Resenhas - The Song of Achilles

Damy 26/01/2021

i would know him in death, at the end of the world
Nosso, como eu amei esse livro. Ele me destruiu 100% to escrevendo isso chorando litros aqui. Eu me apeguei demais ao patroclos e ao aquiles, so queria guardar eles num potinho e proteger de todo o mal.

bendtherules 27/12/2020

"when I am dead, I charge you to migle our ashes and bury us together."

this book destroyed my life.

Roberta 22/12/2020

"Duas sombras se aproximam em meio à treva densa e eterna. Suas mãos se encontram e a luz jorra num dilúvio como se fossem centenas de urnas entornadas do céu"

BIuevil 18/12/2020

Você vai chorar lágrimas de tristeza e alegria ao mesmo tempo.

Sadraque 09/09/2020

A história de Aquiles e Patroclus
No livro Patroclus conta sua história de amor com Aquiles. A história é contada de forma poética e muito bonita. É uma leitura muito boa, sendo uma das melhores histórias gays que já li.

Giu 19/08/2020

Conheci The Song of Achilles por comentários no vídeo de uma das minhas músicas favoritas, Achilles Come Down. É uma música linda, poética e com uma carga emocional imensa.
Eu nunca me interessei por mitologia grega e sempre fui muito leiga nessa questão - tudo o que conhecia sobre Aquiles vinha da expressão sobre seu calcanhar. Meu interesse na música me levou ao interesse pela sua história, e assim comecei A Canção de Aquiles.

O livro de Miller pode ser dividido em 2, assim como a música. Sendo narrada por Pátroclo, a primeira metade da obra conta sobre sua infância e adolescência ao lado do melhor e mais belo dos gregos, que viria a se tornar uma grande amizade e um grande amor. A vida dos dois é narrada de forma poética, linda, leve, como a natureza. Da mesma forma, na música, as primeiras estrofes são Pátroclo mostrando a parte boa e linda da vida.

Entretanto, conforme os acontecimentos do livro correm ao encontro da eclosão da guerra de Tróia, sua ambientação muda. Deixamos de ler sobre a beleza e frescor da natureza e começamos a experimentar o horror do conflito, com suas mortes e seu sangue. Na música, são as estrofes onde os demônios de Aquiles tomam conta de sua mente, o fazendo ver todas as desgraças em sua vida.

Foi uma leitura rápida, romântica, que me deixou apaixonada pelo casal. Apesar de Miller passar e deixar explícito alguns fatos sobre o contexto histórico, o que faz com que alguém leigo como eu consiga acompanhar sem demais problemas, ainda me pareceu um pouco superficial. De certa forma, foi bom, pois agora quero me aprofundar nos escritos de Homero.

kk3thess 18/08/2020

Uma das "regras" sobre se contar uma boa história é: mostre, não diga. Se um personagem muda seus ideais, mostre como isso aconteceu ao invés de dizer que isso aconteceu. Se há um dilema impossível permeando a narrativa, mostre o porquê de esse dilema ser tão pungente ao invés de nos dizer que ele simplesmente é. Se dois personagens entram em um romance, mostre como e porquê eles se apaixonam de tal maneira. A Canção de Aquiles faz exatamente o inverso disso.

Quando Patroclus vê Aquiles pela primeira vez, já há um encanto imediato e não há nada mais para desenvolver tal romance, seja por parte de Patroclus ou de Aquiles. Uma outra pessoa aparentemente se apaixona por Patroclus e é simplesmente isso, sem um porquê ou um como isso aconteceu. Patroclus, que vive o livro todo numa postura puxada pro pacifismo, toma decisões que vão de encontro a isso sem que as motivações sejam justificadas. E esse tipo de coisa acontece durante toda a narrativa. É dito para o leitor o que os personagens sentem, mas nunca é mostrado o como ou o porquê, nunca é desenvolvido além de "é assim porque é assim".

É frustrante ver isso acontecer porque há boas ideias, um conceito de releitura atrativo, com enorme potencial, e uma história bem contada. Mas, quando os personagens não tem suas motivações, suas ações e suas emoções realmente bem desenvolvidas, justificadas e contadas, mesmo num âmbito implícito, eu não consigo me envolver com a história de forma intensa como muitos parecem ter feito, como era a intenção da autora ao escrever essa história. Assim, só me resta apreciar um digno primeiro livro de uma escritora, mas sem o mesmo fervor que muitos possuem em torno dele.

Amanda Hryniewicz 18/07/2020

Eu estava amando até a metade, tudo muito poético e sentimental. Entretanto, mais pra frente eu achei que a narrativa ficou pesada e não me agradou muito.

Jayne L. Oliveira 18/06/2020

Uma canção de amor
Os interessados em mitologia grega já estão familiarizados com Aquiles: príncipe de Phthia protagonista da Ilíada, de Homero, e o mais belo e melhor soldado da Guerra de Troia. Eu não conhecia a história de Aquiles a não ser, claro, pela expressão "calcanhar de Aquiles" quando se fala da fraqueza de alguém.

Mas o que isso tem a ver com o livro da Madeline Miller? Nada. Ou quase nada.

"A Canção de Aquiles" não é uma história sobre os feitos heroicos do príncipe nem especificamente sobre a Guerra de Troia. O livro de Madeline Miller começa muito antes, quando o jovem Patroclus é exilado de seu reino e enviado para viver em Phthia, aos cuidados do rei Peleu e à sombra de seu filho, Aquiles.

Tímido e sempre invisível nos cantos, não demora para que Patroclus ganhe a atenção do príncipe e os dois se tornem inseparáveis, apesar dos esforços constantes de Thetis, ninfa do mar e mãe de Aquiles, para mantê-los longe um do outro. Com o passar dos anos, o relacionamento dos dois cresce, se estreita e se transforma em uma belíssima história de amor.

*"We reached for each other, and I thought of how many nights I had lain awake in this room loving him in silence"*

Quando se espalha a notícia de que Helena de Esparta foi sequestrada, Aquiles é convocado para lutar na Guerra de Troia e ajudar a levá-la de volta para casa. Sempre fiel, Patroclus permanece ao seu lado e dois são colocados à prova enquanto a profecia dos deuses sobre o destino de Aquiles se aproxima.

Se você conhece alguma coisa sobre a Íliada ou sobre a Guerra de Troia, já sabe o final dessa história. No original, Patroclus não passa de um personagem secundário, um detalhe do Épico. Nas mãos de Madeline Miller, ele é muito mais e é a partir de seu ponto de vista que conhecemos Aquiles - não o guerreiro de Homero, mas o jovem encantador, apaixonado e fiel que o príncipe foi.

Eu não conhecia a história de Aquiles antes e vale repetir isso aqui para dizer que você não precisa saber nada sobre mitologia grega ou sobre a Íliada para aproveitar essa história. A autora conseguiu criar, em uma narrativa relativamente simples (e eu não aponto isso como um defeito, de forma alguma), uma história de amor e de tantas sutilezas que chega a ser poética em várias passagens.

*"I could recognize him by touch alone, by smell; I would know him blind, by the way his breaths came and his feet struck the earth. I would know him in death, at the end of the world"*
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Bônus: Circe (Editora Planeta, 2019) é da mesma autora e também é incrível! Vale a pena conhecer!

Livro: A Canção de Aquiles (The Song of Achilles)
Editora/Ano: Jangada, 2015 (Ecco - HarperCollins Publishers, 2012)
Tradutor: Gilson César Cardoso de Sousa

João 12/06/2020

Patroclus e Aquiles são tudo pra mim
Há anos ouço falar sobre A canção de Aquiles, mas nunca tinha parado para ler. Há dois meses uma amiga me presenteou com uma cópia e não tive como adiar ainda mais a leitura.

Nessa história linda de mitologia e ficção acompanhamos as vidas de Patroclus e Aquiles, desde sua infância até os últimos momentos de suas vidas.

A narrativa é linda, a construção dos personagens é sem igual. Um romance que nos captura desde o começo e sempre com o aviso de "você vai sofrer, mas vai valer a pena". E vale. Cada página você lida dá forças para o desejo de querer ler mais uma página, quando vê já finalizou a leitura, está chorando e se sentindo grato pela literatura existir.

Conheçam a história de Patroclus e Aquiles, será uma das dores mais lindas que você sentirá.

Demian 28/05/2020

"I could recognize him by touch alone, by smell; I would know him blind, by the way his breaths came and his feet struck the earth. I would know him in death, at the end of the world."

Leila.Cavalcante 09/04/2020

Não pensei que eu ia gostar tanto desse livro (eu quase nunca dou cinco estrelas, mas cá estamos, e cinco é pouco), mas ele ganhou meu coração de uma maneira irrevogável. O mais engraçado é que quando eu li Ilíada, sei lá quantos anos atrás, não gostava do Pátroclo (eu tenho uma dificuldade ridícula de falar esse nome, mas enfim), aí eu pego essa história e me vejo apaixonada por ele. Não é sempre que um romance narrado em primeira pessoa consegue me agradar, mas não consegui achar um defeito ainda nesse livro (apenas que ele acaba, ah, por mim poderia tirar as cenas da guerra também porque, né). Consegui ir do amor eterno por Aquiles pra “porra, Aquiles, larga de ser pé no saco, boy”. À medida que ia lendo e se aproximando do fim, eu ia lembrando como as coisas aconteciam e ficava torcendo pra ela mudar. Achei a narrativa muito legal, os diálogos, a ambientação (eu não gosto muito de histórias de guerra, por isso gostei mais quando ela falava do, digamos, dia-a-dia no acampamento e não ficava tão concentrada em descrever as lutas e tal); sem falar, claro, da maneira como o relacionamento dos dois foi surgindo, primeiro a amizade, até eles descobrindo o amor, e como Aquiles tava nem aí pras pessoas falando dele, e Aquiles chamando Menelau de corno não tem preço.

Julia.Martins 01/09/2019

Esse livro é uma releitura do mito de Aquiles e da guerra de Troia narrado sob o ponto de vista do Pátrolo, amado de Aquiles. Esse livro faz uma justiça histórica merecida ao companheiro amoroso do semideus Aquiles, pois em todos os filmes e histórias que já li ou vi, Pátroclus é tido como amigo, companheiro de guerra ou até mesmo primo de Aquiles (vide filme com Brad Pitt). Gostei da autora - diga-se de passagem especialista em grego antigo pela Brown University- ter optado por descrever o envolvimento amoroso entre os dois personagens e por tê-lo feito sob o ponto de vista do Pátroclo. A narrativa é poética e mesmo já sabendo o final fiquei presa até o último momento. Esse livro ganhou o prêmio Orange Prize e com toda razão.

Lauraa Machado 30/03/2019

Muito bem escrito, mas um pouco entediante no final
Para ser sincera, não peguei esse livro para ler porque estava com vontade, e sim porque eu já tinha ele há seis meses e isso é tempo demais, na minha opinião. Fiquei bem surpresa quando comecei a ler e me vi bem mais interessada do que esperava. Li mais de duzentas páginas em um único dia e gostei bastante dessa primeira metade. Mas, infelizmente, o resto do livro acabou decaindo para mim.

A escrita da Madeline Miller é impecável durante todo o livro. Foi uma leitura bem mais fácil e rápida do que eu esperava. Gostei bastante de ver que a narrativa era do ponto de vista do Patroclus, e não do Achilles, como imaginava. Flui muito bem e a ambientação da história é super natural pela escrita da autora.

Foi o romance que me deixou interessada no livro e ele também foi o ponto alto da história, mas acaba sendo só importante bem no começo, o que talvez tenha ajudado a me desanimar depois de um tempo.

Mas o verdadeiro problema para mim foi a guerra de Tróia. Sinto muito, mas fiquei bem entediada de só ler sobre como eles estavam acampados durante dez anos do lado de fora da cidade. Sei que não faz parte da história do Achilles, mas eu estava ansiosa pela parte do cavalo de Tróia, que não usou nem um parágrafo para ser descrita. Fiquei bem decepcionada por isso, mas eu já vinha entediada há mais de cem páginas, então não fez tanta diferença.

Ainda é um livro interessante e bem escrito, mas o pico dele é muito mais próximo do começo do que do final, e isso desanima. Talvez eu leia a outra obra da autora, Circe, mas vai demorar, porque este livro me deixou com uma sensação meio ruim, de insatisfação, de desgosto, para ser bem honesta, que é bem diferente da animação que eu senti no começo dele.

Wonderland of Books 15/07/2018

Maravilhoso
Se prepare porque o seu coração vai quebrar.
Você vai chorar lágrimas de tristeza e alegria ao mesmo tempo.
Uma historia emocionante, que não tem um momente em que a escrita não te impressione.