Sula

Sula Toni Morrison
Toni Morrison
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Resenhas - Sula


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le.menini 05/06/2024

Foi eita atrás de vixe!
Achei tão chocante quanto triste!
Quando eu pensava que seria uma coisa a autora me mostrava que era outra completamente diferente. Em alguns momentos eu chorei, em outros fiquei extremamente boquiaberta.

Não achei tão genial quanto pensei que seria mas como eu li tudo em inglês sou uma fonte meio duvidosa. Preciso revisitar o livro na edição em português pra ver se meu olhar sobre a obra muda tanto.

De qualquer forma eu recomendo MUITO a leitura!
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Sguimarina 26/05/2024

Meu segundo livro de Toni Morrison e novamente me faltou alguma coisa para que me prendesse de fato. Tem momentos muito bons, com um texto quase mágico, mostrando a maestria da autora com as palavras. Deixo um trecho que me conectei: ?Ali, no centro daquele silêncio tão profundo e uma solidão tão profunda que a palavra não tinha significado. Pois a solidão supunha a ausência de outras pessoas, e a solidão que encontrava naquele terreno desesperador nunca havia admitido a possibilidade de outras pessoas.?
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roberta.samyly 23/05/2024

O que estiver queimando dentro de mim me pertence!
Que escrita fenomenal, misturando elementos reais com uma certa magia e mística. eu achei um livro lindo, sensível e poderoso sobre amizade feminina e sobre o papel social da mulher que só a afasta desse amor feminino. a personalidade conflitante e complicada da sula e ao mesmo tempo que você vê um poder e uma força nela.
o diálogo da sula com a eva quando ela retorna me foi muito marcante. e a dor da nel ao falar da impermanência da vida vão ficar comigo pra sempre.
toni morrison que escrita!!!
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proximo.livro 17/05/2024

Sula é um livro sobre mulheres e sobre não ser convencional. De uma forma toda sua, Toni Morrisson nos insere em uma comunidade do pós primeira guerra, apresentando personagens como ela bem sabe fazer, falhos e próximos a nós, transbordando humanidade, complexidade e sentimento (velado).

Conhecemos as duas protagonistas ainda crianças e os personagens que as rodeiam: suas ancestrais e com o passar do tempo, seus amores. Nesse passar do tempo, Sula vai embora e volta. E como tudo que é estrangeiro e diferente, passa por uma espécie de hostilização velada. O comportamento dela difere do que é moralmente aceito e por isso ela é vista como bruxa. Esse livro possibilita a reflexão sobre vários temas: traumas de guerra, rivalidade feminina, sexualidade, machismo, maternidade compulsória, amor e liberdade.

A narrativa é bem feita, bem elaborada, o estilo da Toni é elegante, seco e de uma sensibilidade ímpar. Não dá vontade de parar de ler. Além de tudo temos mortes emblemáticas na história que marcam a vida das personagens. É um livro curto, cheio de silêncios, coisas ditas e não ditas que marcam quem o lê.
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Joao.Pedro 15/05/2024

Vai levar tempo, mas vão me amar.
Cada vez mais eu me interesso mais por histórias com personagens falhos onde não se tenta consertar eles pois pessoas são assim elas são falhas e nem sempre tomam decisões certas.
A forma que a Toni Morrison escreve é de uma forma bem poética que é um estilo que está crescendo em mim pois nem sempre gosta, tem poucos diálogos no livro mas quando tem são muito impactantes muito bem escritos e essa frase da Sula "Ah, eles vão me amar, sim. Vai levar tempo, mas vão me amar" me impactou muito por que mostra como essa história e essa personagem ainda é muito relevante.
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Natália 01/05/2024

Uma leitura diferente do que estou acostumada a ler.
A alguns anos tive meu primeiro contato com Toni Morrison e confesso que não gostei tanto quanto imaginei que gostaria, com Sula foi um pouco parecido.

Não é uma leitura ruim, é uma leitura confusa.
Tem trechos que impactam e nos fazem refletir sobre a maternidade compulsória, por exemplo, sobre amizade, sobre a rivalidade feminina até, como a chegada do desejo sexual/relacionamento interferem grandemente nas relações entre duas amigas.

É isso. Um livro curto, com texto ok.
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marcelo.batista.1428 30/04/2024

Quando li a contracapa do livro não consegui imaginar como em um livro com tão poucas páginas tantas coisas aconteceriam e como um período de tempo tão longo conseguiria ser abordado. E ele entregou isso e muito mais.

Adorei o estilo da autora que consegue ser, ao mesmo tempo, direto e seco, assim como poético e sensível. A narrativa fluiu tranquila, senti-me preso no estilo da escrita e, de repente, num parágrafo, tudo acontece. E são acontecimentos fortes, drásticos, violentos; que geram perplexidade, ódio, indignação e mais uma gama de afetos, mas são contados de forma pacata e singela. Nada é romantizado. Os afetos surgem pelo acontecimento, não pela forma como é contado.

A sexualidade feminina parece ser um fio condutor do livro, mas ele abre tantas portas, tantas perguntas, que me parece permitir inúmeras camadas de análise (o feminino, a parentalidade, o amor, a amizade, questões éticas, liberdade e muito mais). A vida aparece em toda sua complexidade. Muito disso a autora constrói no que é dito, mas mais ainda no que não diz e deixa aberto para construção/reflexão do leitor.

Gostei muito e de tudo: tema, narrativa, estilo e personagens (complexos, a impressão é de que cada um poderia ter um bom livro escrito sobre si, completando as lacunas, na minha opinião, propositadamente deixadas). Primeiro, e com certeza não será o último livro lido da autora.
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Luisa 24/04/2024

Estranheza
O livro é bom. Mas é triste. Triste de um jeito que é até difícil explicar. Sula e Nel, mesma origem, mesma infância, amigas. Futuros tão diferentes, rumos, atitudes. A verdade é que o preconceito acaba com a vida de muitos, sem rastros.
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RaquelSales17 18/04/2024

Realidade dura
História de uma comunidade negra de 1920 até 1940, com todas as provações, injustiças e amargura que a época impunha, contada em torno da amizade da Sula e da Nell, com acontecimentos estarrecedores
Não esperava ter essa leitura, muito densa e sofrida.
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Bárbara 02/04/2024

"Não quero fazer outra pessoa. Quero me fazer"
Um romance poderoso sobre o curso de mulheres negras nos Estados Unidos entre as décadas de 20 e 60. O livro nos coloca diante de questões feministas, raciais e políticas, trazendo uma discussão em especial sobre os direitos e deveres das mulheres.

Com uma escrita intensa, certeira e perfeitamente enredada, Toni Morrison apresenta diferentes gerações de mulheres tendo que tomar decisões sobre suas vidas com o que tinham disponível para sobreviver na sociedade, tendo que equilibrar transgressões com possibilidades, o papel que lhes era imposto (de esposas, de mães, de donas de casa) e o que almejavam ser - livres. Cada uma escolheu seu tipo de liberdade: livre da fome, livre das restrições sexuais, livre da casa, livre com seus corpos.

É um livro duro, pesado, entremeado de metáforas e palavras cruas. Bem escrito e necessário.
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NathalieFoz 31/03/2024

Delicadeza entrelaçada com a dureza da criação e vida de duas mulheres nos Estados Unidos da década de 50. Leitura emocionante com o atravessamento de gênero, cor e classe.
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HigorM 30/03/2024

"LENDO NOBEL": sobre protagonistas que não passam de coadjuvantes - ou figurantes
Já na primeira linha do prefácio de "Sula", eu pensei que estava diante da melhor leitura do ano, pois a justificativa da autora, Toni Morrison, para a concepção deste livro foi arrebatadora, se não assustadora. Infelizmente, o livro não passa disso: uma boa intenção de algo não tão concreto assim.

Segundo livro de uma carreira promissora, onde viria, tempos depois, a ser laureada com o Nobel de Literatura, sendo, inclusive, a primeira autora negra, Toni Morrison diz que escreveu Sula como uma forma de protesto ante o cenário socio-racional-literário na época, entre as décadas de 1950 e 1970, em que críticos brancos ditavam o que era a literatura negra, e o que era a boa literatura negra, sendo que eles mesmos não tinham embasamento para compreender tais narrativas, ou por assinalarem que os dilemas de um autor negro - e de pessoas negras, de modo geral - se restringiam aos assuntos repetitivos relativos à escravidão.

Com poucas leituras, mas que chegou a receber críticas de negros e brancos, o livro de estreia de Morrison, "O olho mais azul" foi ignorado pela sua qualidade estética e mensagem a ser transmitida, onde os comentários se restringiram em se certificar da verossimilhança entre a vida dos negros e o retrato ficcionalmente naquele livro, o que, obviamente, não só constrangeu ou frustrou a autora, mas fez com que tomasse atitudes drásticas em seu próximo livro.

"Sula" nasce, então, como forma de protesto: a autora coloca a questão racial e social em segundo plano, para dar lugar a novos temas. Por que falar sobre "os "problemas" dos negros" de sempre, como apontavam sobre a literatura de James Baldwin, Ralph Ellison, Richard Wright e Zora Neale Hurston, quando se podia falar sobre outros assuntos? Por que não falar sobre a amizade entre mulheres quando não há a mediação de homens? Como é, para uma mulher, viver fora de sua comunidade? Quais são as liberdades femininas - além da sexual, a única trabalhada?

Acontece que, enquanto tem ótimos temas a serem trabalhados, parece que Morrison não foi tão assertiva, ao escolher erros editoriais sacros, que diminuíram o livro como um todo. Veja bem, a escrita da autora é ótima, fluida, que atiça o leitor, mas suas decisões, desde a escolha do título do livro, até mesmo como optou por começar e terminar esta história, parece apenas ter enfraquecido o próprio trabalho.

Digo isso porque, embora seja apresentado como um relato cru e sincero sobre a amizade de duas mulheres e sobre a pressão da sociedade sobre os desejos femininos, "Sula" seria melhor compreendido sobre a força feminina ao longo das décadas em uma sociedade sempre tão machista, pois a história é mais sobre Eva e Hannah, talvez até mesmo mais sobre Nel, que a própria Sula. E por que diabos começar o livro com um personagem masculino? O que Shadrack tem a oferecer ao leitor?

Outro ponto é a maneira como a autora pincelou Sula, como se forçasse o leitor a crer, a qualquer custo, que a mulher, desde criança, é má, fria, individualista, egoísta. Pouco acompanhamos da própria personagem para ver seu desenvolvimento, mas as informações são jogadas como que goela abaixo, algo como a autora querendo dizer: "Sula fez, isso, olhe como ela é má", ou "Sula aparentou frieza neste momento, o que mostra sua maldade", quando um capítulo inteiro foi construído de maneira magnífica, é preciso admitir, sem a necessidade ou interferência de Sula, mas que, em um último parágrafo, Toni Morrison quer enfiá-la apenas para reforçar seu comportamento deplorável.

Bem escrito, mas com decisões catastróficas, "Sula" se perde em suas intenções. A dita protagonista é, de longe, a personagem mais desinteressante e menos trabalhada dentre as demais, belamente escritas pela autora. Que suas próximas protagonistas não sejam tão frustrantes quanto esta.

Este livro faz parte do projeto "Lendo Nobel".
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Larissa Tavares 30/03/2024

?A ausência estava por todos os lados, ferindo tudo, dando aos móveis cores primárias, contornos aguçados aos cantos dos cômodos e luz dourada à poeira que se juntava na superfície das mesas. Quando ele estava ali puxava tudo para si. Não só os olhos dela e todos os seus sentidos como também objetos inanimados pareciam existir por causa dele, panos de fundo de sua presença.?
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VAeh 24/03/2024

Um livro sucinto e envolvente. Uma história clássica, daquelas antigas com luta pela liberdade, amizade, traição e injustiças. Uma das minhas autoras preferidas, Toni Morrison sempre aborda temas sensíveis em seus livros, ressaltando a mulher negra, a sexualidade feminina, o julgamento da sociedade e sofrimento psíquico.
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Aline221 23/03/2024

Foi uma leitura rápida, que me consumiu em dois dias. Mesmo assim, tive sentimentos contraditórios com esse livro. Em alguns momentos achava a história um pouco arrastada e, do nada, me sentia presa entre algum acontecimento que no final acabava se perdendo? isso me decepcionou um pouco algumas vezes. As personagens são bem construídas, mas gostaria que Sula tivesse sido melhor explorada. Acho que Nel e outras personagens, igualmente complexas, foram melhor aproveitadas do que a própria Sula. Não sei dizer, mas parecia sempre que tava faltando alguma coisa.
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