Resenhas - Mulherzinhas

Nice Freiry 04/07/2023

Vi o filme antes de ler o livro, achei as 2 obras muito boas, mas o filme é mais dinâmico do que o livro. Basicamente tu acompanha o tempo passando na vida de 4 irmãs, uma leitura lenta, com poucos acontecimentos marcantes, mas que em sua totalidade não é ruim. Lia 1, 2 capítulos por dia e consegui finalizar.

Nana Bastos 05/07/2023

Mulherzinhas
" - Passarinho querido! Veja, jo, como é manso. Gosto mais dele que das gaivotas. Não são tão selvagens e bonitos, mas parecem felizes e confiantes. Eu os chamava de meus passarinhos no verão passado, e a mamãe disse que eles faziam se lembrar de mim: criaturas ocupadas, de cor cinza, sempre perto da praia e sempre cantando aquela musiquinha contente. Você é a gaivota, Jo, forte e selvagem, aferita à tempestade e ao vento, voando longe para o mar e feliz sozinha. Meg é a pomba, e Amy é como a cotovia sobra a qual ela escreve, tentando subir entre as nuvens, mas sempre descendo de novo para o ninho ... "

Mulherzinhas foi publicado em 1868, escrito por Louisa May Alcott. Conta a história de Meg, Jo, Beth e Amy March, quatro irmãs diferentes e encantadoras que vivem uma vida simples e humilde (está acontecendo nos EUA a Guerra da Secessão em 1861-1865, o Sr. March foi recrutado para compor o exército e mesmo com essa "separação" e dificuldade, a Sra. March não as deixam deamparadas em nenhum momento) - Inspirada na vida da própria autora sendo ela a personagem Jo.

Vale a pena a leitura e o encantamento com o passar dos tempos e o desenvolvimento de cada personagem. Você mergulha na leitura e se aventura junto.

Sopa 06/07/2023

Primeiro queria falar desse crime que é a tradução para "Mulherzinhas", parece algo pejorativo sla, outra coisa como "senhoritas" ficaria mto mais coerente. Tirando isso amei o livro, senti falta de conflitos maiores, mas percebi que o foco era tratar o desenvolvimento dos personagens, e foi incrível acompanhar a trajetória de todos

Thaysa.Salles 26/01/2021

Lindo, simples, vivo.
Coloquei "Mulherzinhas" na minha meta de leitura e foi com muito prazer que comecei a ler ele assim que tive o exemplar nas mãos (obrigada Fabi, vc nunca erra!). Como eu esperava, e eu tinha expectativas muito grandes, me apaixonei pela narrativa, personagens e sermões. Não tem um calhamaço mais leve do que esse, eu juro pra vocês.
Aqui a gente vai conhecer a história de quatro irmãs, tão distintas entre si que a história fica engraçada por diversas vezes. Vemos elas crescer, amar, viver tempos de felicidade e de tristeza e, acima de tudo, aprender a lidar com a vida. Indicaria pra todo mundo, realmente amei.
A escrita é simples e leve, mesmo quando em passagens trágicas do livro. Um livro lindo, lindo, lindo. São 600 páginas que passam sem que vc nem perceba.

Ivania 04/09/2023

O que faz um clássico?
Meu primeiro contato com a obra, infelizmente, não foi através dessa leitura. Decidi que um domingo a tarde deveria ser preenchido com a voz da Greta e acabei perdendo a experiência que teria em conhecer a Louisa May Alcott inicialmente pela leitura. Porém, a experiência não foi de todo comprometida.

Assim como a adaptação (belíssima, por sinal), o livro conta a história de 4 irmãs vivendo em uma família rodeada de amor e pobreza sob o contexto da Guerra de Secessão americana. A obra é composta por vários pequenos contos, que nos permitem acompanhar o crescimento, desenvolvimento e os sonhos alcançados e destruídos de cada uma delas.

Apesar de escrita no século XIX, a linguagem do livro não é uma barreira para o entendimento da obra. Além disso, algumas descrições de cenários e personagens podem, as vezes, se tornar um pouco cansativas, porém não chegam a atrapalhar a experiência da leitura.

Maria Duenas, no posfácio escrito para essa edição, levanta varias perguntas de índole literária, sendo uma das mais sinceras "Estamos diante de um livro feminista ou conformista?" e é ai que o clássico se forma.

A priori o livro pode ser considerado feminista a partir leitura da personagem principal, Jo, uma vez que a autora escreve uma mulher que destoa de tudo o que é esperado para uma "mulherzinha" da época (e atual), cheia de sonhos de grandeza literária e nenhuma aptidão para o casamento.

Todavia, no sentido contrário, o livro é recheado de "pequenos ensinamentos", anedotas e capítulos e mais capítulos de conselhos e regras que formam uma boa mulherzinha, que acabam dando a obra esse olhar conformista (sem falar naquele final).

E o que sair disso depende do leitor, essa não é a ultima vez que leio esse livro, acredito que minhas impressões de hoje não serão as mesmas que a Ivania de 2025 terá, nem a 2026, 2027...e é isso que torna esse livro tão bom.

No final, se sairemos doutrinadas no feminismo ou na família tradicional brasileira, isso vai depender do que cada uma de nós decidir ler.

nic.venancio 04/04/2023

Uma graça! Mas uma graça muito longa...
Eu definitivamente amei esse livro, porque ele tem uma vibe de conforto, nostalgia e "infância feliz" que me encantou, pelo menos na primeira parte. O livro é dividido em duas: Parte I, que retrata a infância das irmãs e de Laurie; e Parte II, retratando, desta vez, a transição para a vida adulta dos mesmos. Confesso que meu encantamento pela história durou muito mais na Parte I, pois Parte II prolongou muito uma história que não tinha tantos acontecimentos "climáx", tornando-a um pouco arrastada. Outros pontos negativos, que tiraram a última estrela para mim, foi o quantidade de sermões que esse livro tem. Quase conseguia escutar o Sr. Collins me perguntando: "Eu trouxe comigo sermões para moças, que eu poderia ler para vocês por uma ou duas horas; está familiarizada com esses sermões senhorita Venancio?".
O teor religioso e cristão, muito presente nesse livro, não me incomodou tanto, mas algumas falas machistas me incomodaram. Claro que dou um desconto por ser um livro de 1860, mas não tão grande, porque EU estou lendo em 2023, então não passo tanto pano, e já alerto sobre esses detalhes para aqueles que se sentem extremamente desconfortáveis com menções desse tipo em livros. No geral, gostei bastante de Mulherzinhas - apesar deste título ser horrível kkkkkk -, e vou guardar as famílias, March e Laurence, no meu coração, num canto bem quentinho.

Emille Menezes 01/04/2023

Finalmente terminei!
É um livro muito bom em vários aspectos, mas cansativo também.
Por não ter um clímax, a história se delonga muito em alguns momentos.
No mais, eu gostei muito de conhecer essa família. Aprendi lições maravilhosas.
As irmãs March são incríveis, amei ver que cada uma conseguiu conquistar seus desejos.

Gio 18/01/2024

Que delícia de história!
Essa é uma daquelas histórias que dão um quentinho no coração, que te fazem lembrar de cada coisa pequena na vida que te faz feliz, que dá um aconchego e acalma o espírito. Eu não imaginava que ia gostar tanto desse livro e até o momento que acabei não considerei um favorito, mas mesmo depois de uns dias me peguei pensando na história e nos momentos de alegria que vivi enquanto lia sobre a vida de 4 irmãs. É claro que esse é um livro cheio de lições de moral e infinitamente cheio de referências cristãs, mas não é surpresa nenhuma visto a época e personalidade da escritora, mas, de modo algum, achei moralista no sentido mal da palavra. Sobre a história em si, não entendi pq tantaaas pessoas queriam Jo e Teddy juntos, não amei o final dele e da Amy, mas pra mim ele e Jo como casal seria tão sem graça quanto. Em relação às irmãs, em cada momento do livro me reconheci em alguma, mas de longe Beth é minha favorita e o que acontece me destruiu. Enfim, depois de tudo isso, admito que esse virou um favorito.

Vitorin 02/09/2023

Vai ser interessante falar sobre essa experiência!!!
Quando li Evelyn Hugo, em 2020, fiquei curioso sobre o que se tratava ?mulherzinhas?, na época coloquei na minha wish list e ficou por isso mesmo. Em junho de 2021 comprei o livro mas tentei ler algumas vezes e a leitura não fluia, achei que fosse por não estar habituado aos clássicos e esse ser um dos calhamaços. Em janeiro desse ano assisti Adoráveis Mulheres, depois de um tempo adiando também, na época fiquei encantado pela beleza do filme, pela história familiar encantadora e pela protagonista incrível que a Jo é, lembro que chorei mais do que to habituado e que fiquei encantado pela nossa querida Greta Gerwig. Na época tentei mais uma vez ler e não rolou, resolvi adiar de novo pra esperar o momento certo.
Em junho, no meio de uma ressaca literária e querendo ler algo leve pensei, porque não ler minhas queridas irmãs? lembro que peguei o livro e li a primeira parte inteira em questão de 3 meses, confesso que parte de mim ficou surpreso (e talvez prefira) que o filme reveze a infância e a fase adulta das meninas!!! mas que foi uma leitura muito prazerosa!! porém, quando cheguei na segunda parte, ja sabendo o que estava por vir, resolvi dar um tempo pra continuar a leitura, fui ler outros livros e deixei esse de lado, mais uma vez. Voltei a ler essa semana e mais uma vez me vi encantado por essas irmãs, já esperava os acontecimentos mas no livro eles brilham um pouco mais, me emocionaram um pouco mais e eu senti um pouco mais do amadurecimento da Jo, em compensação, a perda que tanto me tocou no filme passou de maneira mais leve pelo livro, não chorei dessa vez! Acho que tanto o livro quanto o filme são encantadores e comparar os dois me deixa em dúvida de qual eu prefiro mais! Diria que os dois se complementam e se unir os dois se tornam uma obra mais que completa!!!
Não dou 5 estrelas porque foi uma leitura densa, não por ter uma escrita complicada, porque não é o caso, mesmo sendo um ?clássico?, no sentido de ser antigo kkk, a escrita passa muito tranquilamente, mas é uma história cotidiana que muitas vezes não me prendeu, mesmo não sendo um livro 5 estrelas, sem dúvidas se tornou meu clássico preferido, e sem dúvidas é o que mais me fez me apegar aos personagens, Família March eu amo e sinto a falta de vocês já!!!! INDO REVER ADORÁVEIS MULHERES A QUALQUER INSTANTE!

Beatriz.Bonvenuto 27/01/2022

?Onde estão minhas mulherzinhas??
Esperei meses para ler esse livro, mas no momento em que o tive em mãos tive certeza de que seria um dos meus livros preferidos. Além de uma história de amor, o livro traz muitos temas sobre moralidade; amizade; diferenças sociais; a verdadeira felicidade; o prazer do esforço e do trabalho duro; união na família; a importância das mulheres, sejam elas esposas, irmãs, mães, avós, primas ou boas amigas. Louisa May Alcott fala da alegria que pode ser encontrada nas coisas simples; fala sobre sempre procurar melhorar o nosso ser a cada dia. Com Meg, Jo, Beth e Amy, aprendemos junto com elas todas essas valiosas lições. A melhor leitura de Janeiro ?


?Se posição e dinheiro vierem com amor e virtude, eu os aceitarei com gratidão, e ficarei feliz por seu bom destino; mas sei, pela experiência, o quanto a felicidade genuína se pode conhecer em uma casinha simples, onde o pão de cada dia é conquistado, e algumas privações infundem doçura nos poucos prazeres.?

- Louisa May Alcott, Mulherzinhas

Karol 30/01/2024

How i love being a woman
Uma resenha grande para um livro grande.
Gente,que livro lindo!
Um livro de mulheres,para mulheres e sobre mulheres!
Me surpreendi muito positivamente.Não esperava que fosse gostar tanto dessa obra de romance/drama viu,justamente porque não é tão o meu estilo de leitura.
Confesso que no início tive medo de ser muito parecido com "Orgulho e Preconceito",o que me assustava porque não me identifiquei com a escrita desse livro.Mas,apesar da autora de "Mulherzinhas" comentar que tinham semelhanças entre as obras,eu,particularmente,achei bem diferente(Graças a Deus).
Como já tinha assistido ao filme,fiz muitas comparações e criei muitas expectativas nos cenários e nos personagens!Isso me ajudou muito,visto que minha capacidade de imaginar é péssima.Amo muito o elenco do filme e realmente faz muito sentido com os personagens.Também,por muita influência do filme,meio que eu "via" as cores de forma diferente.Na infância e na adolescência das meninas(girlhood) tudo era mais claro e em tons mais quentes/vivos;já na fase adulta havia cores mais escuras e tons mais frios.
Ao longo da leitura tive a sensação e as emoções de quando estava assistindo "Barbie",o que é ótimo e só melhorou ainda mais a leitura.A mesma sensação de quando assisti "Mulherzinhas".Uma vibe meio "What i was made for?",muita identificação e fiquei com o coração quentinho.
Muitos temas importantes são abordados no livro,como a questão da saúde mental,a morte,a guerra,a pobreza e a miséria.Eu não esperava,mas a religião é um tópico bem presente também.
Os personagens são tratados de forma bem humanizada,os quais são expostos a vários tipos de emoções.Isso é bem legal.E,também por causa disso,é bastante notório o amadurecimento de cada personagem.
Gente,muitas páginas né.Realmente não tava acostumada a ter leituras tão extensas,o que me deixou bem com o pé atrás para ler os livros gigantescos do King(tudo é apredizado né mores).Ave Maria,tinha monentos que eu tava "acaba pelo amor de Deus".Há muitos detalhamentos,comentários da autora e,sinceramente,alguns capítulos desnecessários.Mas isso não deixa o livro ruim,é só um detalhe mesmo.
Várias histórias são contadas,apesar da protagonista ser a Jo,todos da família March e Laurence tiveram papeis significativos.
Ai,confesso que me incomodava um pouco a diferença de idade da Jo e do Bhaer.Queria mesmo que ela tivesse terminado sozinha,mas ela finalizou o livro tão feliz que até aceito um pouco o final dela.Gosto muito da relação da Jo com o laurie(acho que ele teria apoiado ela caso ficassem juntos).Eles,Jo e Teddy,são muito midnight rain da Taylor!A fraternidade entre as irmãs é linda também!Além da relação com os pais,que é muito respeitosa e bonita.
Enfim,gostei muito da leitura e tenho até vontade de reler em outra oportunidade.
Ps:As ilustrações são perfeitas e a capa desse livro é simplesmente a mais bonita que já vi!

nana :) 31/08/2023

De meninas para mulheres.
Antes de ler o livro, eu há havia me encantado pela história através do filme "Little Woman" da Greta Gerwin, que na época me passou mensagens tão importantes.
mas ouso dizer, que foi no livro que eu encontrei a suprema beleza da obra, que se mantém cativante e cordial do início ao fim, como um abraço aconchegante em um final de tarde. em nenhum momento me entediei ou me aborreci com a trama, muito pelo contrário, me deleitei em seus conselhos e universo.
é linda, pois é uma história sobre amadurecer e encontrar o seu lugar no mundo, sobre saber seu valor, sobre valorizar aqueles que te amam e as pequenas coisas desse mundo. é pelas mulheres e meninas que sonham e desejam, que batalham e dão o melhor de si.
me senti ainda mais acolhida através das irmãs march e o querido teddy, com atenção para Jo e Amy.
eu sou elas por dentro e por fora. nenhuma personagem me descreve tão bem quanto elas. isso me aquece o ?

valentineee 22/03/2023

Experiência única
É um livro cheio de ensinamentos e referências a diversas partes da cultura, seja na arte,na música ou na literatura. No começo você pode achar que é só um livro contando a história de quatro mulheres mas, é muito mais que isso. Mulherzinhas vai te fazer ver como era o mundo antigamente e mudar sua forma de pensar sobre o mundo atual. Se tornou um dos meus clássicos favoritos e meu confort book!

Sam_hiago 31/01/2022

Um livro muito bom porém...
Gostei bastante deste livro achei a escrita muito boa de ler os personagens são muito legais principalmente a jo, o livro me lembrou Anne de grenn gables, porém quando elas estão adultas a história não fica muito boa, não gostei do final da irmãs, mas tirando isso é um livro muito bom

Marcella 07/07/2023

Esplêndido!!
Mulherzinhas foi pra mim foi como um colo de mãe e um copo de chocolate quente.

uma história muito bonita e bem escrita e foi incrível acompanhar o crescimento e amadurecimento das march é como se eu estivesse ali junto com elas aproveitando cada segundo.

por ser um livro de 1868 é claro que apresenta suas controvérsias que já não se encaixam mais nos padrões da realidade, mas ainda sim consegue abordar assuntos que são pertinentes que nos trazem uma bonita reflexão.

é um clássico e hoje eu entendo o porquê.