O Nome da Rosa

O Nome da Rosa Umberto Eco




Resenhas - O Nome da Rosa


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Aline221 16/11/2024

Comecei a ler O Nome da Rosa há alguns meses ? muitos, na verdade ?, mas interrompi a leitura para estudá-lo com a atenção que um clássico merece.

Sinceramente, achei o livro bastante chato. A premissa é muito interessante, mas tenho algumas ressalvas.

O enredo parece promissor: uma trama envolvendo assassinatos de abades em um monasterio, lembrando uma mistura de Sherlock Holmes com a visão cristã da Igreja na época. Porém, facilmente poderiam ter sido cortadas mais de 200 páginas, principalmente aquelas que descrevem excessivamente detalhes em quase duas folhas inteiras. Achei essas partes cansativas.

No entanto, sinto que este é um livro para ser degustado ao longo dos anos, revisitado de tempos em tempos, para perceber como nossa interpretação muda com a maturidade.

Dei 3 estrelas, mas isso foi mais por causa da expectativa que criei. Umberto Eco escreve divinamente bem (é até um ultraje dizer isso sobre um homem cristão com uma obra essencialmente católica). Enfim, vale a leitura, pois é interessante, mas o final deixa a desejar.
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Gisele.Inter 16/11/2024

Chatinho...
Eu comecei gostando de ler, mas depois cansei!
Nem é tão longo, mas os diálogos são cansativos e as vezes confusos!
Li tudo, mas não recomendo muito não!
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booksdapaty 11/11/2024

Não tem nem como fazer uma resenha a altura dessa obra
Durante todos esses dias/semanas que essa a leitura durou, não fiquei um só dia refletindo sobre. Ela é tão complexa, tão inebriante que mesmo a adaptação sendo incrível, ainda assim fica muito aquém do que de fato essa obra é...
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Silvinha 11/11/2024

Intrigante!!
Este livro realmente entrega o que promete. Um livro muito interessante, com um protagonista "a la" Sherlock Holmes, na verdade, um monge que acaba se envolvendo em um mistério em uma abadia da Idade Média. A história é muito bem narrada e aquela biblioteca!!!!!! Que lugar maravilhoso, que criação de Umberto Eco!!
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Mari356 06/11/2024

Um livro que estava na minha estante há tempo me esperando e que foi uma alegria ter lido!
Da série livros (de ficção) de estréia espetaculares, Eco traz, em uma abadia, um romance policial como poucos já fizeram.
Sempre nos deixando curiosos atrás da próxima pista (e do próximo assassinato, convenhamos), ele aborda a moral e muito da filosofia católica, grande parte da formação dessa Igreja na Idade Média e nos faz entrever muito do que hoje é norma.
Amei, amei, amei
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Daiane.Nascimento 05/11/2024

Maravilhoso ?
O Nome da Rosa, escrito por Umberto Eco, foi um dos melhores e mais difíceis livros que li em 2024, com toda certeza entrando no ranking dos meus prediletos! É uma obra que se entrelaça entre a ficção histórica, o romance policial e o comentário filosófico, trazendo à tona a complexidade da Idade Média e as contradições da Igreja Católica em seu apogeu. Situado em um mosteiro beneditino nos Alpes italianos no ano de 1327, o romance apresenta a história de Guilherme de Baskerville, um monge franciscano de espírito investigativo e racional, e seu jovem aprendiz, Adso de Melk, que narram a série de acontecimentos misteriosos e mortes inexplicáveis.

A obra transcende o simples romance de mistério ao explorar o universo do conhecimento e do poder, simbolizado pela biblioteca labiríntica e secreta do mosteiro, onde se desenrola a trama. Eco, com erudição e precisão, oferece um profundo comentário sobre a busca pelo saber e os limites impostos pela religião e pelo poder. Guilherme de Baskerville representa a figura do investigador racional e humanista, influenciado por ideais franciscanos e pelo pensamento de Roger Bacon, contrastando com o fervor e a rigidez de outros personagens, que vêem o conhecimento como algo perigoso e subversivo.

A ambientação é detalhada e atmosférica, construída com uma riqueza de descrições que capturam a austeridade e o mistério do mosteiro medieval. Cada cena carrega uma atmosfera densa, quase palpável, imbuída de símbolos e metáforas sobre o poder do saber e a repressão. A biblioteca, descrita como um labirinto inescrutável, funciona como uma metáfora para o próprio conhecimento humano ? vasto, perigoso, e muitas vezes inalcançável.

O Nome da Rosa não se limita a ser um romance policial, mas é também uma reflexão profunda sobre os mecanismos de controle do saber e o fascínio pelo proibido. A prosa de Eco é densa, repleta de alusões literárias e filosóficas que convidam o leitor a um envolvimento intelectual, quase como um desafio hermenêutico, evocando tanto a complexidade da literatura medieval quanto a precisão do romance moderno. Eco desafia o leitor não apenas a desvendar um mistério, mas a refletir sobre o poder das ideias e o medo do desconhecido, que continuam a assombrar a humanidade através dos séculos.
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Janete75 03/11/2024

Descobertas
Os livros não são feitos para acreditarmos neles, mas para serem submetidos a investigações. Diante de um livro não devemos nos perguntar o que diz, mas o que quer dizer?..
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maira178 25/10/2024

Amei
Em 1327, o frei guilherme de baskerville é encarregado de investigar um mosteiro beneditino na itália. ao chegar, acompanhado de seu protegido (e narrador da história) adso, percebe que terá muito mais trabalho do que o esperado, pois os monges estão sendo assassinados.

é a partir dessa premissa violenta que se desenrola o romance de umberto eco. seguimos uma trama investigativa, que se assemelha bastante a casos de sherlock holmes (não é a toa que "adso", pronunciado rapidamente, se pareça tanto com "watson") ou histórias da agatha christie. a diferença, é claro, é que tudo isso se passa na idade média.

muitos classificam a obra como "difícil" de ser lida, e realmente, a leitura exige persistência, há algumas divagações e, além do tema central da investigação dos assassinatos, trata-se bastante de temas mais filosóficos e religiosos, em partes que são um pouco mais maçantes. além disso, há várias partes em latim. na minha edição (lindíssima por sinal), essas partes são traduzidas nas notas finais do livro, mas no original (e em edições mais antigas) não havia tradução nenhuma, deixando o leitor meio perdido. ainda assim, é um livro que vale a pena ser lido - o mistério dos assassinatos me prendeu completamente.

nota: ????????,5
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Franciele400 24/10/2024

Vendas foram tiradas e tapas foram dados durante a maioria dos capítulos (dias,horários citados). Esse romance é uma obra prima, que reúne ficção,filosofia, história, religião com "um pouco de mistério".
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Lucas.Tomazeli 22/10/2024

Virou meu livro favorito
Li uma edição antiga de O Nome da Rosa, acredito que dos anos 80, com as folhas amareladas, que me foi dado pela minha avó, professora de história.

O livro é fascinante, a forma em que o autor prende o leitor com a leitura, faz com que não consigamos parar de ler. Sempre estamos famintos pelos acontecimentos dos próximos capítulos. A forma em como os capítulos são quebrados, e o breve resumo dos acontecimentos no início de cada capítulo, faz com que o leitor consiga organizar melhor a história.

Um thriller religioso que se passa no século XIV, nos faz relembrar as aulas de histórias e até mesmo buscar relembrar mais informações em materiais paralelos para nos contextualizarmos.

Com certeza, foi uma excelente ideia trazer essa obra para me acompanhar nas minhas férias de 2024.
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Cris Peschel 16/10/2024

Um clássico que vale muito a pena ser lido.

Mistura de investigação policial com questões teológicas e filosóficas que te fazem ficar preso na história sem ver o tempo passar.
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Wash2 10/10/2024

Imersão numa Idade Média nada rosa
Tem gente que nem precisa fazer hipnose ou regressão para jurar de pés juntos que em sua vida anterior foi uma princesa, um cavaleiro da távola redonda ou um líder religioso do sacro império romano.

Pra quem tem essa habilidade e achar que viveu nos séculos dos primórdios da igreja católica, "o nome da rosa" será uma experiência inesquecível. Talvez para outros leitores também, porém menos empolgante.

Digo isso porque o autor, Umberto Eco, além de escritor, foi um renomado estudioso italiano da semiótica, filosofia, linguística e ciências afins. Então, por mais que tenha escrito o romance para o público em geral, o livro é muito permeado de sua erudição.

Exemplo um: "excessus verborum latim". Até admiro nossa língua mãe, mas tem hora que cansa ficar indo no apêndice buscar as traduções do latim. É mais fácil "fingir" que entendeu e continuar a leitura. Até porque as várias citações em latim não influenciam nas tramas da história. Só ajudam a nos sentir em pleno século XIV.

Exemplo dois: longos relatos de situações históricas. Precisaria ter nascido na idade média para gostar de tantas histórias de intrigas da igreja e dos papas, processos de inquisição, hereges e heresiarcas, disputas nada fraternas emtre monges dominicanos, beneditinos e franciscanos, e por aí vai.

A trama policial dos crimes em sequência é a que realmente nos prende a leitura. É muito bem bolada, mas o próprio autor admite que não é o principal da obra. Já o filme, de 1986, com Sean Connery no papel principal, aproveita bem a trama.

Um bônus inesperado: o pós-escrito do próprio Umberto Eco em que conta vários detalhes de como o livro foi concebido, de todos os estudos preliminares que fez sobre a idade média, das escolhas dos nomes dos monges, da localização e arquitetura da abadia, do estilo da narrativa, dos formatos dos diálogos, etc. Pra quem se interessa ou deseja um dia escrever um livro, é uma ótima referência e também inspiração.
Laura Januário 10/10/2024minha estante
Ótima resenha, Wash!


Lari ... 11/10/2024minha estante
Excelente resenha, Wash! ????
Esse está na minha meta para o próximo ano!


Wash2 11/10/2024minha estante
Obrigado Laura


Wash2 11/10/2024minha estante
Obrigado Larissa. Tb coloco os clássicos que ainda não li como meta pra não me esquecer deles rsrs




Luck Nyu 09/10/2024

Primeira leitura e que me fez largar o livro
Eu tinha por volta dos meus 10 anos quando tive contato com este livro, foi de uma coleção da folha a qual minha irmã ganhou a qual tinha "O Nome da Rosa" e "Lolita" para ler, pois bem comecei logo pelo "O Nome da Rosa". Assim que comecei a ler não conseguia entender nada do que erá lido, basicamente li o livro a força até notar que livros eram chatos demais, dando chances a lolita anos depois e "conseguindo terminar", interpretando muito mal claro..., dês de então só fui ser salvo da literatura com o livro "Crepúsculo".
Caso tenha alguma "criança / adolescente" que queira ler um livro inicial nunca dê a ele este livro, ele realmente não é um cartão de entrada para a leitura, e provavelmente o fará desistir dos livros assim como eu desisti.
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mhsmaran 30/09/2024

Uma história muito envolvente e super crítica. As vezes é um pouco puxada, mas tem uma riqueza de detalhes que dão a impressão de ver as coisas narradas ao vivo.
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Lara 27/09/2024

É uma leitura bem densa e com vocabulário pouco acessível, o final não me surpreendeu como imaginava, provavelmente coloquei muita expectativa por ser um clássico.
Muito completo, tão completo que a leitura foi difícil por ter tantos detalhes paralelos a história.
Valney 08/10/2024minha estante
Rapaz pensei a mesma coisa, vocabulário difícil e até agora só vi o seu comentário falando disso, fora isso a história é bem envolvente




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