Psicopata Americano

Psicopata Americano Bret Easton Ellis




Resenhas - O Psicopata Americano


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Lia 13/03/2021

Intensa
Uma história que exige bastante atenção do leitor. Fiquei muito abalada e decepcionada enquanto lia por ver que tudo aquilo é real.

Um livro onde você vê de forma clara, a superficialidade das pessoas, como as pessoas são tão insensatas, insanas-vistas por pessoas mentalmente saudáveis inumanas- ,e como elas nos cercam. Como coisas tão absurdas foram instaladas ao nossa dia-a-dia e como as pessoas se habituaram a elas. Como a falta de sensibilidade deixada de lado como uma futilidade qualquer


Sobre a leitura, mudou muito conforme eu ia lendo. Momentos muito densa e cansativs e em outros eu mal via o tempo passar.

Não é um livro que normalmente indicaria, não acho que irá acrescentar na vida de absolutamente ninguém (a não ser que esteja estudando sobre) e foi muito difícil iniciar e terminar essa leitura...
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stormsetwinds 05/08/2021

Razoável
O livro de Psicopata Americano me fez, na realidade, apreciar muito mais a adaptação cinematográfica dirigida e roteirizada por Mary Harron. Ela realmente amarrou o filme com perfeição, dando-lhe uma substância de mistério que faz o telespectador ter interesse por Bateman, o que raramente aconteceu comigo enquanto eu lia.

Sinto que Ellis focou muito na violência gráfica, no gore vulgar e cru que, conforme ele usava e re-utilizava, veio a tornar-se caricato, repetitivo e pobre de substância. Patrick Bateman é o perfeito yuppie que tem uma vida glamourosa, porém, uma sede de sangue terrível que o leva a cometer os mais aterrorizantes feitos. Porém, enquanto no filme Patrick realmente possui um mistério por trás de sua condição mental, o livro deixa a especulação acerca de seu transtorno dissociativo para focar demais na ação de chocar o leitor com mortes explícitas e narradas nos mínimos detalhes, a impressão que me deu foi que o autor não queria soar "intelectual" demais. Só que isso foi um grande demérito na minha experiência, já que eu não me choquei com quase nenhuma das inúmeras cenas de assassinato - somente duas que me deixaram aflita - e infelizmente o livro escora-se demais em como impressionará o leitor, como um filme de terror usando jumpscares demais.

Lá para os 70% do livro eu já não suportava mais o loop enfadonho de mortes, comentários "infelizes" sobre minorias que não me chocam, mas me dão a ideia de que enquanto ele escrevia, pensava: "Haha, o New York Times vai pirar com essa frase aqui!" tanto que Ellis é "o cara do American Psycho." Sem dúvidas o melhor ponto do livro foram as análises de música e aparelhos musicais do Bateman, que são - por assim dizer - um dos únicos traços autênticos que o personagem que tanto quer "se encaixar" tem, e de fato: em vários momentos da trama ele, como personagem principal, tornou-se desinteressante e caricato, um erro muito grande que não acontece no filme. Bateman é materialista, egocêntrico, uma pessoa terrível; ele tem tudo para ser odiado por todos, mas algo (pelo menos em sua versão para as telas) atrai aquele que o vê. Você fica curioso sobre aquela persona tão vil. Isso não acontece no livro; ele se leva pouco a sério, no final o autor parece ter perdido o timing de desfecho do livro e ele soa arrastado, me fazendo ter o desprazer de realizar uma leitura dinâmica, coisa que eu odeio fazer em títulos.

No fim, foi uma experiência relativamente boa, com altos e baixos e que, dado a minha maravilhosa experiência com o filme (que eu pessoalmente sou fã) deixou a desejar.
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Willy 25/09/2021

Perturbador
Muito pesado e nauseante. Não recomendo, porém, não foi um desperdício de tempo. De tudo podemos tirar algo, seja bom ou ruim.
Se você gosta de ler coisas ruins de forma explícita, então irá amar o livro.
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Asleep 12/12/2021

"O mal é algo que esta no ser? Ou é algo que esta nas ações? Minha dor é constante e aguda, e não espero um mundo melhor para ninguém. Na verdade, desejo que minha dor seja infligida aos outros. Não quero que ninguém escape. Mesmo depois de admitir isso - e admiti, inúmeras vezes, em quase todos os atos que cometi -, e encarando essas verdades, não há catarse. Não adquiro nenhuma sabedoria mais profunda sobre mim mesmo, nenhuma nova compreensão que possa ser extraída de meu relato. Não tenho motivo para lhes contar isso. Esta confissão não significou nada..."
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Paula 05/04/2022

Decepcionante
Minha maior decepção desse ano e terminei na força do ódio. Páginas e mais páginas sobre rotina de skincare e academia, capítulos sobre álbuns. Foi um sofrimento do começo ao fim.
HeitorStormcloak 08/04/2022minha estante
Ala a mina que não entendeu querendo opinarkkkkkkkkkk




Moni 10/05/2022

Gatilhos fortíssimos
Começo com um aviso: esse livro não é pra quem tem estômago fraco. Várias vezes quis pular cenas pelo quão crua e detalhadas eram. O autor não se sensibiliza com violência e faz questão de pontuar todos os detalhes das ações violentas e repugnantes que o personagem faz.

A escrita não é das melhores. Detalhes demais e muito denso pra falar de coisas que não interessam. O personagem fala e fala e fala sobre vestuário e cenários e são páginas e páginas de nada acontecendo. Chega a ser decepcionante.

Contudo, se você for do tipo que gosta de analisar detalhes pra entender o personagem e pegar uma figura detalhada da pessoa que ele é, esse livro é pra você. Só espero que goste de ler sobre marcas de roupa e restaurantes.
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Bruna Peixoto 23/05/2022

Livro super detalhado e bastante pesado. Definitivamente não é uma leitura que recomendo para todos os leitores, especialmente para leitores menores de 18 anos. Patrick é aquele tipo de personagem que mostra como o ser humano pode ser perfeitamente um lixo. Ele é asqueroso, homofóbico, racista, egocêntrico e extremamente superficial.
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ClAcio 29/08/2022

Jamais li algo tão brutal e existencialmente perturbador!
Como com certeza você já leu por aí, trata-se de um livro que é uma crítica ao consumismo, individualismo, materialismo e ao chamado "sonho americano". Mas isso é só a superfície.
Todas aquelas descrições detalhadas de objetos, referências às pessoas ? e principalmente às mulheres ? como se fossem coisas, atrocidades nas sequências de assassinatos, torturas e afins, narrações de assassinatos com a mesma naturalidade de narrações de jantares que o personagem faz é Bret Easton Ellis, pouco a pouco, desumanizando Patrick Bateman.

?Não havia uma emoção clara e identificável em mim, exceto a ganância e, possivelmente, o desgosto completo. Eu tinha todas as características de um ser humano se? carne, sangue, pele, cabelo ??, como se um ser humano fosse composto apenas disso, ?mas minha despersonalização era tão intensa, havia se aprofundado tanto, que a habilidade normal de sentir compaixão fora erradicada, vítima de um apagamento lento e cheio de propósito. Eu simplesmente estava imitando a realidade, uma semelhança tosca com um ser humano, com apenas um recanto mal iluminado da minha mente funcionando.?

Na mente de Bateman, tudo se resume ao que ele tem e não há diferença entre sofrimento, prazer, satisfação e horror.
Outro ponto interessante é que várias de suas narrativas parecem sonhos. Por vezes, o personagem divaga, e há dois específicos acontecimentos bem absurdos, e não sabemos se o que ele está narrando é real ou apenas fruto de uma imaginação perturbada.
E uma coisa que não há como deixar de citar é a atemporalidade do livro. Basta dizer que o ídolo do personagem absurdamente cruel é Donald Trump, o infame milionário que, nos anos 1980, praticamente definiu a figura do yuppie.
Infelizmente, há alguns erros de digitação, hein, Darkside?!

?... há uma ideia de Patrick Bateman, uma espécie de abstração, mas não há um eu real, apenas uma entidade, algo ilusório, e embora eu possa esconder meu olhar frio e você possa apertar a minha mão e sentir carne segurando a sua, e talvez até mesmo sentir que nossos estilos de vida provavelmente são comparáveis: simplesmente não estou lá. É difícil para mim fazer sentido em qualquer nível possível. Meu eu é fabricado, uma aberração. Sou um ser humano incontingente. Minha personalidade é esboçada e inacabada, minha falta de compaixão é profunda e persistente. Minha consciência, minha piedade, minhas esperanças desapareceram há muito tempo (provavelmente em Harvard), se é que já existiram.?
?O mal é algo que está no ser? Ou é algo que está nas ações? Minha dor é constante e aguda, e não espero um mundo melhor para ninguém. Na verdade, desejo que minha dor seja infligida aos outros. Não quero que ninguém escape.?
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Piovsss 09/12/2022

Um clássico é um clássico
Esse livro eu recomendaria para muitas pessoas, engana-se quem acha que o livro é só sobre o "psicopata americano" o livro faz uma crítica aos grandes empresários ostentando suas riquezas em todos os momentos, com competições fúteis em um mundo onde existem ali dinheiro de sobra em uma sociedade americana capitalista.
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ikimeiii 31/03/2023

Foda dms
O livro é extremamente detalhista de maneira intencional, o protagonista, um homem que se importa rigosamente com estética, produtos caros e importados. Ao longo do livro Patrick Bateman vai ficando cada vez mais insano e sua crueldade para com mulheres, medigos e qualquer ser que respire aumenta a cada capítulo. Em um momento do livro o personagem se questiona do porque ser assim mas seu desejo por sangue e matança é maior que seu questionamento, a profundidade do personagem o modo como ele foi aprofundado no livro incentiva o leitor a ler cada vez mais. A construção do personagem não foi algo do dia pra noite, patrick bateman desde que se entende por gte tem o desejo de sangue e por matar e no livro isso é dito e relembrado em suas histórias de adolescência.
Minha nota é ?????
LIVRO INCRÍVEL ?
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Rian gomes 28/05/2023

Real
Gostei do livro quem assistiu o filme e quer saber mais coisas assim parecidas e algumas outras nem tantas Recomendo muito é bom tem algumas coisas muito pesadas, eu acho que se o filme pegasse 100% desse livro ia ser polêmico fora isso O livro é bom só que é (bem pesado) algumas cenas de sexo e Matança e é o Patrick bateman grande 🤬 #$%!& . ?
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