Pulmão de aço

Pulmão de aço Eliana Zagui



Resenhas - Pulmão de aço


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Xandy Xandy 01/05/2023

Que lição de vida!
Eliana Zagui, acima de tudo, é uma vencedora. Sobreviveu ao surto de poliomielite que a deixou paralisada do pescoço para baixo, quando contava com apenas 1 ano e 9 meses, obrigando-a viver em um pulmão de aço no Instituto de Traumatologia do Hospital das Clínicas por mais de 40 anos. Lá, ao lado de outras 6 crianças, passou por períodos de perdas, luto, depressão, angústia e pensamentos suicidas, mas conseguiu vencer tudo isso, dedicando-se aos estudos, à pintura com a boca e a sua enorme vontade de viver!
Sua história deveria servir de exemplo para todos nós, que reclamamos sempre de algo em nossas vidas que dá errado ou de algum item que não podemos comprar num determinado momento!
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Maira.Ferreira 31/01/2023

Pulmão de aço
Chorei várias vezes durante a leitura desse livro. É uma explosão de sentimentos. Fiquei indignada, revoltada, chateada,mas também houve espaço para sentir empatia e amor.
É um livro que precisa ser lido por muitos, principalmente, diante do negacionismo de parte da população, em especial aqueles que não acreditam nas vacinas!
Vacinas salvam! Conheçam a história de Eliana Zagui e vacinem seus filhos!
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Samuel F. (Sansão) 06/01/2023

Que livro... Meu Deus do céu.
Confesso que esse foi um dos livros mais difíceis que li. A história da Eliana Zagui é simplesmente fascinante e emocionante. Chorei logo na dedicatória, em apenas 5 páginas.. e chorei por várias outras vezes. Mas ri também, pois ela trata com humor alguns dos momentos e assuntos mais difíceis de sua vida. Depois desse livro, certamente procurarei ser mais grato. Dar mais valor as coisas que parecem simples, mas para algumas pessoas, são as coisas que mais desejariam poder fazer. Esse livro abriu meus olhos para coisas que jamais imaginaria que pensaria ao lê-lo. Super recomendo.
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Heitor144 05/01/2023

Reflexivo
Livro bem rápido de ler.
Eliana mesmo sem poder mexer, contou sua história com alma e coração.
Leitura impactante!
Recomendo a todos
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Natine 23/09/2022

Necessário
Repleta de passagens emocionantes e imagens que retratam o sofrimento vivido pelas vítimas, em grande parte crianças, a obra ultrapassa o objetivo de narrar uma história de vida para alcançar a eternização de um tempo que não deve ser esquecido.
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Belquis.Rosson 02/08/2022

Pulmões de Aço
Eliana ao longo de 40 anos vive dentro da UTI do hospital de Clínicas em São Paulo. Através dos olhos dela podemos vivências todas as aventuras dela e dos demais internos. É muito difícil imaginar que uma família abandone lá seus filhos porém é mais corriqueiro do que imaginamos. Assim como muitas pessoas se aproveitaram da sua ingenuidade também passou por lá muitas pessoas boas ao longo desses quarenta anos. Um relato super emocionante, uma verdadeira lição de vida. Super recomendo.
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Rafael.Nagao 19/07/2022

Uma história escrita com o coração
Confesso que demorei para ler esse livro, apesar dele ser curto e bem rápido de ler. O motivo é claro pela própria aura pesada que esse tema aborda, uma vez que o livro consiste no relato da Eliana Zagui, uma mulher que teve poliomielite quando criança e desde então vive no hospital HC com paralisia nos membros.
Mesmo o tema sendo pesado é possível ver nas palavras da Eliana muito amor. Esse amor ela demonstra pela vida e também por seus companheiros do hospital, porém no livro encontramos também as verdades da dor e solidão que acompanham a doença.
Saber que tudo no livro é verdade pesa no coração, porém tal relato também traz um poder capaz de ressignificar a vida de qualquer um.
Depois dessa leitura é impossível sair sem pensar e valorizar as pequenas coisas que somos livres para fazer.
Mesmo sem conseguir mover os membros, a autora conseguiu escrever com o coração.
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Rebeca.Garcia 05/01/2022

Único livro, na vida, que me fez ir às lagrimas! Sem mais. Perfeito, único, singelo, arrebatador. Devia ser mais reconhecido.
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Mama 24/11/2021

Comovente
A história da Eliana e seus amigos no Hospital das Clínicas de São Paulo me arrancou muitos momentos de reflexão e choro. Difícil imaginar uma vida presa a uma cama e esquecida pelos parentes. Um livro realmente impactante. Leitura recomendada!
Janaina Edwiges 24/11/2021minha estante
Que história comovente!


Mama 24/11/2021minha estante
É muito forte ^^ Gostei muito de ler, apesar de chorado bastante.




Marcia 23/08/2021

Minhas impressoes sobre o livro.
Aconteceu o que sempre acontece quando a gente se aproxima de uma pessoa "diferente". Com o tempo, a diferença some, mostrando que somos realmente todos iguais, mesmo que tenhamos deficiências físicas ou problemas de aparência muito sérios. Esquecemos completamente suas deformidades. Passamos a ver a pessoa maravilhosa que ele era..."
Um dos trechos que destaco desse livro maravilhoso.
Ontem fiquei até madrugada lendo e aprendendo com a Eliana o que é superação, o valor das conquistas mesmo que pequenas. O valor ao carinho, atenção e cuidado com o próximo.
A gente descobre nesse livro que os anjos estão entre nós e o pouco que fazemos pode ser muito para o outro. Vamos nos atentar.
Mais uma vez destaco a importância de rever o foco de nossa vida. Muita gente perdendo tempo com brigas,com orgulho ferido, com intrigas... O que é a vida? O que estamos fazendo dela?
Essa menina com todas as dificuldades físicas vence a cada dia. Ela estuda, pinta lindos quadros e vende.
Uma história de vida que nos ensina muito. Recomendo a leitura.
Sinopse da editora : Eliana Zagui chegou ao Hospital das Clínicas de São Paulo aos dois anos de idade com poliomielite, paralisada do pescoço aos pés e quase incapaz de respirar. O pulmão de aço deveria salvá-la, mas não pôde reverter a insuficiência respiratória. Os médicos avisaram aos pais: a morte da menina era questão de tempo. Pouco tempo. Quase 40 anos depois, Eliana ainda vive na UTI do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC. No hospital, aprendeu a ler e escrever, concluiu o ensino médio, estudou idiomas. Quer cursar a faculdade de psicologia. Com a boca, escreve, pinta, usa celular e notebook. Conhece o mundo pela internet, pela televisão e – graças a saídas raras e rápidas – pela janela da ambulância. Pulmão de Aço relata sua trajetória dentro de um quarto de hospital. Uma história surpreendente e emocionante, escrita com o coração.
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Viviana Mendonça 29/04/2021

Me faltam palavras
Esse livro é muito importante para que as pessoas entendam as consequências de uma pandemia, ela te afetando ou não.
A vida de Eliana e Paulo não foi em nenhum momento fácil. Não tinha como, mas eles são obras de Deus, pra mostrar que Ele está em todos os lugares.

Esse livro por mim deveria ser uma leitura obrigatória para conhecermos a vida de moradores de hospitais e aprendermos um pouco mais sobre empatia.
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CATATAU 15/04/2021

UMA GOTA DE ESPERANÇA
Que emocionante o relato desse livro na visão e experiência da Eliana Zagui.
Eu não me lembro dessa pandemia, mas deve ter sido bem desesperadora como a que vivemos de 2021 a COVID.
Cada esperança dessas crianças que viveram no Instituto de Ortopedia e Traumatologia/IOT do HC, numa cama se condições de sentar ou andar, dependendo sempre da boa vontade do próximo.
O mundo dessas crianças se resumia num quarto de hospital, pois seus sonhos seriam explorar quarto a fora, conhecer tudo que suas mentes não conseguiam imaginar.
Cada pedido de carinho, de amor, de amizade e esperança no coração de cada um deles...
Eliana viveu tudo isso desde sempre, quando foi diagnosticada com a pólio...
Foi se adaptando conforme sua vida necessitava...
Temos muito da riqueza que está a nossa volta, mas nunca damos valor, sempre exigindo mais e não se dando conta que cada pedacinho da nossa vida vale ouro, pedacinho esse que Eliana queria viver sem exigir nada...
Parabéns Eliana... você é uma guerreira e seus amigos que agora são anjinhos do céu também.
Gostei muito de conhecer um pouco sua vida, se eu pudesse realizar um sonho, seria que todas as crianças fossem felizes sem nenhuma restrição...
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Frans2 11/03/2021

Livro impressionante
Esse livro é fonte de muito conhecimento, traz relatos reais de sobreviventes da polio, doença que atingiu muitas pessoas e mudou completamente suas histórias. Além disso, é inspirador, mostra uma história de superação e resiliência, mas sem esconder a realidade vivida e sentida. Super recomendo para todos.
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Nad' Openthebook 17/12/2020

Pulmão de aço não é um livro, é uma vida ?
Li hoje esse livro, estava super ansiosa pela leitura.. e que emoção eu senti por tudo que foi contado nele!

A história principal é da Eliana, a autora, ela foi uma das crianças internadas no Hospital de clínicas de SP, o HC, por ter contraído poliomielite na infância, a paralisia infantil, no ano de 1976.

Dês do dia do seu internamento, até o ano de publicação desse livro que foi 2012, ela morou no HC, junto com outras crianças que foram internadas na mesma época que ela.

Ela conta tudo, dês do dia que passou mal e que suas pernas pararam de se mover, até o dia em que decidiu se sairia ou não do hospital; relatando sua infância, aprendizado escolar, amizades que fez, amizades que perdeu, sua relação familiar, autonomia adquirida mesmo sem os movimentos do corpo.

Uma história que me fez refletir muito em diversos pontos da vida, que me emocionou demais e me fez perceber como o simples pra gente pode ser o muito para alguém que vive numa cama de hospital.

Eliana e Paulo merecem o mundo e o mundo merece conhece-los. ??

Obs: pulmão de aço era um aparelho de massagem cardíaca usado em 1970 para fazer com que o pulmão funcionasse normalmente, pois as crianças não tinham seus movimentos, com isso a doença afetava seus pulmões e traquéias.
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JPHoppe 19/06/2020

A poliomielite é uma das doenças mais atrozes que a humanidade já viu. Não é particularmente letal, e muitos dos que a pegam passam incólumes sem nunca desconfiar que contraíram a doença. Todavia, uma minoria irá manifestar um quadro de paralisia, incurável e irremediável, que durará para o resto da vida. A face mais cruel é vista quando atinge crianças, a maioria antes dos dez anos de idade, que as confinará para sempre em um corpo que ainda sente, mas não reage. Não a toa é conhecida também como "paralisia infantil".

O Brasil, um dos países com maior destaque quando se fala em campanhas de vacinação, viu uma epidemia de pólio no seu passado recente. A vacina estava disponível, especialmente para a população mais humilde, deslocada dos grandes centros e vivendo em condições mais vulneráveis de saúde, condições muito propícias para a disseminação da pólio. Por motivos grotescos, a vacina era desaconselhada pelos médicos brasileiros. Crianças com quadros febris, por exemplo, tinham a aplicação negada. Eliana Zagui, moradora do interior de São Paulo, então com 2 anos de idade, teve a vacina negada por esse motivo. Teve febre, dores, e uma estranha imobilidade das pernas. Eliana nunca mais voltaria a correr no quintal.

"Pulmão de Aço" narra a vida de Eliana no Hospital das Clínicas de São Paulo, onde viveu 42 anos*. Conta o início de sua vida, sua chegada no HC, o desenvolvimento de seu quadro, os companheiros de quarto. Vemos como é crescer dentro de um hospital, como é ver o mundo na horizontal. Vemos novos amigos chegarem, vemos amigos morrerem. Amor, solidão, depressão, esperança. Vemos interações de visitantes e funcionários, gente boa e gente ruim (sério, se você rouba um tetraplégico, você é a escória da humanidade).

Certas coisas são muito notáveis. A visita única de algumas pessoas, literalmente mais uma atividade durante a semana, são marcantes para sempre na vida delas, como é visível dos relatos da visita de Ayrton Senna e Fabio Jr. Algo simples, como dar mais uma volta no quarteirão, vendo as árvores, carros, pessoas e prédios, faz muita diferença para quem não pode nem ficar sentado ou olhar para baixo. E, muito importante, fica destacada a imensa importância das vacinas. Uma quantidade imensa de sofrimento poderia ter sido poupada por singelas gotas de uma vacina, cujo custo é irrisório.

Eliana sofreu. Mas Eliana também viveu. E vive. A vida encontrará um caminho.

* Anos depois da escrita do livro, Eliana se mudou de sua antiga residência no HC, e hoje vive com um amigo na casa dele, que foi adaptada para recebê-la. Paulo, seu parceiro no HC, permanece lá. Ele possui um canal de YouTube. Vale conferir.
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