquenceu os vovô dele que morreu, esquenceu filha dele que nasceu, esquenceu terra, esquenceu tudo."
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g i g i 19/06/2022

"Pois olha: foi para mostrar que o que os homens fazem, é apenas obra de homens... Que o que os homens fazem é feito por mãos iguais, mãos de pessoas que se tiverem juízo sabem que antes de serem qualquer outra coisa são homens. Deve ter sido a pensar assim que Ele fez com que as mãos dos pretos fossem iguais às mãos dos homens que dão graças a Deus por não serem pretos."
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