Chris 18/03/2024
Adorável
Já começo essa resenha exaltando o tanto que amei esse livro (logo eu que dizia não gostar de ler clássicos, rsr)
O livro foi escrito no meio de uma Guerra Norte-Americana. Narrado em terceira pessoa, o livro conta a história de cada uma das irmãs March. A trajetória de uma mãe para sustentar suas filhas enquanto o patriarca da família está servindo na guerra.
E já vou começar falando da minha preferida:
Jo é uma menina à frente do seu tempo, um ser livre, inteligente, ousada (estamos falando da ousadia da autora criar uma personagem assim em 1968), não se importa com a moda, bailes ou garotos, ou qualquer futilidade com que as mulheres daquela época eram retratadas. Ela possui uma personalidade explosiva e ama ler, escrever, criar peças teatrais, ama correr livremente, um ato que faz suas irmãs ficarem sempre chocadas e gera sempre muita bronca a ela. Resumindo, Jo abdica tudo que uma "boa moça" deveria ser para estar dentro dos padrões da época, inclusive ela não leva desaforos e isso traz um dinamismo incrível para a história.
Já Beth é uma moça meiga, angelical que ama música e é a preferida de Jo, pois ela é a mais pura das irmãs e a bondade em pessoa.
Meg é uma menina que sonha em mudar de vida, ela vive reclamando do trabalho de governanta, das suas roupas e pobreza, sonha com riquezas e se ilude facilmente com as amigas da alta sociedade.
Amy é inocente e ama a arte. Seu sonho é se tornar uma grande pintora e ir para a Europa.
O livro também mostra outros personagens que compõem a obra de uma forma incrível. O livro me trouxe várias emoções no decorrer dos capítulos, me fazendo ficar cada vez mais submersa na vida dessas pequenas mulheres. Amei a experiência e recomendo.
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