Do Contrato Social

Do Contrato Social Jean-Jacques Rousseau




Resenhas - O Contrato Social


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LC01 13/11/2024

Nojento
Eu não costumo escrever o que eu achei sobre nenhum livro mas esse eu achei necessário:
É algo nojento.
Foi uma leitura extremamente difícil, não pela linguagem utilizada (que aliás é bem simples de compreender), mas sim pelo conteúdo em si.
É algo que vai totalmente contra as liberdades individuais e prega um autoritarismo repugnante e o pior é que tanto o autor quanto os políticos verdadeiramente acreditam que isso é correto e que a população deveria AGRADECER por serem governados.
Se você é uma pessoa normal, ao ler esse lixo você provavelmente vai sentir o mesmo desgosto que eu senti, mas se em algum momento da leitura você pensou "é, realmente que que ser assim mesmo. Esse Rousseau tá certo mesmo", recomendo seriamente que você procure ajuda.
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Wagner 18/10/2024

Perfeito o livro!!! Nada como ele para abrir os olhos e tomar outras direções em meu livro, isso me polpou bastante tempo.
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rafamassagardi 06/10/2024

"O homem nasce livre e em todos os lugares está acorrentado"
"Do Contrato Social" é uma obra bastante densa, com sua temática voltada para a política, a cidadania, o direito, o governo, a soberania popular e o Estado. Nesse sentido, as ideias de Rousseau apresentadas nesse livro são extremamente relevantes, influenciando desde a Revolução Francesa até o pensamento marxista, além de inspirar a formação dos Estados Modernos.
Particularmente, achei a leitura pesada, mas nada fora do esperado. Ademais, é essencial para compreender melhor o pensamento do filósofo, a estrutura de vários governos e a base teórica de revoluções históricas. Outrossim, é um livro interessantíssimo.
Recomendo esse texto fundamental para filosofia política!!
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naponiic 30/09/2024

Atemporal
Admito: esse eu li parcelado (parceladíssimo, se é para ser sincera). Mas enquanto livro de cabeceira para quem se interessa por ciências políticas como eu, ele não perde seu valor mesmo quando as leituras são espaçadas. Afinal, dentro de sua tese, Rousseau tende a trazer repetições para tornar seu pensamento mais coeso. Fiquei bastante intrigada com o quão atuais conseguem ser alguns dos princípios e dúvidas que ele discute dentro da obra, como é o caso do conflito entre democracia ideal versus democracia real, que mais tarde viria a ser dissecado por Hans Kelsen. Especialmente também gostei muito do questionamento acerca do se há necessidade de se ter escravos (literais ou figurativos) em nossa sociedade para poder uma parcela poder ser verdadeiramente livre. "Vocês, povos modernos, não têm escravos; vocês pagam a liberdade deles com a sua." Como costumo concluir após a leitura de clássicos assim, só confirmo o quão atemporais conseguem ser suas reflexões e como, às vezes, é necessário retroceder para entender a contemporaneidade.
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Fabio Shiva 03/09/2024

LIBERDADE, IGUALDADE E UM BOM SELVAGEM SONHANDO COM A DEMOCRACIA
Comecei a ler “Do Contrato Social” na feliz expectativa de conhecer um pouco mais o pensamento do filósofo que inspirou o nome artístico de Renato Russo. E não me decepcionei. Rousseau é um pensador apaixonado e apaixonante, que pontua suas reflexões com tiradas brilhantes como:

“Advirto ao leitor que este capítulo deve ser lido pausadamente e que não conheço a arte de ser claro para quem não quer ser atento.”

“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais, não deixa de ser mais escravo do que eles. Como adveio tal mudança?”

“Vemos, assim, a espécie humana dividida como manadas de gado, tendo cada uma seu chefe, que a guarda para devorá-la.”

“O mais forte nunca é suficientemente forte para ser sempre o senhor, senão transformando sua força em direito e a obediência em dever.”

“As almas baixas não creem absolutamente na existência de grandes homens; vis escravos sorriem com ar de mofa ao ouvirem a palavra liberdade.”

“As boas leis contribuem para que se façam outras melhores, as más levam a leis piores.”

Muito boa é a edição da Coleção Os Pensadores, que traz na introdução desse primeiro volume dedicado a Rousseau um belo resuminho:

“Em síntese, a civilização é vista por Rousseau como responsável pela degeneração das exigências morais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais. Assim como a polidez e as demais regras da etiqueta podem esconder o mais vil e impiedoso egoísmo, as ciências e as artes, com todo seu brilho exterior, frequentemente seriam somente máscaras da vaidade e do orgulho.”

Achei especialmente interessante Rousseau destacar o “sentimento” (ou seria a intuição?) como uma forma privilegiada de conhecer a si mesmo e ao mundo:

“Rousseau (...) vê no intelecto uma faculdade que conduz o homem para fora de si mesmo. Rousseau aponta o sentimento, essa ‘outra faculdade infinitamente mais sublime’, como o verdadeiro caminho para a penetração na essência da interioridade.”

“Para Rousseau (...) a Natureza palpita dentro de cada ser humano, como íntimo sentimento de vida.”

Mas o melhor de Rousseau é mesmo a sua inflamada defesa da liberdade (e da igualdade):

“Ninguém como ele afirmou o princípio da liberdade como direito inalienável e exigência essencial da própria natureza espiritual do homem.”

Ninguém melhor, portanto, que o próprio filósofo para expressar o seu pensamento a respeito:

“Se quisermos saber no que consiste, precisamente, o maior de todos os bens, qual deva ser a finalidade de todos os sistemas de legislação, verificar-se-á que se resume nestes dois objetivos principais: a liberdade e a igualdade.”

E vejam só como Rousseau exemplifica a Igualdade:

“(...) quanto à riqueza, que nenhum cidadão seja suficientemente opulento para poder comprar um outro e não haja nenhum tão pobre que se veja constrangido a vender-se”.

A maneira de alcançar esses dois objetivos da liberdade e da igualdade, obviamente, é o Contrato Social:

“Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada associado com toda a força comum, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes.”

“Sendo todos os cidadãos iguais pelo contrato social, o que todos devem fazer, todos podem prescrever, enquanto ninguém tem o direito de exigir de outrem que faça aquilo que ele mesmo não faz.”

Quando Rousseau começa a examinar as minúcias de seu Pacto Social, alguns detalhes vão se destacando. Como por exemplo, descobrir que o que consideramos hoje como “democracia” seria classificado por Rousseau como “aristocracia”, como bem explica a nota de Lourival Gomes Machado:

“Ora, na democracia moderna o povo soberano escolhe um pequeno número de governantes aos quais confia a função dos magistrados.”

Esse sistema de “representantes do povo” é visto com extrema desconfiança por Rousseau:

“A ideia de representantes é moderna, vem-nos do Governo feudal, desse Governo iníquo e absurdo no qual a espécie humana só se degrada e o nome de homem cai em desonra. Nas antigas repúblicas e até nas monarquias, jamais teve o povo representantes, e não se conhecia essa palavra.”

Acho importante tomar consciência dessas distinções sutis (ou nem tanto) entre o que entendemos hoje como sendo uma democracia e a ideia que dela fazia um pensador como Rousseau, distinções essas que vão expondo outras mais graves:

“Em toda a verdadeira democracia, a magistratura não é uma vantagem mas uma carga onerosa, que não se pode justamente impor mais a um particular do que a outro.”

Nisso toca em minha mente uma campainha de alarme. Mas que tempos aflitivos que vivemos atualmente, em que não se pode tecer uma crítica ao sistema democrático sem que isso seja imediatamente visto como um flerte com a tirania e o autoritarismo (e o mais incrível é que existem, de fato, massas humanas bradando contra a democracia e clamando por ditaduras!). Digamos de forma eufemística que as mentalidades de hoje oferecem um mínimo de espaço de manobra para reflexões filosóficas... Por isso fique bem enfatizado o que foi dito acima: para Rousseau, nada era mais importante que a liberdade e a igualdade. E o próprio filósofo fez a inevitável ressalva:

“Tomando-se o termo no rigor da acepção, jamais existiu, jamais existirá uma democracia verdadeira.”

Encerro com gratidão por essa leitura, citando mais alguns eloquentes trechos de “Do Contrato Social”:

“Toda a justiça vem de Deus, que é a sua única fonte; se soubéssemos, porém, recebê-la de tão alto, não teríamos necessidade nem de governo, nem de leis.”

“Malo periculosam libertatem quam quietum servitium.” [“Prefiro a liberdade perigosa à tranquila servidão.”]

“Afirmar que o filho de um escravo nasce escravo é afirmar que não nasce homem.”

“Entre todos os povos do mundo, não é em absoluto a natureza, mas a opinião, que decide a escolha de seus prazeres. Melhorai as opiniões dos homens, e seus costumes purificar-se-ão por si mesmos. Ama-se sempre aquilo que é belo ou que se julga belo.”

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2024/09/liberdade-igualdade-e-um-bom-selvagem.html



site: https://www.instagram.com/fabioshivaprosaepoesia/
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Vitória Kusiak 25/08/2024

Gostei bastante da leitura do manga porque nos faz entender melhor sobre o contrato social de Rousseau e sobre como aconteceu a revolução em sua época.
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Diego1231 17/08/2024

Do Contrato Social
Acredito que seja uma das obras mais importantes da sua época, refletindo até hoje sua importância.

A partir do contrato social, as ações individuais devem respeitar as leis que levam em consideração à vontade geral. Dessa forma, há normas que regulam e limitam aquilo que os cidadãos podem ou devem fazer. (Fonte internet).
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Leônidas Jimmy 11/08/2024

Difícil p
Queria dizer que entendi bem, mas não foi o caso. Creio que tenho que ler algumas outras coisas e depois voltar e ler novamente.
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denis.caldas 10/08/2024

Obrigatório, mas tem que ser contextualizado.
Como todos os livros clássicos e/ou importantes para ao menos ler uma vez na vida, este é obrigatório. Quanto à minha dificuldade pessoal na leitura, das três partes a segunda foi a mais difícil; não prometo que um dia voltarei a ele, mas quem sabe para entender melhor, considerando que é daqueles livros que, descontextualizados, podem ser utilizados para qualquer nuance entre o bem e o mal. Alguns excertos:

"O mais forte jamais é bastante forte para ser sempre o senhor se não transformar sua força em direito e a obediência em dever. Assim é constituído o direito do mais forte, direito tomado ironicamente em aparência e realmente estabelecido em princípio. Mas jamais a nós será explicado essa palavra? A força é um poder físico; não vejo, de modo algum, que moralidade pode resultar de seus efeitos. Ceder à força é um ato de necessidade, não de vontade; é, no máximo, um ato de prudência. Em que sentido poderá ser um dever?" (Cap. III - Do direito do mais forte, em: Refutação das falsas doutrinas da autoridade, no Livro I)

"Encerrarei este Capítulo e este Livro com uma observação que deve servir de base a todo o sistema social: é que em lugar de destruir a igualdade natural, o pacto fundamental substitui, ao contrário, por uma igualdade moral e legítima a desigualdade física que a natureza poderia ter colocado entre os homens e que, podendo ser desiguais em força ou em gênio, se tornam todos iguais pela convenção e pelo direito. Sob os maus governos, essa igualdade é aparente e ilusória; só serve para conservar o pobre na sua miséria e o rico em sua usurpação. Na realidade, as leis são sempre úteis àqueles que possuem e prejudiciais àqueles que nada possuem, do que se conclui que o estado social só é vantajoso aos homens na medida em que todos possuam alguma coisa e que nenhum deles possua algo em demasia." (Cap. IX - Do domínio real, em: Dos efeitos do pacto [social], no Livro I)

"Esse corpo, que chamarei de "tribunato", é o conservador das leis e do poder legislativo. Serve, por vezes, para proteger o Soberano contra o governo, como faziam em Roma os tribunos do povo, por vezes para sustentar o governo contra o povo, como o faz atualmente em Veneza o Conselho dos Dez e, por vezes, para manter o equilíbrio entre as partes, como faziam os éforos em Esparta. [...] O tribunato sabiamente equilibrado constitui o mais sólido esteio de uma boa constituição; porém, por ínfima que seja a força que tenha em excesso, põe tudo a perder; quanto à fraqueza, não faz parte de sua natureza: contanto que seja algo, jamais será menos do que deveria ser." (Cap. V - Do tribunato; em: As magistraturas particulares, no Livro IV)

Sobre o Capítulo V, o autor, claramente apreciador da democracia greco-romana e do direito romano, explica um pouco sobre a origem destes e os pontos positivos e negativos ao seu ver. Mas parece que para ele, o direito consuetudinário é algo de povos bárbaros e livres.

Interessante ver que, embora Rousseau seja brilhantemente contra a escravidão, ele reconhece que, para uma democracia plena e utópica como o livro dele é utilizado como texto-base de doutrinas modernas, homens livres demandam escravos para, inclusive, terem tempo para parlamentar em praças públicas e cuidarem do intelecto e das artes...
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J.vitor64 18/07/2024

Um manual de Filosofia Política e Filosofia do Direito
Nesse livro, Rousseau faz uma excelente leitura das leis civis, das relações entre o povo e o Estado, das concepções e tipos de Estado, da relação entre Estado e religião, dentre muitos outros pontos. Enfim, um maravilhoso livro para quem quer entender a origem dos ideias de democracia e direito civil vigentes nos dias de hoje.
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A. Vagante 23/06/2024

Uma manual para entender sobre A Lei e o Estado
Comecei esta leitura pela edição física compacta da EDIPRO. Foi uma meta pessoal quando iniciei o bacharelado em direito em 2021. No começo foi uma leitura bem chata. Parei, tentei retornar e parei de novo várias vezes.
Comprei um Kindle, baixei, a edição disponível foi muito boa. Então perdi aquela edição e baixei algumas em PDF, sendo que nenhuma era tão boa quanto a primeira. Assim, resolvi voltar para o livro impresso. Foi a salvação.
Gostei especialmente do capítulo que trata da relação do Estado com a Religião (VIII).
Admiro em autores como Rousseau e Maquiavel, sobretudo, a inteligência, em seguida, a capacidade de ser objetivo, descritivo, incisivo, coisa de que me sinto incapaz.
Portanto, é mais um clássico essencial para quem quer aprofundar em questões do direito e do Estado.
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stherfx 10/06/2024

Amooooo filosofia e ciência política! embora o livro tenha sido mais denso, é interessante estudar a visão de Rousseau ? nessa aventura, dei boas gargalhadas kkkkk
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Ketllen5 01/05/2024

Que bomba literária
Livro com vários livros não tinha como não ser confuso , acredito que todo estudante de direito vai precisar ler isso um dia , ent boa sorte
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Nathany 19/04/2024

O contrato social é uma daquelas obras que eu me sinto na obrigação de ler. Adquiri o quando cogitei estudar direito, naquela época fazia mais sentido eu ter comprado ele.

Enfim, é um bom livro de filosofia assim como O príncipe de Maquiavel. Achei Rosseou realmente um subversivo para aquela época porque muitas das ideias presentes no livro são difíceis de ser aceitas até os dias de hoje por uma parcela mais conservadora da população.

O livro deixa algumas lições sobre humanidade e sobre o papel de soberania do povo. Dá dicas de como se deve ser exercido o cargo de legislador, indica formas de governo e suas corrupções.

Eu recomendo essa leitura para quem está cansado de ler o que está lendo e quer sair um pouco da sua rotina de leitura, pois é um livro de filosofia e você pode acabar tirando lições importantes sobre a vida.
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mhsmaran 17/03/2024

Fiquei muito supresa com a quantidade de temas diferentes abordados na obra! Uma leitura bem interessante?
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