Um Cântico para Leibowitz

Um Cântico para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Carlos Nunes 01/08/2023

Leitura surpreendente, bastante diferente do que costumo ler. Por isso não esperava muito dele, mas acabou se mostrando uma obra incrível, daquelas que ficam martelando na nossa cabeça muito tempo depois que terminamos a leitura, tamanha a quantidade de discussões interessantes que aborda. O livro se passa em três momentos de um futuro pós-apocalipse nuclear, cada um desses períodos é retratado em uma parte diferente do livro e têm um espaço de cerca de 600 anos entre um e outro. Após uma guerra nuclear que destruiu quase toda a humanidade, os cientistas passaram a ser perseguidos e todo o conhecimento científico e tecnológico foi destruído para que o mundo não chegasse novamente à destruição. Mas, bem vagarosamente, os avanços voltaram a ocorrer, e cada um desses períodos retrata um estágio dessa retomada científico-tecnológica da humanidade, tendo como cenário uma abadia que sobreviveu aos séculos e conseguiu preservar alguns documentos e itens dos quais não se têm mais ideia do que sejam, mas são não só preservados como tidos como relíquias sagradas de um certo Leibowitz, postulante a santo. E à medida que a sociedade humana vai voltando a se desenvolver, vão surgindo (ou ressurgindo) novas situações que suscitam questionamentos morais importantes, e o livro está cheio de diálogos interessantes e muito inteligentes sobre os mais diversos assuntos, como a fé, a oposição entre ciência e religião, princípios éticos da ciência, maternidade, eutanásia e vários outros.
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Credico 27/06/2023

Muito bom
Fazia tempo que eu não lia uma ficção científica. A narrativa e o modo como o autor constrói esse universo faz você querer ler cada vez mais. O desapego com o que foi construído em cada capítulo reflete o desapego que o ser humano tem com tudo aquilo que conquista. A história traz reflexões muito boas e que fazem a cabeça trabalhar antes de dormir.
Recomendo a todos que gostam de uma distopia.
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VeyJhow 05/06/2023

O livro mais distópico já feito!
Um cântico para Leibowitz é um livro com uma história curiosa , escrito num período perto da guerra fria por um veterano da guerra mundial e membro importante da igreja católica , o livro cria um cenário de fé e fanatismo em um mundo praticamente abandonado por Deus.

O livro constrói personagens interessantes e realmente fanáticos pela sua fé cega que é a única coisa que mantém a ordem Albertina de São Leibowitz viva , num mundo completamente morto e sem moral.

De todos os livros que já li , Um Cântico para Leibowitz foi o que mais me conquistou e continua marcando o lugar em meu coração!
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Joice 24/05/2023

Será o futuro da humanidade?
Até certo ponto da narrativa me senti um pouco confusa, porém aos poucos tudo vai se encaixando e nos vemos diante de uma história da incrível, bem amarrada porquê tudo se encaixa e também inquietante, pois não tem como não pensar que talvez estejamos caminhando para um futuro parecido.
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Rodrigo.Mendes 22/05/2023

"Um Cântico para Leibowitz" aborda temas como a relação entre ciência e religião, a natureza cíclica da história humana e as consequências da tecnologia na sociedade.
"Um Cântico para Leibowitz" é um romance de ficção científica escrito pelo autor norte-americano Walter M. Miller Jr. Publicado pela primeira vez em 1960, o livro se tornou um clássico do gênero.

A história de "Um Cântico para Leibowitz" se passa em um futuro pós-apocalíptico, após uma guerra nuclear devastadora ter deixado a civilização humana em ruínas. A trama se desenrola em três partes, cada uma situada em um período de tempo diferente.

Na primeira parte, ambientada vários séculos após a guerra nuclear, a humanidade vive em um estado de barbárie e analfabetismo. Neste cenário sombrio, a Ordem Albertiana de Leibowitz, uma comunidade de monges, trabalha diligentemente para preservar e copiar manuscritos antigos. O protagonista é o monge chamado Irmão Francis Gerard, que descobre uma relíquia escondida, que parece ter ligação com o santo fundador da ordem, o Irmão Leibowitz.

A segunda parte se passa alguns séculos depois, quando a sociedade humana começou a se reconstruir e alcançou um nível de tecnologia semelhante ao da Idade Média. Neste momento, a Igreja Católica se tornou a instituição dominante e as tensões entre o poder secular e o religioso aumentam. O livro acompanha as complexidades políticas e religiosas desse mundo em desenvolvimento, com a Ordem Albertiana desempenhando um papel central na história.

A terceira parte ocorre novamente vários séculos mais tarde, quando a humanidade atingiu um nível de desenvolvimento tecnológico similar ao do século XX. A guerra ameaça mais uma vez, e os esforços da Ordem de Leibowitz para preservar o conhecimento antigo são postos à prova.

"Um Cântico para Leibowitz" aborda temas como a relação entre ciência e religião, a natureza cíclica da história humana e as consequências da tecnologia na sociedade. O livro explora a ideia de que a humanidade está destinada a repetir os erros do passado e questiona se a civilização pode aprender com seus erros ou está fadada a cair novamente na destruição.

A obra de Walter M. Miller Jr. é apreciada por sua escrita rica e profunda, bem como pela maneira como aborda questões complexas de forma filosófica e emocional. "Um Cântico para Leibowitz" é considerado um clássico da ficção científica por sua visão única do futuro e suas reflexões sobre a natureza humana.
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Gian.Calixto 08/05/2023

Cântico para depressão, no bom sentido
Já devia esperar algo do tipo quando vi q era uma distopia. Apesar do tamanho do livro e do número de páginas, essa história me pegou aos poucos. Com muita narração e poucos diálogos, principalmente no começo, nós acompanhamos a história em três períodos diferentes, todos focados nos esforços dos monges em reunir/documentar/proteger o conhecimento adquirido pela humanidade no decorrer dos anos, tudo isso pós um apocalipse nuclear e uma cruzada anti conhecimento. A linguagem utilizada pelo autor não foi complicada, em 90% do material, mas tem algumas partes que eu acho q não precisavam estar na versão final dessa história. Alguns plots foram elaborados, até bem demais, pra estar nesse livro(enquanto a primeira parte eu achei mais simples e mais enrolada, a terceira, minha favorita, mais equilibrada e com alguns pontos q me deixaram sem chão, a 2° foi a mais complicada pra mim, com aqueles plots dentro de outros plots). Certos acontecimentos no final me deixaram bem chocado. No entanto, alguns pontos ficaram em aberto, o q não foi um problema no meu caso. E pra ficar finalizar, é bem visível a crítica do autor sobre certos assuntos, enquanto outros ele demonstra de uma maneira q me faz pensar se coisas antigas já pré estabelecidas q nós idolatramos com tanto afinco, eram isso tudo mesmo na realidade. E é isso tudo.
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Marcos774 20/04/2023

Não foi pra mim!
Apesar de ser um assunto que eu gosto, a leitura não me "prendeu" e eu não consegui me conectar ao livro. Talvez seja culpa minha mesmo, mas as trocas de personagens abruptamente me deixava desconectado da história. Enfim, dei 3 estrelas pois acredito que uma outra leitura possa ser mais proveitosa.
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Lucas 14/04/2023

O Último Cântico de Leibowitz
É impressionante como historia da humanidade é cíclica, ou seja, tudo acaba se repetindo de tempos em tempos, talvez isso seja sina, repetir os erros do passado parece uma tendencia.

O contexto livro é um mundo centenas de anos depois de uma catástrofe nuclear, que por consequência, deixou somente um remanescente da humanidade.

A historia segue uma ordem religiosa que guarda e preserva o conhecimento humano para poder usa-lo de alguma forma, como muitos anos se passaram desde a catástrofe nuclear, o mundo se encontra em uma idade de trevas, onde a religião, ignorância e o misticismo estão em todo lugar.

Leibowitz foi um cientista que durante o período da simplificação, momento em que todos aqueles envolvidos no incidente são mortos pelo remanescente revoltado com a destruição. Os Governantes, autoridades, e a ciência foi a principal culpada e então incluíram os cientistas, intelectuais, professores e tudo aquilo que fosse conhecimento científico. Leibowitz para não ser mais um, acabou se refugiando em um monastério, e lá tentou preservar seu conhecimento e ele consegui sobreviver, muitos anos depois, uma ordem foi criada em sua homenagem e posteriormente ele foi canonizado pela igreja.

O livro é dividido em três grandes períodos históricos:

Fiat Lux: Faça-se a luz , A era das trevas.
Fiat Homo: Faça-se o homem, O iluminismo
Fiat Voluntas Tua: Faça-se a tua vontade, O Ápice do desenvolvimento da tecnologia e viagens espaciais

É muito interessante acompanhar essas três fases da historia na perspectiva dos personagens da ordem e como a historia se desenrola nesses contextos.

E tudo isso para que ao final, o mundo volte a entrar novamente em uma guerra nuclear. Então percebemos que soberba, a vaidade e o orgulho do homem se sobrepõem a causas muito maiores, a garantia de sobrevivências da nossa própria especie, é claro, essa é só uma das reflexões que posso tirar deste livro, que traz tantas outras. Vale a pena a leitura.
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Adelson 20/02/2023

E o homem tem dominado homem para causar o dilúvio em chamas
Um livro que se passa no século XXVI e a humanidade faz o que sabe fazer de melhor, se destruir. Com isso cabe a uma abadia reconstruir e anotar todos os pensamentos perdidos da humanidade.
Essa obra prima junta elementos de distopia, pós apocalíptico e a vida de um monastério em um futuro de humanidade novamente perdida.
E acreditem o livro não é lento, sempre divertido, filosófico e até animado em um futuro depressivo e deturpado.
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11/02/2023

Reflexões
Este livro nos traz grandes reflexões sobre a formação de novas sociedades humanas e como podem ser encaradas descobertas de material do passado, além de diversos questionamentos filosoficos que vão surgindo na leitura. É uma das maiores obras primas da ficção cientifica entre o que eu já li.
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Livia1405 06/02/2023

Excelente
Adorei o livro. A narrativa é dividida em 3 partes e muito bem desenvolvida. O final é excelente e condiz totalmente com o restante do livro. Me lembrou bastante Fundação, de Isaac Asimov.
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