Os Maiores Clássicos do Incrível Hulk Vol.1

Os Maiores Clássicos do Incrível Hulk Vol.1 Todd McFarlane




Resenhas - Maiores Clássicos do Incrível Hulk Vol.1


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Mutante X 27/02/2021

Fase morna
Muita gente gosta dessa fase do Hulk (tanto que o título da revista é "Os Maiores Clássicos"), mas eu considero apenas razoável. O Hulk tinha acabado de passar por uma revolucionária fase nas mãos de John Byrne, na qual sua personalidade tinha se separado de Bruce Banner e, logo a seguir, se reintegrado, fazendo o grandalhão voltar às origens de pele cinza (já pelas mãos de Al Milgrom). Com um status bem diferente - inteligente e sacana, mais fraco e se transformando somente à noite - as aventuras do Hulk perderam um pouco o rumo e a chegada de Peter David aliado ao iniciante Todd McFarlane foi até competente. O que não ajudava mesmo era o "novo" Hulk, que perdeu bastante do seu carisma. Mas, como era final dos anos 80 e começo dos 90, a tendência era para anti-heróis, daí o apelo que o Monstro Cinza teve na época e o fato destas aventuras serem "clássicas". É uma boa leitura, principalmente por se tratar do início do trabalho de David (que ficou quase 13 anos no título). Então, é interessante ler como tudo começou.

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Luciano Luíz 02/04/2015

Quando PETER DAVID assumiu o cargo de roteirista do HULK na distante década de 1980, ele já tinha pego o personagem cinza, Bruce casado com Betty, Rick Jones transformado em um novo Hulk verde e o General Ross mortinho...
David trouxe grandes reviravoltas para um personagem que estava indo muito bem, mas não tão bem quanto o ARANHA ou X-MEN...
Aí entrou em cena o novato TODD MACFARLANE que ficou responsável pelo desenho. No início, o jovem tinha um traço simples e nada impressionante. Algumas edições depois houve aquela transformação tão impactante quanto o enredo que o Hulk tava tomando. Com aquele nível assombroso de detalhes em roupas, equipamentos, armas, veículos, rostos... Algo muito diferente do que os leitores já haviam visto em toda a carreira do Hulk...
A dupla ficou um bom tempo trabalhando assim, fazendo algo que tornou o Hulk mais popular do que nunca. Tá certo que muitos anos depois, o personagem ganhou outras boas estórias. Mas acho que apesar de tudo, a fase em que o Hulk estava cinza, escrito pelo David e espetacularmente desenhado pelo MacFarlane, ah, isso não tem mais volta.
A Panini lançou em 2014, dois volumes que dão continuidade a este aqui, que é de 2008. Praticamente, foram 6 anos de espera. Um hiato grande demais... Estranho o título ter mudado, de CLÁSSICOS para os capítulos. Mas fora isso... Eu já tinha comentado na resenha desses dois volumes (CÍRCULO VICIOSO e ALÉM DA REDENÇÃO) que a editora poderia publicar a saga onde Banner e Hulk são separados e depois reunidos, fazendo com que de verde, fique cinza e Rick vire o novo verdão cabeludo. Quem sabe um dia relançam...
Mas, como nem tudo são flores, a Panini decepciona em um aspecto crucial: a tradução. Nas edições formatinho da editora Abril, o Hulk tinha falas muito mais safadas, palavras que causavam choque. Era muito mais divertido o cinismo do personagem. Nessas da Panini, tudo foi amenizado, como se esses volumes fossem direcionados a leitura de crianças... e pra evitar que algumas falas possam soar como algum tipo de preconceito ou até racismo...
O mesmo ocorre com as edições de X-MEN... O tal do politicamente correto estragou o Hulk nesses volumes. Não é algo que vá deixar o leitor atordoado. Mas quem leu aquelas edições publicadas entre 1989 e 1992... Ah, amigos e vizinhos, sente toda a diferença...
Que venham novos-velhos volumes do Hulk cinza... ele faz muita falta...

Nota: 10

L. L. Santos

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