Adormecida

Adormecida Anna Sheehan




Resenhas - Adormecida


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Aione 10/02/2015

Não sei se escrever essa resenha logo após finalizar a leitura é a coisa mais sábia a ser feita. Para ser sincera, ainda estou tentando digerir tudo que li. Tendo como base o sono secular da princesa Aurora, Adormecida se desenvolve através de uma história com cenário futurista e um enredo extremamente original.

Tinha altas expectativas com esse livro há anos e, confesso, achei que gostaria mais de seu desenvolvimento – que não deixa de ser cativante e interessante. Rose desperta após 62 anos em estase, um processo no qual um corpo é preservado, porém mantido inativo. Assim, Rose permaneceu viva, mas sem envelhecer. Ao acordar, o mundo ao seu redor mudou, a humanidade passou por um período sombrio e ela se vê sozinha, visto que todos os seus conhecidos já faleceram há anos.

“-(…) Mas com um pouco de persistência, qualquer coisa pode voltar a crescer.
– Acho que tudo o que se tem de fazer é sobreviver.”
página 60

A partir dessa premissa é natural que surja a curiosidade. O que de fato aconteceu com ela para ter sido mantida adormecida por tantos anos? Como era sua vida anterior? Como é o mundo agora? Apesar do universo distópico, esse não é o foco do enredo, apenas seu cenário. Também, a época em que a história se passa não é diretamente informada, mas, através de informações dadas, é possível mensurá-lo entre os séculos 22 e 23.

Em primeira pessoa, temos acesso aos pensamentos de Rose e às suas emoções; contudo, sua natureza submissa faz com que muitos deles sejam censurados e, consequentemente, ocultos do leitor, somente capaz de compreender toda a trama nos capítulos finais – repletos de ação e intensas emoções.

Adormecida traz temáticas importantes como a evolução da ciência, a ganância e as consequências do desenvolvimento de um capitalismo desenfreado, propício ao aparecimento de uma sociedade voltada aos auto-benefícios. Entretanto, não foram esses os responsáveis pelo meu encantamento e pelo meu arrebatamento – até porque não são o cerne da trama, como mencionado, ainda que importantes.

“Fui arrancada do meu tempo, e meu mundo tinha morrido ao meu redor. Nada pertencia a mim. Nada no mundo, nem a minha vida, nem mesmo meus próprios sentimentos.”
página 20

A história de Rose é uma das mais tristes que já pude acompanhar em uma ficção, em todos os aspectos de sua vida. Não apenas isso, a trama se mostra intensa e original, de forma a me deixar sem palavras ao chegar em seu ponto final, tentando assimilar todos os acontecimentos. Conheci Rose ao longo das páginas e me simpatizei com ela; entretanto, só realmente a compreendi quando sua essência é revelada e, principalmente, quando ela própria compreende sua vida.

Foi principalmente pelos últimos capítulos que favoritei o livro. Seu desenvolvimento foi morno, comparado ao final, capaz de marcar como brasa. Tenho certeza de que não esquecerei de Rose, e carregarei em minha memória sua história como um infeliz e sensível romance.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/01/27/resenha-adormecida-anna-sheehan/
Anne 10/02/2015minha estante
Comprei esse livro só pela sua recomendação em vídeo! :)


Veri 10/02/2015minha estante
Eu adoro esse livro *-*




Samara MaiMa 07/10/2014

Design
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Infelizmente a capa de Adormecida não foi uma das melhores que já vi na LeYa/Lua de Papel, e foi o que diminuiu a nota total do livro. Eu particularmente não sou muito fã quando a editora decide inserir textos de "sinopse" na capa. Em Adormecida existem duas colunas de mancha de texto que atrapalha o resultado geral da arte.

Apesar de a imagem dar ao livro uma atmosfera relativamente onírica com as fumaças, o efeito no título criou uma impressão meio bizarra. Inclusive o texto ficou parecendo borrado e em baixa resolução. Mas gosto bastante do padrão cromático em tons frios de azul e lavanda, principalmente no efeito simulando uma mancha de aquarela da quarta-capa. A fonte usada na sinopse e no nome da autora é um pouco pesada e apertada, e achei que cria uma mancha um pouco confusa e atrapalha um pouco a legibilidade.

Em compensação, o miolo me agradou bastante. A editora escolheu usar a marcação "americana" de diálogos, usando aspas ao invés de travessão. Eu não tenho uma opinião fechada de qual eu prefiro. Gosto muito das duas opções e quando a revisão é bem feita, o travessão funciona tão bem quanto as aspas. A tradicional fonte Minion usada no texto é bem agradável para a leitura criando boas ligações entre as palavras e é bem confortável. A mancha gráfica e a entrelinha também estão agradáveis e bem balanceadas na página.

Gostei da escolha de unir no cabeçalho a paginação e as informações de autora e título, mas acho que a fonte nessa área, principalmente por estar em caixa alta, poderia ter sido colocada um ponto menor.

História
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Lembro que quando Adormecida foi lançado eu já tinha parceria com a LeYa, mas na época saiu também mais um volume da série da Harper Connelly. Então eu preferi continuar a leitura dos livros da Charlaine Harris apesar de a sinopse de Adormecida ser muito interessante. Por isso, coloquei o livro nos meus desejados.

Agora surgiu a oportunidade de ler através da parceria com o grupo LeYtoras, mas a Lygia (do Brincando com Livros) me disse que não curtiu e até abandonou (temporariamente) a leitura. Isso me deixou um pouco apreensiva por talvez ter selecionado um livro que poderia não ser tão interessante. Só que minha experiência com o livro foi bastante diferente quando passe a efetivamente ler Adormecida.

Rose desperta de mais um de seus sonos extases, mas alguma coisa não está certa. Talvez o belo rapaz beijando seus lábios seja uma delas. Não estar no closet de seu quarto definitivamente é uma delas.

A jovem acaba descobrindo que acordou 60 anos depois do previsto, depois de anos de peste, dona de um império intergalático e tentando se ajustar a esse novo mundo. Sem seus pais e, principalmente, sem Xavier.

A história pode parecer um pouco confusa no começo quando Rose começa a falar de seu passado para que possamos entender o seu presente. Não é uma distopia e em vários momentos fica difícil de entender o que aconteceu na história da humanidade, e acreditem, vocês vão continuar até o fim sem entender muito bem. Explicar o background e contextualizar o mundo dentro de uma linha do tempo certinha não é uma preocupação da autora. Inclusive, esse vai e vem da narrativa deixa um pouco de dúvida de quanto anos Rose tem de verdade e do porquê de ela ter sido mantida tantas vezes em extase por seus pais.

Quando o real motivo é apresentado é tão chocante e mexeu tanto comigo que fiquei com os olhos marejados. Seus relacionamento com Xavier é outra fonte de momentos doces e tristes.

O livro trata de controle (ou da falta dele), de expectativas próprias e dos outros, de autoestima e de relacionamentos. Existem algumas falhas, principalmente na transformação de Rose de submissa para combativa, que não foi construída de forma muito natural mas sim como uma mudança abrupta. De qualquer forma, a história é bem contada e as peças se encaixam de uma maneira interessante, mas não tão surpreendente.

Em certo ponto a narrativa ganha um pouco mais de dinamismo, saindo da introspecção de Rose, e tentando até ganhar ares de thriller/suspense, mas foi isso que causou um pouco do meu desconforto com a personagem. Gostaria que o relacionamento dela com os outros alunos da escola tivesse sido mais explorado, ele é a fonte de algumas dúvidas que ficam no clímax do livro.

Espero que a autora lance realmente uma continuação para fechar essas pontas soltas de personagens e relacionamentos da Rose, que foram deixados em aberto. Além de que seria ótimo explicar um pouco mais sobre o "império intergalático" do qual ela é a herdeira.

Recomendo para pessoas que gostam de personagens sensíveis e levemente depressivos.

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Gostou da resenha? Então visite meu blog e leia todas que já escrevi. ^.^v

site: http://www.parafraseandolivros.com.br/
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Luiza 26/08/2014

Maratona Literaria 2014, Distopia

Comentários: Conta a historia de Rose que acorda aos 16 anos depois que o planeta terra passa por varias fases de turbulências, doenças, calamidades e o que eles chamam de Tempos Sombrios. Ela passa os ultimos 62 anos dormindo em uma camara no sub-solo da casa dos pais. Ao acordar a cidade onde mora não é mais a mesma, e ela parte em busca de sua identidade.
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Isabela354 02/07/2014

A Bela Adormecida acorda
Adormecida. Autora:Anna Sheehan. Editora:Lua de Papel. Páginas: 272.
Quando peguei esse livro para ler, já sabia que ela acordaria 60 anos depois, porque isso está escrito na capa do livro. Mas achei que ou ela estaria no passado e acordaria atualmente ou que ela estaria no nosso presente e acordaria no futuro, só que não. Ela já vivia no futuro e acorda ainda mais adiante. Acho que consegui explicar meu raciocínio sem confundir ninguém... Será?! x.x

Enfim, Rose Fitzroy é uma adolescente de 16 anos, que foi esquecida adormecida em um "tubo de estase". Até que, Brendan, sessenta anos depois, estava explorando o subsolo do condomínio que passou a ser administrados pelos seus pais quando tropeça no tubo e sem querer inicia o processo de reanimação. Quando o tubo se abre, ele se depara com uma menina dentro do tubo. =O Ele fica ainda mais assustado depois de ouvir o sobrenome da moça, pois isso significa que ela é a unica herdeira legítima das gigantescas empresas da UniCorp.

Mas esse é o menor dos problemas de Rose, afinal com 16 anos ela anida não pode assumir a empresa dos pais, enquanto isso, ela vai ter que lidar com a fisioterapia e o mau condicionamento físico causado "fadiga estase" de ficar tantos anos em uma mesma posição; voltar para a escola, pois perdeu meio século de descobrimento cientifico e fatos históricos; frequentar uma psicologa, afinal ela não está muito bem depois de descobrir que todos que ela conhece estão mortos; ela ainda precisa se adequar às novas gírias e descobrir a magnitude da influência das empresas de seus pais exercem sobre as pessoas do mundo; e se manter viva, pois tem alguns inimigos no mínimo interessantes.

"— Não consegui encontrar nada em lugar nenhum. Na verdade, não encontrei nenhum registro sobre os seus pais terem tido uma filha. Acho que eles prezavam pela privacidade. Havia uma foto sua com seus pais, escondida em um dos arquivos da Uni, em que você tinha aproximadamente dez anos, mas seu nome nem constava na foto. Você é quase um fantasma. Não tem rastros digitais. Não consegui nem mesmo descobrir a data do seu aniversário.
— Como se eu nunca tivesse existido — falei. — Às vezes me sinto assim. Todos que eu conhecia estão mortos."

O futuro foi muito bem construído e realmente diferente do que eu poderia imaginar, mas as pessoas continuam sendo as mesmas, acho que isso realmente nunca vai mudar.... =/

Não sei se posso dizer que esse livro é exatamente uma distopia, acho que ele vem depois disso. O mundo foi assolado pelos chamados "Tempos Sombrios", onde mais da metade da população mundial veio a óbito, devido a infestação de doenças contagiosas, escassez de alimentos, guerras, etc; e já também passou pela "Reconstrução".

Levei um tempo pra me envolver com livro, mas depois o livro foi me conquistando de tal forma que rapidamente devorei as páginas restantes. Ele é um pouco triste, Rose passou (e passa) por muita coisa, mesmo se sentindo frágil, a verdade é que ela é uma pessoa muito forte, só ainda não descobriu isso. Quando comecei a ler surgiram inúmeras perguntas, mas paciência gafanhoto, elas serão respondidas no tempo certo e você vai entender tudinho, além de, talvez, sentir um pouco de raiva também... faz parte. x.x
Gostei muito e vou aguardar ansiosamente a continuação. #Recomendo ;)

site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/
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Carol 11/06/2014

Um livro intrigante e um tanto confuso, o que só o torna mais intrigante. Com muita emoção e um final surpreendente, com gostinho de quero mais (vem continuação!).
Os personagens são lindos, em sua maioria com emoções complexas. São como pessoas reais e não utópicos como as sagas distópicas tem por costume mostrar. São imperfeitos e amam, e deixam de amar e se decepcionam.
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Sarah 04/05/2014

Resenha no blog Sincerando.com, escrita por Sarah Sindorf
Um rapaz perambula por um porão, e acaba encontrando uma adolescente, Rose Fitzroy, adormecida há 60 anos, em sono induzido. E tudo muda em instantes. Herdeira de uma poderosa corporação, Rose se vê jogada em um mundo que não conhece. Seus pais estão mortos, não tem notícias do rapaz que amava e precisa retomar sua vida, inclusive os negócios da família.

Amei esse livro. Terminei a história e fiquei pensando nela por muito tempo. Quando peguei esse livro para ler, achei que fosse ser uma releitura de A Bela Adormecida. Não podia estar mais enganada. Rose é uma personagem de passado turbulento, que cresceu extremamente protegida, e agora se vê sozinha. Não conhece ninguém e não sabe no que confiar.

O mundo está desolado e várias coisas mudaram enquanto ela dormia, inclusive o estado de estase, em que se encontrava, que agora é proibido. Além das mudanças à sua volta, precisa se acostumar com seu corpo, que está fraco e debilitado. A empresa da família está dominada por outras pessoas, e isso pode ser um perigo para ela, que nunca quis se envolver com nada disso.

Rose é uma personagem doce, passiva, e isso afeta sua vida de uma maneira muito direta. Entretanto, essa mudança no mundo acaba afetando seu jeito de ser, e adorei a forma como a personagem amadurece durante a leitura. Conhecemos outros personagens muito bem construídos também, e temos flashbacks do seu passado, o que ajuda a esclarecer o que aconteceu.

O livro traz uma reviravolta muito grande, que me surpreendeu e me deixou louca para ler mais. Apesar de ter um final sólido, traz uma ponta para uma nova história, que se sair, vou comprar o mais rápido que puder, e devorar!

site: http://www.sincerando.com/2013/11/adormecida.html
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Renata 08/04/2014

No meu blog :D

site: http://lucyintheskywithbooks.blogspot.com.br/2014/03/resenha-adormecida.html
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Rafa 14/02/2014

Há uma chance de 50/50 de, ao pegar um livro que você não sabe nada além da sinopse, se frustrar. O meu caso só escapou da frustração nas últimas 70 páginas do livro.

Uma única dúvida me manteve lendo o livro, para que eles usavam aqueles tubos de estase? E esperando a resposta dessa dúvida continuei lendo e acabei acrescentando uma estrela ao livro, uma e meia se o skoob permitisse notas quebradas. Bem no finzinho do livro a coisa mudou de figura e comecei até a gostar um pouco da história.

*resenha completa no blog!

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com
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Entre Leitores 12/02/2014

Para ver esta resenha acesse:

site: http://coemundo.blogspot.com.br/2014/01/resenha-adormecida.html
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Priscila 01/02/2014

Conto de Bela Adormecida
Este livro é maravilhoso, como seria se a Bela Adormecida acordasse 60 anos depois e tudo a sua volta estava diferente, e mostra como os pais podem controlar e não se preocupar com seus filhos para não "atrapalhar" suas vidas.
Adorei cada parte do livro. As partes onde falam de amor, como mais uma distopia encena o fim do mundo de um angulo diferente e que está acontecendo conosco de pouco em pouco.
Recomendadissimo!
Leia mais em: http://nomeumundo.com/2015/02/18/resenha-adormecida/
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Rafa 18/01/2014

*Resenha Adormecida - Mentes Literárias
Desde que coloquei os olhos no livro, a meses atrás tive vontade de ler. Eu amo Aurora, mais conhecida como Bela Adormecida, óbvio que uma adaptação me chamaria a atenção. Mas quem espera um romance daqueles água com açúcar se engana, o livro é cheio de criticas sociais, ficção científica e visões futurísticas.

A história começa em um tempo já avançado, onde os humanos já conhecem outras formas de vida e todo o sistema sola já foi explorado. Dai veio o chamado "estase" nesse tubo as pessoas conseguem viajar por todo o sistema sem interferência, é como um sono indusido , o fato é que você para no tempo enquanto mergulha nos sonhos proporcionados pelo estase. Rose, a protagonista, é filha dos maiores empresários que existem e é totalmente controlado por eles. Sem o resto da humanidade saber eles mantém esses tubos em casa, e Rose é sempre colocada para dormir, até que um dia, ela é deixada lá. E esse ponto é a única coisa que se assemelha a história de Aurora.


"- Você disse Fitzroy? - Bredan perguntou. - Rose Fitzroy?
- Sim - respondi. - Por quê?
- Preciso buscar ajda. - Ele me deu as costas e se foi."


Se você é uma pessoa meio romantica ou que busca um pouco de romance, irá encontrar na obra - em pouca escala - mas com grande importância para a história.
Xavier é o amor da vida de Rose, mas antes disse ele foi seu melhor amigo. Xavy era sete anos mais novo que ela. Contudo, como ela era colocada sempre em estase acabou que ao passar dos anos ficou mais nova que ele. E dai se desenrola uma trama. A obra vai começar com o despertar de Rose, então sabemos de acontecimento passados ao decorrer do livro, através de lembranças da mesma.

O livro tem seus altos e baixos
A história se passa em primeira pessoa, e tive grandes problemas com isso. Já que em determinado momento uma personagem coadjuvante narra, em pouca partes, mas o problema fica em como a escritora separou as narrativas de Rose e esse outro personagem. Ela simplesmente não separou, você vai lendo pensando que é uma narrativa de Rose e percebe que não, é outro alguém. Isso me irritou muito. Outra coisa, foi alguns detalhes que a autora deixou sem explicação, objetos que ela inventou para esse mundo futuro que ela não dá uma descrição. Sei que muitos fazem isso, deixam para que nós imaginemos, mas nesse livro em especial não ficou agradável.

"- Não foi uma tonta - Bren falo. - Esta é uma situação com a qual acho que os seres humanos não são geneticamente programados para lidar."


Nos pontos altos o livro ganhou muitos créditos comigo. A história é surpreendente e muito bem trabalhada. Os personagens são fortes em suas características. A crítica social é muito bem construída. A autora questiona até que ponto as pessoas chegam para alcançar o poder, o que elas fazem para ter controle e o que nossa tecnologia pode causar em sociedade . Além disso, tem todo o lado emocional. Eu chorei em alguns momentos, sim sou uma pessoa emotiva, mas de qualquer forma mexe com você. Rose vive algo totalmente horrível, e por essa situação acaba se tornando uma personagem bem depressivo, mas bem aprofundada.


Para completar o final é comovente, e tente para uma continuação. Contudo, não seria necessária, mas eu aceitaria de bom grado. E a boa noticia é que terá sim ma continuação. Logo após eu ler o livro, fui até o Good Readers registrar o livro como lido, foi então que eu vi que terá uma continuação. Todavia, ainda não tem capa, nem sinopse, somente um possível nome. Ou seja, acho que esperarei muito ainda por essa continuação =(

A editora da obra aqui no Brasil é a Lua de Papel.

site: http://slothreaders.blogspot.com.br/2014/01/resenha-adormecida.html
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Kenia 03/01/2014

Rose ficou em estase (sono induzido através de substâncias químicas inaladas em uma cápsula, enquanto lá, você não envelhece) por sessenta e dois anos e foi despertada com um beijo por Bren Sabah. Lendo assim, até parece a história da Bela Adormecida, mas não é, para por aí. A jovem desperta e descobre que o mundo havia mudado, e que ela não conhece mais ninguém. Seus pais não existem mais e nem seu tão estimado Xavier. Ela acorda em um futuro dominado pela empresa de seus pais, Unicorp, um império interplanetário, e ela é a única herdeira. Porém, por ser menor de idade, a jovem acaba ficando sobre a tutela de Guillory, o presidente da empresa, que delega ao casal Barry e Patty Piper, empregados da empresa, como seus pais adotivos.
Em busca de uma vida normal, Rose passa a frequentar a escola, com apoio do jovem Bren. Na escola, ela descobre sobre os Tempos Sombrios, uma época de guerras, fome, doenças e morte, que devastou metade da população. O mundo teve que se reinventar após o colapso financeiro, populacional e ambiental.
Dos amigos de Bren, Rose fica muito próxima de Otto, um rapaz que é propriedade da Unicorp, na verdade, ele foi um experimento. Ele teve seu DNA alterado a partir de um micróbio, e apesar de ser quase normal (ele não fala, mas é incrivelmente inteligente), ele não possui vários direitos, como os dos humanos e corre o risco de morrer a qualquer instante. Por ter uma história triste, eles se identificam e se tornam grandes amigos.

"Você poderia ser meu." – escrevi. E tive de escrever rápido, pois sabia que, do contrário, não iria conseguir. – "Eu poderia lhe dar amor. Sou tão anormal quanto você, e não pareço pertencer a ninguém. Você é o único que parece combinar comigo. Podemos ser uma família."

Mesmo com a companhia e amizade de Bren, Otto e seu cachorro Zavier (recebeu carinhosamente esse nome em lembrança de seu grande amor Xavier), Rose se vê sozinha, forçada a lidar com seus sentimentos de perda e luto por um namorado e grande amigo que ficou no passado e uma carreira abandonada por conta da aparência social dos pais. Ela passa a se questionar se todas as vezes em que foi colocada em estase por seus pais, se foi para o bem dela ou por conveniência própria.
Como se não bastasse toda essa situação triste, Rose se apaixona por Bren, que não retribui e acaba magoando-a, impulsionando a jovem a entrar em estase novamente, pois ela acredita que essa é a única forma de esquecer o que lhe aflige.

"– Certo. Que outro nome você dá para voltar ao seu caixão de vidro?
Fiquei surpresa. Nunca pensara daquela maneira. Olhei para o meu confortável tubo de estase. A maciez da seda que me protegia, a música suave que completava o último instante antes da estase iniciar, o primeiro perfume doce dos gases que precediam os momentos finais do estado de sonho antes da estase profunda tomar conta. Um caixão?"

Rose então precisa descobrir segredos, encarar seus medos, assim como enfrentar um assassino que a tenta destruir, para que assim possa encontrar sua felicidade.
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Rose 25/12/2013

Amei esta versão da Bela adormecida, contada de forma diferenciada atemporal. Os personagens são bem estruturados e envolventes. Amo contos de fadas.
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