Resenhas - A História de Despereaux

Vinicius 13/02/2024

Muito bom!
Esse livro é especial para mim. Li quando tinha 10 anos de idade (em 2010), emprestado por um colega de classe (Gabriel).
Desde aquela época tenho a história em minha mente, às vezes esquecendo alguns detalhes. Ler novamente me trouxe esses detalhes.
Recomendo muito, independente da idade.
Lendo-o, você poderá saber como um camundongo minúsculo se apaixona por uma princesa, é condenado, volta da escuridão, e se torna um bravo herói.

M.Days 01/09/2023

Gostei imenso deste livro, é uma história quentinha para ler junto da lareira numa tarde de outono.

Eduardo1304 30/03/2023

A história de Despereaux
Esse livro muito legal conta a história Despereaux Tilling, um camundongo apaixonado por música e por uma princesa e de um rato chamado Roscuro.

Isaa 19/07/2022

História linda
É uma história maravilhosa, não posso dizer o contrário, mas, na época em que li, não gostei muito, não fez o meu estilo, talvez dê uma segunda chance para ele, quem sabe...

Sophia.Black 07/12/2021

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A primeira vez que eu li esse livro foi por influência do desenho que me acompanhou durante toda minha infância, e que eu amava, mas quando li o livro acabei me decepcionando pelo fato de não ter quase nenhuma semelhança com a animação. Lendo a história pela segunda vez eu percebo que é muito boa, não é uau mas é muito boa, um livro pra se ler em uma sentada e que te prende bastante.
Então analizando por uma releitura, a história é realmente boa, e você não percebe conforme vai avançando as páginas de tão fluida que é a história. Porém, se você quiser ler por conta da animação, já deixo avisado que nem se compara, sinceramente prefiro o desenho, mas isso é opinião pessoal, porque o livro continua sendo muito bom.

myotherworld 15/10/2021

Um pouquinho de tudo?
O livro é um pouquinho de tudo, o que eu quero dizer com isso é? O livro tem um pouco de romance, um pouco de suspense, um pouco de ação? Posso considerar que este livro foi o MELHOR LIVRO QUE JÁ LI! Não quero contar spoiler, porém o livro, conta cada detalhe de cada lado da história, tanto dos ?vilões? quanto dos ?heróis?, é isso me fez refletir muito sobre o que minhas ações pode afetar a vida dos outros? Este livro é perfeito, recomendo para todas as idades?

Italberto 17/03/2021

A história de Despereaux
É uma história de Kate DiCamillo. Tem um enredo muito simples.

Um camundongo, que nasceu diferente de todos os outros de sua comunidade, se vê indo contra tudo o que sua sociedade acredita quando, em vez de agir como um camundongo ele se vê agindo de maneira completamente oposta a isso. Em vez de ter medo dos humanos, ele se aproximava deles e conhece a princesa Ervilha, por quem se apaixona; em vez de roer os livros da imensa biblioteca do castelo, ele os lia. E um dia, fascinado por um livro sobre um cavaleiro e uma princesa ele se vê em apuros. Os camundongos da sua comunidade não o aceitam como ele é e decidem se livrar dele, jogando-o no calabouço do castelo para ser devorado pelos enormes ratos que habitam a escuridão. Nem mesmo sua família o apoia e o entregam para a condenação pelo conselho dos camundongos.

Condenado, Despereaux desce até as profundezas do calabouço e encontra, em vez da morte, uma alma ansiosa por uma história. O camundongo, conta sua história e o carcereiro Gregório o ajuda a sair dali a salvo. Antes de sair, porém, ele ouve o plano de um rato maligno de sequestrar a Princesa Ervilha. Ele planejava usar a ajuda da pobre Migalha Sementeira, uma serviçal do castelo, órfã de pai e mãe, para sequestrar a princesa e levá-la para o calabouço, onde, presa nos inumeráveis corredores de labirinto, jamais seria encontrada.

O camundongo desespera-se para ajudar a princesa, mas é ferido gravemente e, enquanto se recuperava, o rato Roscuro e a pobre Migalha Sementeira sequestram a princesa. O pequeno Despereaux vai então de encontro ao seu destino de cavaleiro, retornando ao calabouço para, sozinho resgatar a princesa. Quando finalmente encontrou os três, não foi o ratinho quem salvou o dia, mas a própria princesa, que usou toda sua doçura, e também inteligência, para negociar sua saída de lá com o rato Roscuro e com Migalha Sementeira, e não apenas isso, ela perdoou os dois e lhes deu uma nova chance.

Despereaux e a princesa tornaram-se grandes amigos e todos viveram felizes para sempre.

Esse foi o resumo, mas os pontos que quero chamar a atenção são o seguinte:

A história não é linear como neste pequeno resumo, ela intercala algumas linhas temporais, deixando a obra mais interessante, pois vai mostrando outros pontos de vista e expondo os motivos que vão movimentando a trama. Acredito que, por esse motivo, essa obra seja muito interessante para introduzir para os pequenos, essa forma de narrativa, pois introduz um estilo de narração novo para eles, diferente das narrativas lineares que encontramos em praticamente todos os livros infantis.

Existem referências à literatura escondidas. Despereaux é tido como louco, loucura adquirida por ter lido um livro. Ele pensa que é um cavaleiro e que a princesa é a sua princesa que precisa ser salva. Isso parece familiar? Sim, é uma referência a Dom Quixote. Outra referência é quando ele desce ao calabouço para salvar sua "amada" e livrá-la do mundo inferior. Essa é uma referência direta ao mito de Orfeu e Eurídice. Nessa história, Orfeu, filho de Apolo, vai até o mundo inferior para resgatar sua amada Eurídice da morte. Por essas e por possíveis outras referências, acho muito válida a leitura para os pequenos, que já podem ir se habituando a esse tipo de gancho para outras histórias mais complexas, mais desafiadoras. Outra referência é ao mito do Minotauro, no qual Perseu tem de entrar no labirinto onde a fera habita e, com ajuda de Ariadne, usa um um fio para marcar seu caminho pelos corredores do labirinto.

Icaro Silva 04/07/2020

História de um ratinho.
Ele não se encaixava, tinham medo por ele, o achavam estranho e diferente. Mas ele se provou e a paz ele reconquistou.

sdofkasod 04/06/2018

Esse livro traz com ele uma história extraordinária! A história de Despereaux, que nasceu diferente dos outros camundongos, com as orelhas maiores, menor que os outros, e acima de tudo com os olhos abertos. Isso mesmo, leitor. Despereaux nasceu de olhos abertos, e nenhum camundongo nasce de olhos abertos!
Despereraux, diferente dos outros, ñ comia as páginas dos livros, mais sim, os lia.
Além disso, leitor, violou outra lei dos camundongos: falar com humanos. Despereaux falou com princesa Ervilha, e pior ainda: se apaixonou por ela.
Por isso, Despereaux foi ao calabouço, o mundo dos ratos, onde conheceu Roscuro e Mig Sementeira orelhas de couve-flor.
Não vou contar mais, senão, conto o livro inteiro, então, boa leitura! ;3

Gláucia 28/05/2018

A História de Despereaux - Kate DiCamillo
Lido em conjunto com minha filha de 9 anos, traz a história de Despereaux, um camundongo diferente de todos de sua espécie. Se antes ele já não se encaixava isso só piorou quando visita uma biblioteca e, ao invés de seguir seus iguais e roer os livros, ele passou a ler suas histórias. Isso foi transformador. Dominado pela magia das histórias, o romântico se apaixona por Ervilha, princesa do castelo onde vive.
Essas duas coisas são consideradas crimes e ele é condenado a ir para o calabouço onde vivem os ratos, algozes e devoradores de camundonguinhos.
Paralelamente seguiremos a história de outros personagens, como o rato Chiaroescuro, Gregório o guarda do calabouço e a invejosa Mig Sementeira, cujo sonho é ser princesa.
Por um plano cruel a princesa Ervilha vai parar no calabouço e o corajoso herói terá que salvá-la mas para isso lutará contra ratos gigantescos, uma cozinheira que odeia camundongos, a escuridão total do calabouço, Mig e o guarda.
Indicado para crianças a partir de 9 anos mesmo por conter mais texto que ilustrações. Gostei da linguagem que apesar de não ser rebuscada não é pobre e até um pouco poética.

Vicky 24/07/2014

A História de Despereaux
Conta a história de um camundongo que nasceu diferente dos outros, era pequeno e tinha orelhas muito grandes. Vivia nas paredes do castelo. Invés de comer folhas de livros, Despereaux simplesmente lia, se apaixonou pela princesa Ervilha que no final Despereaux salva nas mãos de Roscuro, outro rato que era obcecado por luz, mas Roscuro leva uma humilhação da princesa por ser um rato e ele se vinga a prendendo com a ajuda de uma criada chamada Migalha Sementeira, órfã de mãe e abandona pelo pai tinha um sonho de ser princesa. Roscuro passa a comandar a Migalha e em troca ela se tornaria uma princesa que na verdade isso era uma farsa do rato. No final Despereaux salva a princesa e se torna amigos, Migalha não se tornou princesa mais ganhou algo melhor que foi um amor de pai, Roscuro perdoa a princesa e, ele passa a entender que a luz é o caminho.

Doug 05/11/2012

A História de Despereaux - Kate DiCamillo
A Minha opinião você encontra no meu blog: http://lendo-e-relendo.blogspot.com.br/2012/10/resenha-historia-de-despereaux-kate.html

Tito 18/02/2011

Era uma vez, leitor, um camundongo muito, muito pequeno, um rato solitário, uma criada com orelhas de couve-flor, uma linda princesa, um pouco de sopa e um carretel de linha vermelha...

Um livro adorável.

Karine 25/11/2009

Muito fofinho *-*

Senhora D. 29/09/2009

Histórias são luz ante os olhos do leitor
“A história de Despereaux”, de Kate DiCamillo, é a história de um jovem camundongo, bem diferente dos padrões de sua espécie, que não se identifica com a rotina dos camundongos e prefere ler romances de cavalaria na biblioteca real do castelo onde vive. Um dia, Despereaux visita os aposentos da princesa (humana) Ervilha, que estava ao lado de seu pai - o rei - ouvindo-o tocar uma música ao som do violão. A partir de então, Despereaux apaixona-se por música e pela princesa, e enfrenta todos os desafios para protegê-la. Mas como castigo pela ousadia de ter contato com humanos, o conselho dos camundongos decide mandá-lo para o mundo dos ratos – o calabouço. Esta, também é a história de um rato chamado Roscuro, que vive na escuridão do calabouço, mas que deseja um mundo cheio de luz e quando sobe ao castelo em busca de luz, cai acidentalmente no prato de sopa da rainha, esta tem um ataque do coração e morre, levando o rei a proibir sopas e a banir os ratos e camundongos do reino. E é a história de uma criada chamada Migalha Sementeira, uma triste menina com orelhas em forma de couve-flor que deseja muito ser princesa algum dia e que sonha ocupar o lugar de Ervilha e, para tanto, contará com a ajuda de Roscuro.
Esses personagens embarcam numa viagem que os leva a um horrível calabouço e a um castelo e, finalmente, para dentro da vida uns dos outros.
É uma história que pode ser considerada como um moderno conto de fadas, tecida num labirinto de muitas outras histórias de aventura, coragem, amor, vingança, perdão e de esperança na vida dos personagens que se encontrarão nos espaços iluminados do castelo e nas profundezas sombrias do calabouço.
O mergulho dos personagens entre a luz e a escuridão nos mostra o percurso interno de aprendizagem de cada um deles. O castelo, o ambiente principal da história, é dividido entre as luzes dos grandiosos salões, a penumbra da cozinha e a escuridão do calabouço.
O livro traz belas ilustrações em preto-e-branco de Timothy Basil Ering, onde evoca os principais encontros entre os personagens da história. Percebe-se claramente que seus traços são empregados delicadamente com o grafite. Suas imagens intercalam-se ao texto e são margeadas pelo branco da página em que, abaixo, inscreve-se uma legenda.
O livro é dividido em quatro capítulos que acompanham a história de cada um dos personagens principais: Despereaux, Roscuro, Migalha Sementeira e a Princesa Ervilha.
A autora faz questão de deixar claro que está contando uma história. Fala ao leitor o tempo todo, discute idéias com ele, esclarece desde o significado de palavras que são supostamente mais difíceis até o significado das consequências de decisões éticas. Sabe que é um leitor que precisa ser instruído, mas que é capaz de aprender. Tal estratégia muito facilita a compreensão de idéias.
A autora conseguiu construir uma história com muita pureza e uma profundidade singela e delicada. Além da delicadeza do estilo, DiCamillo conseguiu revelar com muita clareza as ambivalências dos sentimentos, os “mapas dos corações” de cada personagem. Dessa forma, as ações do vilão (Roscuro) podem ser perdoadas, ou ao menos, compreendidas, pois a autora mostra que sua motivação é inocente, ainda que suas ações sejam condenáveis. Esta história fala do respeito às diferenças e procura não estigmatizar heróis e vilões, nos mostrando que esses papéis não são definitivos.
A história de Despereaux é trabalhada entre dois níveis. No primeiro, a ação do camundongo (herói), como modelo positivo, ele reúne além das orelhas enormes, as qualidades (franqueza, bondade, um coração sem tamanho e coragem maior do que sua altura) que contrasta com a ação de seus antagonistas, Roscuro (um rato que sendo incapaz de alcançar a luz do mundo luminoso acima do calabouço onde vive, tenta escurecer a vida das outras criaturas) e Mig (a criada que deseja, a qualquer preço, ser princesa). Esses dois personagens são modelos negativos para as crianças, aquilo que, espera-se, elas não devem se tornar, mas isso não impede DiCamillo de tratá-los com compaixão e apresentar-lhes as motivações e traumas que os impulsionaram a praticarem o mal. No outro nível está a bem-humorada narração de Kate DiCamillo.
É interessante observar a simetria que ocorre entre Despereaux e Roscuro, pois tanto a descida do camundongo ao calabouço, quanto a ascensão do rato aos salões iluminados do castelo acabam por aproximá-los e os antagonismos entre eles são desfeitos.
Esse não é um final óbvio em um livro infanto-juvenil, até mesmo porque não se trata de um livro óbvio. O final não é do tipo “para sempre”, mas sim uma situação de retorno a um equilíbrio que não é garantido.
A história de Despereaux é daquelas obras que estão repletas de mensagens importantes sobre a necessidade de nos assumirmos como somos, e também vemos desenhar-se alguns temas bem adultos, como por exemplo, o abandono dos pais e a capacidade de perdoar.
Vale ressaltar que Despereaux se salva da morte no calabouço por ter uma história para contar. E como lhe diz Gregório, o carcereiro do calabouço: “Histórias são luz. A luz é preciosa num mundo tão escuro. Comece do começo, conte uma história para Gregório. Faça alguma luz.” E agora eu pergunto: por que será que gostamos tanto de histórias?