Camila 03/01/2013
"... nos tempos em que esperar é sinônimo de desesperar..."
"... fechamos as brechas entre o desejo e a sua realização..."
Aponta a orfandade emocional, a de logos, a espiritual, a afetiva, a normativa.
Órfãos de pais vivos, talvez por medo, negligência, preguiça, manipulação afetiva ou até errônea concepção e carinho.
"A responsabilidade dos adultos inclui a de pais, educadores, funcionários públicos, políticos, comunicadores, publicitários, especialistas em técnicas de mercado, empresários. Em diferentes lugares, exercendo distintas funções, todos esses papéis são gestores da orfandade de crianças e adolescentes de nossa cultura."
"... questionar as atitudes paternas não significa colocar em dúvida seu amor pelos filhos, mas a eficácia e a responsabilidade em relação a eles."
"So quando assumimos com responsabilidade e consciência a função parental podemos fazer com que os vínculos entre pais e filhos se transformem em relações de amor, de verdadeiro amor. O amor não se impõe nem se decreta, não é fruto de um mandado, nem se compra feito. Não é uma abstração que preexiste aos sujeitos que se amam. É uma construção deles, neste caso de pais e filhos. Nem os filhos são obrigados a amar seus pais simplesmente porque devem, nem os pais a amar seus filhos porque o são."