/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/259259/UMA_NOITE_EM_NOVA_IORQUE_1406776173B.jpg "Uma Noite em Nova York")
Uma Noite em Nova York Tiago Rebelo
Resenhas - Uma Noite em Nova Iorque
14 encontrados | exibindo 1 a 14
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Gi 13/10/2014
Resenha: Uma noite em Nova York - Apenas Um Trecho
Sinceramente, eu nem sei por onde começar a falar desse livro. Vou começar pela minha empolgação antes de lê-lo, por ter recebido da editora e por parecer uma história boa e envolvente. Que engano o meu...
"Os nossos sentimentos pela pessoa que amamos são sempre egoístas porque só tratam da nossa felicidade, mesmo se lhe oferecemos incondicionalmente o nosso mundo inteiro e vivemos para ela enquanto estamos apaixonados; um dia, se deixarmos de sentir esse amor, se deixarmos de precisar dela, nesse exato instante partimos com pressa e sem olhar para trás."
Confesso que pela história, o número de post its que eu gastei me surpreendeu um pouco... Pois a história não é nada envolvente eu só pegava pra ler no trajeto de ônibus que eu faço duas vezes por semana. Por isso, mesmo que o livro seja curto eu acabei demorando pra ler por falta de interesse, o que não é legal :(
"As coisas são como são e não adiantava analisá-las até à exaustão, procurar descobrir obsessivamente onde falhara. Provavelmente, não poderia ter feito nada melhor, ou, ainda que pudesse, que tivesse feito melhor, no fim o resultado não teria sido o mesmo?"
Imaginem uma linha do tempo. Agora, uma linha do tempo depois de um furacão ter passado por ela. Essa é a melhor descrição se tratando de Uma Noite em Nova York. Mesmo se você prestar muita atenção ainda é confuso, são muitos personagens, em anos diferentes... Eu fiquei muito perdida.
"... e a sua maior lição foi que, quando tentada pelo amor, uma mulher era capaz de tudo sem olhar a quê."
Em um certo momento, você se acostuma com a forma que o livro ocorre. Mas é aquela coisa, é começado o relato de algo em um capítulo, o capítulo acaba e no próximo já está falando de outro personagem, do passado dele ou sabe se lá o que.
"Os desgostos de amor nunca têm consolo possível"
Apesar de tudo, eu tinha um esperança de que o final seria maravilhoso e eu mudaria minha opinião. Realidade: o final é tão sem graça como o restante do livro. Eu enrolei pra fazer essa resenha porque realmente não sabia o que dizer, tudo se resume em "Li, não gostei e achei ruim." mas deve ter gente que gosta né... E se você gosta de vários rolos amorosos e consegue acompanhar o ritmo das coisas que acontecem, boa sorte e boa leitura porque eu não leria isso de novo não.
"Um homem apaixonado é uma bomba-relógio."
site: http://www.apenasumtrecho.com/2014/10/resenha-uma-noite-em-nova-york.html#more
Resenha: Uma noite em Nova York - Apenas Um Trecho
Sinceramente, eu nem sei por onde começar a falar desse livro. Vou começar pela minha empolgação antes de lê-lo, por ter recebido da editora e por parecer uma história boa e envolvente. Que engano o meu...
"Os nossos sentimentos pela pessoa que amamos são sempre egoístas porque só tratam da nossa felicidade, mesmo se lhe oferecemos incondicionalmente o nosso mundo inteiro e vivemos para ela enquanto estamos apaixonados; um dia, se deixarmos de sentir esse amor, se deixarmos de precisar dela, nesse exato instante partimos com pressa e sem olhar para trás."
Confesso que pela história, o número de post its que eu gastei me surpreendeu um pouco... Pois a história não é nada envolvente eu só pegava pra ler no trajeto de ônibus que eu faço duas vezes por semana. Por isso, mesmo que o livro seja curto eu acabei demorando pra ler por falta de interesse, o que não é legal :(
"As coisas são como são e não adiantava analisá-las até à exaustão, procurar descobrir obsessivamente onde falhara. Provavelmente, não poderia ter feito nada melhor, ou, ainda que pudesse, que tivesse feito melhor, no fim o resultado não teria sido o mesmo?"
Imaginem uma linha do tempo. Agora, uma linha do tempo depois de um furacão ter passado por ela. Essa é a melhor descrição se tratando de Uma Noite em Nova York. Mesmo se você prestar muita atenção ainda é confuso, são muitos personagens, em anos diferentes... Eu fiquei muito perdida.
"... e a sua maior lição foi que, quando tentada pelo amor, uma mulher era capaz de tudo sem olhar a quê."
Em um certo momento, você se acostuma com a forma que o livro ocorre. Mas é aquela coisa, é começado o relato de algo em um capítulo, o capítulo acaba e no próximo já está falando de outro personagem, do passado dele ou sabe se lá o que.
"Os desgostos de amor nunca têm consolo possível"
Apesar de tudo, eu tinha um esperança de que o final seria maravilhoso e eu mudaria minha opinião. Realidade: o final é tão sem graça como o restante do livro. Eu enrolei pra fazer essa resenha porque realmente não sabia o que dizer, tudo se resume em "Li, não gostei e achei ruim." mas deve ter gente que gosta né... E se você gosta de vários rolos amorosos e consegue acompanhar o ritmo das coisas que acontecem, boa sorte e boa leitura porque eu não leria isso de novo não.
"Um homem apaixonado é uma bomba-relógio."
site: http://www.apenasumtrecho.com/2014/10/resenha-uma-noite-em-nova-york.html#more
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Tainara 14/02/2013
Fraco e desinteressante
O livro trata de duas pessoas que se apaixonam alguns anos antes e por diversos motivos, não conseguem ficar juntas e lamentam por isso o livro todo. Ponto final.
É chato de ler, cansativo! Parece que não houve edição. Parece que a personagem está falando sobre um dos seus namorados, depois você descobre que era do outro, mas continuou na mesma página.
E outro fato de que eu não gostei é que muitas informações altamente relevantes foram inseridas no meio da história, te fazendo repensar várias coisas que estavam subjetivas.
Bom, eu não gostei. Achei um livro de conteúdo fraco e pouco promissor.
Fraco e desinteressante
O livro trata de duas pessoas que se apaixonam alguns anos antes e por diversos motivos, não conseguem ficar juntas e lamentam por isso o livro todo. Ponto final.
É chato de ler, cansativo! Parece que não houve edição. Parece que a personagem está falando sobre um dos seus namorados, depois você descobre que era do outro, mas continuou na mesma página.
E outro fato de que eu não gostei é que muitas informações altamente relevantes foram inseridas no meio da história, te fazendo repensar várias coisas que estavam subjetivas.
Bom, eu não gostei. Achei um livro de conteúdo fraco e pouco promissor.
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Leitor Sagaz 24/10/2014
Até onde eu iria para ser feliz?
Hey galerinha! Todo mundo bem por aqui?! :D
Uma Noite em Nova York conta a história de Filipe, um escritor famoso que está a pouco minutos do seu aniversário de 50 anos, também a espera de uma segunda chance com o amor de sua vida, Isabel. A alguns anos atrás ele marcou um encontro com ela no Empire State Building, no seu aniversário de 50 anos, onde eles se encontrariam para um recomeço. Enquanto isso viajamos nessa história, conhecendo como era a vida de Isabel antes de Filipe, como se conheceram e mais tarde como se apaixonaram.
"Um homem apaixonado é uma bomba-relógio."
Não vou dizer que o livro me desagradou totalmente, porque teve muitos momentos que curti bastante a leitura, mas o que mais me incomodou em todo o enredo foi o fato de todos os personagens traírem seus companheiros, abandonarem e enganarem. O que era uma história sobre o amor se tornou uma história de como trair e abandonar aqueles que mais nos amam. Tipo, que se danem o outro, o que importa é minha felicidade.
Mas até onde eu iria para ser feliz?
"... e a sua maior lição foi que, quando tentada pelo amor, uma mulher era capaz de tudo sem olhar a quê."
Catarina também deixou seu namorado Ricardo para ir atrás de uma paixão avassaladora por Jonas um astro do Rock. Em um momento de desespero por estar longe de quem mais amava, Catarina se vê desembarcando em Nova York atrás de Jonas, para tentar a vida que eles sempre quiseram, acaba o encontrando após um show em uma sala cercado de pessoas com uma jovem loira pendurada em seu pescoço aos beijos. (Mas uma com o coração partido)
Em outro momento da história, vemos como a vida de Isabel se estabilizou, como ela conseguiu a segurança que sempre quis para ela e sua filhinha ao lado do Luís. Mesmo não sendo o amor de sua vida, ela era feliz ao lado do Luís e isso já bastava.
"Os nossos sentimentos pela pessoa que amamos são sempre egoístas porque só tratam da nossa felicidade, mesmo se lhe oferecemos incondicionalmente o nosso mundo inteiro e vivemos para ela enquanto estamos apaixonados; um dia, se deixarmos de sentir esse amor, se deixarmos de precisar dela, nesse exato instante partimos com pressa e sem olhar para trás."
Entre muitos corações partidos, lágrimas, desencontros, segundas chances, uma nova história será escrita, talvez essa tenha um final feliz.
O livro tem poucas páginas, o que me proporcionou uma leitura rápida. Ele é narrado em primeira pessoa, onde todos os personagens contam o seu lado da história, fazendo com que nos apeguemos a cada um deles. É despretensioso, sem grandes acontecimentos, nada de romances avassaladores, mas não deixa de ser agradável.
Eu dei a ele 3 (três) estrelas por que não é o meu tipo de livro preferido, mas no geral é sim um bom livro e vale a indicação.
Beijocas da Deebs!
site: http://www.leitorsagaz.com.br/2014/10/resenha-uma-noite-em-nova-york-tiago.html
Até onde eu iria para ser feliz?
Hey galerinha! Todo mundo bem por aqui?! :D
Uma Noite em Nova York conta a história de Filipe, um escritor famoso que está a pouco minutos do seu aniversário de 50 anos, também a espera de uma segunda chance com o amor de sua vida, Isabel. A alguns anos atrás ele marcou um encontro com ela no Empire State Building, no seu aniversário de 50 anos, onde eles se encontrariam para um recomeço. Enquanto isso viajamos nessa história, conhecendo como era a vida de Isabel antes de Filipe, como se conheceram e mais tarde como se apaixonaram.
"Um homem apaixonado é uma bomba-relógio."
Não vou dizer que o livro me desagradou totalmente, porque teve muitos momentos que curti bastante a leitura, mas o que mais me incomodou em todo o enredo foi o fato de todos os personagens traírem seus companheiros, abandonarem e enganarem. O que era uma história sobre o amor se tornou uma história de como trair e abandonar aqueles que mais nos amam. Tipo, que se danem o outro, o que importa é minha felicidade.
Mas até onde eu iria para ser feliz?
"... e a sua maior lição foi que, quando tentada pelo amor, uma mulher era capaz de tudo sem olhar a quê."
Catarina também deixou seu namorado Ricardo para ir atrás de uma paixão avassaladora por Jonas um astro do Rock. Em um momento de desespero por estar longe de quem mais amava, Catarina se vê desembarcando em Nova York atrás de Jonas, para tentar a vida que eles sempre quiseram, acaba o encontrando após um show em uma sala cercado de pessoas com uma jovem loira pendurada em seu pescoço aos beijos. (Mas uma com o coração partido)
Em outro momento da história, vemos como a vida de Isabel se estabilizou, como ela conseguiu a segurança que sempre quis para ela e sua filhinha ao lado do Luís. Mesmo não sendo o amor de sua vida, ela era feliz ao lado do Luís e isso já bastava.
"Os nossos sentimentos pela pessoa que amamos são sempre egoístas porque só tratam da nossa felicidade, mesmo se lhe oferecemos incondicionalmente o nosso mundo inteiro e vivemos para ela enquanto estamos apaixonados; um dia, se deixarmos de sentir esse amor, se deixarmos de precisar dela, nesse exato instante partimos com pressa e sem olhar para trás."
Entre muitos corações partidos, lágrimas, desencontros, segundas chances, uma nova história será escrita, talvez essa tenha um final feliz.
O livro tem poucas páginas, o que me proporcionou uma leitura rápida. Ele é narrado em primeira pessoa, onde todos os personagens contam o seu lado da história, fazendo com que nos apeguemos a cada um deles. É despretensioso, sem grandes acontecimentos, nada de romances avassaladores, mas não deixa de ser agradável.
Eu dei a ele 3 (três) estrelas por que não é o meu tipo de livro preferido, mas no geral é sim um bom livro e vale a indicação.
Beijocas da Deebs!
site: http://www.leitorsagaz.com.br/2014/10/resenha-uma-noite-em-nova-york-tiago.html
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Elaine 27/08/2015
Comecei a ler até sem vontade depois de ler algumas resenhas.
Não achei a história ruim e tão confusa assim.
Confesso que o final meio que me surpreendeu.
Comecei a ler até sem vontade depois de ler algumas resenhas.
Não achei a história ruim e tão confusa assim.
Confesso que o final meio que me surpreendeu.
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Ana Lima
29/07/2016
Filipe é um escritor português prestes a completar 50 anos está em Nova York por um motivo especial: Isabel. Apesar do romance dos dois ter terminado há alguns anos, Filipe ainda manteve em mente a promessa de ambos - quando completasse 50 anos, se encontrariam no terraço do Empire State Building.
Catarina é uma jornalista frustrada com seu casamento que conhece Jonas - um famoso e promíscuo astro da música - por acaso, em um de seus trabalhos. O homem faz o possível e o impossível para conquista-la, que se mantém firme em sua decisão, a princípio. Quando finalmente cede aos desejos de Jonas, acaba sendo substituída por uma garota muitos anos mais nova e se vê arrependida por ter abandonado seu marido.
De alguma forma, a vida de todos os personagens da trama se cruzam em algum momento, até mesmo dos personagens secundários como Patrícia (esposa de Felipe), Sabe aqueles filmes do tipo Noite de Ano Novo ou Valentine's Day em que os personagens passam o filme todo vivendo histórias paralelas e no final se encontram? É mais ou menos isso, porém de uma forma bem mais sutil.
A narrativa do autor é bem madura e detalhista, mas não de uma forma que dificulte a leitura. Diria que é exatamente na medida certa. Passagens bastante poéticas e reflexivas fazem parte da história, já que muito do livro tem a ver com vidas que se cruzam ou se separam, casamentos que se sustentam somente pela conveniência, aflições que são bem comuns hoje em dia e que nenhum de nós está imune a senti-las.
Contudo, achei a construção dessas histórias um pouco rasa. Muita atenção é dada a determinados personagens e suas histórias (como é o caso de Filipe e Isabel) e pouca aos demais, o que confunde o leitor: esse é um livro sobre Filipe e Isabel e algumas pessoas que passaram por suas vidas ou sobre as artimanhas nas vidas de todos eles? A resposta é dificil, e confesso que ainda não cheguei a uma conclusão exata sobre isso. Na minha opinião, o livro terminou de uma forma que o fez parecer incompleto. Talvez umas 100 páginas a mais dessem conta do recado.
Apesar de tudo isso, a narrativa e as passagens realmente compensam, e Uma Noite em Nova York (apesar do título não fazer juz à historia) foi uma das boas surpresas literárias que tive em 2014.
site: www.poesiadestilada.com
29/07/2016Filipe é um escritor português prestes a completar 50 anos está em Nova York por um motivo especial: Isabel. Apesar do romance dos dois ter terminado há alguns anos, Filipe ainda manteve em mente a promessa de ambos - quando completasse 50 anos, se encontrariam no terraço do Empire State Building.
Catarina é uma jornalista frustrada com seu casamento que conhece Jonas - um famoso e promíscuo astro da música - por acaso, em um de seus trabalhos. O homem faz o possível e o impossível para conquista-la, que se mantém firme em sua decisão, a princípio. Quando finalmente cede aos desejos de Jonas, acaba sendo substituída por uma garota muitos anos mais nova e se vê arrependida por ter abandonado seu marido.
De alguma forma, a vida de todos os personagens da trama se cruzam em algum momento, até mesmo dos personagens secundários como Patrícia (esposa de Felipe), Sabe aqueles filmes do tipo Noite de Ano Novo ou Valentine's Day em que os personagens passam o filme todo vivendo histórias paralelas e no final se encontram? É mais ou menos isso, porém de uma forma bem mais sutil.
A narrativa do autor é bem madura e detalhista, mas não de uma forma que dificulte a leitura. Diria que é exatamente na medida certa. Passagens bastante poéticas e reflexivas fazem parte da história, já que muito do livro tem a ver com vidas que se cruzam ou se separam, casamentos que se sustentam somente pela conveniência, aflições que são bem comuns hoje em dia e que nenhum de nós está imune a senti-las.
Contudo, achei a construção dessas histórias um pouco rasa. Muita atenção é dada a determinados personagens e suas histórias (como é o caso de Filipe e Isabel) e pouca aos demais, o que confunde o leitor: esse é um livro sobre Filipe e Isabel e algumas pessoas que passaram por suas vidas ou sobre as artimanhas nas vidas de todos eles? A resposta é dificil, e confesso que ainda não cheguei a uma conclusão exata sobre isso. Na minha opinião, o livro terminou de uma forma que o fez parecer incompleto. Talvez umas 100 páginas a mais dessem conta do recado.
Apesar de tudo isso, a narrativa e as passagens realmente compensam, e Uma Noite em Nova York (apesar do título não fazer juz à historia) foi uma das boas surpresas literárias que tive em 2014.
site: www.poesiadestilada.com
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Manuella_3 08/08/2016
“deixaram de existir, mas o existido continua a doer eternamente” (Drummond)
As luzes e o charme de NY aproximam e afastam corações. Olhares que se encontram, olhares que se despedem. Este é o cenário do novo livro do autor português Tiago Rebelo, Uma noite em Nova York (Leya, 184 páginas), um romance que contempla as várias facetas dos relacionamentos amorosos, seus altos e baixos entre a conquista, os dias de encantamento e a dor. Personagens corajosos se aventuram na paixão, sentimento que antecede o amor, anestesia os sentidos, um salto no escuro que faz esquecer o recado na música de Lulu: “só que dessa história ninguém sabe o fim.”
Filipe está sozinho no bar do hotel em NY, comemorando cinqüenta anos e o sucesso como escritor. Entre doses de uísque e cigarros, aprecia a bela visão da cidade, relembrando seu grande amor Isabel, que nunca conseguiu esquecer. Uma vez combinaram um encontro na Big Apple caso suas vidas não seguissem bem. E o dia é hoje. Será que Isabel vai cumprir a promessa de rever Filipe anos depois do fim do relacionamento cheio de paixão, mas que não vingou?
“Pensou em Isabel. Um dia, já lá iam oito anos – o tempo corria, o tempo curava, dizia-se, apaziguava a angústia dos momentos dolorosos, mas, sabia-o pela sua própria fatalidade, não corrigia os erros de uma vida.”
A bem sucedida jornalista Catarina está em Nova Iorque para uma importante decisão: deixar o casamento morno com Ricardo e investir no inconstante músico de sucesso Jonas. Permanecer numa relação estável, aparentemente segura, mas sem o verniz apaixonado dos começos ou se jogar no abismo de uma louca paixão é o dilema. Jonas é egocêntrico e irresponsável, tem a má fama de usar as pessoas, mas corteja insistentemente Catarina, irresistível e sedutor. E ela não consegue mais parar de pensar nele.
“Os desgostos de amor nunca têm consolo possível – disse ele. – Ricardo não vai se sentir melhor se você demorar quinze dias ou um mês para explicar que vai deixá-lo. Diga-lhe e pronto. De qualquer modo, ele nunca vai te perdoar.” (Jonas para Catarina)
Isabel é batalhadora, cria a filha sozinha depois do fracassado casamento com Rui, que começou bem, mas caiu numa linearidade tão sem graça que rendeu bem mais desilusões que alegrias. Ela quer muito da vida, é corajosa e paga o preço da solidão momentânea.
“Os nossos sentimentos pela pessoa que amamos são sempre egoístas porque só tratam da nossa felicidade, mesmo se lhe oferecemos incondicionalmente o nosso mundo inteiro e vivemos para ela enquanto estamos apaixonados; um dia, se deixamos de sentir esse amor, se deixamos de precisar dela, nesse exato instante partimos com pressa e sem olhar para trás. Partimos sem dor – sem a nossa dor, pelo menos -, como se não houvesse uma história, como se não lhe tivéssemos jurado o nosso amor, como se nunca tivéssemos precisado dela realmente (...).”
Tiago Rebelo cria personagens reais, como eu ou você e muitas pessoas que conhecemos. São histórias de paixões que incendiaram camas e morreram na ressaca da rotina. São encontros que se interpõem em relações supostamente estáveis, mas que acabam ruindo. São amores investidos numa demorada e dedicada construção, mas que nem assim garantem finais felizes. Como o samba diz: “Tratei de aliviar a minha dor. Fim de romance, só resta uma saída: é sepultar o que morreu.”
O livro desperta muitos sentimentos e lembranças, especialmente para os mais experientes no quesito amor. Pode parecer monótono e sem a vertigem que muitos preferem nas leituras de impacto. Aqui o impacto é olhar para essas relações e encontrar muitos indícios do que somos, fomos, vivemos ontem e agora. Pode mesmo suscitar uma parada estratégica para revisitar as dores (re)colhidas pela vida, as paixões avassaladoras, o fel dos rompimentos. Os personagens se revezam no texto, cada um fazendo escolhas e arcando com o ônus de cada passo (bem ou mal) dado, convergindo para um final que os entrelaça. É assim que aprendemos a viver, nas palavras de Drummond: “amar se aprende amando”.
Há um tom de melancolia na escrita, algo entre a saudade e a desilusão que sentimos quando investimos numa relação e ela chega ao fim. O gosto amargo que a experiência (de vida) e os conselhos dos amigos garantem que vai passar. Passa, sabemos, mas nem por isso deixa de doer, de corroer. A separação pede um tempo para o luto, para o afastamento, a fim de superar cada etapa do doloroso processo. Há a fase do choro, de se perguntar (mil vezes) por quê. A fase da raiva, do exorcismo do sentimento. Mais uma vez sou salva por Drummond, que tão bem traduz os amantes: “deixaram de existir, mas o existido continua a doer eternamente.” Há, por fim, a fase do recomeço, com o coração devidamente cicatrizado e pronto para abrir-se para outro amor. Um lembrete de esperança fecha a narrativa após tantas páginas de desencontros. É aquela sensação (depois da cura) de que tudo vai dar certo, é só tentar outra vez.
(Citadas na resenha as músicas: ‘Toda Forma de Amor’, de Lulu Santos; ‘Fim de romance’, de Teresa Cristina. Poema ‘Destruição’, de Carlos Drummond de Andrade).
Publicada no blog: http://www.lerparadivertir.com/2014/10/uma-noite-em-nova-york-tiago-rebelo.html
“deixaram de existir, mas o existido continua a doer eternamente” (Drummond)
As luzes e o charme de NY aproximam e afastam corações. Olhares que se encontram, olhares que se despedem. Este é o cenário do novo livro do autor português Tiago Rebelo, Uma noite em Nova York (Leya, 184 páginas), um romance que contempla as várias facetas dos relacionamentos amorosos, seus altos e baixos entre a conquista, os dias de encantamento e a dor. Personagens corajosos se aventuram na paixão, sentimento que antecede o amor, anestesia os sentidos, um salto no escuro que faz esquecer o recado na música de Lulu: “só que dessa história ninguém sabe o fim.”
Filipe está sozinho no bar do hotel em NY, comemorando cinqüenta anos e o sucesso como escritor. Entre doses de uísque e cigarros, aprecia a bela visão da cidade, relembrando seu grande amor Isabel, que nunca conseguiu esquecer. Uma vez combinaram um encontro na Big Apple caso suas vidas não seguissem bem. E o dia é hoje. Será que Isabel vai cumprir a promessa de rever Filipe anos depois do fim do relacionamento cheio de paixão, mas que não vingou?
“Pensou em Isabel. Um dia, já lá iam oito anos – o tempo corria, o tempo curava, dizia-se, apaziguava a angústia dos momentos dolorosos, mas, sabia-o pela sua própria fatalidade, não corrigia os erros de uma vida.”
A bem sucedida jornalista Catarina está em Nova Iorque para uma importante decisão: deixar o casamento morno com Ricardo e investir no inconstante músico de sucesso Jonas. Permanecer numa relação estável, aparentemente segura, mas sem o verniz apaixonado dos começos ou se jogar no abismo de uma louca paixão é o dilema. Jonas é egocêntrico e irresponsável, tem a má fama de usar as pessoas, mas corteja insistentemente Catarina, irresistível e sedutor. E ela não consegue mais parar de pensar nele.
“Os desgostos de amor nunca têm consolo possível – disse ele. – Ricardo não vai se sentir melhor se você demorar quinze dias ou um mês para explicar que vai deixá-lo. Diga-lhe e pronto. De qualquer modo, ele nunca vai te perdoar.” (Jonas para Catarina)
Isabel é batalhadora, cria a filha sozinha depois do fracassado casamento com Rui, que começou bem, mas caiu numa linearidade tão sem graça que rendeu bem mais desilusões que alegrias. Ela quer muito da vida, é corajosa e paga o preço da solidão momentânea.
“Os nossos sentimentos pela pessoa que amamos são sempre egoístas porque só tratam da nossa felicidade, mesmo se lhe oferecemos incondicionalmente o nosso mundo inteiro e vivemos para ela enquanto estamos apaixonados; um dia, se deixamos de sentir esse amor, se deixamos de precisar dela, nesse exato instante partimos com pressa e sem olhar para trás. Partimos sem dor – sem a nossa dor, pelo menos -, como se não houvesse uma história, como se não lhe tivéssemos jurado o nosso amor, como se nunca tivéssemos precisado dela realmente (...).”
Tiago Rebelo cria personagens reais, como eu ou você e muitas pessoas que conhecemos. São histórias de paixões que incendiaram camas e morreram na ressaca da rotina. São encontros que se interpõem em relações supostamente estáveis, mas que acabam ruindo. São amores investidos numa demorada e dedicada construção, mas que nem assim garantem finais felizes. Como o samba diz: “Tratei de aliviar a minha dor. Fim de romance, só resta uma saída: é sepultar o que morreu.”
O livro desperta muitos sentimentos e lembranças, especialmente para os mais experientes no quesito amor. Pode parecer monótono e sem a vertigem que muitos preferem nas leituras de impacto. Aqui o impacto é olhar para essas relações e encontrar muitos indícios do que somos, fomos, vivemos ontem e agora. Pode mesmo suscitar uma parada estratégica para revisitar as dores (re)colhidas pela vida, as paixões avassaladoras, o fel dos rompimentos. Os personagens se revezam no texto, cada um fazendo escolhas e arcando com o ônus de cada passo (bem ou mal) dado, convergindo para um final que os entrelaça. É assim que aprendemos a viver, nas palavras de Drummond: “amar se aprende amando”.
Há um tom de melancolia na escrita, algo entre a saudade e a desilusão que sentimos quando investimos numa relação e ela chega ao fim. O gosto amargo que a experiência (de vida) e os conselhos dos amigos garantem que vai passar. Passa, sabemos, mas nem por isso deixa de doer, de corroer. A separação pede um tempo para o luto, para o afastamento, a fim de superar cada etapa do doloroso processo. Há a fase do choro, de se perguntar (mil vezes) por quê. A fase da raiva, do exorcismo do sentimento. Mais uma vez sou salva por Drummond, que tão bem traduz os amantes: “deixaram de existir, mas o existido continua a doer eternamente.” Há, por fim, a fase do recomeço, com o coração devidamente cicatrizado e pronto para abrir-se para outro amor. Um lembrete de esperança fecha a narrativa após tantas páginas de desencontros. É aquela sensação (depois da cura) de que tudo vai dar certo, é só tentar outra vez.
(Citadas na resenha as músicas: ‘Toda Forma de Amor’, de Lulu Santos; ‘Fim de romance’, de Teresa Cristina. Poema ‘Destruição’, de Carlos Drummond de Andrade).
Publicada no blog: http://www.lerparadivertir.com/2014/10/uma-noite-em-nova-york-tiago-rebelo.html
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Yasmim.Torres 02/09/2020
Complicado...
Na teoria a história até que é bem legal, mas o desenvolvimento talvez não tenha sido feito com tanta eficiência; achei que as informações estão meio bagunçadas, não me prendeu muito.
Complicado...
Na teoria a história até que é bem legal, mas o desenvolvimento talvez não tenha sido feito com tanta eficiência; achei que as informações estão meio bagunçadas, não me prendeu muito.
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@gomesthais___ 26/01/2021
Muito ruim
Vou começar com aquela expressão horrível para resenhas, mas necessária para evitar críticas vindouras de quem gostou, "na minha opinião" foi o pior livro que já li desde que eu me lembre e somente não abandonei por ser um trabalho curto e acreditei que o desfecho iria me clarear a mente.
O livro é de origem portuguesa, logo notamos uma linguagem um tanto quanto mais formal do que habituamos a ler.
A obra aborda os relacionamentos amorosos de Felipe, Patrícia, Isabel, Ricardo, Catarina e Jonas. Terminei para entender onde duas histórias, rodeadas de traições, teriam o tão esperado "cruzamento" que descreveram e só pude notar no último capítulo.
Uma coisa que me fez gostar ainda menos da história é o excesso de romantismo que o autor coloca nas traições, banalizando-as e tratando-as como algo comum e zero empático.
Muito ruim
Vou começar com aquela expressão horrível para resenhas, mas necessária para evitar críticas vindouras de quem gostou, "na minha opinião" foi o pior livro que já li desde que eu me lembre e somente não abandonei por ser um trabalho curto e acreditei que o desfecho iria me clarear a mente.
O livro é de origem portuguesa, logo notamos uma linguagem um tanto quanto mais formal do que habituamos a ler.
A obra aborda os relacionamentos amorosos de Felipe, Patrícia, Isabel, Ricardo, Catarina e Jonas. Terminei para entender onde duas histórias, rodeadas de traições, teriam o tão esperado "cruzamento" que descreveram e só pude notar no último capítulo.
Uma coisa que me fez gostar ainda menos da história é o excesso de romantismo que o autor coloca nas traições, banalizando-as e tratando-as como algo comum e zero empático.
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m s2 06/03/2022
Desinteressante
Tinha imensas expectativas, mas o livro desiludiu-me completamente. Não consegui me interessar pela história, apenas algumas partes, que foram poucas. Foi uma leitura chata e cansativa. Por sorte é um livro pequeno, se não fosse teria abandonado a leitura. Não recomendo.
Desinteressante
Tinha imensas expectativas, mas o livro desiludiu-me completamente. Não consegui me interessar pela história, apenas algumas partes, que foram poucas. Foi uma leitura chata e cansativa. Por sorte é um livro pequeno, se não fosse teria abandonado a leitura. Não recomendo.
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Rê_2021 09/09/2022
Confuso.
Romance clichê, algumas palavras difíceis e sincronia bem confusa. Me perdi na sequência dos eventos várias vezes. Final sem grandes surpresas e expectativas.
Confuso.
Romance clichê, algumas palavras difíceis e sincronia bem confusa. Me perdi na sequência dos eventos várias vezes. Final sem grandes surpresas e expectativas.
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NormanFuckingRockwell 27/12/2022
Confesso que esse livro não foi nada do que eu estava esperando, acho que foi isso que me levou a não gostar tanto da leitura. O livro é narrado com o ponto de vista de vários personagens,o que de certa forma o deixa um pouco confuso. Mas gostei da maneira que o autor humanizou ainda mais os personagens,deixando bem claro que todos temos problemas e que as vezes não queremos encara-los. O livro não correspondeu da maneira que eu gostaria por simplismente não ser o meu estilo de leitura, mas é um bom livro.
Confesso que esse livro não foi nada do que eu estava esperando, acho que foi isso que me levou a não gostar tanto da leitura. O livro é narrado com o ponto de vista de vários personagens,o que de certa forma o deixa um pouco confuso. Mas gostei da maneira que o autor humanizou ainda mais os personagens,deixando bem claro que todos temos problemas e que as vezes não queremos encara-los. O livro não correspondeu da maneira que eu gostaria por simplismente não ser o meu estilo de leitura, mas é um bom livro.
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