Papillon

Papillon Henri Charrière
Henri Charrière




Resenhas - Papillon


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Margô 21/07/2020

Li Papilon há muitos anos. Mas é impossível esquecer a atração que esta leitura provocou. É uma leitura de situações nunca imaginadas dentro de uma prisão que é uma ilha, totalmente adversa a uma fuga, e nesse clima, de "ninguém escapa" as mirabolante ideias de Papilon, vai te levar pra cenas inusitadas. É uma leitura ótima!
Carol.Caroline 30/11/2020minha estante
Eu não sabia que tinha o livro, assisti o filme, achei forte demais, imagina o livro. Esse está na minha lista de 2021, sem dúvidas.




Lui 15/05/2020

Papillon - Um homem de boa sorte, mesmo que nem tanto.
Papillon é um ótimo livro pra quem precisa de esperança, uma bela narração para se fazer um paralelo com as próprias mazelas.
Um homem condenado injustamente que mesmo passando por máus bocados, tem a sutileza de QUERER não pensar no passado (mesmo que este seja um forte combustível), a inteligência de focar no presente e planejar o futuro. Em momento nenhum de sua vida se entregou a uma condenação que lhe foi imposta, fez grandes e sinceras amizades, nos apresenta uma gama de personagens interessantes com qualidades pra se ter em mente e exercitar.

Bela história, por mais que tenha deixado muitas feridas, com certeza foi um ensinamento.

Narrado em primeira pessoa por Henri Charrière, vulgo Papillon, sua incrível jornada rumo a liberdade.
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Eclipsenamadrugada 10/04/2020

Um livro com 728 páginas, história muito boa mas não é empolgante, por isso demorei muito pra terminar.
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cotonho72 29/06/2019

Ótimo!
A história começa com Henri Charrière, ou Papillon como era conhecido, sendo condenado por homicídio culposo em Paris em 26 de outubro de 1931, ele tinha 24 anos e foi injustamente condenado por homicídio e enviado para a prisão da Guiana Francesa onde seria obrigado a realizar trabalhos forçados até o fim de sua vida, um crime do qual ele piamente nega ter cometido. Desta maneira, Papillon acaba sendo condenado à prisão perpétua e a dez anos de trabalhos forçados no presídio penal da Guiana Francesa, a Ilha do Diabo, uma floresta praticamente impenetrável.
Desde que soube da sua condenação, Papillon, inconformado, já começara a pensar em uma maneira de fugir da prisão, mesmo sabendo ser impossível ter êxito em tal fato, procura fazer amizades para conseguir informações e dinheiro, para que assim consiga o seu objetivo, que é fugir daquele lugar terrível. Em pouco tempo conseguiu fugir com alguns amigos de barco e depois de dias no mar chegaram à Colômbia, onde foram capturados e devolvidos a França, ele não desistiu e planejou outras fugas.
Durante toda a história, Papillon conta detalhadamente como os presos eram tratados de forma extremamente desumana, e como os guardas eram maus e corruptos, as punições bárbaras que ele sofreu são inimagináveis, como os dois anos de confinamento na solitária que o deixou a ponto de enlouquecer, tudo era degradante naquele lugar, suas inúmeras tentativas de fuga lhe trouxeram um certo respeito e admiração por parte dos presos, que estavam acostumados com uma certa liberdade naquela ilha isolada e impenetrável, liberdade essa que ele não aceitava.
O livro é narrado em primeira pessoa e passa para o leitor toda a luta e sofrimento que ele passou de uma maneira incrível, não é uma leitura fácil pois nos deparamos com momentos de violência, torturas físicas e psicológicas, suicídios, assassinatos e muito outras coisas, vale ressaltar que apesar de Henri Charrière ser o narrador e personagem do livro, existe uma discussão que diz que foi outro fugitivo, René Belbenoît o verdadeiro Papillon, outro ponto interessante é que devido o sucesso que o livro fez na época, acabou fazendo com que a França terminasse por desativar o famoso e temível presídio, por onde passaram e morreram milhares de prisioneiros.
Mas de qualquer maneira o livro nos presenteia com a incrível história de um homem que luta incansavelmente pela sua liberdade, uma história nos intriga, angustia, emociona e inspira pela determinação e perseverança, um livro inesquecível e uma leitura obrigatória.

site: https://devoradordeletras.blogspot.com
Luhena.Bartley 27/03/2020minha estante
Oiii! meu pai leu o livro um numero de vezes e adorou. Ele diz que nas ultimas paginas ha uma sugestao de outros livros para quem gostou deste livro. voce sabe me dizer que livros sao?


Nat Campos 09/03/2021minha estante
Não sabia que tinham desativado a prisão por causa dele. Isso deixa a história ainda mais interessante!


cotonho72 19/03/2021minha estante
Eu também não sabia, que coisa...




R...... 20/05/2019

Um drama real, em leitura interessante por apresentar: revelação de fatos impactantes para reflexão na sociedade de seu contexto, e história instigante sobre determinação e resiliência.

Em linhas gerais, acompanha Henri Charriere (Papillon), que fora condenado na França ao degredo na Guiana Francesa (com destaque ao presídio na Ilha do Diabo) por crime que alega injustiça, empreendendo fuga após descoberta de tragédias e vivência sub-humana, na década de 1930.

O que há de revelador é o cotidiano do presídio, que pode ser resumido a matadouro, onde os forçados (como eram denominados os prisioneiros) eram suscetíveis a mortes que aconteciam frequentemente, em dramas com humilhação, epidemias, violência e descaso do poder público. A realidade é visceral, como o envio anual de forçados da França em número próximo ao dos encarcerados (diante do quadro de mortalidade conhecida) e o despejo de corpos para os tubarões (o cemitério local).
A reflexão não se resume a esse conhecimento, mas também no paralelo entre a civilidade da nação francesa (estendida à todas as nações ditas civilizadas) e as disposições brutais capaz de desempenhar. Algo que qualquer leitor percebe e que o autor também disserta.

Na questão de resiliência, a determinação do protagonista é exemplar em cenário que estimulava a loucura e o suicídio.
As duas primeiras partes geram expectativas e o destaque são as resoluções de sobrevivência e superação de Charriere, capaz de ações espantosas, até mesmo infames. A obra tem várias histórias impactantes.

O que não curti é que tem páginas demais (em uma idealização não positiva), tornando-se chata em momentos que poderiam ser sucintos, onde há detalhamentos desnecessários. Convenhamos que o interessante é a revelação da prisão, com todas as reflexões instigadas no contexto. Esse é o drama, não relatos secundários onde o autor parece querer acrescentar à história uma cara de aventura ou de façanhas pessoais (como episódios de trânsito na cidade ou em vivência com indígenas, onde teve filhos com duas adolescentes). Realidade, mas não o foco. Não precisava alongar no que nada provoca em reflexão.
Espero não lançar muito spoiler, mas o livro no início foi frustrante após as duas primeiras partes que citei, onde são criadas expectativas. É que o sujeito chega no degredo e logo foge (mas não a famosa fuga), transformando a leitura numa aventura que não havia sido a motivação de busca da obra... Ué? É isso o livro? Dúvida para a continuidade da leitura...
"Felizmente" (não me interprete mal, sei que é drama real) o sujeito "volta para a prisão" e aí sim, a obra encaminha-se na caracterização que a tornou mundialmente conhecida.
O "felizmente" ficou sinistro mesmo... Eu, hein! Falo baseado na proposta do autor... Mas que ficou esquisito, ficou... Exemplo de argumentação ruim.

Uma observação banal: o autor também força a barra equiparando-se a Edmond Dantes, arrotando vingança e tudo diante de injustiça que alega sofrer. Mas o Conde de Monte Cristo ficou só no início...

Observação final, que descobri lendo fontes diversas, mas faço que nem certa comentarista do Oscar - só registro, pois não saberia opinar... É polêmica e diz que parte do livro é fantasiosa, pois Charriere não teria sido o verdadeiro Papillon e sim um dos forçados que fugiu com ele. Traduzindo em miúdos: um oportunista apossando-se de identidade alheia. Existem especulações também de que apenas ouviu a história e a registrou a seu modo.

Enfim, gostei da leitura pelos aspectos justificados e também não gostei de todo excesso mencionado.
R...... 20/05/2019minha estante
Lembrança... A leitura foi indicada por um amigo seminarista há muitos anos. Só não sei se leu por indicação nos estudos ou em leituras pessoais. Seja como for, fala de determinação, resiliência, superação, objetividade... Algo necessário tanto na vida ministerial quanto na de todos em vários momentos.




Rodrigo 10/03/2019

Fascinante
O livro conta a história de Henri Charriere, apelidado Papillon (borboleta em francês) por possuir uma borboleta tatuada no peito. Ele foi preso injustamente por homicídio, tendo sido condenado a cumprir uma pena de prisão perpétua. A história se dá na França nos idos dos anos 30. As penas mais severas eram cumpridas no Presídio de Caiena, na Guiana Francesa, que na época servia à França como Colônia Penal.

O protagonista da história, desde a sua condenação, carregava consigo uma resolução inabalável de que não se deixaria abater e tentaria a fuga a qualquer custo. Como também, voltaria novamente a França, onde faria pagar todos aqueles que tiveram parte na sua condenação, que foi forjada pela polícia e sustentada de forma vil pela Promotoria.

A história se desenrola através da narrativa de diversas tentativas de fuga empreendidas por Papillon. O personagem possui como características marcantes a resiliência, a força física e como características de personalidade a honestidade e a firmeza de caráter. Para Papillon acima de tudo, estava sua palavra, que nunca voltava atrás.

O livro é extremamente interessante. Por ser bastante detalhista, trata-se de um romance denso, que demora um pouco a ganhar o leitor, mas quando ele consegue prender sua atenção, a leitura se torna viciante.


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Lucas 06/01/2019

Incrível
O livro é uma autobiografia de Henry Carriere, conhecido como Papillon. Um jovem malandro e bohemio francês condenado por um crime que não cometeu à prisão perpétua e trabalhos forçados nas ilhas da Guiana Francesa, onde o mais certo é morrer antes de envelhecer. Determinado, desde o primeiro minuto de sua condenação, a fugir e reconstruir sua vida.
Difícil expressar a quantidade de sentimentos que a narrativa nos proporciona. Difícil imaginar um homem passar e sobreviver a tudo que Papillon nos conta, dos castigos físicos e psicológicos à total privação de qualquer traço de humanidade.
Uma primeira fuga com uma grande aventura no oceano, o desembarque na Colômbia, a vida com os indios, a nova detenção que quase o leva a loucura (2 anos sem falar ou ver ninguém). Tentativas e mais tentativas de fuga. A morte de tantos cúmplices e companheiros. Mas, o que marca o autor e protagonista acima de tudo, uma incrível determinação e a fé inabalável que conseguirá a liberdade.
Inspirador e emocionante são os adjetivos que melhor definem esse livro. Ficará em minha memória para sempre.
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Gisele.Varotti 04/09/2018

Interessante
O livro conta a história autobiográfica de Henri Charrière, alcunhado de Papillon por ter uma borboleta tatuada no peito, acusado e condenado injustamente por homicídio, em 1931, na França. Papi foi enviado a prisão de Saint-Laurent, da qual consegue fugir com mais alguns companheiros. Enquanto fugitivo passa por diversos locais, dentre eles Trinidad e Curaçau, até chegar a Colômbia onde encontra refúgio entre os índio Guajira.
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Papi leva uma vida de rei na aldeia, porém não consegue afastar o pensamento e desejo de vingança contra aqueles que o condenaram, o que acaba por faze-lo ser preso novamente. E é aí que começa um verdadeiro inferno em sua vida.
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Papi fica preso em celas que alagam quando a maré sobe, em cubículos dos quais não se pode nem conversar com o vizinho e só não morre pois conta com a ajuda dos amigos que fez na prisão de Saint-Laurent.
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Serviços forçados, racionamento de comida e castigos físicos são algumas das punições aplicadas quando se quebram as regras dos presídios.
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O único sentimento que não abandona é o da fuga, movido mais pelo desejo de se vingar contra aqueles que o acusaram do que realmente ser livre. Consequentemente obterá sucesso depois de várias tentativas.
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O livro é bom e posso dizer que curti muito, mas com algumas ressalvas: achei algumas passagens desnecessárias e outras difíceis de acreditar, ou Papi conhecia praticamente a França toda ou era muito sortudo; e o final, porque ao meu ver Papi se perdeu de sua real motivação. Não dá para explicar sem dar spoiler, então, caso vocês leiam esse livro, entenderão o que que quis dizer aqui.
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A narrativa não é completamente biográfica, uma vez que o autor admitiu ter inventado algumas partes. Imagino quais, mas certeza nunca terei.
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Enfim, a maior lição que tirei dessa obra foi uma que aprendi há muito tempo com o sr. Madruga: "a vingança nunca é plena. Mata a alma e a envenena".
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???? Curiosidade para quem quer saber mais: acreditou-se por muito tempo que Henri Charrière fosse o verdadeiro Papillon, mas não é bem assim.
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Henri fugiu junto com o verdadeiro Papillon, de nome René Belbenoît, e acabou por roubar a obra, publicando-a depois em 1969 na França.
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Belbenoît viveu em morreu em Roraima e está enterrado na Vila Sumarú, hoje território indígena. Belbenoît tem dois livros publicados, Dry Guillotine e Hell on Trial, nos quais relata sua vida durante a prisão.
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Rodrigo.Queiroz 21/08/2018

O livro e a realidade
Visitei as Ilhas da Salvação e a Georgetown e ter lido o livro foi como reviver alguns passos que dei nestes lugares, em especial Georgetown, que continua até hoje com suas construções de madeira..
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Karlan 29/07/2018

Dos livros mais fantásticos que li
Não assista o filme. Este livro baseado em uma história real vai deixar você de boca aberta.
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Beatriz3345 28/05/2018

Com uma narração inteiramente em primeira pessoa, Henri Chaniere nos faz passar por sua difícil estada na prisão da Guiana Francesa, após uma fuga bem sucedida, o personagem de ficção-realidade (Papillon) passa por vários outros autos e baixos. A pior experiência com certeza foi sua primeira estada na reclusão nas ilhas da salvação, em que foi mantido em total silêncio e isolamento por longos 2 anos. Consegui passar por cada aventura de Papillon e cheguei a sofrer os horrores que ele viveu tão boa é feita a escrita e narração. Uma obra maravilhosamente triste que nos faz refletir, até quem não tem nenhuma tolerância com criminosos, como os sistemas carcerários eram e são de uma maldade tamanha que chega a ser desnecessária.
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Lindsey 18/03/2017

Clássico
Essa história, que virou uma superprodução de Hollywood estrelada por Steve McQueen, conta um relato verdadeiro sobre um condenado a prisão perpétua que planejou uma fuga cinematográfica da famosa "Ilha do Diabo", que fica na Guiana Francesa (hoje desativada). O que não é verdadeiro é o autor. Apesar dos créditos desse livro serem de Henri, quem escreveu essa história foi seu amigo René Belbenoît, o intelectual que liderou um grupo de presos, dentre eles o próprio Henri, a fugir da tal ilha. E isso só foi descoberto há pouco tempo. Mas tudo bem, o que interessa é que o livro é uma mistura de memórias, aventura, ficção, mistério e trama policial, que vai te fazer refletir sobre liberdade, sobrevivência, aflições e complexidades humana.
* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: https://www.instagram.com/livro100spoiler
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Juliana296 21/12/2016

Um dos livros mais envolventes que já li
Papillon me fez viajar nas suas aventuras. A escrita é totalmente envolvente. Muito emocionante e reflexivo. Foi difícil dizer adeus.
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acaipira 20/10/2016

Excelente!
Amei esse livro, a história te prende do inicio ao fim, a escrita é muito clara, a leitura flui muito rapidamente, aprendemos muito sobre injustiças e sobre a luta pelos seus desejos, luta por liberdade e pela vida, um livro que te faz refletir e questionar.

"As pessoas que não têm maus pensamentos em relação às outras são boas e direitas. Pág. 621"
"Não matar, fazer o bem aos que sofrem mais, mesmo à custa de privações. Ajudar sempre quem é mais infeliz do que você. Pág. 693".
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