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Resenhas - Hobbes
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JosA225 31/12/2023
Leviatã
Obra escrita por Thomas Hobbes, é um contrato entre o governante e o povo, diz dos deveres e direitos de ambas as partes. É uma Constituição dos tempos atuais.
Leviatã
Obra escrita por Thomas Hobbes, é um contrato entre o governante e o povo, diz dos deveres e direitos de ambas as partes. É uma Constituição dos tempos atuais.
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Clio0 13/05/2021
A coleção Os Pensadores trouxe a obra mais conhecida de Thomas Hobbes para representar sua contribuição: O Leviatã.
Nessa obra, ele expõe sua ideia sobre a formação e função do Governo, bem como a forma que a natureza humana as influencia. É uma extensa argumentação sobre a selvageria do Homem e a sobrevivência do mais apto - beirando o cartesianismo.
A ideia, então, é que apenas um monarca absoluto, o Leviatã, poderia controlar uma sociedade formada por tais seres e que o contrato social formado nesse meio perduraria como uma garantia contra a guerra e apenas enquanto o Governo servisse ao homem - o que é extensivamente discutido nas três primeiras partes do livro.
Algo a se manter em mente ao ler tal obra é que sua proposta se entrelaça pesadamente com a filosofia cristã. Assim, embora não seja de cunho religioso, Hobbes não se furta a citar, analisar e criticar tudo que possa ameaçar a centralização governamental: da Reforma Protestante à Guerra Civil Inglesa.
Uma das coisas mais interessantes a se notar é a sistematização do pensamento absolutista. Posteriormente, o autor seria duramente criticado durante o Iluminismo, e por ser tão fixado a sua época, a maioria dos estudos passam por cima de sua participação política para se fixar no pensamento metafísico (ainda que esse seja mais teológico que qualquer outra coisa).
Tendo sido escrito durante a época das grandes navegações, o texto exige um bom conhecimento de sua conjuntura histórica; a edição peca um pouco ao não fornecer notas que possam facilitar a leitura.
Contudo, como todas as edições da Nova Cultural relacionadas, a qualidade de produção é ótima e ainda oferece uma pequena biografia, bibliografia e cronologia.
A coleção Os Pensadores trouxe a obra mais conhecida de Thomas Hobbes para representar sua contribuição: O Leviatã.
Nessa obra, ele expõe sua ideia sobre a formação e função do Governo, bem como a forma que a natureza humana as influencia. É uma extensa argumentação sobre a selvageria do Homem e a sobrevivência do mais apto - beirando o cartesianismo.
A ideia, então, é que apenas um monarca absoluto, o Leviatã, poderia controlar uma sociedade formada por tais seres e que o contrato social formado nesse meio perduraria como uma garantia contra a guerra e apenas enquanto o Governo servisse ao homem - o que é extensivamente discutido nas três primeiras partes do livro.
Algo a se manter em mente ao ler tal obra é que sua proposta se entrelaça pesadamente com a filosofia cristã. Assim, embora não seja de cunho religioso, Hobbes não se furta a citar, analisar e criticar tudo que possa ameaçar a centralização governamental: da Reforma Protestante à Guerra Civil Inglesa.
Uma das coisas mais interessantes a se notar é a sistematização do pensamento absolutista. Posteriormente, o autor seria duramente criticado durante o Iluminismo, e por ser tão fixado a sua época, a maioria dos estudos passam por cima de sua participação política para se fixar no pensamento metafísico (ainda que esse seja mais teológico que qualquer outra coisa).
Tendo sido escrito durante a época das grandes navegações, o texto exige um bom conhecimento de sua conjuntura histórica; a edição peca um pouco ao não fornecer notas que possam facilitar a leitura.
Contudo, como todas as edições da Nova Cultural relacionadas, a qualidade de produção é ótima e ainda oferece uma pequena biografia, bibliografia e cronologia.
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Roberto 13/05/2021minha estante
Na época das grandes navegações já se questionava o absolutismo. Basicamente havia uma corrente que acreditava que o príncipe tinha um poder alienado pelo povo, sendo esta ainda predominante; outra corrente, minoritária, defendia que este poder havia sido apenas delegado (pensadores ao norte da Itália, republicanos, iam mais nessa linha). Não sei se o Leviatã levanta estas questões, mas foi o que me passou na cabeça. Parabéns pela resenha ??????
Na época das grandes navegações já se questionava o absolutismo. Basicamente havia uma corrente que acreditava que o príncipe tinha um poder alienado pelo povo, sendo esta ainda predominante; outra corrente, minoritária, defendia que este poder havia sido apenas delegado (pensadores ao norte da Itália, republicanos, iam mais nessa linha). Não sei se o Leviatã levanta estas questões, mas foi o que me passou na cabeça. Parabéns pela resenha ??????
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Clio0 13/05/2021minha estante
Roberto, o absolutismo "clássico" atinge um período bem abrangente, de 1430 até 1750 (mais ou menos), alguns historiadores chegam a afirmar que o absolutismo perdurou até 1960 em algumas partes do mundo.
Agora, a obra de Hobbes foca na defesa ao monarca absolutista, não é um trabalho de crítica ao sistema republicano-democrata.
Roberto, o absolutismo "clássico" atinge um período bem abrangente, de 1430 até 1750 (mais ou menos), alguns historiadores chegam a afirmar que o absolutismo perdurou até 1960 em algumas partes do mundo.
Agora, a obra de Hobbes foca na defesa ao monarca absolutista, não é um trabalho de crítica ao sistema republicano-democrata.
Roberto 13/05/2021minha estante
Clio, concordo, mas complemento que situar o absolutismo entre, conforme colocaste, 1430 até 1750, deve considerar a existência de pensadores que limitavam de algum modo o poder do imperador.
Já na Baixa Idade Média, vulgarmente no imaginário popular como um período de pouca produção, pode-se citar o italiano Bartolo de Sassoferrato, teórico que deu fundamentos à independência e liberdade da Lombardia e Toscana em relação ao Sacro Império Romano.
Ainda, Bartolo desenvolveu a tese de que a sociedade é livre quando escolhe seus governantes, o povo eleitor é o verdadeiro e único soberano.
Clio, concordo, mas complemento que situar o absolutismo entre, conforme colocaste, 1430 até 1750, deve considerar a existência de pensadores que limitavam de algum modo o poder do imperador.
Já na Baixa Idade Média, vulgarmente no imaginário popular como um período de pouca produção, pode-se citar o italiano Bartolo de Sassoferrato, teórico que deu fundamentos à independência e liberdade da Lombardia e Toscana em relação ao Sacro Império Romano.
Ainda, Bartolo desenvolveu a tese de que a sociedade é livre quando escolhe seus governantes, o povo eleitor é o verdadeiro e único soberano.
Clio0 13/05/2021minha estante
Roberto, não estou discordando da existência de pensadores críticos ao sistema absolutista no período supracitado. Estou apenas apontando que Hobbes não faz isso em Leviatã, ele está inserido nessa época e seu trabalho reflete isso.
Roberto, não estou discordando da existência de pensadores críticos ao sistema absolutista no período supracitado. Estou apenas apontando que Hobbes não faz isso em Leviatã, ele está inserido nessa época e seu trabalho reflete isso.
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André L. Pavesi 09/05/2021
Hobbes e o Leviatan
Obra clássica e de leitura obrigatória a quem se interessa por filosofia política e teorias sobre a formação do Estado. Mas estejam preparados para muito estudo bíblico nos capitulos finais.
Hobbes e o Leviatan
Obra clássica e de leitura obrigatória a quem se interessa por filosofia política e teorias sobre a formação do Estado. Mas estejam preparados para muito estudo bíblico nos capitulos finais.
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