Elogio da Loucura

Elogio da Loucura Erasmo de Roterdã




Resenhas - Elogio da Loucura


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IgorX96 06/03/2020

Corajoso
É simplesmente incrível a coragem de Erasmo ao escrever um livro com esse tema, na época em que foi escrito.
Devo avisar que a leitura pode ser um pouco complicada principalmente na parte final do livro, mas ainda assim se mantendo sensacional.
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Gislayllson.Dias 28/02/2020

Humor crítico
Se você gosta de humor com críticas sociais, este é o livro. A genialidade de Erasmo de Rotterdam é explicitada ao expor a Loucura, personificação divina, como essencial para a felicidade. A Loucura se mostra também crítica ferrenha de todos aqueles que se julgam superiores intelectualmente, como por exemplo, os políticos, reis, príncipes, cientistas teólogos e religiosos. Encontra-se marcadamente elementos da cultura greco-romana e bíblicos para tecer suas críticas e tiradas humorísticas.
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Hell 25/02/2020

Todas as coisas estão cheias de loucura
"[...] a felicidade consiste, sobretudo, em se querer ser o que se é." O que é a loucura além da mais pura paixão de agir? A própria loucura relata como está presente na trajetória dos deuses, filósofos, monarcas e seres comuns, da infância à velhice, sendo suprimida apenas pela razão que toma os adultos que insistem em serem sábios, a sabedoria é a razão da tristeza/melancolia dos homens ao passo que a loucura é equivalente à felicidade. Leitura envolvente e reflexiva!
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Carol.Panaro 15/02/2020

Fantástico! O autor era dotado de um intelecto primoroso, impossível não se divertir com uma obra tão sarcástica e que nos permite identificar a nossa própria volta os comportamentos apresentados no livro.
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garrido79 05/02/2020

Não seja hipócrita, seja louco!
Humildimente digo que ainda não possuo leitura suficiente pra aproveitar o Todo desta obra, mas mesmo assim tirei muito proveito dela e tenho certeza de que a próxima vez que eu lê-la apr
oveitei muito mais.

Erasmo de Roterdã era cristão, teólogo e faz essa crítica super bem humorada à igreja.

Critica na verdade toda a hipocrisia da sociedade e nos faz pensar que, talvez, seja melhor ser louco do são...
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Lusia.Nicolino 09/01/2020

Há loucura em tudo e em todos
Não é loucura dizer que, para que a leitura desse texto seja mais prazerosa, você precisa ter algum conhecimento de Homero, Platão, Cícero, que não são nomes pomposos de vira-latas que adotamos!
Mas, um pouco de erudição faz bem à saúde literária e eu recomendo a leitura, que não é extensa.
Deixando de lado a erudição, é interessante acompanhar a narrativa da própria Loucura, muito boa em argumentações e críticas a instituições como Igreja e aos sábios e filósofos.
Todos levados muito a sério no século XV, quando a obra foi escrita.
Há loucura em tudo e em todos, desde aquela época? E agora? O que mudou? Faça uma reflexão.

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Rayan GQR 12/11/2019

"A ignorância é uma benção" ou seria a loucura?
Este é um ótimo livro para se ler após ter lido a República de Platão, não é estritamente necessário, porém, além das várias referências aos gregos, é também muito interessante observar a maneira como um é contrário ao outro.
Na obra de Platão vemos Sócrates criar uma ideia de certa forma utópica de que só através da sabedoria o homem será completo e feliz, enquanto Erasmo, através da personificação da Loucura, diz o contrário, utilizando uma técnica similar a Sócrates onde tudo que não é uma coisa (nesse caso a sabedoria) é a outra (loucura), tudo que não se encaixa como sabedoria ele denomina loucura, dessa forma mostrando uma dissertação interessante de como a busca pela sabedoria pode nos tornar menos felizes e satisfeitos do que se não a procurássemos, explica também ele que ambos os que procuram a verdade e os que acreditam em enganações e loucuras como verdade seriam igualmente felizes, não fosse o fato de que é muito mais fácil alcançar-se o segundo, só é necessário ser ludibriado ou ludibriar-se, coisa que o ser humano já faz constantemente, como a própria Loucura diz no livro. Esse pensamento é atual e ajuda inclusive a entender o fenômeno da pós-verdade, pois a verdade é mais difícil de se achar e sua busca pode nos deixar mais infelizes, porém uma mentira convincente é uma resposta mais fácil e que nos agrada mais, algo exposto nessa obra.
Além de toda essa dissertação inicial, Erasmo de Rotterdam não perde a oportunidade de criticar as mais diversas autoridades na segunda metade deste livro, padres, monges, príncipes, o próprio Papa, são todos alvos de suas críticas não tão bem disfarçadas de elogios, mostrando como é necessário que sejam loucos ou seriam sobrepujados com suas responsabilidades.
Além de tudo, apesar de ter precisado pesquisar incontáveis palavras desconhecidas, a linguagem é relativamente fácil, há sim muitas palavras antigas e já não usadas, porém a construção de frase é simples e fácil de entender, sendo mais compreensível que a República de Platão, por exemplo, algo que é inclusive citado durante o livro, a Loucura nos diz que vai falar não de maneira culta e difícil, mas com uma linguagem mais simples e acessível, tornando assim bem mais fácil compreender, sendo apenas necessário um Google ou dicionário aberto para procurar termos mais antigos.
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Eliseu 25/03/2019

Elogio da Loucura
Um livro divertido, que expõe a moralidade humana sob o crivo de um julgamento isento das tradicionais alegorias religiosas e formalidades que das quais a nossa espécie não se desapega e caminha na corda bamba. Erasmo de Rotterdam constrói sua narrativa tendo como base uma série de comportamentos que fingimos repudiar simplesmente porque é ético não aceita-los. Mas somos tão viciados nesses comportamentos que jamais conseguiríamos viver sem eles. São eles: a embriaguez, a ignorância, o amor próprio, a adulação, o esquecimento, a preguiça, a volúpia, a irreflexão, a languidez, a boa mesa e o sono profundo. Essa seria a corte da Loucura. Vale lembrar que a Europa do século XVI possui um forte teor culpabilizador construído pelo Cristianismo.

A espécie humana é detentora de grandes feitos e se julga superior em às outras espécies, haja vista, a violenta epopéia que protagonizou ao longo da história. Para se sentir bem e não padecer no choro e na solidão da falta de respostas sobre se e sobre o mundo, alguns animados exemplares da nossa espécie tiveram a "brilhante" idéia de inventar um mundo governado por uma força misteriosa e cheia de ciúmes. Logo, todos queriam ser puros e depuravam suas atitudes para torná-las higiênicas e nobres; mesmo que o caráter denunciasse o contrário, o mundo aceitava.

A verdade é que estamos mais próximos da Loucura, ou seja, daquilo que foi consagrado como obceno e imoral, do que das ações consagradas como puras, justas e sóbrias.
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Hilton Neves 22/02/2019

Engraçado! E fantástico!
Aprendi à beça com ele. Minha lição é que preciso ser mais flexível. E Erasmo percorre um bocado de mitologia mostrando-se um sujeito de muita lábia. Esse camarada vende um guarda-chuva na lua. Leitura de grande importância, podemos concluir.
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Lídia 02/12/2017

Muito mais que um elogio à Loucura!
Inspirado no nome do amigo, Tomás Morus (aquele mesmo autor de "Utopia"), que lembra o nome da deusa grega Moria, a própria Loucura, Erasmo escreveu um livro em que a própria se põe em julgamento diante dos Homens e justifica a sua importância em suas vidas. Cheio de referências à mitologia e à filósofos clássicos, "Elogio da Loucura" é uma bem humorada sátira dos intelectuais, gramáticos, matemáticos, filósofos e teólogos da época e à própria natureza humana. Mas não se deixem enganar: por trás da crítica há uma profunda reflexão sobre o que nos torna humanos e sobre a maior de todas as loucuras: a de abnegar os impulsos da nossa natureza mundana para elevar nossa alma a princípios que não pertencem a esse mundo, mas esperando a glória de um outro que está por vir.
Mais que recomendo a leitura desse clássico!
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Kalleb Olson 06/09/2017

A navalha afiada de Erasmo
Livro que une tudo que mais gosto numa escrita, objetividade sem deixar de transparecer detalhes, linguagem facilmente compreensível, raciocínio simples, humor afiado e muito contexto histórico. A navalha corta todos, sem exceção, inclusive o autor. Genial e de suma importância ao ideal humanista.
Eulina.Cavalcanti 29/10/2017minha estante
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Barboza 25/08/2017

Elogio da Loucura
Um livro muito bom. É preciso uma certa determinação para encontrar os símbolos e os significados e não cair - de fato - na loucura. Antes da leitura, aconselho ler um pouco sobre Erasmo e entender seu contexto e ideias: as últimas páginas são maçantes demais pois Erasmo tem ideias (contra)reformistas e deixe muito bem expresso no livro (bem até demais).
Porém não devemos esquecer que é a loucura quem vos fala e, como tal, fala como louca.
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Livia1405 21/08/2017

A Loucura se apresenta e nos conta como ela atua na vida dos homens, na sociedade e na religião. Tem muitas referências clássicas, mas uma breve busca na Wikipédia nos deixa a par de tudo. Excelente leitura.
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joaoaranha 08/08/2017

Leitura de cabeceira.
A loucura nossa de cada dia é o mote inicial desta obra do século XVI, mas que permanece atualíssima, especialmente diante das estruturas arcaicas e putrefatas de poder político e eclesiástico que permanecem nos dias atuais. "Elogio da Loucura", de Erasmo de Rotterdam, é obrigatório para quem quer refletir sobre estes fatos e transformar a sociedade em que habitamos de alguma forma.
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