Amanda 30/05/2022
Eu ainda estou me acostumando com o ritmo em que uma história é contada numa HQ.
Os arcos do Aang conhecendo o fã club e do Sokka ajudando a Toph na escola de dobra de metal são o que eu chamaria de filler dentro da animação, que seriam super gostosos de assistir e que, mesmo tendo o estereotipo do filler, viriam a agregar os personagens e as histórias, mas esses arcos cabem numa HQ? Ainda mais sendo um HQ produzida exclusivamente como conteúdo especial e com volumes limitados. Não são como aquelas sequências que saem um por mês e tem histórias infinitas. Aí me gera estranheza que eles gastem seu tempo de história com coisas que não parecem envolver a própria história.
Por outro lado, as cenas do Zuko com o pai são o ápice!! O Zuko, em sua essência, sempre viveu um conflito interno, e no fim da animação pareceu que ele tinha feito as pazes consigo mesmo e seguiu seu novo caminho com a consciência tranquila, mas não é bem assim. Gostaria de ver muito mais disso, as nuances de tudo que envolve esse dilema.
Que paralelo que foi ele sendo comandado pelo pai, exilado, sem dobra e preso, e obedecendo. Enquanto ele, como Senhor do Fogo, não conseguiu fazer a Mai voltar. O término dele com a Mai poderia ter sido melhor aproveitado, foram dois quadros e só. A descoberta que a Suki estava o seguindo também, tipo, o Rei está sendo seguindo pelos seus próprios guardas (parece uma frase contraditória, mas é isso mesmo).