Tristessa

Tristessa Jack Kerouac




Resenhas - Tristessa


41 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Domino 28/10/2021

#lido chamar a protagonista de Tristessa foi um acerto, eu nunca tinha lido uma história tão triste na qual os erros são cometidos apenas por escolhas, mas ao mesmo tempo em diversos trechos fiquei me perguntando quais seriam as relações da liberdade e até aonde devemos ir para encontrar estas. Quem leu alguma biografia de #kerouac vai entender a história mais profundamente e quem não fica a reflexão sobre escolhas ??
#5estrelas #favorito #book #livro #lido #leiamais #amoler
comentários(0)comente



Marry 07/09/2020

Personagem marcante
Tristessa é uma mulher que tu não esquecerá facilmente, é incrível.
comentários(0)comente



Bela 18/05/2022

Eu me embebedo com sua presença, Tristessa
"Amor perfeito e silencioso que permanece para cima e para baixo e para dentro e para fora de todos os lugares presentes e futuros no vazio desconhecido onde nada acontece e tudo simplesmente é"
comentários(0)comente



Pedro.Yes. 28/12/2009

"Suave é o chuviscar que pertubou minha calma."
Tristessa: uma palavra que resume perfeitamente a atmosfera do livro. Dividido em duas partes, o romance trata de dois momentos nos quais Jack Kerouac esteve no México "acompanhado" [escrevo entre aspas pois acredito que ele esteve em sua companhia, mas ela nunca] da prostituta viciada chamada Tristessa.

A primeira parte é majoritariamente uma descrição do cenário no qual se encontra o protagonista, um enorme devaneio parado no tempo sobre a casa da mulher e as ruas da periferia da Cidade do México. Também uma contextualização dos personagens. A segunda é o dito "desfeche", onde a história se desenvolve de maneira mais visível, ainda impregnada pela poetização e desespero típicos de Kerouac.



Ao meu ver, diferente de outros livros do autor, esse é um ótimo exemplo de literatura junkie: gira principalmente em torno da droga [da morfina], de seus usuários, da incomplitude, desolação e do amor louco, constantemente incorporado em suas obras. Tudo isso contado ao frenesi, a espontaneidade e aos paralelos espirituais de Kerouac.



No entanto, a história como decorrer dos fatos é muito curta e não senti [agora de modo especialmente pessoal] que Kerouac estivesse tão envolvido com os personagens, extremamente idealizados durante maior parte da obra, como estava com o ambiente em si. Faltou alguma coisa para ser um livro tão tocante ou até tão desesperador e triste como, por exemplo, Os Subterrâneos.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Eduarda Graciano do Nascimento 09/01/2018

Um nome apropriado
Jack é um poeta americano que vive na Cidade do México e nutre uma paixão pela colega Tristessa, uma mexicana nativa viciada que sucumbe cada vez mais às drogas.

Temos por Kerouac, nessa novela, um povo mexicano abandonado e marginalizado. A história não se passa nas ricas mansões das novelas e sim nos espaços urbanos símbolos de decadência e pobreza: os guetos, becos e calçadas encardidas.
Seu protagonista - que tem o mesmo nome, pois se trata uma autobiografia - é um jovem americano, poeta, que vive há algum tempo no país vizinho e divide sua realidade com Bull, outro estrangeiro melancólico e viciado, e Tristessa, que vive para e pela morfina.
Acompanhamos, durante as andanças de Jack, suas angústias e preocupações com aquela que dá nome à obra, por quem ele nutre um amor quase platônico, e com quem sabe que não poderá ficar, já que sempre perderia para a heroína, a morfina e para as bolas (tive que pesquisar e pelo que entendi se trata de anfetamina) na preferência da garota.

" [...] Ou ela vai morrer em meus braços ou vão apenas me contar sobre isso."

Esse é meu primeiro Kerouac e apesar de um livro curtíssimo, a leitura não é assim tão fácil, já que o autor derrama seus pensamentos numa espécie de fluxo de consciência. Achei a narrativa bastante poética e viva, visto que estamos imersos ali naquele mundo das drogas, do sexo e, porque não dizer, da sujeira.
Tess vive para isso. E Jack sabe que em algum momento ela sucumbirá. Só resta a ele estar ali então.

Os personagens (além de Tess, Bull e Jack, podemos destacar El Indio e Cruz) estão todos absorvidos por essa sobrevivência sem sentido, vagando de bar em bar, de beco em beco, sempre em busca da próxima dose.

" Porque Tristessa precisa de minha ajuda mas não vai aceitá-la e eu não vou dar - mas, supondo que todos no mundo se dedicassem a ajudar os outros o dia inteiro, por causa de um sonho ou de uma visão de liberdade de eternidade, o mundo não seria então um jardim?"

Está aí um livro que te faz sentir. Pulsar. A melancolia permeia toda a história e nós leitores vamos seguindo Jack e Tristessa, pelas duas partes em que ela é dividida, torcendo o tempo todo para que esses personagens, tão queridos à nós então, rumem para outro destino que não a decadência.

site: http://www.cafeidilico.com/2018/01/tristessa-jack-kerouac.html
comentários(0)comente



Alessandro117 28/10/2021

Novas experiências
Acho que para entender a profundidades do texto, preciso antes conhecer o autor do texto e outros livros dele. Não estou acostumado com o fluxo e a forma de escrita e, por isso, achei razoável.
comentários(0)comente



Artax 18/05/2017

Tristessa é uma tristeza sem fim...Escrito na década de 50 por Jack Kerouac, o livro fala não só de Tristessa, uma mexicana viciada em morfina, mas da complexidade do vício e das drogas.

Jack, o protagonista, alimenta um amor platônico, recíproco, mas que nunca consegue ser mais importante do que o próprio vício. Os viciados buscam uma convivência, uma aproximação, mas ela é sempre regada a assuntos de morfina, heroína, álcool...Mesmo suas interações são movidas essencialmente pelo vício.

A linguagem é bem poética, e em muitos momentos, caótica, influenciada pelos devaneios do protagonista por meio do álcool ou da morfina. Pode parecer meio entediante nas primeiras páginas, mas o resto do livro flui com uma leveza deprimente que te carrega até o final e te deixa duplamente miserável: por ter compartilhado o sofrimento de Tristessa e seus convivas, e pelo livro ter chegado ao fim.

Me apaixonei por Jack Kerouac. Esse foi o primeiro de uma série de livros que comprei dele, escolhi Tristessa pra começar porque curti o título e a sinopse. Apesar de deprimente, é uma leitura fantástica, daquelas que te faz ruminar sobre a realidade e a podridão de certos aspectos da vida (ou da vida inteira de algumas pessoas, no caso, que nascem fadadas a esse destino).
comentários(0)comente



Bernard Freire 19/10/2014

Adrenalina apaixonate
"Tristessa" foi um bom começo para eu voltar a ler rapidamente, até porque o livro com 101 páginas de aventura da L&PM PLUS - 527, permite o leitor a entrar na história e desenvolver junto ao enredo um papel marginal Mexicano. Em um cenário repleto de drogas e um triste emblema de perda. Um cotidiano abandonado em que Jack tenta recupera por paixão a Tristessa.

O livro de Jack Kerouac dividido em dois momentos, mostra o durante e um ano mais tarde desse romance, sobre muita morfina e pensamentos delirantes. Nossa cabeça se perdi ao nos depararmos com a cena do gato que é chutado no meio do caminho, ou o momento em que Jack percebe os três homens apaixonados por Tristessa.

Leia e se envolva com este romance louco-mexicano-morfinado-apaixonante-viajante. Haha, esse foi o jeito que encontrei pra explicar.

Bernard Freire
comentários(0)comente



Louise 06/10/2013

Um livro que envolve você, sem dúvida!
Não foi fácil no começo, mas conforme a história se desenvolvia e mais ainda na segunda parte, é completamente perceptível a dor, a angústia e o sofrimento.
Em algumas partes comovente, em outras apaixonante, mas sobretudo angustiante.

Mexe com todos os sentidos.
comentários(0)comente



Kristine Albuquerque 29/01/2019

Se a esperança é a última que morre, o que acontece quando morre a esperança?
*** [repost] ***

Nota verdadeira: 2,5 / 5

[calma, esse título é apenas uma reflexão e não é um spoiler.]

Meu primeiro contato com Kerouac foi em 2014 através de Tristessa. Lembro que na época eu não gostei nada do livro e da sua aparente falta de sentido. Eis que em 2018 me deparei com a grandiosidade de Patti Smith e isso me despertou o interesse por desbravar suas influências e a geração beat, mas antes eu precisava tentar desfazer a má impressão com Kerouac.

"Seres humanos semeiam com problemas sua própria terra, e tropeçam nas pedras de sua imaginação falsa e errada, e a vida é dura."

Jack (personagem alter ego do próprio autor) se apaixona por Tristessa (personagem inspirada em Esperanza, uma prostituta por quem ele se apaixonou em uma de suas viagens ao México; Tristessa era a pronúncia dele para Tristeza). Esse amor permaneceu no nível platônico, porque Jack buscava na época uma vida ascética e iluminada guiada pelo budismo.

"Eu digo 'a vida é dor', ela concorda, diz que a vida também é amor."

A narrativa do livro retrata seu grupo de amigos percorrendo as periferias da Cidade do México e suas experiências sob o efeito de substâncias químicas. A paixão de Jack é inteiramente idealizada, enquanto Tristessa caminha por uma espiral descendente e reduz sua vida cada vez mais em torno das drogas.

"Ou ela vai morrer em meus braços ou vão apenas me contar sobre isso."

Em comparação, a experiência atual de leitura foi mais positiva que a anterior, mas ainda repleta de altos e baixos. A linguagem caótica e intensa do texto, aliada ao fluxo espontâneo, me despertou confusão e angústia. Mas acho que talvez essa tenha sido uma das intenções do autor mesmo; ou talvez esse tipo de narrativa não funcione comigo. Pude sentir também a alta carga de melancolia e desesperança no texto, que faz paralelo aos pensamentos de consciência espiritual despertados no autor - e foram esses os trechos mais interessantes para mim, porque a perspectiva de quem lê faz o contraste entre o ambiente descrito e seus pensamentos serem imensos ou inexistentes. Aliás, tudo neste livro é assim. Aparentemente é tudo superficial, desconexo e sem propósito, até que algum trecho te remete a um novo sentido. As experiências retratadas ali são a própria essência de Jack naquele momento.

"Sua iluminação é perfeita - 'Podemos morrer amanhan, por isso não somos nada' - Concordo com ela, sinto a estranheza dessa verdade, sinto que somos duas almas vazias de luz, ou como fantasmas em velhas histórias de casa assombrada, diáfanos, preciosos e brancos e ausentes."

Pode parecer estranho essa resenha ser tão extensa e não ser repleta de críticas, dada a nota baixa que atribuí. Mas isso se deve menos pelo conteúdo do livro do que pela minha experiência ao lê-lo. Ainda quero me aventurar por On the Road, sua obra principal, e tentar me familiarizar com a linguagem de Kerouac. Já tomei o trecho final daqui como uma ideia do tom que pode haver em suas outras obras: "Vou escrever histórias tristes e compridas sobre pessoas na lenda de minha vida - Este é meu papel no filme."
comentários(0)comente



Luciano Luíz 08/05/2019

Apesar do título, TRISTESSA não é uma jovem que apareça muito nas páginas. Ela, uma viciada em morfina e outras drogas não listadas na narrativa, bonita, magricela, mexicana e musa, amor de JACK KEROUAC. Ele veio da América para perambular pelas ruelas do país vizinho na eterna busca de algum sentido pra alguma coisa. O autor é o tema central, é o conceito, o refúgio em busca de Tristessa e a companhia de alguns amigos e conhecidos.
O enredo gira mais relacionado a uma filosofia zen, budismo e tal. Ele anda por aí, bebe, fuma, sonha e faz planos próximos da realidade, como viver um amor de verdade com Tristessa. A moça aparentemente também deita com quem quiser, desde que este tenha condições de bancar seus pobres luxos como se injetar e nada mais além disso.
O romance é pequeno, e sua estrutura é bastante poética. Não há diálogos praticamente, somente Jack confabulando e vivendo uma rotina em meio a dias chuvosos e cinzentos moralmente falando além de noites não muito bem dormidas e naquela expectativa de que as coisas vão dar certo...
É um livro bom. Pena que termine tão rápido.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos/
comentários(0)comente



Dressa 21/03/2020

O autor conta a história com uma linguagem poética e caótica em uma narrativa por vezes confusa, por isso, apesar do livro ser curto, tive que pausar a leitura diversas vezes por não estar acostumada com o estilo do autor. Mas não acho que isso tenho prejudicado a minha leitura.
comentários(0)comente



41 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR