Julie & Julia

Julie & Julia Julie Powell




Resenhas - Julie & Julia


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Nat 12/01/2012

Esse livro é mais uma autobiografia do que qualquer coisa. Julie Powell, vivendo o que considerava ser uma rotina “mais ou menos”, primeiro acha graça da idéia de seu marido, mas acaba fazendo o que ele sugere: criar um blog onde pudesse descrever suas experiências como cozinheira. Mas o que ela prepara não são comidas comuns, e sim as receitas de um respeitado livro gastronômico chamado Mastering the Art of French Cooking,de Julia Child, livro esse responsável por introduzir a culinária francesa no cotidiano das famílias americanas. Esse projeto, chamado Julie/Julia, consistia no preparo das receitas e a postagem no blog sobre a tarefa. O que Julie não imaginava, ao pegar o livro de receitas de sua mãe, é que a situação fosse tomar a dimensão que tomou. Seguidores foram aparecendo e comentários foram sendo feitos enquanto Julie preparava as 524 receitas do livro. Isso tudo durante um ano. Belo desafio.
Um livro engraçadíssimo, para deixar com água na boca quem quer que o leia. Não conheço muito (ou conheço quase nada) de culinária francesa (prefiro as massas italianas), mas esse livro me deu vontade de me aventurar na cozinha também (tendo certeza que o resultado seria bem duvidoso...).

Meu trecho favorito:
“Ao que tudo indica, a única evidência de que Julia Child teria inventado Potage Parmentier durante um ataque de tédio, é a sua receita para esse prato. De acordo com ela, Potage Parmentier --que não passa de um modo afrancesado de dizer sopa de batatas-- "tem cheiro bom, gosto bom e é pura simplicidade". Essa também é a primeira receita do seu primeiro livro, onde Julia diz que, caso queira, pode-se acrescentar cenouras, brócolis ou vagens, mas isso parece fora de propósito se o que se deseja é a pura simplicidade.Pura simplicidade. Parece poético, não é?”

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2012/01/julie-julia-de-julie-powell-dl-2012.html
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letícia 25/12/2011

O livro em si é bem interessante, vale a pena ler, mas tem que ser com atenção, pois a autora começa com um assunto, coloca outro no meio, volta para o primeiro...Algumas vezes tive que voltar algumas páginas para entender do que ela estava falando, então é uma leitura um pouco cansativa. Foi um livro que comecei a ler super animada, parei quase 1 ano e voltei e ler.
Apesar de tudo, vale a leitura, ver tudo que ela fez, de como mudou a vida dela com essas receitas.
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Kamila 19/11/2011

O livro “Julie & Julia” joga uma luz sobre algo que passa bastante despercebido na sua adaptação cinematográfica: os diversos paralelos entre a jornada de Julie Powell e a de Julia Child. Esta encontrou seu caminho na vida (a carreira como chef) aos 37 anos; enquanto aquela aprendeu, aos 30 anos (um momento de transição na vida de qualquer mulher), com a jornada que “viveu ao lado de” Julia, a encontrar seu próprio caminho no mundo. E o que Child ensinou à Julie são lições que todos nós podemos levar conosco: fazer o que amamos com convicção, força de vontade, sorte e alegria. A essência desse livro é mostrar o reencontro com a esperança e a descoberta da realização, das inúmeras possibilidades. E nunca é tarde para isso, como essas duas provaram…
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Eli 05/08/2011

Acho que o bolo ficou solado...
Eu tinha assistido o filme com Meryl Streep e Amy Adams antes de ler o livro. O filme é simplesmente encantador. Impossível não se sentir próxima a Julie Powell e seu projeto louco. Julia Child também é por demais encantadora para que não nos vejamos próximas aquela senhora altíssima (Ela tinha mais de 1,80), bonachona e simpática, que fazia as receitas francesas parecerem tão deliciosas.
Já o livro... Essa é outra estória. O enfoque é praticamente todo para a vida de Julie Powell, e suas desventuras em ser esposa, secretária e quem sabe no futuro, mãe. Sua escrita é por demais "despachada", o que talvez tenha me causado tanta estranheza. Julie fala de sua vida e de seus amigos de maneira quase grosseira ao meu ver, soltando os maiores palavrões nas horas mais impróprias. Ela não vê problema em deixar a sua vida exposta, nem de deixar seu marido chateado no processo (que ao meu ver, é um santo).
Sinceramente, não consegui gostar verdadeiramente do livro, mas acho que isso é uma questão de gosto realmente. Em breve, discutirei com minhas amigas do clube de leitura o que elas acharam do livro. Vamos ver se elas concordam comigo.
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Sora 14/07/2011

Sobre Julie & Julia...
Eu me empolguei com esta resenha, já vou logo avisando... Bom, simplesmente adorei o livro! E ele me tocou exatamente porque aborda duas coisas que me são muito queridas: o escrever (mais especificamente o 'blogar') e a paixão pela cozinha. Gostei tanto que ele está todo marcado e riscado. Rsrs... O livro é autobiográfico e fala basicamente da encruzilhada em que sem encontra Julie Powell, ao se dar conta de que está às vésperas de completar 30 anos, sem um emprego decente e ainda sofrendo a pressão da família e de seu médico para ter filhos. Em crise existencial e à beira de um ataque de nervos, Julie acha a solução ao dar de cara com uma relíquia na casa dos pais: uma edição de "Mastering the Art of French Cooking" (Dominando a Arte da Cozinha Francesa) de Julia Child, uma das primeiras mulheres a dominar os programas culinários da TV americana da década de 60, introduzindo sua audiência à culinária francesa.

Ao preparar a primeira receita do MtAoFC (apelido do livro dado por Julie) surge em sua mente, com a ajuda do marido, a idéia do projeto que a tiraria de sua crise: fazer as 524 receitas francesas do livro em um ano, e documentar a experiência em um blog. Isso sem nunca ter tido contato com nenhuma das duas coisas (cozinhar e blogar)antes.

E já adianto... quem bloga e quem cozinha, irá se identificar com a experiência de Julie, seja como for. Julie extrai de experiências como quebrar ovos... tirar tutano de osso de boi... 'assassinar' lagostas... ou até mesmo lidar com o encanamento entupido por suas experiências, lições simples, mas valiosas (filosóficas até), e com as quais eu me identifiquei aqui e ali.

Foram trechos como o que fala de sua alegria quando uma única leitora diz sentir imensamente sua falta, depois de alguns dias de ausência no blog. Eu me sinto assim tbm. Meu blog, O Filosofias (www.filosofiasdavida.blogspot.com), não tem um público grande (é mais amigos e família), e para falar a verdade não tô nem aí para este ínfimo índice de audiência. Poder, acima de tudo, pôr no papel virtual minhas idéias e ter manifestações realmente significativas e que fazem a diferença para mim, é o que há! É algo que faço com 'autoindulgência', termo usado por Julie para descrever a forma como Samuel Pepys escrevia. Escritor do sec. XVII, ele era quase que um blogueiro: escrevia sobre tudo o que lhe acontecia e também o fazia por prazer. Entretanto, por viver na era do papel, e não na era virtual, a grande maioria de seus escritos não chegou a ser lida. Diferente daquilo que escrevemos nos blogs de hoje em dia. Diários virtuais, onde expomos nossos pensamentos para quem quiser ler. E lê apenas quem quer.

Outros trechos que me marcaram foram aqueles em que Julie redescobre em algumas receitas o prazer puro e simples de comer e de cozinhar. Como por exemplo quando ela é apresentada por Julia ao tutano de boi. Ingrediente a princípio nada simpático, mas que no final das contas ela compara seu sabor ao de "uma transa muito boa" e depois a algo menos efêmero: ao "sabor de vida bem vivida".

Ou quando finalmente consegue reunir os amigos para comer uma refeição completa tirada do MtAoFC, e tudo corre bem, e tudo fica bom, e ela se pega observando seus convivas: "Estava me sentindo um pouco como uma das heroínas de James Austen, observando os amigos a quem tanto ama. (...) Nenhum de nós saberia com certeza a qual espécie pertencia, exatamente; mas enquanto fôssemos uma espécie que gosta de se reunir para comer e curtir uma noite maravilhosa, isso era o bastante. O que acaba provando, na minha opinião, que jantares entre amigos são como qualquer outra coisa: menos frágeis do que pensamos". E é exatamente assim que me sinto com relação aos convescotes que fazemos entre minha turminha de amigos: não importa quanto tempo passemos sem nos encontrar, a boa mesa é definitivamente um fator agregador, e tudo fica melhor ao redor dela.

Ou quando ela chega à conclusão de que o cozinhar para ela é o seu worm hole (buraco de minhoca) pessoal, com o qual ela pode ter acesso, quando bem entender, a um universo paralelo onde a "energia jamais é perdida, simplesmente convertida de uma forma em outra; onde [ela] pega a manteiga, os ovos, a carne e prepara pratos deliciosos; onde [ela] pega a raiva, o desespero, e a revolta e, com [sua] alquimia, transforma em esperança e em uma arrebatadora motivação".

Ou até mesmo quando ela confirma algo que já foi escrito, re-escrito, encenado e cantado: que podemos seduzir, sim, cozinhando. Que o ato puro e simples de cozinhar, principalmente algo mais complexo, encerra em si "indetectáveis reservatórios de estímulos, não só gastronômicos, mas também sexuais". E que o simples ato de "fazer isso para outra pessoa, oferecer a ela deleites gustativos obtidos com dificuldade a fim de conquistar outros tipos de prazeres", pode, sim, ser considerado uma preliminar.

Uau! Como me empolguei! E poderia continuar aqui, retirando trechinhos e trechinhos deste livro, como se fossem bocadidtos daquela comidinha das mais gostosas, e depositados na sua 'boca' uma a um. Mas daí, eu tiraria toda a graça, né. Resumindo, recomendo de com força!

Agora... antes que alguém pergunte, sugiro que você providencie o seu, porque o meu exemplar não vai ser 'perdido' por aí, não! Sorry!

Quanto ao filme, o roteiro aborda mais o lado da história de Julia Child, do que a de Julie Powell, mas é bem interessante ver tudo sob outra perspectiva. Também recomendo! ;-)
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Mu 03/05/2011

Bom, pra quem não conhece Julie &Julia é um livro (e um filme) sobre a vida de uma mulher, Julie Powell, que mora em Nova York, está chegando aos trinta anos, é funcionária pública e está passando por uma crise: não sabe se tem um filho - isso está começando a preocupá-la já que ela tem “um síndrome” e todos os médicos dizem que por causa disso e da idade será difícil para ela engravidar - , não está satisfeita com seu trabalho de secretária – onde finalmente decidiu sem assentar e sair da ‘vida temporária’ para crescer e ser uma adulta séria – e por último, não está satisfeita com sua vida. Normal. Todos em algum ponto de nossas vidas nos sentimos incompletos, satisfeitos e que algo está faltando. Isso, aliado a uma crise de idade decisiva, pode enlouquecer qualquer um. Ainda mais uma mulher texana dada a pequenos ataques histéricos e com a pressa característica de uma nova-iorquina.
Dado os fatos, Julie decide escrever um blog, para sair da sua rotina e das crises de stress cada vez mais freqüentes. Fascinada pelo livro ‘Mastering the Art of French Cooking’, de Julia Child, a mulher que ‘apresentou’ a cozinha francesa aos americanos. Para ter certeza de que ela irá se empenhar nesse projeto, que ela chama de Julia/Julia, ela põe um prazo de 365 dias para concluir 524 receitas do livro.
Com muito humor, ironia, palavrões e temperamento explosivo, aos trancos e barrancos Julie vai fazendo (e refazendo as receitas) do livro, enquanto vai se fascinando pela vida e alegria de Julia Child, e, sem querer, além de aprender – na medida do possível – a preparar comida francesa, Julie se dá conta de a vida tem quer ser aproveitada, degustada, e que o seu caminho deve ser encontrado por você mesmo, não importa se os outros aprovem ou não, concordem ou não.
O livro é bom, embora muitas vezes fique cansativo e repetitivo por causa do pessimismo, mau humor e histerismos da autora. São coisas releváveis, já que é importante manter-se fiel a sua personalidade, mesmo que os outros odeiem – a verdadeira Julia Child não gostou do blog e do projeto de Julie, o que é bem triste já que é possível ver o quanto Julie admira Julia. O filme é tão bom quanto o livro, é leve, divertido e as comidas têm uma aparência divina e Maryl Streep, no papel de Julia Child, é simplesmente maravilhosa – como em tudo o que faz.


Visite: http://animaelibri.blogspot.com/
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Ari 01/11/2010

O que Julie & Julia representou para mim...
Então, eu datei esse livro do dia 14/01/2010 e terminei hoje 01/11/2010, nesse meio tempo eu estive envolvida com trabalho de conclusão de curso e outros e não me dediquei à leitura, eu assisti o filme e por incrível que pareça gostei mais do filme do que do livro, os capítulos são extensos, e alguns tornam-se chatos, dando sono, isso que fez com que eu demorasse tanto pra terminar de ler, mas, tem momentos engraçados e a persitência de Powell na cozinha e no projeto que ela criou é inspiradora.
Conclusão: gostei, mas não me empolguei como achei que me empolgaria.
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Ana 14/09/2010

O filme é melhor que o livro
Junto-me aos que consideram, pela primeira vez na história, o filme melhor do que o livro.

O texto não flui em um ritmo bom. A tradução é definitivamente ruim. Na primeira página a tradutora optou por deixar "Left Bank" na inserção de Julia, falando-se em Paris. Demonstra desinteresse pela tradução, porque obviamente não se fala inglês na frança, então se você vai deixar o nome em alguma língua, é francês (Rive Gauve) ou traduza para margem esquerda, oras, já que estava traduzido no original. E assim prossegue o livro, truncado e com um ritmo esquisito.

Não sei se o texto original é ruim assim, mas desconfio seriamente que não seja brilhante. Talvez eu me dê ao trabalho de lê-lo em inglês se esbarrar com ele por aí, então poderei dizer.

Há partes boas, o desespero dela, algumas piadas, ela parece muito honesta na narrativa, só que confusa.

Recomendo aos encantados pelo filme a leitura de "Minha vida na França", que é realmente genial, fluido, fácil e doce.


Ari 06/11/2010minha estante
concordo em gênero, número e grau com vc!!!
e vc só aumentou a minha vontade de comprar e ler o Minha vida na França. ^^




uyara 06/05/2010

meio sabor...
A proposta do livro é descrever o blog de Julie Powell contando sobre suas peripecias na cozinha, tentando fazer todas as receitas do livro de Julia Child em um ano.
O que eu vi foi uma narrativa tumultuada, sem começo nem fim. As vezes ela pulava de um assunto para outro sem se preocupar em situar o leitor e eu me via perdida em fragmentos de história sem um elo entre elas. Ela começa a descrever uma receita e vai ao passado e volta ao presente e fala de coisas que as amigas estavam passando que não tem nada a ver com o que ela estava falando antes.... enfim... uma bagunça.
E A Julia? A Julia nada! Ela coloca alguns pedaços de história da Julia entre alguns capítulos (no total acho que apenas umas 5) que, no fundo, não dizem nada sobre o livro dela ou sua vida na cozinha, e sim sobre o que ela fez antes de entrar para a escola de culinaria.
Não há como o leitor simpatizar com a Julia através dessas cartas, pois durante o "blog"(livro) a Julie não conta muito sobre a vida de Julia, apenas algumas tiradas sobre "como Julie ACHAVA que Julia era".
Espero que o filme seja melhor.
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Paula 17/05/2010minha estante
Achei o filme infinitamente melhor! A Meryl Streep está imperdível como Julia Child. Fiquei um tanto decepcionada quando saí do cinema e fui ler o livro. Veja o filme que vc vai gostar! =] Gostei das resenhas, temos em comum o gosto pelos livros que falam de culinária, pelo visto =]




Olgashion 30/04/2010

Excelente livro! Ri horrores com o desespero da Julie pra fazer os pratos, a descrição e tudo mais, e, como fazer 524 receitas em 365 dias mudou a vida dela e do marido Eric, que como já foi dito aqui é um fofo! Só achei um pouco estranho a reação da Julia em odiá-la, pq será??

Bon Appetit! :D
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Andréia Sk 11/01/2010

Decepção!
Que dizer? Creio que minhas expectativas com o livro estavam muito altas... é, deve ter sido isso.
A leitura é fácil, se desenvolve sem nenhuma dificuldade.
Mas eu imaginava um livro com mais descrições e dicas de receitas e cozinha. Quer dizer, não exatamente um livro de receitas, claro!, mas que você pudesse aprender um pouco com os erros e acertos da autora.
Mas, poxa, não gostei do estilo dela.
Achei o texto grosseiro e quando ela descreve a cozinha e a forma de preparar uma refeição... meu Deus!, achei muito boçal!
Mas é apenas uma opinião... como eu disse, minhas expectativas estavam muito altas...
Aliás, tem um ponto forte: as relações com filmes e personagens... isso eu realmente gostei!
Matheus 31/12/2010minha estante
Você está enganada querida, que tipo de livro você gosta Crepúsculo? Vai ler aquela merda e vê qual dos dois é melhor. A comunicação de Powell é sensacional, muito me indigna ver gente como você falar horrores de um trabalho desses. É muito fácil falar mal e reclamar, mas você não deve entender do assunto. Estude querida, leia e depois faça suas críticas grosseiras e sem fundamento




Lia 10/12/2009

Confesso que só tive interesse pelo livro depois de ver o trailer do filme e pensei "por que não?"
Claro que a Julie Powell me deixou desarmada - e me fez passar o final de semana perdida no seu relato - e comovida com o seu modo de falar sobre sua própria vida. Ela se expôs com uma facilidade (aparentemente, pelo menos) impressionante e encantadora. Conduz sua narrativa de forma espirituosa, inteligente, engraçada, sarcástica, enfim, humana. Julie realmente parece estar sendo honesta - em meio à tristeza, aos seus fetiches, à loucura e ao tédio do seu casamento. Powell é uma mulher audaciosa que revelou ao mundo suas feridas, seus podres e sua paixão pela vida. Entregou um ano de sua vida na mão de Julia Child durante um ano e, sem medo, contou sua experiência (que foi meio insana, convenhamos). Mas foi só assim, depois de todos os problemas, da irritação e da tristeza, das lagostas, dos patos, depois de Julia, enfim, que ela conseguiu se encontrar.
O livro é ótimo, e ao terminar fui tomada por uma vontade imensa de conhecer Julie.
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