Resenhas - Liberte-se do Passado

Lust 24/04/2024

Liberte-se
Desde a primeira página de 'Liberte-se do seu passado', fui completamente envolvido pela sabedoria profunda e perspicaz de Krishnamurti. Este livro não é apenas uma leitura, mas uma experiência transformadora que me desafiou a olhar para dentro e questionar minhas crenças e percepções. Krishnamurti tem uma maneira única de se comunicar, que é ao mesmo tempo direta e gentil. Ele não oferece respostas fáceis, mas sim ferramentas para encontrar nossas próprias respostas. Seu ensinamento central de que devemos nos libertar das restrições do nosso passado para viver plenamente o presente ressoou profundamente comigo. No entanto, este livro não é para os fracos de coração. Ele exige uma disposição para confrontar verdades desconfortáveis e questionar tudo que achamos que sabemos. Mas para aqueles que estão prontos para embarcar nesta jornada, 'Liberte-se do seu passado' é um guia inestimável. Em suma, este livro é uma leitura obrigatória para qualquer pessoa que esteja buscando entender melhor a si mesmo e ao mundo ao seu redor.

Helena519 30/01/2024

Anotações
Para compreendermos a nós mesmos, necessitamos de muita humildade.

Uma das coisas mais difíceis do mundo é olharmos qualquer coisa com simplicidade.

Atenção não é a mesma coisa que concentração!

A mente que não está tolhida pela memória tem a verdadeira liberdade.

Fugir do medo é torná-lo maior.

O prazer é inseparável da dor

O tempo não trás a ordem nem a paz.

Viver é nossa tortura diária.

Você não pode viver sem morrer.

Uma mente mecânica jamais saberá o que é o amor ou a liberdade.

Você está só nesse mundo insano e brutal.

A bondade só pode florescer onde há espaço.

Meditação não é concentração.

Um mundo que está se tornando cada vez mais eficiente e, por conseguinte, cada vez mais cruel.

O homem que sabe que está em silêncio, o homem que sabe que ama, não sabe o que é o amor ou o que é o silêncio.

Carla.Parreira 29/11/2023

Liberte-se do passado (J. Krishnamurti)...
Melhores trechos: "...O pensamento começa a comparar, a julgar, a dizer: "Quero repetir isso amanhã". A continuidade de uma experiência que por um segundo proporcionou deleite é mantida pelo pensamento... O pensamento nunca é novo, porque o pensamento é a resposta da memória, da experiência, do conhecimento. O pensamento, que é velho, torna também velho aquilo que olhastes com deleite e que por um momento sentistes profundamente, do velho vem o prazer; nunca do novo. No novo não existe o tempo. Assim, se puderdes olhar todas as coisas sem permitir a intrusão do prazer — olhar uma rosa, uma ave, a cor de um sari, a beleza de uma extensão de água rutilando ao sol, ou qualquer coisa deleitável — se puderdes olhar assim, sem desejardes que a experiência se repita, então não haverá dor, nem medo e, por conseguinte, haverá uma alegria infinita. É a luta para repetir e perpetuar o prazer que o converte em dor. Observai isso em vós mesmo... Pensamos que as mudanças em nós mesmos só podem ser efetuadas no tempo, que a ordem só pode ser estabelecida em nós mesmos pouco a pouco, aumentada dia por dia. Mas, o tempo não traz a ordem nem a paz e, portanto, temos de deixar de pensar em termos de gradualidade. Isso significa que não há um amanhã em que viveremos em paz, Temos de alcançar a ordem imediatamente..."

Edson 01/05/2014

Por que levamos uma vida de segunda mão?
Resenhar esse livro é um contra senso em si. Não é ciencia, nao é religiao,não é gnosticismo, nao é doutrina, não é ideologia,não é filosofia, não é cultura, não á arte, não é ficção, nao é auto-ajuda, nem muito menos a realidade ou a verdade. Nem ocultismo, ora bolas! A obra é um paradoxo em si, pois usa a linguagem que é uma autoridade, talvez seja no máximo relatos de um lampejo de uma mente que "VIU" o que É, e isso já é o bastante. Talvez podemos ansiar pela leitura deste livro tende em mente a seguinte questão: Por que levamos uma vida de segunda mão?