O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


337 encontrados | exibindo 166 a 181
12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 |


Caetano Fischinger 19/01/2022

O Anticristo!
Primeira leitura de Nietzsche, agora eu sei porque ele dizia ser dinamite. Abalou a base do pensamento ocidental e criou uma nova linha de ideias modernas. Livro muito bom, recomendo!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Oliver.Lima 31/12/2021

Apesar de não concordar com grande parte dos ideais de Nietzsche, suas obras são divertidas e não são de dificil entendimento, tal qual a maioria dos filosofos alemães.
Gosto de suas criticas a religião, mesmo que imagine que existem focos melhores de critica quando se trata deste tema.
Encaro Nietzsche como um mal necessário; suas críticas ao sistema platônico e à religião são necessários, porém sua filosofia acabou por ser deturpada para justificar o ódio e o egocentrismo alemão. É uma pena que um autor tão bom seja usado para validar discursos tão execráveis
comentários(0)comente



Nayky 24/12/2021

Mordaz.
Eu fiquei completamente perdida no início do livro e em alguns vários capítulos. É uma linguagem mais antiga e cheia de referências históricas que necessitam por vezes de uma pesquisa rápida para se situar. Esse é um dos pontos negativos para mim. Algumas coisas não entendi mesmo e acho que ainda lerei esse livro uma segunda e terceira vez. Creio que quando 100% compreendido, a experiência seja ainda melhor.

O segundo ponto negativo é de que eu tive a impressão de que o Nietzsche tem alguns pensamentos soberbos em relação a convivência e aceitação das pessoas diferentes dele. Não sei se no século XIX era assim, mas hoje em dia o que se prega é o oposto. Esse choque de ideias por vezes me deixava meio "?" durante a leitura.

Tirando isso, é uma leitura enriquecedora. Eu já sou ateia há mais de dez anos e gosto muito de ler sobre o tema. A parte mais interessante é de que o Nietzsche briga através de ideias e não com tantos argumentos científicos como a atualidade já nos permite (o que não é de modo algum ruim, mas é outra perspectiva). É o filósofo falando ali. E ele defende o que pensa com muito afinco! As críticas são duras e incessáveis.

Um outro ponto que me chamou a atenção é que o Nietzsche como alemão, fala sempre mal dos alemães e sua contribuição a propagação do cristianismo... Imaginei então o que ele pensaria se estivesse vivo durante a Segunda Guerra Mundial...
comentários(0)comente



Letticia.Goncalves 23/12/2021

Não importa o quanto você acha que está preparado para ler esse livro, Nietzsche vai te surpreender. Dessa leitura espere críticas cirúrgicas, comentários despidos de discrição, é só a verdade nua e crua gritada por um homem que sabe do que fala. Recomendo muito!
"O 'portador da boa nova' morreu assim como viveu e ensinou - não para 'salvar a humanidade', mas para demonstrar-lhe como viver. Seu legado ao homem foi um estilo de vida: sua atitude ante os juízes, ante os oficiais, ante seus acusadores - sua atitude perante a cruz. Não resiste; não defende seus direitos; não faz qualquer esforço para evitar a maior das penalidades - ainda mais, a convida... E roga, sofre e ama com aqueles, por aqueles que o maltratam. Não se defender, não se encolerizar, não culpar... Mas igualmente não resistir ao mal - amá-lo..."
comentários(0)comente



Rafael.Fortess 01/12/2021

Lendo Nietzsche pela primeira vez
Primeira vez lendo Nietzsche, é uma leitura um pouco diferente, mas é disso que gosto, ler livros a favor e contrárias às minhas opiniões.
Com certeza discordo de diversas frases, opiniões dele, mas mesmo assim quis ler algo novo.
Quando Nietzsche diz " A concepção cristã de Deus, o Deus dos doentes, na forma de espírito, é uma das concepções mais corruptas que já apareceram na Terra" discordo plenamente do mesmo. Mas de qualquer maneira há de se reconhecer que ele deixa um marco para algumas pessoas.
Discordo dele e de quem é seguidor dele, mas respeito as diversas opiniões.
comentários(0)comente



Lindenberg 26/11/2021

Hoje Nietzsche seria cancelado.
Se Nietzsche estivesse vivo e tentasse publicar seus livros hoje, provavelmente não iria encontrar nenhuma editora disposta a isso.

O que ele escreve é questionável em vários aspectos e mesmo quando faz total sentido não é fácil de digerir. O livro é bom, mas acho que poucos vão conseguir ler sem odiar o autor.
Marta Skoober 27/11/2021minha estante
Pra meu amigo, Deus tá no céu e Nietzsche tá na terra...




Betodepoa 07/11/2021

"Filhinhos, é chegada a última hora. Ouviste dizer que o Anticristo deve vir; e já vieram muitos anticristos: daí reconhecemos que é chegada a última hora. Eles saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco." (1 Jo 2, 18–19)

O Anticristo, “o filho da perdição, o adversário ‘que se levanta contra tudo que seja Deus’” (2 Ts 2, 3-4), foi uma criação da própria Igreja, uma espécie de epíteto que era lançado contra qualquer entidade que pudesse representar uma ameaça a sua hegemonia doutrinária ou a suas pretensões políticas.
O de Nietzsche quer ser apenas a antítese do cristão e dos seus valores mais preconizados -a compaixão e amor abnegado; representa o ímpeto, o merecimento, a integridade, o destemor e o amor-próprio; é algo que lembra muito o seu Zaratustra, o super-homem.

"Este tipo de elevado valor já existiu por mais de uma vez; [...] nunca como um tipo desejado. Pelo contrário, foi precisamente o tipo mais temido [...] -e esse temor engendrou o tipo inverso, desejado, criado, conseguido: o animal doméstico, a rês gregária, a enferma besta humana -o cristão." (parte III, p. 15)

Com um estilo sanguíneo, Nietzsche quer destruir o cristianismo a “marteladas”.
Diz na página 17: “O cristianismo tomou partido de tudo o que é fraco, baixo, incapaz, fez da oposição aos instintos de conservação da vida forte, um ideal.”

Bate forte nos sacerdotes.
"É necessário que digamos quem consideramos como nossa antítese: -os teólogos e todo aquele que tem nas veias sangue de teólogo, -toda a sua filosofia... [...] o padre tem na mão todas as grandes noções (-e não só na mão!), e lança-as com um benévolo desprezo contra o ‘intelecto’, os ‘sentidos’, as ‘honras’, o ‘conforto’ [confronto?], a ‘ciência’; vê tais coisas ‘abaixo’ de si como forças perniciosas e sedutoras, acima das quais o ‘espírito’ plana, numa abstração pura [...]. Enquanto o padre passar por ser superior -o padre, esse caluniador, esse envenenador da vida ‘por profissão’- não haverá resposta para a pergunta -o que é a verdade?" (parte VIII, p.21)

E, por aí, vai ...
O livro discorre também sobre vários temas correlatos: fala do judaísmo e da lógica do pecado, da degenerescência moral do cristianismo, da superioridade da cultura greco-romana, etc.

Agora, sobre Jesus diz o seguinte:
"Esse santo anarquista que chamava o povo mais baixo, os réprobos e ‘pecadores’, os tchandala do judaísmo, à resistência contra a ordem estabelecida -com uma linguagem que ainda hoje conduziria à Sibéria, a acreditar nos Evangelhos [...]. Isto levou-o à cruz: prova-o a inscrição que sobre ela existia. Morreu por seus pecados." (parte XXVII, p. 56)

Jesus acabou com a lógica judaica do pecado (Pecado-Arrependimento-Perdão), o instrumento de sujeição inventado pelo sacerdote judeu.

"O ‘pecado’, toda a relação de distância entre Deus e o homem, fica suprimido – ‘essa é a boa nova’. [...] “O ‘arrependimento’, a ‘oração pela salvação’ não são caminhos para Deus: ‘só a prática evangélica’ conduz a Deus; ela, justamente, é ‘Deus’!" (parte XXXIII, p. 66 e 67)

CONTINUA NO MEU BLOG.

site: opinandosobrelivrosefilmes.opinandosobretudo.com
comentários(0)comente



Gabriel Capelin 04/11/2021

Realmente, o perfeito anticristo.
Eu vi inúmeras pessoas reclamando dos argumentos utilizados pelo Nietzsche nesse livro, principalmente pelo fato que muitos disseram que ele mais estava parecendo "uma criança rancorosa para com Deus". Eu discordo totalmente dessa alegação contra o autor e, a cima de tudo, eu concordo com os argumentos utilizados por ele no livro. Pelo simples fato da convivência constante com o cristianismo, e pela visão simplóriamente superficial a respeito da mesma, muitas pessoas acabam por não ver o real desserviço que o cristianismo faz contra a sociedade e contra o que é naturalmente bom (os desejos mais básicos do homem), assim, quando alguém realmente expõe a grande sujeira que isso é, muitos vêem com maus olhos e ficam ofendidos.
Em suma: uma ótima visão e argumentos (na minha opinião), uma escrita fluída e bem "descomplica" para pessoas que não tem muito costume de ler livros com um vocabulário mais complexo.
comentários(0)comente



Isa 25/10/2021

atemporal
A leitura em si, é boa. O mais interessante da leitura é que, em momento algum ele critica o que leitor acha sobre a religião ou não, mas pelo contrário, ele faz o QUESTIONAMENTO se aquilo está certo. Além disso tudo, traz versículos bíblicos para provar o que ele questiona, achei sensacional. Porém, é uma leitura um pouco cansativa, e em partes, não me agradou.
comentários(0)comente



Sabrina Araújo 21/10/2021

Ácido!!!
? "Uma doutrina dessas também não pode contradizer; ela absolutamente não entende que existam, possam existir outras doutrinas; ela nem consegue imaginar um juízo contrário... Quando o encontra, ela se lamentará, com sua mais íntima simpatia, acerca da ?cegueira? ? pois ela vê a ?luz? ?, mas não fará qualquer objeção..."

?O Anticristo divide as mais diversas opiniões, sejam elas positivas ou negativas, não há de forma alguma negar o quão marcante a obra é. Não é uma leitura para todos, como o próprio já avisa de início, mas é necessária bastante cautela para absorver cada capítulo que, destaco com todas as letras, mesmo com capítulos pequenos e poucas páginas, seu conteúdo se sobressai o suficiente para marcá-lo como um livro com zero chances de ser esquecido. Uma vez em contato com sua escrita, é o suficiente para provar a crítica de Nietzsche e sua prediletação por irônia e aforismo.

? "Nietzsche arranca uma a uma as máscaras benevolentes do cristianismo até que não reste mais do que uma carantonha odiosa."
comentários(0)comente



Elton.Oliveira 29/09/2021

Comecei o livro devido à uma frase q exalta o ceticismo.... Bem , não sabia dessa forte oposição de Nietzsche ao cristianismo ! Me surpreendeu positivamente suas colocações à respeito da igreja. Ele usa de uma ironia sem igual durante quase todo o tempo , não se importando com qualquer sentimento de culpa aos cristãos, pelo contrário , ele a ataca veementemente. O livro se arrasta um pouco devido à sua linguagem mas torna-se agradável aos ateus como eu q sempre querem ouvir sobre as contradições da "Sagrada Igreja Católica".
comentários(0)comente



SamuellVilarr 18/09/2021

O Anticristo, Nietzsche.
O Anticristo de Nietzsche é uma obra que vai tratar da decadência, da miséria, da proclamação da irreverência, da crítica mordaz e contundente às ideias providas e da religião do cristianismo. Nietzsche considera o cristianismo como o cúmulo de corrupção e antítese no mal sentido que já existiu na humanidade, considera como um elemento de degradação do homem e dos seu espírito e também do seu intelecto, pois o filósofo pensa que o mesmo é corrompido ante as proposições da crença e da fé, sendo assim, diz que o intelecto libertário e livre é o que está representado no cético, somente o homem que está desgarrado de toda e qualquer manifestação de convicção (é a palavra que usa o filósofo) que é realmente liberto e livre; em quanto o crente que está em condição e em estado de convicção e fé é um preso em calabouço, aprisionado nas celas de sua convicção. Logo no segundo capítulo ele apresenta uma espécie de aforismo em que formula respostas á questões como o mal e o bem, isso como forma de ilustrar sua posição posterior que irá desenvolver nos outros demais capítulos. Demonstra como forma de argumentação as questões históricas, filológicas e filosóficas (é claro) da questão religiosa, portando, um exemplo é a queda do império romano, o mesmo que o considera como um grande e louvável momento da história que foi findada pelo cunho religioso cristão; outra proposição que ele estabelece é sobre a questão filológica, para isso, apresenta a questão basilar para o entendimento de sua crítica, que é a concepção do que se trata a disciplina da filologia, ele a considera a arte de ler bem clmo forma de ter discernimento para interpretação profunda dos textos, coisa esta que, para ele, não está presente nos teólogos, diz que os mesmos estão submetidos e inclinados a realizarem uma má interpretação das escrituras, a mesma que ele entende que foi uma das características causadoras responsáveis da manifestação da compreensão religiosa e sobretudo, dos conceitos religiosos, como "Deus", "fé", "salvação" e etc. Portanto, temos aqui uma perspectiva de Nietzsche a respeito de sua inquietação e repugnação ao cristianismo e as seus empreendimentos e conceitos. Ele finaliza a obra com um tratado que expõe 6 artigos que desmoralizam e pretendem "dizimar" o cristianismo e seus precedentes e representantes, o assina como o Anticristo, aí está justamente a idéia geradora, o conceito representativo como forma de declaração ao caos do cristianismo e a imposição de suas ideias. Considero este livro como bom no sentido da sustentação do seu argumento e da argúcia do Filósofo que de alguma maneira é grandiosa, por mais que suas ideias sejam em algumas circunstâncias contraditórias e irreverentes, em Nietzsche conseguimos ver a manifestação de um espírito em que a suspeita está presente em todos e em qualquer enunciados e ideias sobre si mesmo e sua consciência de si e seus aspectos resultantes nas ideias em que se adota como "certo", "errado" ou "bem" e "mal", isso considero como admirável, sendo assim, sua ferramenta para tal empreendimento (há de ser um martelo), como sabemos, é seu pensamento dotado por seu espírito que é sua filosofia, portanto, uma dose de Nietzsche é sempre saudável e bem vinda.
comentários(0)comente



Frank 23/08/2021

O Anticristo não se trata de uma apologia satanista, como muitos pensam, mas uma critica não só ao cristianismo, mas também ao sistema filosófico platônico. É uma critica à ética por trás dos valores cristãos.
Nietzsche defende que o único verdadeiramente cristão era Jesus, que defendeu sua filosofia ao ponto de morrer por ela.
Ele critica o cristianismo, de forma que este defende que para ganhar o reino dos céus (reino este que é melhor que o reino terreno e que não pode ser alcançado em vida), o homem deve se curvar e sofrer.

Pra ser sincero a obra é curta, mas densa, e eu precisaria de diversas releituras para absorver o conteúdo e entender bem suas ideias. Uma resenha melhor (ou não) emais profunda vai ficar pra uma releitura.
comentários(0)comente



337 encontrados | exibindo 166 a 181
12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR