Sacripanta 31/01/2014
Trata-se de um livro muito bom, em que cada dia do ano ganha uma única página recheada com uma história que, em algum momento da humanidade, tomou lugar naquele dia. O tom geral das histórias é político, o que não quer dizer que seja tendencioso, partidário ou alienante; muito pelo contrário, o livro é crítico, levanta paradoxos e injustiças de um passado colonial distante ou de guerras libertárias contemporâneas.
Ainda que haja não poucas histórias inspiradoras, de luta e resistência, o livro é meio depressivo, devido à quantidade de injustiças que tomaram lugar em tantas épocas quanto sabemos, de tantas formas como podemos imaginar, e a sensação de impunidade prevalece. A isso não deve ser confundido derrotismo, pelo contrário. São narradas pequenas vitórias, heróis e heroínas demonstrando, no mínimo, que o conformismo nunca foi regra.
Vale bastante a pena a leitura.