O Diamante de Jerusalém

O Diamante de Jerusalém Noah Gordon




Resenhas - O diamante de Jerusalém


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Mayara780 18/03/2022

Fraco
Acho que é unânime, até o momento o livro mais cansativo do Noah!
Não sai da linha de falar sobre ancestralidade, porém dessa vez foi de uma forma nada chamativa.
Harry Hopeman (descendente de judeus) especialista em pedras preciosas esta a procura de uma jóia perdida e muito cobiçada pelos católicos e pelos judeus. É um tesouro sagrado dos antigos hebreus desaparecida muitos anos antes de cristo. Harry vai trair seus antepassados e entregar a jóia pra os católicos caso a encontre?
Acho que foi a única coisa com que fiquei curiosa nesse livro viu.
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Nytta 11/07/2021

Saudades de uma viagem que eu nem fiz
"Diamante de Jerusalém" de Noah Gordon é o 3 livro do autor que li, depois de "O Rabino" e "O ultimo Judeu".

Nos momento que o autor descreve o período da Inquisição, idade média, ou até no momento em que os tesouros estão sendo enterrados, me remeteu muuito a escrita feita em "O ultimo Judeu". Por muito tempo durante a leitura, até pensei que "O diamante de Jerusalém" não foi um dos melhores livros do autor que eu li, MAS MINHA GENTE, OS ULTIMOS CAPITULOS DO LIVRO ME TOCARAM DE UM JEITO, QUE NEM EU ESCREVENDO EM CAPS LOCK VAI CONSEGUIR EXPRESSAR TUDO O QUE TO SENTINDO.

Eu acho que muito além da história de um diamante, acho que é a história de um homem, ao mesmo tempo que conta a história de um povo. Minha percepção é que Harry foi construindo sua identidade, e talvez em algum grau, assumindo sua identidade judaica, a medida que ele pesquisava a respeito do Diamante. Achei os momentos em que ele conversa com os clérigos católicos a respeito do que eles (enquanto igreja), fizeram com os judeus MUITO forte.

A relação dele com a Tamar: não estou no meu espirito mais romântico, então posso estar sendo muito injusta. Não esperava um romance no jeito romântico da palavra. Não fiquei triste do jeito que acabou.

Eu particularmente adorei a descrição que o autor fez, me deu um aperto no coração que eu queria estar em israel... Adorei acompanhar a evolução do Harry.
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Andreia Santana 17/02/2019

O livro irregular de um autor brilhante
Noah Gordon é um autor sinestésico. Daqueles capazes de desenhar as cenas na mente do leitor com suas palavras, que fluem em uma leitura que desliza macia e avança centenas de páginas sem que a gente se dê conta. Um pouco dessa capacidade de Gordon, exímio contador de histórias, está presente em O Diamante de Jerusalém., mas a obra não tem a mesma cadência de O Físico, por exemplo, livro mais famoso do autor e um dos melhores de sua extensa bibliografia.

O Diamante de Jerusalém conta a história de Harry Hopeman, um rico comerciante de diamantes de Nova York, que precisa viajar para Israel para comprar um valioso e raro diamante amarelo que teria pertencido ao tesouro do Templo de Jerusalém e foi escondido por sacerdotes, na antiguidade, quando a cidade estava em vias de ser invadida.

A pedra, na Idade Média, passa a pertencer à Igreja Católica e adorna a mitra de um papa. Antes, ela chega às mãos de antepassados de Harry Hopeman, que é filho de um joalheiro alemão que fugiu do nazismo durante a II Guerra.

A trama alterna diversos tempos históricos, mostrando a jornada do diamante e dos homens da família de Harry Hopeman pelos séculos. Mas, apesar da narrativa não linear e da enorme quantidade de informação sobre o universo das pedras preciosas, com descrições detalhadas do processo de lapidação, o livro é irregular.

Tem trechos muitos bons, como aqueles passados durante a Inquisição e a expulsão dos judeus da Espanha e Itália - tema aliás que Noah Gordon desenvolve com maestria em O último Judeu -; e outros trechos muito tediosos, como aqueles passados na Jerusalém contemporânea, onde o protagonista começa a namorar uma curadora de museu viúva de um oficial do exército israelense.

O romance entre os dois é chato e o protagonista é insosso e sem carisma. Tamar, a curadora do museu, também carece de espaço para crescer. Ela teria uma história dramática a ser desenvolvida, mas que o autor apenas arranha, sem aprofundar.

Falta à personagem aquela consistência que faria o leitor ter empatia por ela. A sensação é de que se ela não estivesse na história não faria tanta diferença e que foi colocada no livro apenas para somar cenas de sexo no calor escaldante do Oriente Médio à história mal costurada e até mesmo meio preguiçosa.

Senti falta de uma liga mais consistente entre os tempos históricos e entre as histórias dos homens da família Hopeman. A sensação que tive é de que o autor se sai melhor quando foca em um único período, sem os vai e vens de uma narrativa não linear.

Existe uma tentativa de transformar a trama em um livro de espionagem, com pitadas de mistério, pois além do diamante, outros tesouros judaicos foram enterrados em locais diferentes pelos sacerdotes do templo. Harry Hopeman é fascinado por história e quer descobrir onde estão essas ‘joias’ que vão além de ouro e pedras preciosas e contemplam textos sagrados e símbolos do Judaísmo, mas a ideia da caça ao tesouro também não engrena. Assim como igualmente naufraga a conspiração em torno dos candidatos a comprar de um atravessador o famoso diamante amarelo.

Ao final do livro, fiquei com a impressão de que essa obra de Gordon se perdeu nas subtramas e ficou só na promessa. Dá a impressão de um livro escrito às pressas, apenas para cumprir contrato de editora, tal qual os discos mornos de bandas geniais, que só servem para honrar o cronograma de lançamentos da gravadora.

No ranking da vasta produção de Noah Gordon - ao menos das obras que já li dele - esse é, sem dúvida, o livro menos interessante. O Diamante de Jerusalém é uma leitura mediana, que serve para somar páginas à meta de zerar a bibliografia de Gordon - para quem gosta de ler todos os livros de um autor -, mas não conquista, nem é inesquecível.

Um trecho da obra:

“Perto da banca onde o dr. Silberstein comprava seu jornal em ídiche, jovens com camisas pardas começaram a vender um semanário antissemita, O Ataque. Eles se denominavam Tropa de Assalto, Sturmabteilung, e intimidavam as pessoas, mas seu partido recebera poucos votos nas últimas eleições. — Só doze cadeiras na câmara — exultava o dr. Silberstein. — Eles conseguiram apenas doze cadeiras num Reichstag com mais de quinhentos membros.
— Afinal — lembrou Alfred — este é o país que deu a Albert Einstein o cargo de diretor dos Institutos Kaiser Wilhelm.
— E também o país... — o dr. Silberstein moveu o bispo para comer um peão — ... onde cidadãos esperam na frente do escritório de Einstein, na Academia Prussiana de Ciências, e do seu apartamento na Haberlandstrasse, para cobri-lo de lixo, porque Einstein é judeu”.

(O diamante de Jerusalém, Noah Gordon, Editora Rocco, pág 82)

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
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Uiara 26/07/2018

Fraco
O enredo principal do romance, que é a trajetória do diamante amarelo através dos séculos, é ótimo. A descrição do trabalho de lapidação e a busca arqueológica pelos tesouros do templo também sao muito interessantes. Porém, os dois personagens principais são muito chatos. Harry, o judeu rico mimado que não está nem aí para a família, e Tamar, pobre e viúva jovem que ?não quer se envolver com ninguém?. Este casal parece estar o tempo todo no cio, toda vez que aparecem juntos estão transando, nada de diálogo muito profundo entre eles, o que deixou a história muito pobre, a meu ver. O desfecho ocorre nas últimas páginas, tudo o que ficou o livro inteiro sendo cozinhado se resolve em passe de mágica. Já li outros livros ótimos desse autor, mas esse foi péssimo.
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Inlectus 30/05/2017

Bom.
Uma sutil emoção.
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PITUCALELE 29/08/2016

Apesar de gostar muito dos livros do autor, esse achei o pior, fraco.
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Fabiana 30/04/2016

Fraco
História repetitiva, que mais parece um guia "Conhecendo a Terra Santa e N. York". Personagens rasos e sem carisma. Adoro o autor, mas esse livro eu detestei!
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Amâncio Siqueira 08/12/2015

Uma História da Pedra
"O historiador superou o especialista em pedras preciosas, e quase com reverência Harry pensou nas eras e nos eventos aos quais aquele diamante havia sobrevivido."

Esse trecho do capítulo dezoito de ?O Diamante de Jerusalém?, de Noah Gordon, pode ter sido a primeira frase que lhe veio à mente quando teve a ideia do livro. Se não foi, ao menos é o mote do romance. Embora o personagem central seja um judeu novaiorquino contemporâneo, Harry, que divide sua vida profissional entre sua paixão pela história e a vocação familiar para o trabalho com pedras preciosas, a verdadeira figura central é um grande diamante amarelo que passou por mais de três mil anos de guerras religiosas.

Viajamos no tempo, de forma não linear, testemunhando esse diamante passar de genizah do templo de Salomão, sendo retirado e escondido por Baruch antes do saque do templo pelos babilônios, passando pelas mãos de Saladino, até relíquia católica, sendo engastado na mitra do papa pelas mãos de um hábil joalheiro judeu em plena inquisição (por isso recebe o título de diamante da inquisição).

Depois de perdido após ser furtado do vaticano, vira objeto de cobiça e disputa entre as três religiões abraâmicas, num leilão secreto (embora pareça que todo mundo sabe), que terá Harry e o homem de confiança de Farouk, rei deposto e morto do Egito, como figuras centrais.

O romance tem como pano de fundo o conflito no oriente médio e a indústria das joias, o que exige em alguns momentos um tom enciclopédico que eu particularmente aprecio, mas que pode ser considerado maçante por outros leitores.

Mais uma vez Noah Gordon, autor de ?O Físico?, acerta ao combinar uma bela narrativa, com vários momentos instigantes, com o plano de fundo mais amplo da história, em especial do judaísmo.
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Esther 13/04/2009

Bom, mas cansativo com as descrições sobre os processos de lapidação.
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Ildo 26/05/2011minha estante
achei um romance inferior do autor...meio cansativo em alguns momentos e com certo anticlímax no final.




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